Qualidade de vida, depressão e ansiedade em mulheres com doença trofoblástica gestacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Grecco, Gabriela Menossi [UNIFESP]
Orientador(a): Sun, Sue Yazaki [UNIFESP]
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9793508
https://repositorio.unifesp.br/xmlui/handle/11600/64895
Resumo: Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, depressão e ansiedade em mulheres com doença trofoblástica gestacional, antes da remissão (doença ativa) da mola hidatiforme (MH) ou neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) e após a remissão. Método: Estudo longitudinal realizado com 51 mulheres, avaliando aspectos da qualidade de vida e impactos psicológicos, por meio dos questionários validados: World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), Beck Depression Inventory (BDI) e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). Resultados: as pacientes quando com doença ativa, tiveram qualidade de vida (QV) “regular”, 68,6% foram classificadas em “ausência de depressão”, 13,7% em “depressão” e 17,6% em “disforia”. Quanto à ansiedade, tanto na ansiedade-traço como ansiedade-estado, o escore correspondeu à “ansiedade média-alta”. Após a remissão da doença, houve melhora significativa em todas as variáveis. Na QV, a melhora evidenciou-se no domínio total (p=0,023), físico (p=0,003) e em relação à satisfação com a saúde (p=0,006), embora mantivessem QV classificada como “regular”. Quanto à depressão, também houve melhora significativa (p<0,001), assim como no escore do inventário de ansiedade –traço (p=0,003) e ansiedade- estado (p<0,001). Conclusão: Em relação à QV, depressão e ansiedade, não foram encontradas diferenças significativas nos resultados em relação às mulheres com doença ativa, ou seja, os resultados foram semelhantes, independente das mulheres estarem aguardando a remissão da MH ou com o diagnóstico de NTG. Na análise em relação aos tempos T1 e T2 (doença ativa e doença em remissão), concluímos que houve melhora significativa da QV, da ausência de sintomatologia depressiva e ansiedade após a remissão da doença.
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Resultados: as pacientes quando com doença ativa, tiveram qualidade de vida (QV) “regular”, 68,6% foram classificadas em “ausência de depressão”, 13,7% em “depressão” e 17,6% em “disforia”. Quanto à ansiedade, tanto na ansiedade-traço como ansiedade-estado, o escore correspondeu à “ansiedade média-alta”. Após a remissão da doença, houve melhora significativa em todas as variáveis. Na QV, a melhora evidenciou-se no domínio total (p=0,023), físico (p=0,003) e em relação à satisfação com a saúde (p=0,006), embora mantivessem QV classificada como “regular”. Quanto à depressão, também houve melhora significativa (p<0,001), assim como no escore do inventário de ansiedade –traço (p=0,003) e ansiedade- estado (p<0,001). Conclusão: Em relação à QV, depressão e ansiedade, não foram encontradas diferenças significativas nos resultados em relação às mulheres com doença ativa, ou seja, os resultados foram semelhantes, independente das mulheres estarem aguardando a remissão da MH ou com o diagnóstico de NTG. Na análise em relação aos tempos T1 e T2 (doença ativa e doença em remissão), concluímos que houve melhora significativa da QV, da ausência de sintomatologia depressiva e ansiedade após a remissão da doença.Objective: To assess quality of life, depression and anxiety in women with gestational trophoblastic disease (GTD) before remission (active disease) of the hydatidiform mole (HM) or gestational trophoblastic neoplasia (GTN) and after remission. Methods: This longitudinal study was conducted among 51 women, assessing aspects of quality of life and psychological impacts using validated questionnaires: World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), Beck Depression Inventory (BDI) and State-Trait Anxiety Inventory. (STAI-Y). Results: The study highlights that quality of life (QoL) was “regular”, 68.6% were classified as “absence of depression”, 13.7% as “depression” and 17.6% as “dysphoria” in women with active disease. As for anxiety, the score corresponded to “medium-high anxiety” in both trait-anxiety and state -anxiety. After remission of GTD there was a significant improvement in all variables. In QoL, the improvement was evident in the total (p = 0.023), physical (p = 0.003) and satisfaction with health (p = 0.006) domains, although they were classified as “regular”. As for depression, there was also a significant improvement (p <0.001), as well as in the anxiety-trait (p = 0.003) and state anxiety (p <0.001) inventory score. Conclusion: Regarding QoL, depression and anxiety, no significant differences in results were found in relation to women with active disease. The results were similar, regardless of whether women were waiting remission of HM or with a diagnosis of GTN. In the analysis regarding times T1 and T2 (active disease and disease in remission), we concluded that there was a improvement in QOL, absence of depressive symptoms and anxiety after disease remission.Dados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2020)89 p.porUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Doença Trofoblástica GestacionalQualidade De VidaDepressãoAnsiedadeGestational Trophoblastic DiseaseQuality Of LifeDepressionAnxietyQualidade de vida, depressão e ansiedade em mulheres com doença trofoblástica gestacionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisMestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIFESPinstname:Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)instacron:UNIFESPSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)Medicina (Obstetrícia)Patologia Obstétrica E TocurgiaAspectos Laboratoriais Envolvidos Na Interação Materna Fetal E Suas Relações Com Patologias ObstétricasORIGINALGABRIELA MENOSSI GRECCO.pdfGABRIELA MENOSSI GRECCO.pdfapplication/pdf2854858${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64895/1/GABRIELA%20MENOSSI%20GRECCO.pdfb179debdd437f4b004c30e631d35a1e8MD51open accessTEXTGABRIELA MENOSSI GRECCO.pdf.txtGABRIELA MENOSSI GRECCO.pdf.txtExtracted texttext/plain178058${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64895/2/GABRIELA%20MENOSSI%20GRECCO.pdf.txtc05a9a384dd287c769e4bdb770c90dfbMD52open accessTHUMBNAILGABRIELA MENOSSI GRECCO.pdf.jpgGABRIELA MENOSSI GRECCO.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3668${dspace.ui.url}/bitstream/11600/64895/4/GABRIELA%20MENOSSI%20GRECCO.pdf.jpg63e975ff6956c89e89f5ff29e0aad5bfMD54open access11600/648952023-05-12 06:35:09.008open accessoai:repositorio.unifesp.br:11600/64895Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.unifesp.br/oai/requestopendoar:34652023-05-12T09:35:09Repositório Institucional da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)false
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