A utilização da eletroencefalografia quantitativa como ferramenta de diagnóstico e de pesquisa clínica em pacientes ambulatoriais e em estado de coma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Campos, Marcos lattes
Orientador(a): Destro Filho, João Batista lattes
Banca de defesa: Puggina Rosa, Ana Claudia Giesbrecht, Carneiro, Milena Bueno Pereira, Murta Júnior, Luiz Otávio, Teodoro, Vinícius Vasconcelos
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26714
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.te.2019.14
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar a utilidade da quantificação do traçado de eletroencefalografia (EEGq) em diferentes aplicações clínicas. Foram realizadas cinco diferentes aplicações do EEGq. Na primeira e na segunda avaliou-se a capacidade do método de ser utilizado com ferramenta adjuvante no diagnóstico diferencial de comorbidades em crianças e adolescentes com dificuldade escolar. Na terceira e na quarta avaliou-se a capacidade do método funcionar com ferramenta de discernimento da presença de sintomas de agressividade em crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e como ferramenta de discernimento de comprometimento cognitivo leve em crianças com baixo rendimento escolar, devido a quadro de deficiência cognitiva leve. Na quinta aplicação avaliou-se a utilidade do método no acompanhamento evolutivo de pacientes em coma. Os resultados: Aplicação um: observou-se que a) as crianças com dificuldade escolar com dificuldades acentuadas de leitura, escrita e cálculo apresentam ao EEG frequências médias menores nas regiões centro-parieto-temporais quando comparadas com crianças com dificuldades escolares que não apresentam acentuada dificuldade de leitura, escrita e cálculo, b) As crianças com dificuldade escalar que apresentam transtorno comportamental apresentam em seus EEG(s) frequências médias mais elevadas nas regiões frontais quando comparadas com as crianças com dificuldade escolar sem transtorno comportamental. Aplicação dois: observou-se as crianças que sofrem de distúrbios graves de leitura, escrita e cálculo, principalmente os mais jovens, apresentam frequências médias mais baixas na maioria das regiões do escalpo quando comparadas aos pacientes com dificuldades escolares, que não apresentam tais dificuldades. O mesmo é observado em crianças pequenas com deficiências na fala. Crianças com problemas comportamentais apresentam frequências médias mais elevadas nas regiões frontais, quando comparados às crianças com dificuldade escolar sem problema de comportamento. Crianças com sinais claros de déficit cognitivo apresentam menores frequências médias em regiões posteriores, quando comparadas às crianças com dificuldade escolar sem sintomas de déficit cognitivo. Crianças com déficit de atenção grave apresentam frequências médias mais baixas na região temporal esquerda. Aplicação três: o quadro de raiva disfuncional em crianças com TDAH leva ao aumento das frequências do EEGq e redução de sua variância, quando comparado às frequências do EEGq das crianças com TDAH sem raiva disfuncional. Aplicação quatro: O processamento do sinal pelo cálculo da frequência media permitiu observar diferenças entre os EEG de crianças com dificuldade escolar com e sem déficit cognitivo leve, sendo que crianças com dificuldade escolar que tem déficit cognitivo leve apresentaram menores frequências em seus EEGs. Aplicação 5: Os ritmos que mais destacaram de forma positiva na distinção do estado de consciência foram Alfa e Delta, potencializando portanto um tipo de quantificador de distinção. Já com relação à análise topográfica do córtex, notou-se que os eletrodos frontais, de maneira geral, foram mais eficientes em termos de diferenciação dos estados, seguidos pelos eletrodos da região central. Neste sentido, do ponto de vista da coerência, os pares de eletrodos FP1-FP2, F3 – F4 e O1 – O2 permitem uma melhor diferenciação do estado de coma relativamente à normalidade neurológica.
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Os resultados: Aplicação um: observou-se que a) as crianças com dificuldade escolar com dificuldades acentuadas de leitura, escrita e cálculo apresentam ao EEG frequências médias menores nas regiões centro-parieto-temporais quando comparadas com crianças com dificuldades escolares que não apresentam acentuada dificuldade de leitura, escrita e cálculo, b) As crianças com dificuldade escalar que apresentam transtorno comportamental apresentam em seus EEG(s) frequências médias mais elevadas nas regiões frontais quando comparadas com as crianças com dificuldade escolar sem transtorno comportamental. Aplicação dois: observou-se as crianças que sofrem de distúrbios graves de leitura, escrita e cálculo, principalmente os mais jovens, apresentam frequências médias mais baixas na maioria das regiões do escalpo quando comparadas aos pacientes com dificuldades escolares, que não apresentam tais dificuldades. O mesmo é observado em crianças pequenas com deficiências na fala. 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Aplicação quatro: O processamento do sinal pelo cálculo da frequência media permitiu observar diferenças entre os EEG de crianças com dificuldade escolar com e sem déficit cognitivo leve, sendo que crianças com dificuldade escolar que tem déficit cognitivo leve apresentaram menores frequências em seus EEGs. Aplicação 5: Os ritmos que mais destacaram de forma positiva na distinção do estado de consciência foram Alfa e Delta, potencializando portanto um tipo de quantificador de distinção. Já com relação à análise topográfica do córtex, notou-se que os eletrodos frontais, de maneira geral, foram mais eficientes em termos de diferenciação dos estados, seguidos pelos eletrodos da região central. Neste sentido, do ponto de vista da coerência, os pares de eletrodos FP1-FP2, F3 – F4 e O1 – O2 permitem uma melhor diferenciação do estado de coma relativamente à normalidade neurológica.The objective of the present study was to evaluate the usefulness of quantitative electroencephalography (EEGq) tracing in different study models. Five different study models were performed with the use of EEGq. The first and second models evaluated the ability of the method to be used with an adjuvant tool in the differential diagnosis of co morbidities in children and teenager with school difficulties. In the second and third models, the ability of the method to assess the presence of aggressive symptoms in children with ADHD (model 3) and as a tool for discernment of mild cognitive impairment in children with low school performance due to mild cognitive impairment. In the fifth model the usefulness of the method in the evolutionary follow-up of patients in coma was evaluated. The results: For model one: it was observed that children with school difficulties with marked difficulties in reading, writing and calculus presented to EEG lower mean frequencies in the center-parietal-temporal regions when compared with children with learning disabilities who did not present this symptom, Children with learning disabilities with behavioral disorders present EEGq with higher average frequencies in the frontal regions when compared to children with school difficulties without behavioral disorder. For model two: children with severe reading, writing and calculus disorders, especially younger ones, had lower mean frequencies in most regions of the scalp when compared to patients with school difficulties who did not have such difficulties. The same is observed in young children with speech impairments. Patients with behavioral problems have higher mean frequencies in the frontal regions, when compared to children with school difficulties without behavior problems. Children with clear signs of cognitive impairment have lower average frequencies in posterior regions, compared to patients with school difficulties without symptoms of cognitive deficits, patients with severe attention deficit have lower average frequencies in the left temporal region. For model 3: dysfunctional anger in children with ADHD leads to increased EEG frequencies and low variance when compared to EEG frequencies associated with children with ADHD without dysfunctional anger. For model 4: Signal processing by the mean frequency calculation allowed to observe differences between the EEGs of children with school difficulties with and without mild cognitive impairment, and children with school difficulties who have mild cognitive deficits presented lower frequencies in their EEGs. For model 5: The rhythms that stood out most positively in the distinction of the state of consciousness were Alpha and Delta, thus enhancing a type of quantifier of distinction. Regarding the topographic analysis of the cortex, the frontal electrodes were generally more efficient in terms of state differentiation, followed by the electrodes of the central region. In this sense, from the point of view of coherence, the pairs of electrodes FP1-FP2, F3-F4 and O1-O2 allow a better differentiation of the coma state with respect to neurological normality.Tese (Doutorado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Engenharia ElétricaBrasilhttp://creativecommons.org/publicdomain/zero/1.0/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::CLINICA MEDICACNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTILCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::PSIQUIATRIAEletroencefalograma quantitativoEngenharia elétricaDificuldade escolarEletroencefalogramaTDAHDeficiência cognitivaComaElectroencephalogramQuantitative electroencephalogramSchool difficultyADHDMild cognitive impairmentA utilização da eletroencefalografia quantitativa como ferramenta de diagnóstico e de pesquisa clínica em pacientes ambulatoriais e em estado de comaThe use of quantitative electroencephalography as a tool for diagnosis and clinical research in outpatients and in comainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisDestro Filho, João Batistahttp://lattes.cnpq.br/4173410222083256Puggina Rosa, Ana Claudia GiesbrechtCarneiro, Milena Bueno PereiraMurta Júnior, Luiz OtávioTeodoro, Vinícius Vasconceloshttp://lattes.cnpq.br/0647201210303591Campos, Marcos9060614985reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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