Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores políticos-institucionais e investigação empírica para o Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Luiz Henrique Bispo lattes
Orientador(a): Andrade, Daniel Caixeta lattes
Banca de defesa: Vieira, Flavio Vilela lattes, Silva, Fernanda Faria lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Economia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35094
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.174
Resumo: O tema dessa dissertação remete-se as relações entre setor financeiro e meio ambiente com ênfase particular ao financiamento climático, isto é, o fluxo financeiro necessário para impulsionar a transição para uma economia ambientalmente sustentável e de baixo carbono. O objetivo é apreender o tema a partir de três perspectivas: a teórica, a institucional e a empírica. Para a perspectiva teórica, inicialmente buscou-se uma aproximação entre os programas de pesquisa científicos da economia ecológica e o da economia pós-keynesiana, de modo a oferecer uma contribuição para a consolidação de uma macroeconomia ecológica pós-keynesiana. Uma possível síntese será obtida avaliando os pontos de convergência entre as duas abordagens a partir dos níveis epistemológicos, teóricos e de ação política. Uma vez estabelecida essa síntese, buscar se-á posicionar o financiamento como uma categoria importante na promoção da sustentabilidade. A perspectiva institucional explorará iniciativas, princípios, acordos, programas voltados ao tema e os fundos de cooperação multilateral voltados as finanças climáticas, mais precisamente o Fundo Amazônia e o Green Climate Fund. Também serão exploradas as transformações recentes em banco centrais e bancos públicos de desenvolvimentos em países comprometidos com as mudanças climáticas. Quanto à perspectiva empírica, foram especificados modelos ARDL para o período 1978-2020, para encontrar as relações entre desenvolvimento financeiro e a degradação ambiental no Brasil. O desenvolvimento financeiro foi incorporado por meio de um índice construído usando-se a técnica estatística da Análise de Componentes Principias. Também serão incluídos nos modelos variáveis para desmatamento, para o investimento direto estrangeiro, para energia renovável e para o setor produtivo da economia. Como resultados gerais desta dissertação, encontra-se que: i) na perspectiva teórica, há diversos pontos de contato entre as duas abordagens e o Estado é apresentado como o principal financiador na transição verde, pois somente ele pode fornecer crédito de longo prazo atrelado a projetos de altíssimo risco; ii) na perspectiva institucional, identificou-se dois movimentos, o primeiro é formado por iniciativas de adesão voluntária orientadas por ajustes regulatórios não coercitivos que recomendam critérios ecológicos nas decisões sobre concessão de crédito, enquanto o segundo circunscreve o esforço de transformação estrutural das instituições econômicas como bancos centrais e bancos públicos de desenvolvimento; e iii) na perspectiva empírica, foi encontrado que o desenvolvimento financeiro piora a qualidade ambiental no Brasil, resultado esse que provavelmente está ligado a uma ainda baixa participação do financiamento verde no total.
id UFU_5457985e10b618085a7740ed3eb19f95
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/35094
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2022-05-26T14:20:17Z2022-05-26T14:20:17Z2022-03-22SANTOS, Luiz Henrique Bispo. Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores político-institucionais e investigação empírica para o Brasil. 2022. 125f. Dissertação de mestrado apresentada ao programa de Pós-Graduação de Economia, do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia, 2022.http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.174https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35094http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.174O tema dessa dissertação remete-se as relações entre setor financeiro e meio ambiente com ênfase particular ao financiamento climático, isto é, o fluxo financeiro necessário para impulsionar a transição para uma economia ambientalmente sustentável e de baixo carbono. O objetivo é apreender o tema a partir de três perspectivas: a teórica, a institucional e a empírica. Para a perspectiva teórica, inicialmente buscou-se uma aproximação entre os programas de pesquisa científicos da economia ecológica e o da economia pós-keynesiana, de modo a oferecer uma contribuição para a consolidação de uma macroeconomia ecológica pós-keynesiana. Uma possível síntese será obtida avaliando os pontos de convergência entre as duas abordagens a partir dos níveis epistemológicos, teóricos e de ação política. Uma vez estabelecida essa síntese, buscar se-á posicionar o financiamento como uma categoria importante na promoção da sustentabilidade. A perspectiva institucional explorará iniciativas, princípios, acordos, programas voltados ao tema e os fundos de cooperação multilateral voltados as finanças climáticas, mais precisamente o Fundo Amazônia e o Green Climate Fund. Também serão exploradas as transformações recentes em banco centrais e bancos públicos de desenvolvimentos em países comprometidos com as mudanças climáticas. Quanto à perspectiva empírica, foram especificados modelos ARDL para o período 1978-2020, para encontrar as relações entre desenvolvimento financeiro e a degradação ambiental no Brasil. O desenvolvimento financeiro foi incorporado por meio de um índice construído usando-se a técnica estatística da Análise de Componentes Principias. Também serão incluídos nos modelos variáveis para desmatamento, para o investimento direto estrangeiro, para energia renovável e para o setor produtivo da economia. Como resultados gerais desta dissertação, encontra-se que: i) na perspectiva teórica, há diversos pontos de contato entre as duas abordagens e o Estado é apresentado como o principal financiador na transição verde, pois somente ele pode fornecer crédito de longo prazo atrelado a projetos de altíssimo risco; ii) na perspectiva institucional, identificou-se dois movimentos, o primeiro é formado por iniciativas de adesão voluntária orientadas por ajustes regulatórios não coercitivos que recomendam critérios ecológicos nas decisões sobre concessão de crédito, enquanto o segundo circunscreve o esforço de transformação estrutural das instituições econômicas como bancos centrais e bancos públicos de desenvolvimento; e iii) na perspectiva empírica, foi encontrado que o desenvolvimento financeiro piora a qualidade ambiental no Brasil, resultado esse que provavelmente está ligado a uma ainda baixa participação do financiamento verde no total.The theme of this dissertation refers to the relationship between the financial sector and the environment, with particular emphasis on climate finance, that is, the financial flow necessary to drive the transition to an environmentally sustainable economy. The objective is to understand the relationship between financing and climate change from three perspectives: theoretical, institutional and empirical. For the theoretical perspective, initially, an approximation between the scientific research programs of ecological economics and that of post-Keynesian economics is sought, in order to offer a contribution to the consolidation of a post-Keynesian ecological macroeconomics. A possible synthesis will be obtained by evaluating the points of convergence between the two approaches from the epistemological, theoretical and political action levels. Once this synthesis is established, an attempt will be made to position finance as an important category in promoting sustainability. The institutional perspective will explore initiatives, principles, agreements, programs focused on the theme and multilateral cooperation funds focused on climate finance, more precisely the Amazon Fund and the Green Climate Fund. Recent transformations in central banks and public banks from developments in countries committed to climate change will also be explored. As for the empirical perspective, ARDL models will be specified for the period 1978-2020, to find the relationships between financial development and environmental degradation in Brazil. Financial development will be found through an index built through the statistical technique of Principal Component Analysis. Variables for deforestation, for foreign direct investment, for renewable energy and for the productive sector of the economy will also be included in the model. As a result, it is found that: i) in the theoretical perspective, there are several points of contact between the two approaches and the State is presented as the main financier in the green transition, as only it can provide long-term credit linked to very high projects risk; ii) from the institutional perspective, two movements were identified, the first is formed by voluntary adhesion initiatives guided by non-coercive regulatory adjustments that recommend ecological criteria in decisions on credit granting, while the second circumscribes the effort of structural transformation of institutions economic ones such as central banks and public development banks; and iii) from an empirical perspective, it was found that financial development worsens environmental quality in Brazil.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em EconomiaBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIAS AGRARIA E DOS RECURSOS NATURAIS::ECONOMIA AGRARIAEconomiaDesenvolvimento sustentávelClimatologia agrícolaDegradação ambientalEnvironmental degradationDesenvolvimento financeiroModelos ARDLFinanças verdesInstabilidade financeira induzida pelo clima Macroeconomia ecológica pós-keynesiana;Macroeconomia ecológica pós-keynesianaARDL modelsPost-Keynesian ecological macroeconomicsClimate-induced financial instabilityFinancial developmentGreen FinanceFinanciamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores políticos-institucionais e investigação empírica para o BrasilFinancing and ecological transition: conceptual elements, political-institutional factors and empirical research for the Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAndrade, Daniel Caixetahttp://lattes.cnpq.br/4632609286866341Vieira, Flavio Vilelahttp://lattes.cnpq.br/5730916449433530Silva, Fernanda Fariahttp://lattes.cnpq.br/6990965718538138http://lattes.cnpq.br/3947653903163131Santos, Luiz Henrique Bispo125reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALFinanciamentotransiçãoecologica.pdfFinanciamentotransiçãoecologica.pdfapplication/pdf1894501https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35094/2/Financiamentotransi%c3%a7%c3%a3oecologica.pdfbc871c0ad401031f8613ab9f43f4462cMD52CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35094/3/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35094/4/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD54TEXTFinanciamentotransiçãoecologica.pdf.txtFinanciamentotransiçãoecologica.pdf.txtExtracted texttext/plain303138https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35094/5/Financiamentotransi%c3%a7%c3%a3oecologica.pdf.txt435c073f8d3172535da55666ed37a861MD55THUMBNAILFinanciamentotransiçãoecologica.pdf.jpgFinanciamentotransiçãoecologica.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1170https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35094/6/Financiamentotransi%c3%a7%c3%a3oecologica.pdf.jpgb8c12439bbc24953d85b2adba58ec008MD56123456789/350942022-05-27 03:18:56.377oai:repositorio.ufu.br:123456789/35094w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2022-05-27T06:18:56Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores políticos-institucionais e investigação empírica para o Brasil
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Financing and ecological transition: conceptual elements, political-institutional factors and empirical research for the Brazil
title Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores políticos-institucionais e investigação empírica para o Brasil
spellingShingle Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores políticos-institucionais e investigação empírica para o Brasil
Santos, Luiz Henrique Bispo
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIAS AGRARIA E DOS RECURSOS NATURAIS::ECONOMIA AGRARIA
Degradação ambiental
Environmental degradation
Desenvolvimento financeiro
Modelos ARDL
Finanças verdes
Instabilidade financeira induzida pelo clima Macroeconomia ecológica pós-keynesiana;
Macroeconomia ecológica pós-keynesiana
ARDL models
Post-Keynesian ecological macroeconomics
Climate-induced financial instability
Financial development
Green Finance
Economia
Desenvolvimento sustentável
Climatologia agrícola
title_short Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores políticos-institucionais e investigação empírica para o Brasil
title_full Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores políticos-institucionais e investigação empírica para o Brasil
title_fullStr Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores políticos-institucionais e investigação empírica para o Brasil
title_full_unstemmed Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores políticos-institucionais e investigação empírica para o Brasil
title_sort Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores políticos-institucionais e investigação empírica para o Brasil
author Santos, Luiz Henrique Bispo
author_facet Santos, Luiz Henrique Bispo
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Andrade, Daniel Caixeta
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4632609286866341
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Vieira, Flavio Vilela
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5730916449433530
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Silva, Fernanda Faria
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6990965718538138
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3947653903163131
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Luiz Henrique Bispo
contributor_str_mv Andrade, Daniel Caixeta
Vieira, Flavio Vilela
Silva, Fernanda Faria
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIAS AGRARIA E DOS RECURSOS NATURAIS::ECONOMIA AGRARIA
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA::ECONOMIAS AGRARIA E DOS RECURSOS NATURAIS::ECONOMIA AGRARIA
Degradação ambiental
Environmental degradation
Desenvolvimento financeiro
Modelos ARDL
Finanças verdes
Instabilidade financeira induzida pelo clima Macroeconomia ecológica pós-keynesiana;
Macroeconomia ecológica pós-keynesiana
ARDL models
Post-Keynesian ecological macroeconomics
Climate-induced financial instability
Financial development
Green Finance
Economia
Desenvolvimento sustentável
Climatologia agrícola
dc.subject.por.fl_str_mv Degradação ambiental
Environmental degradation
Desenvolvimento financeiro
Modelos ARDL
Finanças verdes
Instabilidade financeira induzida pelo clima Macroeconomia ecológica pós-keynesiana;
Macroeconomia ecológica pós-keynesiana
ARDL models
Post-Keynesian ecological macroeconomics
Climate-induced financial instability
Financial development
Green Finance
dc.subject.autorizado.pt_BR.fl_str_mv Economia
Desenvolvimento sustentável
Climatologia agrícola
description O tema dessa dissertação remete-se as relações entre setor financeiro e meio ambiente com ênfase particular ao financiamento climático, isto é, o fluxo financeiro necessário para impulsionar a transição para uma economia ambientalmente sustentável e de baixo carbono. O objetivo é apreender o tema a partir de três perspectivas: a teórica, a institucional e a empírica. Para a perspectiva teórica, inicialmente buscou-se uma aproximação entre os programas de pesquisa científicos da economia ecológica e o da economia pós-keynesiana, de modo a oferecer uma contribuição para a consolidação de uma macroeconomia ecológica pós-keynesiana. Uma possível síntese será obtida avaliando os pontos de convergência entre as duas abordagens a partir dos níveis epistemológicos, teóricos e de ação política. Uma vez estabelecida essa síntese, buscar se-á posicionar o financiamento como uma categoria importante na promoção da sustentabilidade. A perspectiva institucional explorará iniciativas, princípios, acordos, programas voltados ao tema e os fundos de cooperação multilateral voltados as finanças climáticas, mais precisamente o Fundo Amazônia e o Green Climate Fund. Também serão exploradas as transformações recentes em banco centrais e bancos públicos de desenvolvimentos em países comprometidos com as mudanças climáticas. Quanto à perspectiva empírica, foram especificados modelos ARDL para o período 1978-2020, para encontrar as relações entre desenvolvimento financeiro e a degradação ambiental no Brasil. O desenvolvimento financeiro foi incorporado por meio de um índice construído usando-se a técnica estatística da Análise de Componentes Principias. Também serão incluídos nos modelos variáveis para desmatamento, para o investimento direto estrangeiro, para energia renovável e para o setor produtivo da economia. Como resultados gerais desta dissertação, encontra-se que: i) na perspectiva teórica, há diversos pontos de contato entre as duas abordagens e o Estado é apresentado como o principal financiador na transição verde, pois somente ele pode fornecer crédito de longo prazo atrelado a projetos de altíssimo risco; ii) na perspectiva institucional, identificou-se dois movimentos, o primeiro é formado por iniciativas de adesão voluntária orientadas por ajustes regulatórios não coercitivos que recomendam critérios ecológicos nas decisões sobre concessão de crédito, enquanto o segundo circunscreve o esforço de transformação estrutural das instituições econômicas como bancos centrais e bancos públicos de desenvolvimento; e iii) na perspectiva empírica, foi encontrado que o desenvolvimento financeiro piora a qualidade ambiental no Brasil, resultado esse que provavelmente está ligado a uma ainda baixa participação do financiamento verde no total.
publishDate 2022
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-05-26T14:20:17Z
dc.date.available.fl_str_mv 2022-05-26T14:20:17Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-03-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS, Luiz Henrique Bispo. Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores político-institucionais e investigação empírica para o Brasil. 2022. 125f. Dissertação de mestrado apresentada ao programa de Pós-Graduação de Economia, do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia, 2022.http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.174
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35094
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.174
identifier_str_mv SANTOS, Luiz Henrique Bispo. Financiamento e transição ecológica: elementos conceituais, fatores político-institucionais e investigação empírica para o Brasil. 2022. 125f. Dissertação de mestrado apresentada ao programa de Pós-Graduação de Economia, do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia, 2022.http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.174
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35094
http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.174
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Economia
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35094/2/Financiamentotransi%c3%a7%c3%a3oecologica.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35094/3/license_rdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35094/4/license.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35094/5/Financiamentotransi%c3%a7%c3%a3oecologica.pdf.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/35094/6/Financiamentotransi%c3%a7%c3%a3oecologica.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv bc871c0ad401031f8613ab9f43f4462c
9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239
48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
435c073f8d3172535da55666ed37a861
b8c12439bbc24953d85b2adba58ec008
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1792331438750695424