Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: GOMES, Gederson Kardec
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/458
Resumo: O treinamento de força (TF) resulta em hipertrofia muscular (determinada pelo acúmulo de proteínas de cada sobreposição da taxa de síntese de proteína que excede a taxa de degradação após uma sessão de TF) e aumento da força muscular máxima (relacionada aos ajustes neurais e à hipertrofia muscular). À medida que o TF prossegue, os ganhos de força e massa musculares passam a se estagnar. A manipulação da frequência (número de dias que um grupamento é treinado na semana) de TF tem sido sugerida como estratégia importante para romper essa estagnação, promovendo aumento de força e hipertrofia musculares em homens bem treinados. Portanto, o objetivo do estudo foi investigar se o TF realizado em alta frequência é superior ao TF de baixa frequência nas adaptações do músculo esquelético (aumento de força e massa musculares). Participaram do estudo 23 sujeitos (idade 26,2 ± 4,2, experiência com TF 6,9 ± 3,1), distribuídos aleatoriamente em dois grupos: TF de baixa frequência (TFBF, n = 12) e TF de alta frequência (TFAF, n = 11). O grupo TFBF treinou cada grupamento muscular uma vez na semana em uma rotina split body, enquanto o TFAF treinou cada grupamento muscular cinco vezes na semana em uma rotina total body. Ambos os grupos realizaram o mesmo número de séries (5-10 séries) e exercícios (1-2 exercícios por grupo muscular) por semana, em que a intensidade utilizada para eles foi de 70 a 80% de uma repetição máxima (1RM) com 8 a 12 repetições, cinco vezes por semana. A força muscular (1RM no supino reto e agachamento livre) e a hipertrofia muscular total e regional (absorciometria de raios-X de dupla energia) foram avaliadas antes e ao final do estudo. Os resultados mostraram que houve aumentos na força (TFBF e TFAF: supino reto 5,6 kg e 9,7 kg e agachamento livre 8,0 kg e 12,0 kg, respectivamente) e massa musculares (p = 0,007) (TFBF e TFAF: 0,5 kg e 0,8 kg, respectivamente) em ambos os grupos (P < 0,001), sem diferença entre eles (supino reto, P = 0,168; agachamento livre, P = 0,312 e hipertrofia muscular, P = 0,619). O presente estudo sugere que o treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o de baixa frequência para aumentar massa e força musculares em homens bem treinados.
id UFTM_1441ea2da4ca30afa88512f37a71b34b
oai_identifier_str oai:bdtd.uftm.edu.br:tede/458
network_acronym_str UFTM
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
repository_id_str
spelling Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinadosVolume.Hipertrofia.Levantamento de peso.Treinamento resistido.Volume.Hypertrophy.Weightlifting.Resistance training.Educação FísicaO treinamento de força (TF) resulta em hipertrofia muscular (determinada pelo acúmulo de proteínas de cada sobreposição da taxa de síntese de proteína que excede a taxa de degradação após uma sessão de TF) e aumento da força muscular máxima (relacionada aos ajustes neurais e à hipertrofia muscular). À medida que o TF prossegue, os ganhos de força e massa musculares passam a se estagnar. A manipulação da frequência (número de dias que um grupamento é treinado na semana) de TF tem sido sugerida como estratégia importante para romper essa estagnação, promovendo aumento de força e hipertrofia musculares em homens bem treinados. Portanto, o objetivo do estudo foi investigar se o TF realizado em alta frequência é superior ao TF de baixa frequência nas adaptações do músculo esquelético (aumento de força e massa musculares). Participaram do estudo 23 sujeitos (idade 26,2 ± 4,2, experiência com TF 6,9 ± 3,1), distribuídos aleatoriamente em dois grupos: TF de baixa frequência (TFBF, n = 12) e TF de alta frequência (TFAF, n = 11). O grupo TFBF treinou cada grupamento muscular uma vez na semana em uma rotina split body, enquanto o TFAF treinou cada grupamento muscular cinco vezes na semana em uma rotina total body. Ambos os grupos realizaram o mesmo número de séries (5-10 séries) e exercícios (1-2 exercícios por grupo muscular) por semana, em que a intensidade utilizada para eles foi de 70 a 80% de uma repetição máxima (1RM) com 8 a 12 repetições, cinco vezes por semana. A força muscular (1RM no supino reto e agachamento livre) e a hipertrofia muscular total e regional (absorciometria de raios-X de dupla energia) foram avaliadas antes e ao final do estudo. Os resultados mostraram que houve aumentos na força (TFBF e TFAF: supino reto 5,6 kg e 9,7 kg e agachamento livre 8,0 kg e 12,0 kg, respectivamente) e massa musculares (p = 0,007) (TFBF e TFAF: 0,5 kg e 0,8 kg, respectivamente) em ambos os grupos (P < 0,001), sem diferença entre eles (supino reto, P = 0,168; agachamento livre, P = 0,312 e hipertrofia muscular, P = 0,619). O presente estudo sugere que o treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o de baixa frequência para aumentar massa e força musculares em homens bem treinados.Strength training (TF) results in muscle hypertrophy (determined by the accumulation of proteins from each overlap of protein synthesis rate that exceeds the rate of degradation after a TF session) and increased maximal muscle strength (related to neural adjustments and muscle hypertrophy). As the TF proceeds, muscle strength and mass gains stagnate. The frequency manipulation (number of days that a group is trained in the week) of TF has been suggested as an important strategy to break this stagnation by promoting increased muscle strength and hypertrophy in well-trained individuals. Therefore, the objective of the study was to investigate whether high frequency TF is superior to low frequency TF in skeletal muscle adaptations (increase of muscle strength and mass). Twenty-three subjects (age 26.2 ± 4.2, experience with TF 6.9 ± 3.1) were randomly assigned to two groups: low frequency TF (TFBF, n = 12) and high frequency TF (TFAF, n = 11). The TFBF group trained each muscle group once a week in a split body routine, while the TFAF group trained each muscle group five times a week in a total body routine. Both groups performed the same number of sets (5-10 sets) and exercises (1-2 exercises per muscle group) per week, in which the intensity used for them was 70-80% of a maximal repetition (1RM) with 8 to 12 repetitions, five times a week. Muscle strength (1RM in bench press and barbell back squat), total and regional muscle hypertrophy (dual energy X-ray absorptiometry) were assessed before and at the end of the study. The results showed that there were increases in strength (TFBF and TFAF: bench press 5.6 kg and 9.7 kg and barbell back squat 8.0 kg and 12.0 kg, respectively) and muscle mass (p = 0.007) (TFBF e TFAF: 0.5 kg e 0.8 kg, respectively) in both groups (P <0.001), without difference between them (bench press, P = 0.168; barbell back squat, P = 0.312 and muscle hypertrophy, P = 0.619). The present study suggests that high frequency strength training is no more effective than low frequency strength training to increase muscle mass and strength in well-trained men.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESFundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIGUniversidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação FísicaBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaORSATTI, Fábio Lera27865522819http://lattes.cnpq.br/2185904879371466GOMES, Gederson Kardec2017-12-08T13:40:48Z2017-10-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfGOMES, Gederson Kardec. Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados. 2017. 65f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2017.http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/458porAmerican College of Sports M. Acsm's health-related physical fitness assessment manual. Philadelphia, PA, USA: Lippincott, Williams & Wilkins, Inc., USA., 2005. American College of Sports M. American College of Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy adults. Medicine and science in sports and exercise 41: 687-708, 2009. Aragon AA and Schoenfeld BJ. Nutrient timing revisited: is there a post-exercise anabolic window? Journal of the international society of sports nutrition 10: 1, 2013. Barcelos LC, Nunes PR, de Souza LR, de Oliveira AA, Furlanetto R, Marocolo M, and Orsatti FL. Low-load resistance training promotes muscular adaptation regardless of vascular occlusion, load, or volume. Eur J Appl Physiol 115: 1559-1568, 2015. Brook MS, Wilkinson DJ, Mitchell WK, Lund JN, Szewczyk NJ, Greenhaff PL, Smith K, and Atherton PJ. Skeletal muscle hypertrophy adaptations predominate in the early stages of resistance exercise training, matching deuterium oxide-derived measures of muscle protein synthesis and mechanistic target of rapamycin complex 1 signaling. The FASEB Journal 29: 4485-4496, 2015. Burd NA, Holwerda AM, Selby KC, West DW, Staples AW, Cain NE, Cashaback JG, Potvin JR, Baker SK, and Phillips SM. Resistance exercise volume affects myofibrillar protein synthesis and anabolic signalling molecule phosphorylation in young men. J Physiol 588: 3119-3130, 2010. Candow DG and Burke DG. Effect of short-term equal-volume resistance training with different workout frequency on muscle mass and strength in untrained men and women. J Strength Cond Res 21: 204-207, 2007. Damas F, Phillips S, Vechin FC, and Ugrinowitsch C. A review of resistance training-induced changes in skeletal muscle protein synthesis and their contribution to hypertrophy. Sports medicine 45: 801-807, 2015. Damas F, Phillips SM, Libardi CA, Vechin FC, Lixandrao ME, Jannig PR, Costa LA, Bacurau AV, Snijders T, Parise G, Tricoli V, Roschel H, and Ugrinowitsch C. Resistance training-induced changes in integrated myofibrillar protein synthesis are related to hypertrophy only after attenuation of muscle damage. The Journal of physiology, 2016. Dankel SJ, Mattocks KT, Jessee MB, Buckner SL, Mouser JG, Counts BR, Laurentino GC, and Loenneke JP. Frequency: The Overlooked Resistance Training Variable for Inducing Muscle Hypertrophy? Sports Med, 2016. DiFrancisco-Donoghue J, Werner W, and Douris PC. Comparison of once-weekly and twice-weekly strength training in older adults. Br J Sports Med 41: 19-22, 2007. Goto K, Ishii N, Kizuka T, and Takamatsu K. The impact of metabolic stress on hormonal responses and muscular adaptations. Med Sci Sports Exerc 37: 955-963, 2005. Gotshalk LA, Loebel CC, Nindl BC, Putukian M, Sebastianelli WJ, Newton RU, Hakkinen K, and Kraemer WJ. Hormonal responses of multiset versus single-set heavy-resistance exercise protocols. Can J Appl Physiol 22: 244-255, 1997. Hackett DA, Johnson NA, and Chow CM. Training practices and ergogenic aids used by male bodybuilders. J Strength Cond Res 27: 1609-1617, 2013. Hackett DA, Johnson NA, Halaki M, and Chow C-M. A novel scale to assess resistance-exercise effort. Journal of Sports Sciences 30: 1405-1413, 2012. Howatson G and van Someren KA. The prevention and treatment of exercise-induced muscle damage. Sports Med 38: 483-503, 2008. Kerksick CM, Wilborn CD, Campbell BI, Roberts MD, Rasmussen CJ, Greenwood M, and Kreider RB. Early-phase adaptations to a split-body, linear periodization resistance training program in college-aged and middle-aged men. J Strength Cond Res 23: 962-971, 2009. Krieger JW. Single vs. multiple sets of resistance exercise for muscle hypertrophy: a meta-analysis. Journal of strength and conditioning research / National Strength & Conditioning Association 24: 1150-1159, 2010. Kumar V, Atherton PJ, Selby A, Rankin D, Williams J, Smith K, Hiscock N, and Rennie MJ. Muscle protein synthetic responses to exercise: effects of age, volume, and intensity. The Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences, 2012. Kumar V, Selby A, Rankin D, Patel R, Atherton P, Hildebrandt W, Williams J, Smith K, Seynnes O, Hiscock N, and Rennie MJ. Age-related differences in the dose-response relationship of muscle protein synthesis to resistance exercise in young and old men. J Physiol 587: 211-217, 2009. Mangine GT, Hoffman JR, Gonzalez AM, Townsend JR, Wells AJ, Jajtner AR, Beyer KS, Boone CH, Miramonti AA, Wang R, LaMonica MB, Fukuda DH, Ratamess NA, and Stout JR. The effect of training volume and intensity on improvements in muscular strength and size in resistance-trained men. Physiol Rep 3, 2015. McCaffery M and Pasero C. Pain. Clinical manual. St Louis: Mosby. Inc, 1999. Nissen SB, Magidson T, Gross K, and Bergstrom CT. Publication bias and the canonization of false facts. eLife 5, 2016. Ostrowski KJ, Wilson GJ, Weatherby R, Murphy PW, and Lyttle AD. The Effect of Weight Training Volume on Hormonal Output and Muscular Size and Function. The Journal of Strength & Conditioning Research 11: 148-154, 1997. Ribeiro AS, Schoenfeld BJ, Silva DR, Pina FL, Guariglia DA, Porto M, Maesta N, Burini RC, and Cyrino ES. Effect of Two- Versus Three-Way Split Resistance Training Routines on Body Composition and Muscular Strength in Bodybuilders: A Pilot Study. Int J Sport Nutr Exerc Metab 25: 559-565, 2015. Schoenfeld BJ. The mechanisms of muscle hypertrophy and their application to resistance training. J Strength Cond Res 24: 2857-2872, 2010. Schoenfeld BJ, Ogborn D, and Krieger JW. Dose-response relationship between weekly resistance training volume and increases in muscle mass: A systematic review and meta-analysis. Journal of sports sciences: 1-10, 2016. Schoenfeld BJ, Ogborn D, and Krieger JW. Dose-response relationship between weekly resistance training volume and increases in muscle mass: A systematic review and meta-analysis. J Sports Sci 35: 1073-1082, 2017. Schoenfeld BJ, Peterson MD, Ogborn D, Contreras B, and Sonmez GT. Effects of Low- vs. High-Load Resistance Training on Muscle Strength and Hypertrophy in Well-Trained Men. J Strength Cond Res 29: 2954-2963, 2015. Schoenfeld BJ, Pope ZK, Benik FM, Hester GM, Sellers J, Nooner JL, Schnaiter JA, Bond-Williams KE, Carter AS, and Ross CL. Longer inter-set rest periods enhance muscle strength and hypertrophy in resistance-trained men. Journal of strength and conditioning research/National Strength & Conditioning Association, 2015. Schoenfeld BJ, Ratamess NA, Peterson MD, Contreras B, and Tiryaki-Sonmez G. Influence of resistance training frequency on muscular adaptations in well-trained men. The Journal of Strength & Conditioning Research 29: 1821-1829, 2015. Stults-Kolehmainen M, Stanforth P, Bartholomew J, Lu T, Abolt C, and Sinha R. DXA estimates of fat in abdominal, trunk and hip regions varies by ethnicity in men. Nutrition & diabetes 3: e64, 2013. Thomas MH and Burns SP. Increasing Lean Mass and Strength: A Comparison of High Frequency Strength Training to Lower Frequency Strength Training. International journal of exercise science 9: 159-167, 2016. Thompson FE and Byers T. Dietary assessment resource manual. J Nutr 124: 2245s-2317s, 1994. Volek JS, Volk BM, Gomez AL, Kunces LJ, Kupchak BR, Freidenreich DJ, Aristizabal JC, Saenz C, Dunn-Lewis C, Ballard KD, Quann EE, Kawiecki DL, Flanagan SD, Comstock BA, Fragala MS, Earp JE, Fernandez ML, Bruno RS, Ptolemy AS, Kellogg MD, Maresh CM, and Kraemer WJ. Whey protein supplementation during resistance training augments lean body mass. Journal of the American College of Nutrition 32: 122-135, 2013.http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2018-03-23T18:43:18Zoai:bdtd.uftm.edu.br:tede/458Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2018-03-23T18:43:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false
dc.title.none.fl_str_mv Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados
title Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados
spellingShingle Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados
GOMES, Gederson Kardec
Volume.
Hipertrofia.
Levantamento de peso.
Treinamento resistido.
Volume.
Hypertrophy.
Weightlifting.
Resistance training.
Educação Física
title_short Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados
title_full Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados
title_fullStr Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados
title_full_unstemmed Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados
title_sort Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados
author GOMES, Gederson Kardec
author_facet GOMES, Gederson Kardec
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv ORSATTI, Fábio Lera
27865522819
http://lattes.cnpq.br/2185904879371466
dc.contributor.author.fl_str_mv GOMES, Gederson Kardec
dc.subject.por.fl_str_mv Volume.
Hipertrofia.
Levantamento de peso.
Treinamento resistido.
Volume.
Hypertrophy.
Weightlifting.
Resistance training.
Educação Física
topic Volume.
Hipertrofia.
Levantamento de peso.
Treinamento resistido.
Volume.
Hypertrophy.
Weightlifting.
Resistance training.
Educação Física
description O treinamento de força (TF) resulta em hipertrofia muscular (determinada pelo acúmulo de proteínas de cada sobreposição da taxa de síntese de proteína que excede a taxa de degradação após uma sessão de TF) e aumento da força muscular máxima (relacionada aos ajustes neurais e à hipertrofia muscular). À medida que o TF prossegue, os ganhos de força e massa musculares passam a se estagnar. A manipulação da frequência (número de dias que um grupamento é treinado na semana) de TF tem sido sugerida como estratégia importante para romper essa estagnação, promovendo aumento de força e hipertrofia musculares em homens bem treinados. Portanto, o objetivo do estudo foi investigar se o TF realizado em alta frequência é superior ao TF de baixa frequência nas adaptações do músculo esquelético (aumento de força e massa musculares). Participaram do estudo 23 sujeitos (idade 26,2 ± 4,2, experiência com TF 6,9 ± 3,1), distribuídos aleatoriamente em dois grupos: TF de baixa frequência (TFBF, n = 12) e TF de alta frequência (TFAF, n = 11). O grupo TFBF treinou cada grupamento muscular uma vez na semana em uma rotina split body, enquanto o TFAF treinou cada grupamento muscular cinco vezes na semana em uma rotina total body. Ambos os grupos realizaram o mesmo número de séries (5-10 séries) e exercícios (1-2 exercícios por grupo muscular) por semana, em que a intensidade utilizada para eles foi de 70 a 80% de uma repetição máxima (1RM) com 8 a 12 repetições, cinco vezes por semana. A força muscular (1RM no supino reto e agachamento livre) e a hipertrofia muscular total e regional (absorciometria de raios-X de dupla energia) foram avaliadas antes e ao final do estudo. Os resultados mostraram que houve aumentos na força (TFBF e TFAF: supino reto 5,6 kg e 9,7 kg e agachamento livre 8,0 kg e 12,0 kg, respectivamente) e massa musculares (p = 0,007) (TFBF e TFAF: 0,5 kg e 0,8 kg, respectivamente) em ambos os grupos (P < 0,001), sem diferença entre eles (supino reto, P = 0,168; agachamento livre, P = 0,312 e hipertrofia muscular, P = 0,619). O presente estudo sugere que o treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o de baixa frequência para aumentar massa e força musculares em homens bem treinados.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-12-08T13:40:48Z
2017-10-10
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv GOMES, Gederson Kardec. Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados. 2017. 65f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2017.
http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/458
identifier_str_mv GOMES, Gederson Kardec. Treinamento de força de alta frequência não é mais eficaz do que o treinamento de força de baixa frequência para aumentar a massa muscular e força em homens bem treinados. 2017. 65f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba, 2017.
url http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/458
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv American College of Sports M. Acsm's health-related physical fitness assessment manual. Philadelphia, PA, USA: Lippincott, Williams & Wilkins, Inc., USA., 2005. American College of Sports M. American College of Sports Medicine position stand. Progression models in resistance training for healthy adults. Medicine and science in sports and exercise 41: 687-708, 2009. Aragon AA and Schoenfeld BJ. Nutrient timing revisited: is there a post-exercise anabolic window? Journal of the international society of sports nutrition 10: 1, 2013. Barcelos LC, Nunes PR, de Souza LR, de Oliveira AA, Furlanetto R, Marocolo M, and Orsatti FL. Low-load resistance training promotes muscular adaptation regardless of vascular occlusion, load, or volume. Eur J Appl Physiol 115: 1559-1568, 2015. Brook MS, Wilkinson DJ, Mitchell WK, Lund JN, Szewczyk NJ, Greenhaff PL, Smith K, and Atherton PJ. Skeletal muscle hypertrophy adaptations predominate in the early stages of resistance exercise training, matching deuterium oxide-derived measures of muscle protein synthesis and mechanistic target of rapamycin complex 1 signaling. The FASEB Journal 29: 4485-4496, 2015. Burd NA, Holwerda AM, Selby KC, West DW, Staples AW, Cain NE, Cashaback JG, Potvin JR, Baker SK, and Phillips SM. Resistance exercise volume affects myofibrillar protein synthesis and anabolic signalling molecule phosphorylation in young men. J Physiol 588: 3119-3130, 2010. Candow DG and Burke DG. Effect of short-term equal-volume resistance training with different workout frequency on muscle mass and strength in untrained men and women. J Strength Cond Res 21: 204-207, 2007. Damas F, Phillips S, Vechin FC, and Ugrinowitsch C. A review of resistance training-induced changes in skeletal muscle protein synthesis and their contribution to hypertrophy. Sports medicine 45: 801-807, 2015. Damas F, Phillips SM, Libardi CA, Vechin FC, Lixandrao ME, Jannig PR, Costa LA, Bacurau AV, Snijders T, Parise G, Tricoli V, Roschel H, and Ugrinowitsch C. Resistance training-induced changes in integrated myofibrillar protein synthesis are related to hypertrophy only after attenuation of muscle damage. The Journal of physiology, 2016. Dankel SJ, Mattocks KT, Jessee MB, Buckner SL, Mouser JG, Counts BR, Laurentino GC, and Loenneke JP. Frequency: The Overlooked Resistance Training Variable for Inducing Muscle Hypertrophy? Sports Med, 2016. DiFrancisco-Donoghue J, Werner W, and Douris PC. Comparison of once-weekly and twice-weekly strength training in older adults. Br J Sports Med 41: 19-22, 2007. Goto K, Ishii N, Kizuka T, and Takamatsu K. The impact of metabolic stress on hormonal responses and muscular adaptations. Med Sci Sports Exerc 37: 955-963, 2005. Gotshalk LA, Loebel CC, Nindl BC, Putukian M, Sebastianelli WJ, Newton RU, Hakkinen K, and Kraemer WJ. Hormonal responses of multiset versus single-set heavy-resistance exercise protocols. Can J Appl Physiol 22: 244-255, 1997. Hackett DA, Johnson NA, and Chow CM. Training practices and ergogenic aids used by male bodybuilders. J Strength Cond Res 27: 1609-1617, 2013. Hackett DA, Johnson NA, Halaki M, and Chow C-M. A novel scale to assess resistance-exercise effort. Journal of Sports Sciences 30: 1405-1413, 2012. Howatson G and van Someren KA. The prevention and treatment of exercise-induced muscle damage. Sports Med 38: 483-503, 2008. Kerksick CM, Wilborn CD, Campbell BI, Roberts MD, Rasmussen CJ, Greenwood M, and Kreider RB. Early-phase adaptations to a split-body, linear periodization resistance training program in college-aged and middle-aged men. J Strength Cond Res 23: 962-971, 2009. Krieger JW. Single vs. multiple sets of resistance exercise for muscle hypertrophy: a meta-analysis. Journal of strength and conditioning research / National Strength & Conditioning Association 24: 1150-1159, 2010. Kumar V, Atherton PJ, Selby A, Rankin D, Williams J, Smith K, Hiscock N, and Rennie MJ. Muscle protein synthetic responses to exercise: effects of age, volume, and intensity. The Journals of Gerontology Series A: Biological Sciences and Medical Sciences, 2012. Kumar V, Selby A, Rankin D, Patel R, Atherton P, Hildebrandt W, Williams J, Smith K, Seynnes O, Hiscock N, and Rennie MJ. Age-related differences in the dose-response relationship of muscle protein synthesis to resistance exercise in young and old men. J Physiol 587: 211-217, 2009. Mangine GT, Hoffman JR, Gonzalez AM, Townsend JR, Wells AJ, Jajtner AR, Beyer KS, Boone CH, Miramonti AA, Wang R, LaMonica MB, Fukuda DH, Ratamess NA, and Stout JR. The effect of training volume and intensity on improvements in muscular strength and size in resistance-trained men. Physiol Rep 3, 2015. McCaffery M and Pasero C. Pain. Clinical manual. St Louis: Mosby. Inc, 1999. Nissen SB, Magidson T, Gross K, and Bergstrom CT. Publication bias and the canonization of false facts. eLife 5, 2016. Ostrowski KJ, Wilson GJ, Weatherby R, Murphy PW, and Lyttle AD. The Effect of Weight Training Volume on Hormonal Output and Muscular Size and Function. The Journal of Strength & Conditioning Research 11: 148-154, 1997. Ribeiro AS, Schoenfeld BJ, Silva DR, Pina FL, Guariglia DA, Porto M, Maesta N, Burini RC, and Cyrino ES. Effect of Two- Versus Three-Way Split Resistance Training Routines on Body Composition and Muscular Strength in Bodybuilders: A Pilot Study. Int J Sport Nutr Exerc Metab 25: 559-565, 2015. Schoenfeld BJ. The mechanisms of muscle hypertrophy and their application to resistance training. J Strength Cond Res 24: 2857-2872, 2010. Schoenfeld BJ, Ogborn D, and Krieger JW. Dose-response relationship between weekly resistance training volume and increases in muscle mass: A systematic review and meta-analysis. Journal of sports sciences: 1-10, 2016. Schoenfeld BJ, Ogborn D, and Krieger JW. Dose-response relationship between weekly resistance training volume and increases in muscle mass: A systematic review and meta-analysis. J Sports Sci 35: 1073-1082, 2017. Schoenfeld BJ, Peterson MD, Ogborn D, Contreras B, and Sonmez GT. Effects of Low- vs. High-Load Resistance Training on Muscle Strength and Hypertrophy in Well-Trained Men. J Strength Cond Res 29: 2954-2963, 2015. Schoenfeld BJ, Pope ZK, Benik FM, Hester GM, Sellers J, Nooner JL, Schnaiter JA, Bond-Williams KE, Carter AS, and Ross CL. Longer inter-set rest periods enhance muscle strength and hypertrophy in resistance-trained men. Journal of strength and conditioning research/National Strength & Conditioning Association, 2015. Schoenfeld BJ, Ratamess NA, Peterson MD, Contreras B, and Tiryaki-Sonmez G. Influence of resistance training frequency on muscular adaptations in well-trained men. The Journal of Strength & Conditioning Research 29: 1821-1829, 2015. Stults-Kolehmainen M, Stanforth P, Bartholomew J, Lu T, Abolt C, and Sinha R. DXA estimates of fat in abdominal, trunk and hip regions varies by ethnicity in men. Nutrition & diabetes 3: e64, 2013. Thomas MH and Burns SP. Increasing Lean Mass and Strength: A Comparison of High Frequency Strength Training to Lower Frequency Strength Training. International journal of exercise science 9: 159-167, 2016. Thompson FE and Byers T. Dietary assessment resource manual. J Nutr 124: 2245s-2317s, 1994. Volek JS, Volk BM, Gomez AL, Kunces LJ, Kupchak BR, Freidenreich DJ, Aristizabal JC, Saenz C, Dunn-Lewis C, Ballard KD, Quann EE, Kawiecki DL, Flanagan SD, Comstock BA, Fragala MS, Earp JE, Fernandez ML, Bruno RS, Ptolemy AS, Kellogg MD, Maresh CM, and Kraemer WJ. Whey protein supplementation during resistance training augments lean body mass. Journal of the American College of Nutrition 32: 122-135, 2013.
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
instname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
instacron:UFTM
instname_str Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
instacron_str UFTM
institution UFTM
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.br
_version_ 1797221188595875840