Protocolo para condução de cadeira de rodas motorizada usando realidade virtual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Valentini, Caroline Araújo Marquez lattes
Orientador(a): Naves, Eduardo Lázaro Martins
Banca de defesa: Lamounier Júnior, Edgard Afonso, Albuquerque e Souza, Alessandra Cavalcanti
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Engenharia Biomédica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26331
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2048
Resumo: Os serviços de concessão de equipamentos de Tecnologia Assistiva (TA) do Sistema Único de Saúde e os centros responsáveis pela dispensação desses equipamentos devem considerar critérios de elegibilidade para prescrição de cadeira de rodas motorizada (CRM), assim como devem realizar treinamento que garanta segurança e autonomia do usuário para uso da TA. Considerações pontuadas na legislação são lacunas para a inserção de protocolos sistematizados, para acompanhamento dos processos e serviços de TA. O uso de tecnologia sem treinamento adequado além de contribuir para o abandono do equipamento é um risco para o usuário e para o contexto no qual desempenha suas tarefas e atividades. Dificuldades como transpor barreiras, realizar curvas e resolver situações imprevistas exigem manobras específicas na CRM que podem restringir a participação social e a reinserção do usuário em suas ocupações diárias. A Realidade Virtual (RV) se destaca como uma solução, pois a pessoa com deficiência realiza treinamento e se adapta à tecnologia em situações livres de riscos, transpondo e aprimorando habilidades em ambientes virtuais que serão mais tarde incorporados em seu contexto diário. Este estudo selecionou 06 usuários de cadeira de rodas motorizada com lesão medular, de 18 a 90 anos, que cumpriram os critérios de elegibilidade. Desenvolveu-se e foi aplicado um protocolo adaptado com 12 tarefas funcionais pertinentes à condução da CRM em ambiente real, a exemplo: manobrar cadeira entre objetos, condução direta e fazer curva para esquerda. Os usuários conduziram a CRM em ambiente real sem nenhum treinamento prévio, simulando processo de testes terapêuticos realizado no serviço de reabilitação. Em seguida, passaram por treinamento no simulador em cenários virtuais, que consistiu em realizar 1 ou 2 vezes na semana, um mínimo de 8 até 12 sessões durante 3 meses. Variáveis como tempo para conclusão das tarefas, número de colisões e número de comandos foram coletadas. O objetivo foi avaliar o desempenho do usuário na condução de CRM após intervenção em ambiente de RV. Testes foram realizados a fim de comparar o desempenho do usuário na condução da CRM em ambiente real antes e após intervenção terapêutica. O treinamento em RV proporcionou redução no tempo da tarefa, número de colisões e número de comandos no cenário rampa para todos os usuários. Discrepâncias no desempenho de usuários em cenários virtuais apontaram correlação significativa entre idade e a variável colisão. Sugestões para melhoria do simulador como ferramenta de suporte foram documentadas. Aspectos da perspectiva de protocolos de treinamento apontaram relevância para prática terapêutica.
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spelling 2019-07-25T13:44:53Z2019-07-25T13:44:53Z2019-02-26VALENTINI, Caroline Araújo Marquez. Protocolo para condução de cadeira de rodas motorizada usando realidade virtual. 2019. 118 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Biomédica). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di. 2019.2048https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26331http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2048Os serviços de concessão de equipamentos de Tecnologia Assistiva (TA) do Sistema Único de Saúde e os centros responsáveis pela dispensação desses equipamentos devem considerar critérios de elegibilidade para prescrição de cadeira de rodas motorizada (CRM), assim como devem realizar treinamento que garanta segurança e autonomia do usuário para uso da TA. Considerações pontuadas na legislação são lacunas para a inserção de protocolos sistematizados, para acompanhamento dos processos e serviços de TA. O uso de tecnologia sem treinamento adequado além de contribuir para o abandono do equipamento é um risco para o usuário e para o contexto no qual desempenha suas tarefas e atividades. Dificuldades como transpor barreiras, realizar curvas e resolver situações imprevistas exigem manobras específicas na CRM que podem restringir a participação social e a reinserção do usuário em suas ocupações diárias. A Realidade Virtual (RV) se destaca como uma solução, pois a pessoa com deficiência realiza treinamento e se adapta à tecnologia em situações livres de riscos, transpondo e aprimorando habilidades em ambientes virtuais que serão mais tarde incorporados em seu contexto diário. Este estudo selecionou 06 usuários de cadeira de rodas motorizada com lesão medular, de 18 a 90 anos, que cumpriram os critérios de elegibilidade. Desenvolveu-se e foi aplicado um protocolo adaptado com 12 tarefas funcionais pertinentes à condução da CRM em ambiente real, a exemplo: manobrar cadeira entre objetos, condução direta e fazer curva para esquerda. Os usuários conduziram a CRM em ambiente real sem nenhum treinamento prévio, simulando processo de testes terapêuticos realizado no serviço de reabilitação. Em seguida, passaram por treinamento no simulador em cenários virtuais, que consistiu em realizar 1 ou 2 vezes na semana, um mínimo de 8 até 12 sessões durante 3 meses. Variáveis como tempo para conclusão das tarefas, número de colisões e número de comandos foram coletadas. O objetivo foi avaliar o desempenho do usuário na condução de CRM após intervenção em ambiente de RV. Testes foram realizados a fim de comparar o desempenho do usuário na condução da CRM em ambiente real antes e após intervenção terapêutica. O treinamento em RV proporcionou redução no tempo da tarefa, número de colisões e número de comandos no cenário rampa para todos os usuários. Discrepâncias no desempenho de usuários em cenários virtuais apontaram correlação significativa entre idade e a variável colisão. Sugestões para melhoria do simulador como ferramenta de suporte foram documentadas. Aspectos da perspectiva de protocolos de treinamento apontaram relevância para prática terapêutica.The Assistive Technology (AT) equipment concession services of the Unified Health System and the centers responsible for the dispensing of such equipment, should consider eligibility criteria for motorized wheelchair prescription (PW), as well as perform training that guarantees security and autonomy for the users. Considerations punctuated in the legislation are gaps for the insertion of systematized protocols to follow the processes and services of AT. The use of technology without adequate training, in addition to contributing to the abandonment PW of the equipment, is a risk to the user and to the context in which this person performs tasks and activities. Difficulties such as crossing barriers, curving and resolving unforeseen situations require specific maneuvers in PW that can restrict social participation and reinsertion of the user in their daily occupations. Virtual Reality (VR) stands out as a solution because the disabled person is trained and adapted to technology in risk-free situations, transposing and improving skills in virtual environments that will later be incorporated into their daily context. This study selected 06 users of motorized wheelchair with spinal cord injury, aged 18 to 90 years, who met the eligibility criteria. An adapted protocol was developed with 12 functional tasks pertinent to conducting the real PW, for example: direct driving, maneuvering the chair between objects and making a left turn. Users conducted real PW without any previous training, simulating the therapeutic testing process performed at the CR. Then they underwent simulator training in virtual scenarios, which consisted of performing, once or twice a week, between 8 and 12 sessions for 3 months. Variables such as time to complete tasks, number of collisions and number of commands were collected. The objective was to evaluate the performance of the user in conducting PW after intervention in a VR environment. Tests were performed in order to compare the performance of the user in conducting the real PW before and after therapeutic intervention. VR training provided a reduction in the task time, in the number of collisions and in the number of commands in the ramp scenario for all users. Discrepancies in the performance of users in virtual scenarios pointed to a significant correlation between age and the collision variable. Suggestions for improving the simulator as a support tool were documented. Aspects of the perspective of training protocols pointed to relevance for the therapeutic practice.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Engenharia BiomédicaBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::ENGENHARIASCNPQ::CIENCIAS DA SAUDETreinamentoSistema Único de SaúdeCadeira de rodas motorizadaRealidade virtualSimuladorTrainingUnified Health SystemMotorized wheelchairVirtual realitySimulatorEngenharia biomédicaProtocolo para condução de cadeira de rodas motorizada usando realidade virtualProtocol for driving power wheelchair using virtual realityinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisNaves, Eduardo Lázaro MartinsLamounier Júnior, Edgard AfonsoAlbuquerque e Souza, Alessandra Cavalcantihttp://lattes.cnpq.br/9255345859589179Valentini, Caroline Araújo Marquez118reponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26331/2/license_rdf9868ccc48a14c8d591352b6eaf7f6239MD52ORIGINALVersão corrigida.pdfVersão corrigida.pdfArquivo corrigidoapplication/pdf4850326https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26331/4/Vers%c3%a3o%20corrigida.pdf18996caa8f107248c7883caf3750f7edMD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26331/5/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD55TEXTVersão corrigida.pdf.txtVersão corrigida.pdf.txtExtracted texttext/plain185370https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26331/6/Vers%c3%a3o%20corrigida.pdf.txt3bcbe84cb633ce9cfbf171b8413157eaMD56THUMBNAILVersão corrigida.pdf.jpgVersão corrigida.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1353https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/26331/7/Vers%c3%a3o%20corrigida.pdf.jpg5c7333cfee7f6c66911c1b0482a85adaMD57123456789/263312019-11-05 09:36:15.14oai:repositorio.ufu.br:123456789/26331w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2019-11-05T12:36:15Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
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