Padrão neuro-comportamental do bruxismo no sono

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Azevedo, Marila Rezende lattes
Orientador(a): Soares, Alcimar Barbosa lattes
Banca de defesa: Siqueira Junior, Aílton Luiz Dias lattes, Lamounier Junior, Edgard Afonso lattes, Regalo, Simone Cecílio Hallak lattes, Dionísio, Valdeci Carlos lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20772
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.33
Resumo: O bruxismo é considerado uma atividade repetitiva involuntária da mandíbula, envolvendo os músculos mastigatórios com manifestação circadiana e padrões distintos durante a vigília (BV) e o sono (BS). O bruxismo do sono pode gerar desgaste simples dos dentes ou pode afetar os músculos crânio-oro-cervical sobrecarregando a articulação temporo-mandibular. É mais destrutivo do que o bruxismo em vigília, pelo fato da intensidade das contrações durante o sono exceder a capacidade de apertar quando o indivíduo está acordado. O BS tem sido correlacionado com estresse crônico e emoção na civilização moderna. Grupos de pesquisa em todo o mundo até o momento não chegaram à conclusão de sua etiologia, procuram pelos fatores desencadeantes, pela terapia mais adequada e buscam pelo que poderia aliviar a sua sequela de forma não invasiva, quando instalado. Tem um papel evidente como um evento de alívio do estresse fisiológico, controlado e regulado pelo sistema nervoso central (SNC) e seus ramos autonômicos (SNA). Alterações abruptas na atividade cortical com hiperatividade cardíaca, hiperventilação e consequente ativação muscular ocorrem antes do contato dentário e da co-contração mandibular caracterizando o episódio de BS. Os bruxômanos do sono podem apresentar um humor pessoal peculiar, que os diferencia dos não bruxômanos. Durante o dia são propensos à ansiedade e estresse, não têm habilidade adaptativa e exibem competitividade. Por essa razão, todos os 30 sujeitos de ambos os sexos da amostra foram submetidos a exames clínicos, anamnese, moldagens, fotografias, questionários sobre qualidade de vida e estado emocional de ansiedade e estresse. Utilizaram o dispositivo descartável BiteStrip® durante uma noite de sono para confirmar a presença ou não de BS. Assim, foram verificados os sinais corticais neurais dos dois grupos: experimental e controle, a fim de identificar se os bruxômanos do sono têm um padrão neural característico diferente dos não bruxômanos, em vigília, desencadeada por imagens afetivas: agradáveis, desagradáveis e neutras. O instrumento escolhido para coletar sinais biológicos corticais foi o eletroencefalograma (EEG) com potencial evocado visual (PEV). Os componentes (N100, P100, N200, P200, N300 e P300), de potenciais dos eventos relacionados (ERPs) foram utilizados para indexar as alterações precoce e tardia nos processos neurais, dependendo da amplitude e latências de intervalo, com apresentação de vídeo de imagens. Nossos resultados sugerem que é possível distinguir entre sujeitos com BS e não-bruxômanos durante a vigília, com base em diferenças na amplitude e latência nos eventos corticais de potenciais provocados pela estimulação visual usando imagens emocionais e não-emocionais. Esses resultados juntamente com as informações coletadas pelos exames clínicos, anamneses, questionários específicos e Bitestrip®, onde a ansiedade demonstrou uma correlação forte e estatisticamente significante no grupo do BS, em relação ao Grupo Controle (GC), comprovou que os sujeitos com BS apresentam um padrão comportamental distinto que influencia a atividade cortical, que ocorre durante o dia, e pode ser detectado por meios de PEV. Concluiu-se que há diferença entre os sujeitos BS e GC com relação ao padrão neural e comportamental no período de vigília, ao identificar que nos canais Fp1, Fp2, F4 e F7, as amplitudes das respostas neurais dos sujeitos do GE eram maiores do que as dos sujeitos do GC e estatisticamente significantes O mesmo ocorreu para a latência que foram mais antecipadas no GE do que no GC, nos canais Fp1, O2, T5, T6, P3, C3. Concluiu-se que os potenciais evocados visuais são ferramentas úteis para compreender os estados emocionais das profundezas do cérebro. Ao identificar a atividade cortical dos ERP, pode se traçar um perfil do sujeito e planejar a terapia voltada para o comportamento, além das práticas odontológicas e os fármacos. A hipótese foi confirmada de que o padrão neuro comportamental é diferente entre os sujeitos com Bruxismo do Sono (BS) e sem bruxismo.
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spelling 2018-02-26T11:57:27Z2018-02-26T11:57:27Z2018-01-04AZEVEDO, Marila Rezende. Padrão neuro-comportamental do bruxismo do sono. 2018. 229 f. Trabalho de Defesa de Tese para Conclusão de Doutorado (Pós-Graduação em Engenharia Elétrica) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20772http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2018.33O bruxismo é considerado uma atividade repetitiva involuntária da mandíbula, envolvendo os músculos mastigatórios com manifestação circadiana e padrões distintos durante a vigília (BV) e o sono (BS). O bruxismo do sono pode gerar desgaste simples dos dentes ou pode afetar os músculos crânio-oro-cervical sobrecarregando a articulação temporo-mandibular. É mais destrutivo do que o bruxismo em vigília, pelo fato da intensidade das contrações durante o sono exceder a capacidade de apertar quando o indivíduo está acordado. O BS tem sido correlacionado com estresse crônico e emoção na civilização moderna. Grupos de pesquisa em todo o mundo até o momento não chegaram à conclusão de sua etiologia, procuram pelos fatores desencadeantes, pela terapia mais adequada e buscam pelo que poderia aliviar a sua sequela de forma não invasiva, quando instalado. Tem um papel evidente como um evento de alívio do estresse fisiológico, controlado e regulado pelo sistema nervoso central (SNC) e seus ramos autonômicos (SNA). Alterações abruptas na atividade cortical com hiperatividade cardíaca, hiperventilação e consequente ativação muscular ocorrem antes do contato dentário e da co-contração mandibular caracterizando o episódio de BS. Os bruxômanos do sono podem apresentar um humor pessoal peculiar, que os diferencia dos não bruxômanos. Durante o dia são propensos à ansiedade e estresse, não têm habilidade adaptativa e exibem competitividade. Por essa razão, todos os 30 sujeitos de ambos os sexos da amostra foram submetidos a exames clínicos, anamnese, moldagens, fotografias, questionários sobre qualidade de vida e estado emocional de ansiedade e estresse. Utilizaram o dispositivo descartável BiteStrip® durante uma noite de sono para confirmar a presença ou não de BS. Assim, foram verificados os sinais corticais neurais dos dois grupos: experimental e controle, a fim de identificar se os bruxômanos do sono têm um padrão neural característico diferente dos não bruxômanos, em vigília, desencadeada por imagens afetivas: agradáveis, desagradáveis e neutras. O instrumento escolhido para coletar sinais biológicos corticais foi o eletroencefalograma (EEG) com potencial evocado visual (PEV). 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Concluiu-se que há diferença entre os sujeitos BS e GC com relação ao padrão neural e comportamental no período de vigília, ao identificar que nos canais Fp1, Fp2, F4 e F7, as amplitudes das respostas neurais dos sujeitos do GE eram maiores do que as dos sujeitos do GC e estatisticamente significantes O mesmo ocorreu para a latência que foram mais antecipadas no GE do que no GC, nos canais Fp1, O2, T5, T6, P3, C3. Concluiu-se que os potenciais evocados visuais são ferramentas úteis para compreender os estados emocionais das profundezas do cérebro. Ao identificar a atividade cortical dos ERP, pode se traçar um perfil do sujeito e planejar a terapia voltada para o comportamento, além das práticas odontológicas e os fármacos. A hipótese foi confirmada de que o padrão neuro comportamental é diferente entre os sujeitos com Bruxismo do Sono (BS) e sem bruxismo.Bruxism is considered an involuntary repetitive activity of the mandible, involving the masticatory muscles with distinct circadian manifestation and distinct patterns during vigilance (VB) and sleep (SB). Sleep bruxism can lead to simple tooth wear or may affect oro-cranio-cervical muscles by overloading the temporal-mandibular joint. It is more destructive than awake bruxism, as the intensity of contractions during sleep exceeds considerably the capacity of clenching when the individual is awake. In recent papers, SB has been correlated to chronic stress and emotion in modern civilization. Research groups all over the world until now have not reached the conclusion of its aetiology, are looking for its triggering cause, for the most appropriate therapy and in search for what can alleviate its sequel non-invasively, if installed. It has an evident role as a physiological stress relief event controlled and regulated by the central nervous system (CNS) and its autonomic (ANS) branches. Abrupt changes in cortical activity with cardiac hyperactivity, hyperventilation and consequent muscular activation occurs before dental contact and mandibular co-contraction characterizing Sleep Bruxism event. Sleep bruxers may present a peculiar personal mood, which differentiate them from non-sleep bruxers. In daytime are prone to anxiety and stress, have a maladaptive coping skill and exhibit competitiveness. In view of this, 30 samples’ subjects of both genders underwent clinical examinations, anamnesis, plaster cast, photographs, quality of life questionnaires to assess emotional state of anxiety and stress. BiteStrip®, a disposable device was used during a night´s sleep to confirm SB presence or not. In this way, the CNS cortical signals of 30 healthy subjects, 15 from the BS group and 15 from the control group, were collected to identify if sleep bruxers had a different characteristic pattern in wakefulness, triggered by affective images: pleasant, unpleasant and neutral. In the sequence, clinical exams, anamnesis, questionnaires and BiteStrip and cortical data were correlated. The instrument chosen to collect cortical biological signals was electroencephalogram (EEG) with visual evoked potential (VPE). The components (N100, P100, N200, P200, N300 and P300) of related event potentials (ERPs) were used to index early and late changes in neural processes, depending on amplitude and latencies interval, in the presence of passive images from validated database, presented in video. Fp1, Fp2, F4 and F7, had higher amplitudes for neural answers in the EG statistically significant, more than the GC subjects. The same occurred with latency were in channels Fp1, O2, T5, T6, P3, C3 the components were anticipated more in EG than in the control group. The result proved that there is difference between the subjects of the experimental and control groups with respect to neural and behavioural pattern in the period of wakefulness. Along with the information gathered by clinical examination, ananmeses, specific questionnaires and Bitestrip®, where anxiety demonstrated a strong and statistically significant correlation in the SB group, in relation to the control group (CG). This study proved that SB subjects present a distinct behavioral pattern that influences the cortical activity, which occurs during the day, and can be detected by VEP means. It was concluded that the visual evoked potentials are useful tools for understanding the emotional states of the depths of the human brain. By identifying the cortical activity of the ERP, you can plot a profile of the subject and plan for behavior-focused therapy, in addition to dental and pharmacological practices. The hypothesis has been confirmed that neuro-behavioural pattern is different between Sleep Bruxers (SB) and non-Bruxers.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisTese (Doutorado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Engenharia ElétricaBrasilCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA BIOMEDICA::BIOENGENHARIA::PROCESSAMENTO DE SINAIS BIOLOGICOSBruxismo do sonoSleep bruxismPotencial evocado visualVisual evoked potentialEletroencefalografiaElectroencephlographySistema nervoso centralCentral nervous systemSistema nervoso autonômicoAutonomic nervous systemAnsiedadeAnxietyPadrão neuro-comportamental do bruxismo no sonoNeuro-behavioral pattern in sleep bruxisminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisPereira, Adriano Alveshttp://lattes.cnpq.br/7340105957340705Soares, Alcimar Barbosahttp://lattes.cnpq.br/9801031941805250.Siqueira Junior, Aílton Luiz Diashttp://lattes.cnpq.br/4461279949445844Lamounier Junior, Edgard Afonsohttp://lattes.cnpq. br/0239619592699303Regalo, Simone Cecílio Hallakhttp://lattes.cnpq.br/2659526671827929Dionísio, Valdeci Carloshttp://lattes.cnpq.br/1989772308502986http://lattes.cnpq.br/9659586184666391Azevedo, Marila Rezende229cfc6af78-95df-434f-8cba-ff3aa9588d23info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFULICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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