Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Viana, Matheus Lacerda lattes
Orientador(a): Oliveira, Paulo Eugênio Alves Macedo de lattes
Banca de defesa: Cortez, Priscila Andressa lattes, Mendes-Rodrigues, Clesnan lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22059
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.724
Resumo: Apomixia, reprodução assexuada a partir de sementes, é considerada como uma alternativa reprodutiva para muitas angiospermas. Em Melastomataceae, este modo de reprodução tem sido esclarecido em Miconieae, embora seja reportado em outras tribos, como Microlicieae. Assim, este estudo utilizou três espécies de Microlicia D. Don como modelo, Microlicia fasciculata Mart. ex Naudin, Microlicia polystemma Naudin e Microlicia sp. nov. a fim de (i) verificar a ocorrência de apomixia nas espécies estudadas; (ii) verificar se este modo de reprodução leva a formação de sementes poliembriônicas; (iii) investigar se as espécies apomíticas apresentam alterações durante o desenvolvimento dos grãos de pólen, com consequente esterilidade polínica, e (iv) averiguar se a apomixia pode ocorrer em paralelo ao processo sexuado no grupo. Para tal, realizamos um teste para detecção de apomixia autônoma, outro para verificar a presença de poliembrionia, análise de inviabilidade polínica, análise de crescimento de tubos polínicos e estudo da esporogênese e gametogênese por meio de técnicas utilizadas em estudos anatômicos. As três espécies são apomíticas autônomas e apresentam sementes poliembriônicas. A inviabilidade polínica foi alta em M. fasciculata e M. polystemma e total em M. sp. nov, decorrente de anormalidades meióticas, mitose simétrica e atraso no desenvolvimento dos grãos de pólen. A pequena formação de grãos de pólen viáveis e possível ocorrência de polinização natural em M. fasciculata e M. polystemma permite que haja eventos de reprodução sexuada, caracterizando-as como apomíticas facultativas. Em M. sp. nov., a completa esterilidade polínica e ausência de indícios de polinização natural indicam apomixia obrigatória. Apesar de apomíticas, todas as espécies retêm etapas de desenvolvimento que levou a formação de sacos embrionários reduzidos. A independência de polinizadores para formação de frutos, reprodução uniparental e sementes poliembriônicas com embriões de diferentes origens, pode conferir a tais táxons flexibilidade reprodutiva e diversidade genética.
id UFU_f59111823181a5054a9b3f59e25273ae
oai_identifier_str oai:repositorio.ufu.br:123456789/22059
network_acronym_str UFU
network_name_str Repositório Institucional da UFU
repository_id_str
spelling 2018-07-26T15:01:16Z2018-07-26T15:01:16Z2018-02-26Viana, Matheus Lacerda. Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae) - Uberlândia. 2018. 62 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22059http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.724Apomixia, reprodução assexuada a partir de sementes, é considerada como uma alternativa reprodutiva para muitas angiospermas. Em Melastomataceae, este modo de reprodução tem sido esclarecido em Miconieae, embora seja reportado em outras tribos, como Microlicieae. Assim, este estudo utilizou três espécies de Microlicia D. Don como modelo, Microlicia fasciculata Mart. ex Naudin, Microlicia polystemma Naudin e Microlicia sp. nov. a fim de (i) verificar a ocorrência de apomixia nas espécies estudadas; (ii) verificar se este modo de reprodução leva a formação de sementes poliembriônicas; (iii) investigar se as espécies apomíticas apresentam alterações durante o desenvolvimento dos grãos de pólen, com consequente esterilidade polínica, e (iv) averiguar se a apomixia pode ocorrer em paralelo ao processo sexuado no grupo. Para tal, realizamos um teste para detecção de apomixia autônoma, outro para verificar a presença de poliembrionia, análise de inviabilidade polínica, análise de crescimento de tubos polínicos e estudo da esporogênese e gametogênese por meio de técnicas utilizadas em estudos anatômicos. As três espécies são apomíticas autônomas e apresentam sementes poliembriônicas. A inviabilidade polínica foi alta em M. fasciculata e M. polystemma e total em M. sp. nov, decorrente de anormalidades meióticas, mitose simétrica e atraso no desenvolvimento dos grãos de pólen. A pequena formação de grãos de pólen viáveis e possível ocorrência de polinização natural em M. fasciculata e M. polystemma permite que haja eventos de reprodução sexuada, caracterizando-as como apomíticas facultativas. Em M. sp. nov., a completa esterilidade polínica e ausência de indícios de polinização natural indicam apomixia obrigatória. Apesar de apomíticas, todas as espécies retêm etapas de desenvolvimento que levou a formação de sacos embrionários reduzidos. A independência de polinizadores para formação de frutos, reprodução uniparental e sementes poliembriônicas com embriões de diferentes origens, pode conferir a tais táxons flexibilidade reprodutiva e diversidade genética.Apomixis, asexual reproduction through seeds, is considered as a reproductive alternative for many angiosperms. In Melastomataceae, this mode of reproduction has been elucidated in Miconieae, although it is reported in other tribes, such as Microlicieae. Thus, this study used three species of Microlicia D. Don as model, Microlicia fasciculata Mart. ex Naudin, Microlicia polystemma Naudin and Microlicia sp. nov. in order to (i) verify the occurrence of apomixis in the studied species; (ii) verify if this mode of reproduction leads to the formation of polyembryonic seeds; (iii) investigate whether the apomic species present alterations during pollen grain development, with consequent pollen sterility, and (iv) investigate whether apomixis can occur in parallel to sexual process in the studied species. For this, we performed a test to detect autonomic apomixis, other to verify the presence of polyembryony, pollen viability analysis, pollen tubes growth analysis and the study of sporogenesis and gametogenesis by techniques used in anatomical studies. The three species were autonomous apomictic and presented polyembryonic seeds. The percentage of inviable pollen grains was high in M. fasciculata and M. polystemma, and total in M. sp. nov., due to meiotic abnormalities, symmetric mitosis and to the delay in the pollen development. The small formation of viable pollen grains and possible occurrence of natural pollination in M. fasciculata and M. polystemma allows sexual reproduction events, characterizing them as facultative apomictics. In M. sp. nov., the complete pollen sterility and the absence of evidence of natural pollination indicate obligatory apomixis. Although apomictic, all species retain stages of development that led to the formation of reduced embryo sacs. The independence of pollinators for fruit set, unipariental reproduction and polyembryonic seeds with embryos of different origins, can confer to these taxa reproductive flexibility and genetic diversity.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorFAPEMIG - Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas GeraisDissertação (Mestrado)porUniversidade Federal de UberlândiaPrograma de Pós-graduação em Biologia VegetalBrasilCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::MORFOLOGIA VEGETAL::ANATOMIA VEGETALCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA APLICADAanormalidades meióticasabnormal meiosisapomixia autônomaautonomous apomixisapomixia facultativafacultative apomixisapomixia obrigatóriaobligate apomixisinviabilidade polínicapollen inviabilitypoliembrioniapolyembryonymitose simétricasymmetrical mitosisbotânicabotanyangiospermaangiospermreproduçãoreproductionApomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)Apomixia em MicroliciaApomixis as a reproductive strategy in Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCaetano, Ana Paula de Souzahttp://lattes.cnpq.br/4491050184994240Oliveira, Paulo Eugênio Alves Macedo dehttp://lattes.cnpq.br/9222197864054553Cortez, Priscila Andressahttp://lattes.cnpq.br/2861734405813190Mendes-Rodrigues, Clesnanhttp://lattes.cnpq.br/7751742904886118http://lattes.cnpq.br/2023024748268282Viana, Matheus Lacerda62cfc6af78-95df-434f-8cba-ff3aa9588d23info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFUinstname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)instacron:UFUORIGINALApomixiaEstratégiaReprodutiva.pdfApomixiaEstratégiaReprodutiva.pdfDissertaçãoapplication/pdf26506296https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/22059/1/ApomixiaEstrat%c3%a9giaReprodutiva.pdfff90518f97757cddafd1c68ba6ef1a0dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81792https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/22059/2/license.txt48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3MD52TEXTApomixiaEstratégiaReprodutiva.pdf.txtApomixiaEstratégiaReprodutiva.pdf.txtExtracted texttext/plain90033https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/22059/3/ApomixiaEstrat%c3%a9giaReprodutiva.pdf.txt9bbe4b3e2d4857c2a5f559caca6ba77aMD53THUMBNAILApomixiaEstratégiaReprodutiva.pdf.jpgApomixiaEstratégiaReprodutiva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1245https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/22059/4/ApomixiaEstrat%c3%a9giaReprodutiva.pdf.jpgbf4607bf0459e83d9bccd2577a75e41eMD54123456789/220592021-09-24 11:57:04.489oai:repositorio.ufu.br:123456789/22059w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLCBhbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYSBsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0gY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkbyBlLW1haWwgIHJlcG9zaXRvcmlvQHVmdS5ici4KCkxJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBbyBhc3NpbmFyIGUgZW50cmVnYXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgby9hIFNyLi9TcmEuIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpOgoKYSkgQ29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBVYmVybMOibmRpYSwgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFViZXJsw6JuZGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldShzKSBub21lKHMpIGNvbW8gbyhzKSBhdXRvcihlcykgb3UgZGV0ZW50b3IgKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalONGhttp://repositorio.ufu.br/oai/requestdiinf@dirbi.ufu.bropendoar:2021-09-24T14:57:04Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Apomixia em Microlicia
Apomixis as a reproductive strategy in Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)
title Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)
spellingShingle Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)
Viana, Matheus Lacerda
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::MORFOLOGIA VEGETAL::ANATOMIA VEGETAL
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA APLICADA
anormalidades meióticas
abnormal meiosis
apomixia autônoma
autonomous apomixis
apomixia facultativa
facultative apomixis
apomixia obrigatória
obligate apomixis
inviabilidade polínica
pollen inviability
poliembrionia
polyembryony
mitose simétrica
symmetrical mitosis
botânica
botany
angiosperma
angiosperm
reprodução
reproduction
title_short Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)
title_full Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)
title_fullStr Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)
title_full_unstemmed Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)
title_sort Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae)
author Viana, Matheus Lacerda
author_facet Viana, Matheus Lacerda
author_role author
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Caetano, Ana Paula de Souza
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4491050184994240
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Oliveira, Paulo Eugênio Alves Macedo de
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9222197864054553
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Cortez, Priscila Andressa
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2861734405813190
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Mendes-Rodrigues, Clesnan
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7751742904886118
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2023024748268282
dc.contributor.author.fl_str_mv Viana, Matheus Lacerda
contributor_str_mv Caetano, Ana Paula de Souza
Oliveira, Paulo Eugênio Alves Macedo de
Cortez, Priscila Andressa
Mendes-Rodrigues, Clesnan
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::MORFOLOGIA VEGETAL::ANATOMIA VEGETAL
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA APLICADA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::MORFOLOGIA VEGETAL::ANATOMIA VEGETAL
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA APLICADA
anormalidades meióticas
abnormal meiosis
apomixia autônoma
autonomous apomixis
apomixia facultativa
facultative apomixis
apomixia obrigatória
obligate apomixis
inviabilidade polínica
pollen inviability
poliembrionia
polyembryony
mitose simétrica
symmetrical mitosis
botânica
botany
angiosperma
angiosperm
reprodução
reproduction
dc.subject.por.fl_str_mv anormalidades meióticas
abnormal meiosis
apomixia autônoma
autonomous apomixis
apomixia facultativa
facultative apomixis
apomixia obrigatória
obligate apomixis
inviabilidade polínica
pollen inviability
poliembrionia
polyembryony
mitose simétrica
symmetrical mitosis
botânica
botany
angiosperma
angiosperm
reprodução
reproduction
description Apomixia, reprodução assexuada a partir de sementes, é considerada como uma alternativa reprodutiva para muitas angiospermas. Em Melastomataceae, este modo de reprodução tem sido esclarecido em Miconieae, embora seja reportado em outras tribos, como Microlicieae. Assim, este estudo utilizou três espécies de Microlicia D. Don como modelo, Microlicia fasciculata Mart. ex Naudin, Microlicia polystemma Naudin e Microlicia sp. nov. a fim de (i) verificar a ocorrência de apomixia nas espécies estudadas; (ii) verificar se este modo de reprodução leva a formação de sementes poliembriônicas; (iii) investigar se as espécies apomíticas apresentam alterações durante o desenvolvimento dos grãos de pólen, com consequente esterilidade polínica, e (iv) averiguar se a apomixia pode ocorrer em paralelo ao processo sexuado no grupo. Para tal, realizamos um teste para detecção de apomixia autônoma, outro para verificar a presença de poliembrionia, análise de inviabilidade polínica, análise de crescimento de tubos polínicos e estudo da esporogênese e gametogênese por meio de técnicas utilizadas em estudos anatômicos. As três espécies são apomíticas autônomas e apresentam sementes poliembriônicas. A inviabilidade polínica foi alta em M. fasciculata e M. polystemma e total em M. sp. nov, decorrente de anormalidades meióticas, mitose simétrica e atraso no desenvolvimento dos grãos de pólen. A pequena formação de grãos de pólen viáveis e possível ocorrência de polinização natural em M. fasciculata e M. polystemma permite que haja eventos de reprodução sexuada, caracterizando-as como apomíticas facultativas. Em M. sp. nov., a completa esterilidade polínica e ausência de indícios de polinização natural indicam apomixia obrigatória. Apesar de apomíticas, todas as espécies retêm etapas de desenvolvimento que levou a formação de sacos embrionários reduzidos. A independência de polinizadores para formação de frutos, reprodução uniparental e sementes poliembriônicas com embriões de diferentes origens, pode conferir a tais táxons flexibilidade reprodutiva e diversidade genética.
publishDate 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-07-26T15:01:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-07-26T15:01:16Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2018-02-26
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv Viana, Matheus Lacerda. Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae) - Uberlândia. 2018. 62 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22059
dc.identifier.doi.pt_BR.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.724
identifier_str_mv Viana, Matheus Lacerda. Apomixia como estratégia reprodutiva em Microlicia D. Don (Microlicieae, Melastomataceae) - Uberlândia. 2018. 62 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.
url https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/22059
http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.724
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Uberlândia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFU
instname:Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
instname_str Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron_str UFU
institution UFU
reponame_str Repositório Institucional da UFU
collection Repositório Institucional da UFU
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/22059/1/ApomixiaEstrat%c3%a9giaReprodutiva.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/22059/2/license.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/22059/3/ApomixiaEstrat%c3%a9giaReprodutiva.pdf.txt
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/22059/4/ApomixiaEstrat%c3%a9giaReprodutiva.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv ff90518f97757cddafd1c68ba6ef1a0d
48ded82ce41b8d2426af12aed6b3cbf3
9bbe4b3e2d4857c2a5f559caca6ba77a
bf4607bf0459e83d9bccd2577a75e41e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFU - Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
repository.mail.fl_str_mv diinf@dirbi.ufu.br
_version_ 1792331473503649792