Padrões de herbivoria de espécies lenhosas de cerrado ralo em Uberlândia - MG.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Becker, Ingrid Savastano lattes
Orientador(a): Vasconcelos, Heraldo Luis de lattes
Banca de defesa: Moreno, Maria Inês Cruzeiro lattes, Oliveira, Denis Coelho lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/21638
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.1313
Resumo: A herbivoria impacta diretamente o fitness da planta atacada e pode modificar a população e a comunidade vegetal. Para evitar a herbivoria, as plantas apresentam estratégias que podem ser químicas, físicas ou fenológicas. Os mecanismos de defesa tendem a não estar totalmente ativos nas folhas jovens, alvo preferencial dos herbívoros por suas altas concentrações de água e nutrientes e baixa dureza. No Cerrado, as plantas apresentam poucas defesas químicas, usando a baixa qualidade nutricional e a tolerância ao dano como principais estratégias de defesa. Apesar de bem conhecidos, não se sabe se estas plantas evitam a herbivoria por mecanismos fenológicos. Foram testadas quatro hipóteses. (i) Se a taxa de consumo de folhas varia entre as espécies de plantas do Cerrado. (ii) Se a variação na dureza das folhas influencia a taxa de dano. (iii) Se o padrão de brotamento afeta as taxas de dano. (iv) Se espécies com diferentes padrões de caducifolia apresentam diferente taxas de dano. O estudo foi realizado em uma área de cerrado ralo, entre julho de 2015 e junho de 2016, em 14 espécies lenhosas do Cerrado. Para a caracterização do padrão de brotamento utilizou-se o Índice de Atividade (IA) e o Percentual de Intensidade de Fournier (PIF). Para o cálculo das taxas de herbivoria foram marcados até 10 folhas jovens sem qualquer dano aparente. Todas as espécies apresentaram eventos sincrônicos de produção de folhas, com picos nos meses de outubro e novembro. O pico de brotamento ocorreu em outubro para quase todas as espécies, exceto S. ferrugineus, cujo pico ocorreu no mês de novembro. Nas espécies sempre-verdes, a intensidade de produção de folhas foi moderada enquanto brevicíduas e decíduas apresentaram alta intensidade de brotamento. Foi encontrada uma forte correlação positiva entre a porcentagem de indivíduos em brotamento e a intensidade da brotação. A maior parte das folhas e dos indivíduos apresentou baixo dano por herbivoria, variando significativamente entre as espécies estudadas. A taxa de herbivoria da comunidade foi de 7,65% (±19,19 DP). Não foi encontrada correlação entre a taxa de dano das espécies e área foliar específica. Não foi observada diferença significativa na taxa de herbivoria segundo o comportamento de caducifolia das espécies. A taxa de dano também não variou entre as espécies segundo a sincronia de brotação. Observou-se que as taxas de dano tenderam a aumentar conforme as plantas intensificavam sua brotação. Os resultados indicaram que, de forma geral, o consumo das plantas pelos herbívoros no Cerrado pode ser baixo, e que este consumo varia fortemente entre as espécies, e mesmo entre indivíduos de cada espécie. Observou-se a tendência de aumento nas taxas de dano conforme aumentava a brotação das plantas entre os meses de agosto e novembro. Isto sugere que as plantas não escapam temporalmente dos herbívoros na área estudada.
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No Cerrado, as plantas apresentam poucas defesas químicas, usando a baixa qualidade nutricional e a tolerância ao dano como principais estratégias de defesa. Apesar de bem conhecidos, não se sabe se estas plantas evitam a herbivoria por mecanismos fenológicos. Foram testadas quatro hipóteses. (i) Se a taxa de consumo de folhas varia entre as espécies de plantas do Cerrado. (ii) Se a variação na dureza das folhas influencia a taxa de dano. (iii) Se o padrão de brotamento afeta as taxas de dano. (iv) Se espécies com diferentes padrões de caducifolia apresentam diferente taxas de dano. O estudo foi realizado em uma área de cerrado ralo, entre julho de 2015 e junho de 2016, em 14 espécies lenhosas do Cerrado. Para a caracterização do padrão de brotamento utilizou-se o Índice de Atividade (IA) e o Percentual de Intensidade de Fournier (PIF). Para o cálculo das taxas de herbivoria foram marcados até 10 folhas jovens sem qualquer dano aparente. Todas as espécies apresentaram eventos sincrônicos de produção de folhas, com picos nos meses de outubro e novembro. O pico de brotamento ocorreu em outubro para quase todas as espécies, exceto S. ferrugineus, cujo pico ocorreu no mês de novembro. Nas espécies sempre-verdes, a intensidade de produção de folhas foi moderada enquanto brevicíduas e decíduas apresentaram alta intensidade de brotamento. Foi encontrada uma forte correlação positiva entre a porcentagem de indivíduos em brotamento e a intensidade da brotação. A maior parte das folhas e dos indivíduos apresentou baixo dano por herbivoria, variando significativamente entre as espécies estudadas. A taxa de herbivoria da comunidade foi de 7,65% (±19,19 DP). Não foi encontrada correlação entre a taxa de dano das espécies e área foliar específica. Não foi observada diferença significativa na taxa de herbivoria segundo o comportamento de caducifolia das espécies. A taxa de dano também não variou entre as espécies segundo a sincronia de brotação. Observou-se que as taxas de dano tenderam a aumentar conforme as plantas intensificavam sua brotação. Os resultados indicaram que, de forma geral, o consumo das plantas pelos herbívoros no Cerrado pode ser baixo, e que este consumo varia fortemente entre as espécies, e mesmo entre indivíduos de cada espécie. Observou-se a tendência de aumento nas taxas de dano conforme aumentava a brotação das plantas entre os meses de agosto e novembro. Isto sugere que as plantas não escapam temporalmente dos herbívoros na área estudada.Herbivory directly impacts the fitness of attacked plants, and can modify the population and plant community. To avoid herbivory, plants present strategies that could be either chemical, physical or phenological. Defense mechanisms tend not to be totally active in young leaves, which are the primary target of herbivores due to their high concentrations of water and nutrients, and their low hardness. In Cerrado, plants present few chemical defenses, making use of the reduced nutritional quality and the tolerance to damage as their main defense strategies. Despite of being well-known, it is still unclear if these plants avoid herbivory by phenological mechanisms. Here we tested four hypotheses: (i) If leaf consumption rate varies between Cerrado plant species. (ii) If the variation of leaf hardness affects the damage rate. (iii) If the budding pattern influences the damage rates. (iv) If species with different deciduousness patterns present different damage rates. The study was performed in a “cerrado ralo” area, between July 2015 and June 2016, with 14 Cerrado woody plant species. To characterize the budding patterns, we used the Índice de Atividade (IA) and the Percentual de Intensidade de Fournier (PIF). We marked up to 10 young leaves without any apparent damage for the calculation of herbivory rates. All species presented synchronic leaf production events, with peaks in October and November. The budding peak occurred in October for all species, except for S. ferrugineus, which had its peak in November. For evergreen species, the leaf production intensity was moderate while semi-deciduous and deciduous plants presented high budding intensity. We found a strong positive correlation between the percentage of budding individuals and budding intensity. Most leaves and individuals presented low herbivory damage, with significant variation between studied species. The community herbivory rate was 7.65% (±19.19 SD). We could not detect a correlation between species damage rate and specific leaf area. No difference in herbivory rates according to the species deciduousness patterns was found. Damage rate did not vary between species following the budding synchrony either. We observed a tendency of damage rates to increase as plants budding intensified. Our results show that, in a general way, plants consumption by cerrado herbivores may be low, and that it strongly varies between species or even individuals of each species. We also report an increasing tendency of damage as plants budding events became more numerous between August and November. This result suggests that plants do not temporally escape from herbivores in the studied area.FAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Ecologia e Conservação de Recursos NaturaisBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIACerradoCerradoHerbivoriaHerbivoryFuga FenológicaPhenological ScapeEcologiaEcologyCerradosCerradosBiologia (Ecologia)Biology (Ecology)Fenologia VegetalPlant PhenologyPadrões de herbivoria de espécies lenhosas de cerrado ralo em Uberlândia - MG.Herbivory patterns on woody plant species in cerrado ralo in Uberlândia - MG.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisVasconcelos, Heraldo Luis dehttp://lattes.cnpq.br/1962867485120733Moreno, Maria Inês Cruzeirohttp://lattes.cnpq.br/0580594590654442Oliveira, Denis Coelhohttp://lattes.cnpq.br/9451082233257249http://lattes.cnpq.br/8198671306285219Becker, Ingrid Savastano38info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALPadroesHerbivoriaEspecies.pdfPadroesHerbivoriaEspecies.pdfapplication/pdf2327452https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21638/3/PadroesHerbivoriaEspecies.pdfaeb846a9b6ed019fa80cec622bbef256MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21638/4/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD54TEXTPadroesHerbivoriaEspecies.pdf.txtPadroesHerbivoriaEspecies.pdf.txtExtracted texttext/plain54470https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21638/5/PadroesHerbivoriaEspecies.pdf.txt1b5de6d25739021b86bf63fc4ba781f4MD55THUMBNAILPadroesHerbivoriaEspecies.pdf.jpgPadroesHerbivoriaEspecies.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1219https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/21638/6/PadroesHerbivoriaEspecies.pdf.jpg300ba6caab4aca3b35ebc2007332efcbMD56123456789/216382019-03-26 15:19:59.371oai:repositorio.ufu.br:123456789/21638w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2019-03-26T18:19:59Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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