História da alfabetização : leitura e escrita para surdos (1962-1986)

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Duarte, Kleyver Tavares
• Orientador(a): Santos, Sônia Maria dos
• Banca de defesa: Ribeiro, Betânia de Oliveira Laterza , Silva, Sergio Pereira da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Educação; Surdos - Educação; Professores alfabetizadores; Língua brasileira de sinais; Alfabetização dos surdos; Alfabetizadoras; Narrativas; História; Língua de sinais; Alfabetización de sordos; Alfabetización; Lenguaje de senas
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
• Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21408; http://doi.org/10.14393/ufu.di.2017.493

Este estudo intitulado História da alfabetização: leitura e escrita para surdos (1962-1986) caracteriza-se por apresentar quatro narrativas de sujeitos que estiveram envolvidos com o processo de ensino e aprendizagem da alfabetização na AFADA. Duas alfabetizadoras aposentadas e dois ex-alunos surdos prestaram seus relatos para esta pesquisa, cujo objetivo geral consiste investigar a história da alfabetização dos surdos, buscando compreender a leitura e escrita num recorte de tempo que corresponde ao período de 1962 a 1986 em Uberlândia, Minas Gerais. Os objetivos específicos foram identificar e analisar, por meio de documentos, referências bibliográficas e entrevistas, as metodologias empregadas para realizar a alfabetização de surdos na época citada; realizar apontamentos sobre as críticas de autores em relação aos processos de ensino e aprendizagem para surdos ocorridos no período delimitado e, por conseguinte, fazer as ressalvas pertinentes a esses procedimentos; e mostrar as perspectivas apontadas por estudiosos, no que tange ao ensino de alfabetização para surdos. As narrativas que se articulam para abordar a surdez foram produzidas a partir das significações culturais inscritas no campo discursivo de sua época. Com isso, pode-se perceber que os métodos de alfabetização sintéticos e analíticos não conseguem atender às necessidades inerentes ao processo de alfabetização de uma criança surda, uma vez que sua rigidez quanto às fases de desenvolvimento não condiz, muitas vezes, com as especificidades básicas desses sujeitos. Dessa forma, construir parte da história via narrativas de alfabetizadoras, trazidas pela memória, será revelador dos sentidos proporcionados à história da alfabetização de surdos e do lugar que a língua de sinais ocupa nos cursos de formação básica e na sala de alfabetização.