A universidade da maturidade - UMA/UFT como itinerário formativo para a pessoa idosa

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Brito, Marlon Santos de Oliveira
• Orientador(a): Osório, Neila Barbosa
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins; Palmas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE
• País: BR
• Palavras-chave em Português: Práticas educativas; Educação intergeracional; Educação e saúde; Gerontologia; Tecnologia Social; Educational practices; Intergenerational education, Health education; Gerontology; Social Technology
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/4273

O trabalho está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Tocantins (PPGE/UFT), na linha Estado, Sociedade e Práticas Educativas. A pesquisa teve como objetivo investigar a Universidade da Maturidade, da Universidade Federal do Tocantins (UMA/UFT) como possível Itinerário Formativo para a pessoa idosa que estuda a Educação Básica, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos. Para isso, realizou-se uma análise documental de onze publicações ligadas ao trabalho da Tecnologia Social UMA/UFT, com metodologia fundamentada nos autores Marconi e Lakatos (2003), Gil (2008), Minayo (2008) e Miranda (2005). As análises seguiram as etapas propostas por Bardin (2011): pré-análise, exploração do material, codificação, unidades de registro, unidades de contexto, enumeração, categorização, tratamento dos resultados obtidos e interpretação por inferência. A revisão bibliográfica abordou os autores: Arroyo (1986, 2015); Brandão (2010); Demo (2021); Faleiros (2007); Frigotto; Ciavatta e Ramos (2005); Gadotti (2003 e 2007); Julia (2001); Kuenzer (2012); Libâneo (2010); Mello (2001); Merleau-Ponty (1971 e 2012); Pacheco (2005); Saviani (2013); Villas-Boas (2016). A pesquisa revelou a contribuição do PPGE/UFT com a Organização das Nações Unidas (ONU) e outras entidades internacionais e nacionais em prol da Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030); a contribuição do Centro Intergeracional Sarah Gomes, da UMA/UFT com ações colaborativas que melhoram a vida das pessoas idosas e das comunidades onde vivem; a materialização de propostas político-pedagógicas que se efetivam em currículos escolares vivos e articulados com os interesses de homens e mulheres que envelheceram. Concluiu-se que, há necessidade de continuar o diálogo com as Escolas de Educação de Jovens e Adultos, além das vivências e colaborações que permitam a homens e mulheres tocantinenses alcançarem um envelhecimento ativo e digno, com currículos escolares que ofereçam o retorno aos estudos, a permanência e a conclusão com qualidade. Sendo assim, os Itinerários Formativos devem ser pautados nos princípios da educação intergeracional, com práticas educativas que alcancem a subjetividade da pessoa idosa. Afinal, no Século XXI, os homens e mulheres vivem mais, são ativos, conectados, sentem, querem e têm o direito subjetivo de aprender.