Tratamento de efluentes: um estudo sobre a viabilidade de utilização de coagulantes naturais em laticínios no município de Ituiutaba-MG

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Souza, Junélia Alves de
• Orientador(a): Mendes, Paulo Cezar
• Banca de defesa: Costa, Rildo Aparecido , Rodrigues, Rafael de Ávila
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Uberlândia
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Geografia (Pontal)
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Coagulantes naturais; Tratamento de águas residuárias; Laticínio; Tanfloc SG
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA REGIONAL::ANALISE REGIONAL
• Link de acesso: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35207; http://doi.org/10.14393/ufu.di.2022.139

O tratamento de efluentes permite a reutilização da água que passa por procedimentos que atualmente ocorre com aplicação de produtos químicos. Todavia, por meio estudos e pesquisas esse cenário vem mudando com do surgimento de coagulantes naturais no mercado possibilitando um ambiente mais saudável. Este estudo objetivou analisar a viabilidade da introdução de coagulantes orgânicos nos sistemas de tratamento de efluentes em laticínio com alto potencial poluidor no município de Ituiutaba-MG. Para tanto, incialmente foram realizadas coletas do efluente bruto, seguidas de pré-tratamento em laboratório. Após essas etapas foram realizadas as análises comparativas, utilizando o tanfloc SG e sulfato de alumínio. Os experimentos foram realizados em parceira com o laboratório do Instituto Federal do Triângulo Mineiro - Campus Ituiutaba. Utilizou-se o jar test (teste de jarros) a 130 rpm por 1 minuto, 30 rpm por 15 minutos e 20 min em repouso para sedimentação. A cada litro de água residuária tratada em jar test, utilizou-se 0,6 mL de tanfloc e 0,04g de sulfato de alumínio destinado a realização das análises de D.B.O (Demanda Bioquímica de Oxigênio), D.Q.O (Demanda Química de Oxigênio), materiais sedimentáveis, óleos e graxas, sólidos suspensos totais, substâncias tensoativas, conforme a resolução CONAMA n°.430, de 13 de maio de 2011. Como resultado observou-se que no efluente tratado com sulfato de alumínio as reduções foram: DBO = 18,8%, DQO = 16,8%, materiais sedimentáveis = 100%, óleos e graxas = 8,1%, sólidos suspensos = 5,7% e substâncias tensoativas = 3,7%. Ao passo que quando tratado o mesmo efluente com o coagulante natural Tanfloc as reduções foram: DBO = 17,4%, DQO = 21,5%, materiais sedimentáveis = 100%, óleos e graxas = 81%, sólidos suspensos = 75,9% e substâncias tensoativas = 70,7%. Em suma, o coagulante natural se mostrou eficiente quando comparado a um coagulante comumente utilizados nas indústrias de laticínios, o sulfato de alumínio, o que indica a viabilidade de utilização do mesmo para o tratamento desses efluentes.