Desenvolvimento e avaliação de scaffold oriundo de tendão descelularizado

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Santos, Alex De Lima [UNIFESP]
• Orientador(a): Faloppa, Flavio [UNIFESP]
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
• Palavras-chave em Português: Tendões; Engenharia Tecidual; Tecidos Suporte; Matriz Extracelular; Medicina Regenerativa
• Palavras-chave em Inglês: Tendons; Tissue Engineering; Scaffold; Extracellular Matrix; Regenerative Medicine
• Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=10863023; https://repositorio.unifesp.br/11600/68345

Introdução: A utilização de scaffolds apresentou crescimento expressivo nos últimos anos, principalmente em lesões de tecidos moles com grande perda tecidual. Na busca por técnicas capazes de otimizar a integração scaffold-tecido, é cada vez maior o número de estudos com técnicas de descelularização. Objetivo: Desenvolvimento e avaliação das características biomecânicas, macroscópicas, histológicas e in vivo do scaffold oriundo de tendão descelularizado em coelhos. Método: Foram utilizados 36 tendões do músculo gastrocnêmio de coelhos Nova Zelândia puro. Desse material, 11 foram usados como controle, enquanto 25 foram descelularizados (Scaffold). Os grupos foram submetidos a avaliação histológica, macroscópica e biomecânica, sendo o scaffold submetido a avaliação adicional in vivo. Para a avaliação in vivo, utilizamos oito coelhos adicionais, que foram submetidos ao modelo experimental de lesão bilateral do manguito rotador e inserção do scaffold em um dos lados, sendo o contralateral utilizado como controle. Resultados: O scaffold oriundo de tendão descelularizado apresentou alteração na arquitetura, evidenciada pelo aumento na distância inter/intrafascicular e manutenção do paralelismo da MEC. Verificou-se substancial remoção do material nuclear, evidenciada pela diminuição e desorganização do material nuclear remanescente. Na análise biomecânica, não foi encontrada diferença entre os grupos quando se analisou força máxima, rigidez e deformação relativa. Na avaliação in vivo, foi notada infiltração celular progressiva no scaffold. Conclusão: O protocolo de descelularização proposto produziu um scaffold com baixa celularidade, manteve as principais características biomecânicas e permitiu integração tecidual progressiva, quando usado com a função de augmentation.