Efeito da intensidade de carga no treinamento resistido de série única sobre a composição corporal, força e desempenho físico em mulheres na pós-menopausa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: PAULA, Rodolfo Ferreira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1454
Resumo: O objetivo do presente estudo foi, analisar se em condição de série única a intensidade de carga do treinamento resistido (TR) impacta positivamente na composição corporal (massa muscular e gordura), força muscular e desempenho físico de mulheres na pósmenopausa. Finalizaram o estudo 32 participantes que estavam alocadas randomicamente em uma de três condições: grupo controle (CT, n = 10; idade = 62,5 ± 7,4; IMC = 28,3 ± 5,2), grupo TR de baixa carga (BC, n = 10; idade = 62,7 ± 8,2; IMC = 26,8 ± 5,1) que realizou uma série de 25-30 repetições máximas por exercício, e grupo TR de alta carga (AC, n = 12; idade = 61,5 ± 7,2; IMC = 26,3 ± 6,2) que realizou uma série de 8-12 repetições máximas por exercício. Os grupos TR realizaram oito exercícios, com 90 segundos de intervalo entre os exercícios, três vezes por semana durante 24 semanas. A massa muscular, o percentual de gordura (%Gord) e a massa gorda do tronco (MGTronco) foram avaliada pelo DEXA. A força muscular foi medida através do teste de uma repetição máxima no leg press. O desempenho físico foi avaliado pelo teste Timed Up and Go (TUG) e pelo teste de levantar e sentar de 30 segundos. Para análise dos dados, os ganhos (Δ) entre os grupos foram comparados usando ANCOVA (covariáveis: idade, uso de anti-hipertensivo, terapia de reposição hormonal e valores do momento pré). O nível de significância adotado foi de 5%. Após as 24 semanas de TR, a massa muscular de membros inferiores e superiores (somados) aumentou em ambos os grupos AC (Δ = 0,58 kg; IC95%: 0,27 - 0,89 kg) e BC (Δ = 0,46 kg; IC95%: 0,18 - 0,74 kg) em relação ao CT (Δ = -,005 kg; IC95%: -0,36 - 0,26 kg) sem diferença entre eles (p=0,016 η =0,30 poder= 0,76). Para a força muscular, o grupo AC (Δ = 48,7 kg; IC95%: 32,9 - 64,4 kg) obteve maiores ganhos em relação aos grupos CT (Δ = 4,1 kg; IC95%:-10,6 - 18,9 kg) e BC (Δ = 21,7 kg; IC95%:7,6 - 35,7 kg) (p=0,001 η 2=0,41 poder= 0,95). A MGTronco, o %Gord, assim como desempenho físico não alteraram de forma diferente entre os grupos TR e o grupo CT. Assim concluímos que em uma situação de baixo volume de TR (uma série por exercício), a intensidade de carga não afeta a hipertrofia em mulheres na pósmenopausa. No entanto, para o aumento de força muscular parece existir dependência do uso cargas mais altas. O %Gord, a MGTronco e o desempenho físico não foram alterados de forma diferente entre os grupos após a investigação.
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Finalizaram o estudo 32 participantes que estavam alocadas randomicamente em uma de três condições: grupo controle (CT, n = 10; idade = 62,5 ± 7,4; IMC = 28,3 ± 5,2), grupo TR de baixa carga (BC, n = 10; idade = 62,7 ± 8,2; IMC = 26,8 ± 5,1) que realizou uma série de 25-30 repetições máximas por exercício, e grupo TR de alta carga (AC, n = 12; idade = 61,5 ± 7,2; IMC = 26,3 ± 6,2) que realizou uma série de 8-12 repetições máximas por exercício. Os grupos TR realizaram oito exercícios, com 90 segundos de intervalo entre os exercícios, três vezes por semana durante 24 semanas. A massa muscular, o percentual de gordura (%Gord) e a massa gorda do tronco (MGTronco) foram avaliada pelo DEXA. A força muscular foi medida através do teste de uma repetição máxima no leg press. O desempenho físico foi avaliado pelo teste Timed Up and Go (TUG) e pelo teste de levantar e sentar de 30 segundos. Para análise dos dados, os ganhos (Δ) entre os grupos foram comparados usando ANCOVA (covariáveis: idade, uso de anti-hipertensivo, terapia de reposição hormonal e valores do momento pré). O nível de significância adotado foi de 5%. Após as 24 semanas de TR, a massa muscular de membros inferiores e superiores (somados) aumentou em ambos os grupos AC (Δ = 0,58 kg; IC95%: 0,27 - 0,89 kg) e BC (Δ = 0,46 kg; IC95%: 0,18 - 0,74 kg) em relação ao CT (Δ = -,005 kg; IC95%: -0,36 - 0,26 kg) sem diferença entre eles (p=0,016 η =0,30 poder= 0,76). Para a força muscular, o grupo AC (Δ = 48,7 kg; IC95%: 32,9 - 64,4 kg) obteve maiores ganhos em relação aos grupos CT (Δ = 4,1 kg; IC95%:-10,6 - 18,9 kg) e BC (Δ = 21,7 kg; IC95%:7,6 - 35,7 kg) (p=0,001 η 2=0,41 poder= 0,95). A MGTronco, o %Gord, assim como desempenho físico não alteraram de forma diferente entre os grupos TR e o grupo CT. Assim concluímos que em uma situação de baixo volume de TR (uma série por exercício), a intensidade de carga não afeta a hipertrofia em mulheres na pósmenopausa. No entanto, para o aumento de força muscular parece existir dependência do uso cargas mais altas. O %Gord, a MGTronco e o desempenho físico não foram alterados de forma diferente entre os grupos após a investigação.The purpose of present study was, to analyze whether, under single set conditions, the load intensity of resistance training (RT) has a positive impact on body composition (muscle and fat mass), muscle strength and physical performance of postmenopausal women. 32 participants who were randomly assigned to one of three conditions completed the study: control group (CT, n = 10; age = 62.5 ± 7.4; BMI = 28.3 ± 5.2), lowload RT group (LL, n = 10; age = 62.7 ± 8.2; BMI = 26.8 ± 5.1) that performed one set of 25-30 maximum repetitions per exercise and the high load RT group (HL n = 12; age = 61.5 ± 7.2; BMI = 26.3 ± 6.2) which performed one set of 8-12 repetitions maximum per exercise. The RT groups performed 8 exercises, with an interval of 90 seconds between exercises, 3 times a week for 24 weeks. Muscle mass, fat percentage (%Fat) and trunk fat mass (Trunk fat) were evaluated by DEXA. Muscle strength was measured by the one-repetition maximum leg press test. The physical performance by the Timed Up and Go test and the thirty-second stand-up test. The ANVOCA test (covariates: age, use of antihypertensive drugs, hormone replacement therapy and pre-time values) was used to analyse the gains (Δ) between groups. The significance level adopted was 5%. After 24 weeks of RT, lower and upper limb muscle mass (together) increased in both HL (Δ = 0.58 kg; 95% CI: 0.27 - 0.89 kg) and LL (Δ = 0.46 kg; 95% CI: 0.18 - 0.74 kg) in relation to CT (Δ = -0.005 kg; 95% CI: -0.36 - 0.26 kg) with no difference between them (p = 0.016 η = 0.30 power = 0.76). For muscle strength, the HL group (Δ = 48.7 kg; 95% CI: 32.9 - 64.4 kg) obtained greater gains in muscle strength compared to the groups CT (Δ = 4.1 kg; CI 95 %: -10.6 - 18.9 kg) and LL (Δ = 21.7 kg; 95% CI: 7.6 - 35.7 kg) (p = 0.001 η2 = 0.41 power = 0.95). Trunk fat, %Fat, as well as physical performance did not change differently between the TR groups and the CT group. Thus we conclude that in a low-volume RT situation (one set per exercise), load intensity does not affect hypertrophy in postmenopausal women. However, to increase muscle strength there seems to be dependence on the use of higher loads. %Fat, trunk fat and physical performance did not change differently between the groups after the investigation.Universidade Federal do Triângulo MineiroInstituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação FísicaBrasilUFTMPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaSOUZA, Markus Vinicius Campos05369988684http://lattes.cnpq.br/2989329210364477PAULA, Rodolfo Ferreira de2022-12-21T18:00:49Z2022-01-312022-12-21T18:00:49Z2022-01-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1454porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTMinstname:Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)instacron:UFTM2022-12-22T02:02:44Zoai:bdtd.uftm.edu.br:123456789/1454Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.uftm.edu.br/PUBhttp://bdtd.uftm.edu.br/oai/requestbdtd@uftm.edu.br||bdtd@uftm.edu.bropendoar:2022-12-22T02:02:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFTM - Universidade Federal do Triangulo Mineiro (UFTM)false
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