Obtenção de triacetato de celulose a partir do bagaço de cana-deaçúcar para revestimento de micropartículas de goma gelana e avaliação do seu perfil de liberação in vitro e da mucoadesão ex vivo
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Resumo: | A via de administração oral é considerada a mais confortável, segura e com maior adaptação para os pacientes. Porém apresenta algumas desvantagens, como problemas de biodisponibilidade dos fármacos e efeitos colaterais no estômago. Algumas tecnologias são estudadas para amenizar e/ou solucionar tais problemas, como revestimento com filmes poliméricos, que são capazes de proteger a forma farmacêutica do ambiente ácido estomacal e atuar na liberação do principio ativo, e sistemas mucoadesivos, que permitem que a forma farmacêutica permaneça um maior intervalo de tempo no intestino, aumentando a eficácia do fármaco. Filmes de triacetato de celulose (TAC) foram produzidos a partir da celulose extraída do bagaço de cana-de-açúcar. Os filmes foram preparados com diferentes morfologias (com e sem água, que atua como não solvente) e concentrações (3; 6,5 e 10%) de TAC e caracterizados a partir das técnicas Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Permeabilidade de Vapor de Água (PVA), Resistência à Perfuração (RP), Digestão Enzimática (DE) e Força Mucoadesiva (FM). As microscopias mostraram a formação de morfologias simétricas e assimétricas. Dados de PVA mostraram que filmes mais concentrados apresentam maiores valores de PVA, além disso, os assimétricos também apresentaram maiores valores quando comparados com os simétricos. Os resultados de resistência à perfuração mostraram que os filmes simétricos são mais resistentes que os assimétricos, filmes mais concentrados também apresentaram maiores valores de resistência, exceto para os filmes simétricos com 6,5 e 10 % que não possuíram diferença significativa. Todos os filmes apresentaram grande capacidade mucoadesiva independente da morfologia e concentração. A partir dos resultados de PVA e RP o filme simétrico com 6,5% de TAC apresentou melhor capacidade de barreira e resistência mecânica, portanto foi selecionado para servir como revestimento de partículas de goma gelana (GG) incorporadas com cetoprofeno (CET), o qual foi confirmado por MEV. O filme selecionado apresentou baixos valores de Índice de Intumescimento (Ii) e porcentagem de Dissolução (TD). As análises de TGA mostraram que o revestimento de TAC não influencia na estabilidade térmica das partículas e não há evidência de incompatibilidade entre TAC, GG e CET. As partículas de GG revestidas liberaram 100 % do CET em 24 h, enquanto as partículas sem revestimento liberaram a mesma quantidade em 4 h. Os resultados do presente trabalho evidenciam o potencial de TAC no desenvolvimento de novos sistemas de liberação prolongada para administração pela via oral. |
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2016-09-16T18:31:45Z2016-09-16T18:31:45Z2016-07-22RIBEIRO, Sabrina Dias. Obtenção de triacetato de celulose a partir do bagaço de cana-de-açúcar para revestimento de micropartículas de goma gelana e avaliação do seu perfil de liberação in vitro e da mucoadesão ex vivo. 2016. 102 f. Tese (Doutorado em Química) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.14393/ufu.te.2016.105https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/17732https://doi.org/10.14393/ufu.te.2016.105A via de administração oral é considerada a mais confortável, segura e com maior adaptação para os pacientes. Porém apresenta algumas desvantagens, como problemas de biodisponibilidade dos fármacos e efeitos colaterais no estômago. Algumas tecnologias são estudadas para amenizar e/ou solucionar tais problemas, como revestimento com filmes poliméricos, que são capazes de proteger a forma farmacêutica do ambiente ácido estomacal e atuar na liberação do principio ativo, e sistemas mucoadesivos, que permitem que a forma farmacêutica permaneça um maior intervalo de tempo no intestino, aumentando a eficácia do fármaco. Filmes de triacetato de celulose (TAC) foram produzidos a partir da celulose extraída do bagaço de cana-de-açúcar. Os filmes foram preparados com diferentes morfologias (com e sem água, que atua como não solvente) e concentrações (3; 6,5 e 10%) de TAC e caracterizados a partir das técnicas Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Permeabilidade de Vapor de Água (PVA), Resistência à Perfuração (RP), Digestão Enzimática (DE) e Força Mucoadesiva (FM). As microscopias mostraram a formação de morfologias simétricas e assimétricas. Dados de PVA mostraram que filmes mais concentrados apresentam maiores valores de PVA, além disso, os assimétricos também apresentaram maiores valores quando comparados com os simétricos. Os resultados de resistência à perfuração mostraram que os filmes simétricos são mais resistentes que os assimétricos, filmes mais concentrados também apresentaram maiores valores de resistência, exceto para os filmes simétricos com 6,5 e 10 % que não possuíram diferença significativa. Todos os filmes apresentaram grande capacidade mucoadesiva independente da morfologia e concentração. A partir dos resultados de PVA e RP o filme simétrico com 6,5% de TAC apresentou melhor capacidade de barreira e resistência mecânica, portanto foi selecionado para servir como revestimento de partículas de goma gelana (GG) incorporadas com cetoprofeno (CET), o qual foi confirmado por MEV. O filme selecionado apresentou baixos valores de Índice de Intumescimento (Ii) e porcentagem de Dissolução (TD). As análises de TGA mostraram que o revestimento de TAC não influencia na estabilidade térmica das partículas e não há evidência de incompatibilidade entre TAC, GG e CET. As partículas de GG revestidas liberaram 100 % do CET em 24 h, enquanto as partículas sem revestimento liberaram a mesma quantidade em 4 h. Os resultados do presente trabalho evidenciam o potencial de TAC no desenvolvimento de novos sistemas de liberação prolongada para administração pela via oral.Oral route of administration is considered to be the most comfortable, safe and greater adaptation for patients. But, oral route presents some disadvantages such as drugs bioavailability and side effects on the stomach. Some technologies are studied to soften and/or resolve these problems, such as coating with polymeric films, which are able to protect the pharmaceutical form of the acid stomachic environment and to act in the drug release, and mucoadhesive systems, which allow the pharmaceutical form remains a greater time interval in the intestine, increasing the effectiveness of the drug. Cellulose triacetate (CTA) films were produced from cellulose extracted from sugar cane bagasse. The films were prepared with different morphologies (with and without water, acting as non-solvent) and concentrations (3, 6.5 and 10%) of CTA and characterized using scanning electron microscopy (SEM), water vapor permeability (WVP), puncture resistance (PR), enzymatic digestion (DE), and mucoadhesive force evaluation (MF). Microscopy showed the formation of symmetric and asymmetric morphologies. WVP data showed that more concentrated films have higher values for WVP; moreover, asymmetric films had higher values than symmetric films. PR measurements showed that symmetric membranes are more resistant than asymmetric ones. More concentrated films were also more puncture resistant, except for symmetric membranes with CTA concentrations of 6.5 and 10% that did not show significant differences. All of the films presented large mucoadhesive capacities independent of their morphology and CTA concentration. From the results of WVP and RP, a symmetric filme with 6.5% CTA showed better ability and mechanical resistance, therefore, was selected to serve as coating of gellan gum (GG) particles incorporating ketoprofen (KET), which was confirmed by SEM. The selected film presented low values in measurements of the swelling index (SI) and in a dissolution test (DT). TGA analysis showed that the CTA coating does not influence the thermal stability of the particles and there is no incompatibility evidence between CTA, GG and KET. Coated particles released 100% of the ketoprofen in 24 h, while uncoated particles released the same amount in 4 h. The results of this study highlight the potential of CTA in the development of new controlled oral delivery systems.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorFundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisTese (Doutorado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em QuímicaBrasilCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICAQuímicaBagaço de canaAcetato de celuloseAgentes antiinflamatóriosTriacetato de CeluloseBagaço de cana-de-açúcarRevestimento com filme poliméricoMucoadesãoLiberação prolongadaGoma gelanaCetoprofenoCellulose triacetateSugarcane bagasseCoating with polymeric filmMucoadhesionExtented releaseGellan gumKetoprofenObtenção de triacetato de celulose a partir do bagaço de cana-deaçúcar para revestimento de micropartículas de goma gelana e avaliação do seu perfil de liberação in vitro e da mucoadesão ex vivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisRodrigues Filho, Guimeshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786434E5Peres Filho, Marco Júniohttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4745202H8Lopez, Renata Fonseca Viannahttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761766H2Faria, Anízio Márcio dehttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766994J2http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4293665A6Ribeiro, Sabrina Dias102info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUTHUMBNAILObtencaoTriacetatoCelulose.pdf.jpgObtencaoTriacetatoCelulose.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1256https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/17732/4/ObtencaoTriacetatoCelulose.pdf.jpg59d4363ffa68492747f70b4521d0cadfMD54ORIGINALObtencaoTriacetatoCelulose.pdfObtencaoTriacetatoCelulose.pdfTeseapplication/pdf3764155https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/17732/1/ObtencaoTriacetatoCelulose.pdf92e6050a00573d87b949df7d247be9c6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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A via de administração oral é considerada a mais confortável, segura e com maior adaptação para os pacientes. Porém apresenta algumas desvantagens, como problemas de biodisponibilidade dos fármacos e efeitos colaterais no estômago. Algumas tecnologias são estudadas para amenizar e/ou solucionar tais problemas, como revestimento com filmes poliméricos, que são capazes de proteger a forma farmacêutica do ambiente ácido estomacal e atuar na liberação do principio ativo, e sistemas mucoadesivos, que permitem que a forma farmacêutica permaneça um maior intervalo de tempo no intestino, aumentando a eficácia do fármaco. Filmes de triacetato de celulose (TAC) foram produzidos a partir da celulose extraída do bagaço de cana-de-açúcar. Os filmes foram preparados com diferentes morfologias (com e sem água, que atua como não solvente) e concentrações (3; 6,5 e 10%) de TAC e caracterizados a partir das técnicas Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Permeabilidade de Vapor de Água (PVA), Resistência à Perfuração (RP), Digestão Enzimática (DE) e Força Mucoadesiva (FM). As microscopias mostraram a formação de morfologias simétricas e assimétricas. Dados de PVA mostraram que filmes mais concentrados apresentam maiores valores de PVA, além disso, os assimétricos também apresentaram maiores valores quando comparados com os simétricos. Os resultados de resistência à perfuração mostraram que os filmes simétricos são mais resistentes que os assimétricos, filmes mais concentrados também apresentaram maiores valores de resistência, exceto para os filmes simétricos com 6,5 e 10 % que não possuíram diferença significativa. Todos os filmes apresentaram grande capacidade mucoadesiva independente da morfologia e concentração. A partir dos resultados de PVA e RP o filme simétrico com 6,5% de TAC apresentou melhor capacidade de barreira e resistência mecânica, portanto foi selecionado para servir como revestimento de partículas de goma gelana (GG) incorporadas com cetoprofeno (CET), o qual foi confirmado por MEV. O filme selecionado apresentou baixos valores de Índice de Intumescimento (Ii) e porcentagem de Dissolução (TD). As análises de TGA mostraram que o revestimento de TAC não influencia na estabilidade térmica das partículas e não há evidência de incompatibilidade entre TAC, GG e CET. As partículas de GG revestidas liberaram 100 % do CET em 24 h, enquanto as partículas sem revestimento liberaram a mesma quantidade em 4 h. Os resultados do presente trabalho evidenciam o potencial de TAC no desenvolvimento de novos sistemas de liberação prolongada para administração pela via oral. |
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