Evolução temporal da displasia broncopulmonar em instituições neonatais universitárias brasileiras: um estudo de coorte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Stolz, Camila [UNIFESP]
Orientador(a): Guinsburg, Ruth [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.unifesp.br/11600/65486
Resumo: Introdução: A displasia broncopulmonar (DBP), definida como necessidade de oxigenoterapia com 36 semanas de idade gestacional corrigida (IGc), é uma das principais morbidades decorrentes da prematuridade, acometendo 35% dos nascidos com peso <1.500g. A prematuridade é o principal fator de risco, porém há diversos fatores pré e pós-natais que comprometem o desenvolvimento normal do pulmão imaturo. A DBP ultrapassa o período neonatal, estando fortemente associada à necessidade de hospitalizações recorrentes, alteração no neurodesenvolvimento e à presença de morbidades pulmonares persistentes. No Brasil não há dados populacionais sobre a frequência da DBP e seus fatores associados. Objetivo: Avaliar a evolução temporal, entre 2010-2019, da frequência de DBP nos recém- nascidos pré-termo que sobreviveram no mínimo até 36 semanas de IGc e do desfecho combinado DBP ou óbito com 36 semanas de IGc, e analisar os fatores maternos e neonatais associados a esses desfechos. Método: Coorte retrospectiva com dados da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (RBPN). Foram incluídos os nascidos nas 19 unidades participantes da RBPN entre 2010-2019, com idade gestacional entre 230/7 e 326/7 semanas e com peso de nascimento entre 400g e 1.499g. Foram excluídos os óbitos na sala de parto, os portadores de malformações congênitas, os nascidos em outras instituições, transferidos para outros hospitais até sete dias de vida e aqueles com dados incompletos. A evolução temporal dos desfechos foi avaliada pela regressão de Prais-Winsten. Foram utilizados modelos de regressão logística ajustados unicamente para centro de nascimento e ano de coorte e modelos multivariados com seleção retrógrada de variáveis consideradas clinicamente relevantes para a análise dos fatores associados a ambos os desfechos analisados. Resultados: Dentre 11.914 nascidos incluídos no estudo, 8.937 (75%) estavam vivos à alta hospitalar. A frequência de DBP nos sobreviventes foi de 20%, sendo constante ao longo do tempo (Annual Percent Change – APC: -0,48%; IC 95% -2,13;1,19%). A frequência de DBP ou óbito foi 40%, com uma redução de 0,89% a cada ano (APC -0,89%; IC 95% -1,48;-0,29%). As variáveis sexo masculino, ser pequeno para idade gestacional, presença de síndrome do desconforto respiratório, síndrome de escape de ar, hipertensão pulmonar, tempo de ventilação mecânica (<7, 7-14 e ≥15 dias), canal arterial tratado e sepse tardia tiveram associação com o viii aumento da DBP nos sobreviventes e o parto cesáreo com a sua diminuição. Para o desfecho DBP ou óbito, a presença de hemorragia materna, gestação múltipla, Apgar de 5o minuto <7, sepse tardia, enterocolite necrosante e HPIV somaram-se aos fatores associados ao aumento da DBP nos sobreviventes, elevando a chance de DBP ou óbito. Já o aumento da idade gestacional e o parto cesárea se associaram a uma menor frequência de DBP ou óbito. Conclusão: A frequência de DBP nos sobreviventes se manteve estável ao longo dos anos da coorte, enquanto o desfecho combinado DBP ou óbito apresentou redução, com ampla variação entre os centros. Alguns fatores estudados foram associados à DBP entre os sobreviventes e à DBP ou óbito, enquanto outros tiveram associação exclusiva com um dos dois desfechos, permitindo identificar diferenças entre ambos.
id UFSP_52b40002555568ef7096b973fecbfc8f
oai_identifier_str oai:repositorio.unifesp.br:11600/65486
network_acronym_str UFSP
network_name_str Repositório Institucional da UNIFESP
repository_id_str
spelling Stolz, Camila [UNIFESP]http://lattes.cnpq.br/0135153398497664http://lattes.cnpq.br/6286661930160341http://lattes.cnpq.br/9608075420195840Guinsburg, Ruth [UNIFESP]Nobre, Daniela Testoni Costa [UNIFESP]São Paulo2022-09-01T17:48:23Z2022-09-01T17:48:23Z2022-08-19https://repositorio.unifesp.br/11600/65486Introdução: A displasia broncopulmonar (DBP), definida como necessidade de oxigenoterapia com 36 semanas de idade gestacional corrigida (IGc), é uma das principais morbidades decorrentes da prematuridade, acometendo 35% dos nascidos com peso <1.500g. A prematuridade é o principal fator de risco, porém há diversos fatores pré e pós-natais que comprometem o desenvolvimento normal do pulmão imaturo. A DBP ultrapassa o período neonatal, estando fortemente associada à necessidade de hospitalizações recorrentes, alteração no neurodesenvolvimento e à presença de morbidades pulmonares persistentes. No Brasil não há dados populacionais sobre a frequência da DBP e seus fatores associados. Objetivo: Avaliar a evolução temporal, entre 2010-2019, da frequência de DBP nos recém- nascidos pré-termo que sobreviveram no mínimo até 36 semanas de IGc e do desfecho combinado DBP ou óbito com 36 semanas de IGc, e analisar os fatores maternos e neonatais associados a esses desfechos. Método: Coorte retrospectiva com dados da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (RBPN). Foram incluídos os nascidos nas 19 unidades participantes da RBPN entre 2010-2019, com idade gestacional entre 230/7 e 326/7 semanas e com peso de nascimento entre 400g e 1.499g. Foram excluídos os óbitos na sala de parto, os portadores de malformações congênitas, os nascidos em outras instituições, transferidos para outros hospitais até sete dias de vida e aqueles com dados incompletos. A evolução temporal dos desfechos foi avaliada pela regressão de Prais-Winsten. Foram utilizados modelos de regressão logística ajustados unicamente para centro de nascimento e ano de coorte e modelos multivariados com seleção retrógrada de variáveis consideradas clinicamente relevantes para a análise dos fatores associados a ambos os desfechos analisados. Resultados: Dentre 11.914 nascidos incluídos no estudo, 8.937 (75%) estavam vivos à alta hospitalar. A frequência de DBP nos sobreviventes foi de 20%, sendo constante ao longo do tempo (Annual Percent Change – APC: -0,48%; IC 95% -2,13;1,19%). A frequência de DBP ou óbito foi 40%, com uma redução de 0,89% a cada ano (APC -0,89%; IC 95% -1,48;-0,29%). As variáveis sexo masculino, ser pequeno para idade gestacional, presença de síndrome do desconforto respiratório, síndrome de escape de ar, hipertensão pulmonar, tempo de ventilação mecânica (<7, 7-14 e ≥15 dias), canal arterial tratado e sepse tardia tiveram associação com o viii aumento da DBP nos sobreviventes e o parto cesáreo com a sua diminuição. Para o desfecho DBP ou óbito, a presença de hemorragia materna, gestação múltipla, Apgar de 5o minuto <7, sepse tardia, enterocolite necrosante e HPIV somaram-se aos fatores associados ao aumento da DBP nos sobreviventes, elevando a chance de DBP ou óbito. Já o aumento da idade gestacional e o parto cesárea se associaram a uma menor frequência de DBP ou óbito. Conclusão: A frequência de DBP nos sobreviventes se manteve estável ao longo dos anos da coorte, enquanto o desfecho combinado DBP ou óbito apresentou redução, com ampla variação entre os centros. Alguns fatores estudados foram associados à DBP entre os sobreviventes e à DBP ou óbito, enquanto outros tiveram associação exclusiva com um dos dois desfechos, permitindo identificar diferenças entre ambos.Introduction: Bronchopulmonary dysplasia (BPD), defined as oxygen requirement at 36 weeks’ postmenstrual age (PMA), is one of the most important morbidities resulting from prematurity, affecting 35% of newborns with birthweight <1500g. Prematurity is the main risk factor, however there are many other pre- and post-natal conditions that compromise the normal development of the immature lung. BPD goes beyond the neonatal period, as it is strongly associated with the need for recurrent hospitalizations, changes in neurodevelopment and the presence of persistent pulmonary morbidities. In Brazil, there are no multicenter data on the frequency of BPD or its associated factors. Objective: To evaluate the temporal trend, between 2010 and 2019, of BPD in preterm infants who survived to at least 36 weeks PMA and of the combined outcome of BPD or death at 36 weeks PMA, and to analyze maternal and neonatal variables associated with these outcomes. Method: Retrospective cohort with data from the Brazilian Neonatal Research Network (RBPN). Infants born in one of the 19 units participating in the RBPN between 2010 and 2019, with a gestational age between 230/7 and 326/7 weeks and with a birth weight between 400g and 1,499g, were included. Deaths in the delivery room, those with congenital malformations, those born in other institutions, transferred to other hospitals up to seven days of life, and those with incomplete data were excluded. The temporal evolution of outcomes was evaluated by Prais-Winsten regression analysis. Logistic regression models adjusted for birth center and cohort year and multivariate models with backward selection of variables considered clinically relevant were used to analyze variables associated with both outcomes. Results: Among 11,914 neonates included in the study, 8,937 (75%) were alive at discharge. BPD frequency in survivors was 20%, being constant over time (Annual Percent Change – APC: -0.48; 95%CI: -2.13; 1.19). The frequency of BPD or death was 40%, with a reduction of 0.89% for each year of the study (APC: - 0.89%; 95%CI: -1.48%; -0.29). Being male, small for gestational age, presence of respiratory distress syndrome, air leaks, pulmonary hypertension, duration of mechanical ventilation (<7, 7-14 and ≥15 days), treated ductus arteriosus and late- onset sepsis were associated with an increase in BPD in survivors, whereas cesarean delivery was associated with its decrease. For the outcome BPD or death, the x presence of maternal hemorrhage, multiple pregnancy, 5th minute Apgar <7, late onset sepsis, necrotizing enterocolitis and intraventricular hemorrhage were added to the variables associated with BPD in survivors and their presence increased the outcome of BPD or death. Greater gestational age and cesarean section were associated with a lower frequency of BPD or death. Conclusion: The frequency of BPD in survivors remained stable over the years of the Study, while the combined outcome of BPD or death showed a reduction over time, with wide variation among centers. Some studied factors were associated with both BPD among survivors and BPD or death, while others were exclusively associated with one of the two outcomes, allowing the identification of differences between these two outcomes.218 f.porUniversidade Federal de São PauloDisplasia broncopulmonarMorteRecém-nascidoRecém-nascido prematuroFatores de riscoEvolução temporal da displasia broncopulmonar em instituições neonatais universitárias brasileiras: um estudo de coorteTemporal trend of BPD in brasilian network on neonatal research centers: a cohort studyinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPEscola Paulista de Medicina (EPM)Pediatria e Ciências Aplicadas à PediatriaNeonatologiaORIGINALEVOLUÇÃO TEMPORAL DA DISPLASIA BRONCOPULMONAR EM INSTITUIÇÕES NEONATAIS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS: UM ESTUDO DE COORTE.pdfEVOLUÇÃO TEMPORAL DA DISPLASIA BRONCOPULMONAR EM INSTITUIÇÕES NEONATAIS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS: UM ESTUDO DE COORTE.pdfTese de mestradoapplication/pdf14827526${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65486/1/EVOLUC%cc%a7A%cc%83O%20TEMPORAL%20DA%20DISPLASIA%20BRONCOPULMONAR%20EM%20INSTITUIC%cc%a7O%cc%83ES%20NEONATAIS%20UNIVERSITA%cc%81RIAS%20BRASILEIRAS%3a%20UM%20ESTUDO%20DE%20COORTE.pdfe2f6a659c6248e190c88c58157fbd44eMD51open accessTEXTEVOLUÇÃO TEMPORAL DA DISPLASIA BRONCOPULMONAR EM INSTITUIÇÕES NEONATAIS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS: UM ESTUDO DE COORTE.pdf.txtEVOLUÇÃO TEMPORAL DA DISPLASIA BRONCOPULMONAR EM INSTITUIÇÕES NEONATAIS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS: UM ESTUDO DE COORTE.pdf.txtExtracted texttext/plain447986${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65486/6/EVOLUC%cc%a7A%cc%83O%20TEMPORAL%20DA%20DISPLASIA%20BRONCOPULMONAR%20EM%20INSTITUIC%cc%a7O%cc%83ES%20NEONATAIS%20UNIVERSITA%cc%81RIAS%20BRASILEIRAS%3a%20UM%20ESTUDO%20DE%20COORTE.pdf.txt28e02b8dfd13dfb0feaf653337653cb8MD56open accessTHUMBNAILEVOLUÇÃO TEMPORAL DA DISPLASIA BRONCOPULMONAR EM INSTITUIÇÕES NEONATAIS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS: UM ESTUDO DE COORTE.pdf.jpgEVOLUÇÃO TEMPORAL DA DISPLASIA BRONCOPULMONAR EM INSTITUIÇÕES NEONATAIS UNIVERSITÁRIAS BRASILEIRAS: UM ESTUDO DE COORTE.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3693${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65486/8/EVOLUC%cc%a7A%cc%83O%20TEMPORAL%20DA%20DISPLASIA%20BRONCOPULMONAR%20EM%20INSTITUIC%cc%a7O%cc%83ES%20NEONATAIS%20UNIVERSITA%cc%81RIAS%20BRASILEIRAS%3a%20UM%20ESTUDO%20DE%20COORTE.pdf.jpge68956ad08007e858c8818b33d72780bMD58open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-85869${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65486/2/license.txtd39df2ff504a9fafc9c3a05d11bb07ccMD52open access11600/654862022-10-05 10:13:48.464metadata only accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/65486VEVSTU9TIEUgQ09OREnDh8OVRVMgUEFSQSBPIExJQ0VOQ0lBTUVOVE8gRE8gQVJRVUlWQU1FTlRPLCBSRVBST0RVw4fDg08gRSBESVZVTEdBw4fDg08gUMOaQkxJQ0EgREUgQ09OVEXDmkRPIE5PIFJFUE9TSVTDk1JJTyBJTlNUSVRVQ0lPTkFMIFVOSUZFU1AKCjEuIEV1LCBDYW1pbGEgU3RvbHogKGMuc3RvbHpAdW5pZmVzcC5iciksIHJlc3BvbnPDoXZlbCBwZWxvIHRyYWJhbGhvIOKAnEV2b2x1w6fDo28gdGVtcG9yYWwgZGEgZGlzcGxhc2lhIGJyb25jb3B1bG1vbmFyIGVtIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIG5lb25hdGFpcyB1bml2ZXJzaXTDoXJpYXMgYnJhc2lsZWlyYXM6IHVtIGVzdHVkbyBkZSBjb29ydGXigJ0gZS9vdSB1c3XDoXJpby1kZXBvc2l0YW50ZSBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLGFzc2VndXJvIG5vIHByZXNlbnRlIGF0byBxdWUgc291IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBlL291IGRpcmVpdG9zIGNvbmV4b3MgcmVmZXJlbnRlcyDDoCB0b3RhbGlkYWRlIGRhIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBiZW0gY29tbyBkZSBzZXVzIGNvbXBvbmVudGVzIG1lbm9yZXMsIGVtIHNlIHRyYXRhbmRvIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEsIGNvbmZvcm1lIG8gcHJlY2VpdHVhZG8gcGVsYSBMZWkgOS42MTAvOTggZS9vdSBMZWkgOS42MDkvOTguIE7Do28gc2VuZG8gZXN0ZSBvIGNhc28sIGFzc2VndXJvIHRlciBvYnRpZG8gZGlyZXRhbWVudGUgZG9zIGRldmlkb3MgdGl0dWxhcmVzIGF1dG9yaXphw6fDo28gcHLDqXZpYSBlIGV4cHJlc3NhIHBhcmEgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBwYXJhIGEgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRhIE9icmEsIGFicmFuZ2VuZG8gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZSBjb25leG9zIGFmZXRhZG9zIHBlbGEgYXNzaW5hdHVyYSBkbyBwcmVzZW50ZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvLCBkZSBtb2RvIGEgZWZldGl2YW1lbnRlIGlzZW50YXIgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBlIHNldXMgZnVuY2lvbsOhcmlvcyBkZSBxdWFscXVlciByZXNwb25zYWJpbGlkYWRlIHBlbG8gdXNvIG7Do28tYXV0b3JpemFkbyBkbyBtYXRlcmlhbCBkZXBvc2l0YWRvLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBVTklGRVNQLCBzZWphIGVtIHZpbmN1bGHDp8OjbyBhIHF1YWlzcXVlciBzZXJ2acOnb3MgZGUgYnVzY2EgZSBkZSBkaXN0cmlidWnDp8OjbyBkZSBjb250ZcO6ZG8gcXVlIGZhw6dhbSB1c28gZGFzIGludGVyZmFjZXMgZSBlc3Bhw6dvIGRlIGFybWF6ZW5hbWVudG8gcHJvdmlkZW5jaWFkb3MgcGVsYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKSBwb3IgbWVpbyBkZSBzZXVzIHNpc3RlbWFzIGluZm9ybWF0aXphZG9zLgoKMi4gQSBjb25jb3Jkw6JuY2lhIGNvbSBlc3RhIGxpY2Vuw6dhIHRlbSBjb21vIGNvbnNlcXXDqm5jaWEgYSB0cmFuc2ZlcsOqbmNpYSwgYSB0w610dWxvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGUgbsOjby1vbmVyb3NvLCBpc2VudGEgZG8gcGFnYW1lbnRvIGRlIHJveWFsdGllcyBvdSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBjb250cmFwcmVzdGHDp8OjbywgcGVjdW5pw6FyaWEgb3UgbsOjbywgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGFybWF6ZW5hciBkaWdpdGFsbWVudGUsIGRlIHJlcHJvZHV6aXIgZSBkZSBkaXN0cmlidWlyIG5hY2lvbmFsIGUgaW50ZXJuYWNpb25hbG1lbnRlIGEgT2JyYSwgaW5jbHVpbmRvLXNlIG8gc2V1IHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCwgcG9yIG1laW9zIGVsZXRyw7RuaWNvcyBhbyBww7pibGljbyBlbSBnZXJhbCwgZW0gcmVnaW1lIGRlIGFjZXNzbyBhYmVydG8uCgozLiBBIHByZXNlbnRlIGxpY2Vuw6dhIHRhbWLDqW0gYWJyYW5nZSwgbm9zIG1lc21vcyB0ZXJtb3MgZXN0YWJlbGVjaWRvcyBubyBpdGVtIDIsIHN1cHJhLCBxdWFscXVlciBkaXJlaXRvIGRlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gYW8gcMO6YmxpY28gY2Fiw612ZWwgZW0gcmVsYcOnw6NvIMOgIE9icmEgb3JhIGRlcG9zaXRhZGEsIGluY2x1aW5kby1zZSBvcyB1c29zIHJlZmVyZW50ZXMgw6AgcmVwcmVzZW50YcOnw6NvIHDDumJsaWNhIGUvb3UgZXhlY3XDp8OjbyBww7pibGljYSwgYmVtIGNvbW8gcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgbW9kYWxpZGFkZSBkZSBjb211bmljYcOnw6NvIGFvIHDDumJsaWNvIHF1ZSBleGlzdGEgb3UgdmVuaGEgYSBleGlzdGlyLCBub3MgdGVybW9zIGRvIGFydGlnbyA2OCBlIHNlZ3VpbnRlcyBkYSBMZWkgOS42MTAvOTgsIG5hIGV4dGVuc8OjbyBxdWUgZm9yIGFwbGljw6F2ZWwgYW9zIHNlcnZpw6dvcyBwcmVzdGFkb3MgYW8gcMO6YmxpY28gcGVsYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBTw6NvIFBhdWxvIChVTklGRVNQKS4KCjQuIEVzdGEgbGljZW7Dp2EgYWJyYW5nZSwgYWluZGEsIG5vcyBtZXNtb3MgdGVybW9zIGVzdGFiZWxlY2lkb3Mgbm8gaXRlbSAyLCBzdXByYSwgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29uZXhvcyBkZSBhcnRpc3RhcyBpbnTDqXJwcmV0ZXMgb3UgZXhlY3V0YW50ZXMsIHByb2R1dG9yZXMgZm9ub2dyw6FmaWNvcyBvdSBlbXByZXNhcyBkZSByYWRpb2RpZnVzw6NvIHF1ZSBldmVudHVhbG1lbnRlIHNlamFtIGFwbGljw6F2ZWlzIGVtIHJlbGHDp8OjbyDDoCBvYnJhIGRlcG9zaXRhZGEsIGVtIGNvbmZvcm1pZGFkZSBjb20gbyByZWdpbWUgZml4YWRvIG5vIFTDrXR1bG8gViBkYSBMZWkgOS42MTAvOTguCgo1LiBTZSBhIE9icmEgZGVwb3NpdGFkYSBmb2kgb3Ugw6kgb2JqZXRvIGRlIGZpbmFuY2lhbWVudG8gcG9yIGluc3RpdHVpw6fDtWVzIGRlIGZvbWVudG8gw6AgcGVzcXVpc2Egb3UgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgc2VtZWxoYW50ZSwgdm9jw6ogb3UgbyB0aXR1bGFyIGFzc2VndXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHRvZGFzIGFzIG9icmlnYcOnw7VlcyBxdWUgbGhlIGZvcmFtIGltcG9zdGFzIHBlbGEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBmaW5hbmNpYWRvcmEgZW0gcmF6w6NvIGRvIGZpbmFuY2lhbWVudG8sIGUgcXVlIG7Do28gZXN0w6EgY29udHJhcmlhbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc3Bvc2nDp8OjbyBjb250cmF0dWFsIHJlZmVyZW50ZSDDoCBwdWJsaWNhw6fDo28gZG8gY29udGXDumRvIG9yYSBzdWJtZXRpZG8gYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUC4KIAo2LiBBdXRvcml6YSBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFPDo28gUGF1bG8gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBhIG9icmEgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCBkZSBmb3JtYSBncmF0dWl0YSwgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIHDDumJsaWNhIENyZWF0aXZlIENvbW1vbnM6IEF0cmlidWnDp8Ojby1TZW0gRGVyaXZhw6fDtWVzLVNlbSBEZXJpdmFkb3MgNC4wIEludGVybmFjaW9uYWwgKENDIEJZLU5DLU5EKSwgcGVybWl0aW5kbyBzZXUgbGl2cmUgYWNlc3NvLCB1c28gZSBjb21wYXJ0aWxoYW1lbnRvLCBkZXNkZSBxdWUgY2l0YWRhIGEgZm9udGUuIEEgb2JyYSBjb250aW51YSBwcm90ZWdpZGEgcG9yIERpcmVpdG9zIEF1dG9yYWlzIGUvb3UgcG9yIG91dHJhcyBsZWlzIGFwbGljw6F2ZWlzLiBRdWFscXVlciB1c28gZGEgb2JyYSwgcXVlIG7Do28gbyBhdXRvcml6YWRvIHNvYiBlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG91IHBlbGEgbGVnaXNsYcOnw6NvIGF1dG9yYWwsIMOpIHByb2liaWRvLiAgCgo3LiBBdGVzdGEgcXVlIGEgT2JyYSBzdWJtZXRpZGEgbsOjbyBjb250w6ltIHF1YWxxdWVyIGluZm9ybWHDp8OjbyBjb25maWRlbmNpYWwgc3VhIG91IGRlIHRlcmNlaXJvcy4KCjguIEF0ZXN0YSBxdWUgbyB0cmFiYWxobyBzdWJtZXRpZG8gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBmb2kgZWxhYm9yYWRvIHJlc3BlaXRhbmRvIG9zIHByaW5jw61waW9zIGRhIG1vcmFsIGUgZGEgw6l0aWNhIGUgbsOjbyB2aW9sb3UgcXVhbHF1ZXIgZGlyZWl0byBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBpbnRlbGVjdHVhbCwgc29iIHBlbmEgZGUgcmVzcG9uZGVyIGNpdmlsLCBjcmltaW5hbCwgw6l0aWNhIGUgcHJvZmlzc2lvbmFsbWVudGUgcG9yIG1ldXMgYXRvczsKCjkuIEF0ZXN0YSBxdWUgYSB2ZXJzw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHByZXNlbnRlIG5vIGFycXVpdm8gc3VibWV0aWRvIMOpIGEgdmVyc8OjbyBkZWZpbml0aXZhIHF1ZSBpbmNsdWkgYXMgYWx0ZXJhw6fDtWVzIGRlY29ycmVudGVzIGRhIGRlZmVzYSwgc29saWNpdGFkYXMgcGVsYSBiYW5jYSwgc2UgaG91dmUgYWxndW1hLCBvdSBzb2xpY2l0YWRhcyBwb3IgcGFydGUgZGUgb3JpZW50YcOnw6NvIGRvY2VudGUgcmVzcG9uc8OhdmVsOwoKMTAuIENvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgU8OjbyBQYXVsbyAoVU5JRkVTUCkgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlYWxpemFyIHF1YWlzcXVlciBhbHRlcmHDp8O1ZXMgbmEgbcOtZGlhIG91IG5vIGZvcm1hdG8gZG8gYXJxdWl2byBwYXJhIHByb3DDs3NpdG9zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28gZGlnaXRhbCwgZGUgYWNlc3NpYmlsaWRhZGUgZSBkZSBtZWxob3IgaWRlbnRpZmljYcOnw6NvIGRvIHRyYWJhbGhvIHN1Ym1ldGlkbywgZGVzZGUgcXVlIG7Do28gc2VqYSBhbHRlcmFkbyBzZXUgY29udGXDumRvIGludGVsZWN0dWFsLgoKQW8gY29uY2x1aXIgYXMgZXRhcGFzIGRvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28gZGUgYXJxdWl2b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgVU5JRkVTUCwgYXRlc3RvIHF1ZSBsaSBlIGNvbmNvcmRlaSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIGNvbSBvcyB0ZXJtb3MgYWNpbWEgZGVsaW1pdGFkb3MsIHNlbSBmYXplciBxdWFscXVlciByZXNlcnZhIGUgbm92YW1lbnRlIGNvbmZpcm1hbmRvIHF1ZSBjdW1wcm8gb3MgcmVxdWlzaXRvcyBpbmRpY2Fkb3Mgbm9zIGl0ZW5zIG1lbmNpb25hZG9zIGFudGVyaW9ybWVudGUuCgpIYXZlbmRvIHF1YWxxdWVyIGRpc2NvcmTDom5jaWEgZW0gcmVsYcOnw6NvIGEgcHJlc2VudGUgbGljZW7Dp2Egb3UgbsOjbyBzZSB2ZXJpZmljYW5kbyBvIGV4aWdpZG8gbm9zIGl0ZW5zIGFudGVyaW9yZXMsIHZvY8OqIGRldmUgaW50ZXJyb21wZXIgaW1lZGlhdGFtZW50ZSBvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28uIEEgY29udGludWlkYWRlIGRvIHByb2Nlc3NvIGVxdWl2YWxlIMOgIGNvbmNvcmTDom5jaWEgZSDDoCBhc3NpbmF0dXJhIGRlc3RlIGRvY3VtZW50bywgY29tIHRvZGFzIGFzIGNvbnNlcXXDqm5jaWFzIG5lbGUgcHJldmlzdGFzLCBzdWplaXRhbmRvLXNlIG8gc2lnbmF0w6FyaW8gYSBzYW7Dp8O1ZXMgY2l2aXMgZSBjcmltaW5haXMgY2FzbyBuw6NvIHNlamEgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGF0cmltb25pYWlzIGUvb3UgY29uZXhvcyBhcGxpY8OhdmVpcyDDoCBPYnJhIGRlcG9zaXRhZGEgZHVyYW50ZSBlc3RlIHByb2Nlc3NvLCBvdSBjYXNvIG7Do28gdGVuaGEgb2J0aWRvIHByw6l2aWEgZSBleHByZXNzYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIHRpdHVsYXIgcGFyYSBvIGRlcMOzc2l0byBlIHRvZG9zIG9zIHVzb3MgZGEgT2JyYSBlbnZvbHZpZG9zLgoKU2UgdGl2ZXIgcXVhbHF1ZXIgZMO6dmlkYSBxdWFudG8gYW9zIHRlcm1vcyBkZSBsaWNlbmNpYW1lbnRvIGUgcXVhbnRvIGFvIHByb2Nlc3NvIGRlIHN1Ym1pc3PDo28sIGVudHJlIGVtIGNvbnRhdG8gY29tIGEgYmlibGlvdGVjYSBkbyBzZXUgY2FtcHVzIChjb25zdWx0ZSBlbTogaHR0cHM6Ly9iaWJsaW90ZWNhcy51bmlmZXNwLmJyL2JpYmxpb3RlY2FzLWRhLXJlZGUpLiAKClPDo28gUGF1bG8sIFRodSBTZXAgMDEgMDg6MDk6MzUgQlJUIDIwMjIuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652022-10-05T13:13:48Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Evolução temporal da displasia broncopulmonar em instituições neonatais universitárias brasileiras: um estudo de coorte
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Temporal trend of BPD in brasilian network on neonatal research centers: a cohort study
title Evolução temporal da displasia broncopulmonar em instituições neonatais universitárias brasileiras: um estudo de coorte
spellingShingle Evolução temporal da displasia broncopulmonar em instituições neonatais universitárias brasileiras: um estudo de coorte
Stolz, Camila [UNIFESP]
Displasia broncopulmonar
Morte
Recém-nascido
Recém-nascido prematuro
Fatores de risco
title_short Evolução temporal da displasia broncopulmonar em instituições neonatais universitárias brasileiras: um estudo de coorte
title_full Evolução temporal da displasia broncopulmonar em instituições neonatais universitárias brasileiras: um estudo de coorte
title_fullStr Evolução temporal da displasia broncopulmonar em instituições neonatais universitárias brasileiras: um estudo de coorte
title_full_unstemmed Evolução temporal da displasia broncopulmonar em instituições neonatais universitárias brasileiras: um estudo de coorte
title_sort Evolução temporal da displasia broncopulmonar em instituições neonatais universitárias brasileiras: um estudo de coorte
author Stolz, Camila [UNIFESP]
author_facet Stolz, Camila [UNIFESP]
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0135153398497664
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6286661930160341
dc.contributor.advisor-coLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9608075420195840
dc.contributor.author.fl_str_mv Stolz, Camila [UNIFESP]
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Guinsburg, Ruth [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Nobre, Daniela Testoni Costa [UNIFESP]
contributor_str_mv Guinsburg, Ruth [UNIFESP]
Nobre, Daniela Testoni Costa [UNIFESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Displasia broncopulmonar
Morte
Recém-nascido
Recém-nascido prematuro
Fatores de risco
topic Displasia broncopulmonar
Morte
Recém-nascido
Recém-nascido prematuro
Fatores de risco
description Introdução: A displasia broncopulmonar (DBP), definida como necessidade de oxigenoterapia com 36 semanas de idade gestacional corrigida (IGc), é uma das principais morbidades decorrentes da prematuridade, acometendo 35% dos nascidos com peso <1.500g. A prematuridade é o principal fator de risco, porém há diversos fatores pré e pós-natais que comprometem o desenvolvimento normal do pulmão imaturo. A DBP ultrapassa o período neonatal, estando fortemente associada à necessidade de hospitalizações recorrentes, alteração no neurodesenvolvimento e à presença de morbidades pulmonares persistentes. No Brasil não há dados populacionais sobre a frequência da DBP e seus fatores associados. Objetivo: Avaliar a evolução temporal, entre 2010-2019, da frequência de DBP nos recém- nascidos pré-termo que sobreviveram no mínimo até 36 semanas de IGc e do desfecho combinado DBP ou óbito com 36 semanas de IGc, e analisar os fatores maternos e neonatais associados a esses desfechos. Método: Coorte retrospectiva com dados da Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (RBPN). Foram incluídos os nascidos nas 19 unidades participantes da RBPN entre 2010-2019, com idade gestacional entre 230/7 e 326/7 semanas e com peso de nascimento entre 400g e 1.499g. Foram excluídos os óbitos na sala de parto, os portadores de malformações congênitas, os nascidos em outras instituições, transferidos para outros hospitais até sete dias de vida e aqueles com dados incompletos. A evolução temporal dos desfechos foi avaliada pela regressão de Prais-Winsten. Foram utilizados modelos de regressão logística ajustados unicamente para centro de nascimento e ano de coorte e modelos multivariados com seleção retrógrada de variáveis consideradas clinicamente relevantes para a análise dos fatores associados a ambos os desfechos analisados. Resultados: Dentre 11.914 nascidos incluídos no estudo, 8.937 (75%) estavam vivos à alta hospitalar. A frequência de DBP nos sobreviventes foi de 20%, sendo constante ao longo do tempo (Annual Percent Change – APC: -0,48%; IC 95% -2,13;1,19%). A frequência de DBP ou óbito foi 40%, com uma redução de 0,89% a cada ano (APC -0,89%; IC 95% -1,48;-0,29%). As variáveis sexo masculino, ser pequeno para idade gestacional, presença de síndrome do desconforto respiratório, síndrome de escape de ar, hipertensão pulmonar, tempo de ventilação mecânica (<7, 7-14 e ≥15 dias), canal arterial tratado e sepse tardia tiveram associação com o viii aumento da DBP nos sobreviventes e o parto cesáreo com a sua diminuição. Para o desfecho DBP ou óbito, a presença de hemorragia materna, gestação múltipla, Apgar de 5o minuto <7, sepse tardia, enterocolite necrosante e HPIV somaram-se aos fatores associados ao aumento da DBP nos sobreviventes, elevando a chance de DBP ou óbito. Já o aumento da idade gestacional e o parto cesárea se associaram a uma menor frequência de DBP ou óbito. Conclusão: A frequência de DBP nos sobreviventes se manteve estável ao longo dos anos da coorte, enquanto o desfecho combinado DBP ou óbito apresentou redução, com ampla variação entre os centros. Alguns fatores estudados foram associados à DBP entre os sobreviventes e à DBP ou óbito, enquanto outros tiveram associação exclusiva com um dos dois desfechos, permitindo identificar diferenças entre ambos.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-09-01T17:48:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-09-01T17:48:23Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-08-19
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.unifesp.br/11600/65486
url https://repositorio.unifesp.br/11600/65486
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 218 f.
dc.coverage.spatial.pt_BR.fl_str_mv São Paulo
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIFESP
instname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron:UNIFESP
instname_str Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
instacron_str UNIFESP
institution UNIFESP
reponame_str Repositório Institucional da UNIFESP
collection Repositório Institucional da UNIFESP
bitstream.url.fl_str_mv ${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65486/1/EVOLUC%cc%a7A%cc%83O%20TEMPORAL%20DA%20DISPLASIA%20BRONCOPULMONAR%20EM%20INSTITUIC%cc%a7O%cc%83ES%20NEONATAIS%20UNIVERSITA%cc%81RIAS%20BRASILEIRAS%3a%20UM%20ESTUDO%20DE%20COORTE.pdf
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65486/6/EVOLUC%cc%a7A%cc%83O%20TEMPORAL%20DA%20DISPLASIA%20BRONCOPULMONAR%20EM%20INSTITUIC%cc%a7O%cc%83ES%20NEONATAIS%20UNIVERSITA%cc%81RIAS%20BRASILEIRAS%3a%20UM%20ESTUDO%20DE%20COORTE.pdf.txt
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65486/8/EVOLUC%cc%a7A%cc%83O%20TEMPORAL%20DA%20DISPLASIA%20BRONCOPULMONAR%20EM%20INSTITUIC%cc%a7O%cc%83ES%20NEONATAIS%20UNIVERSITA%cc%81RIAS%20BRASILEIRAS%3a%20UM%20ESTUDO%20DE%20COORTE.pdf.jpg
${dspace.ui.url}/bitstream/11600/65486/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e2f6a659c6248e190c88c58157fbd44e
28e02b8dfd13dfb0feaf653337653cb8
e68956ad08007e858c8818b33d72780b
d39df2ff504a9fafc9c3a05d11bb07cc
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1785105917862215680