Padr?o espacial de esp?cies arb?reas no Baixo Rio Tapaj?s

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: Vieira, Diego dos Santos
• Orientador(a): Oliveira, Marcio Leles Romarco de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UFVJM
• Link de acesso: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/1017
• topic: Florestas inund?veis; Amostragem Adaptativa em Cluster; Amaz?nia; Floodable forests; Cluster adaptive sampling; Amazonia

Objetivou-se nesta pesquisa investigar a estrutura e padr?o espacial de uma ?rea de floresta periodicamente inund?vel e suas esp?cies dominantes, de modo a contribuir para defini??o de estrat?gias de manejo e conserva??o (?rea I); analisar a estrutura diam?trica, padr?o espacial e m?todos de amostragem para estimar a densidade de Bertholletia excelsa Bonpl. na Regi?o do Baixo Rio Tapaj?s (?rea II). A ?rea I trata-se de um t?pico fragmento de Floresta Ombr?fila Densa Aluvial utilizado para atender os objetivos do cap?tulo 2, enquanto que a ?rea II representa uma Floresta Ombr?fila Densa de Terra Firme utilizada para atingir os objetivos do cap?tulo 3. Na ?rea I foram instaladas 308 unidades amostrais cont?guas de 10 x 10 m, perfazendo uma ?rea amostral de 3,08 ha. Nessas unidades amostrais, todos os indiv?duos com di?metro a 1,30 m de altura do solo (dap) ? 10 cm foram medidos, identificados e referenciados em coordenadas cartesianas (X,Y). Foram calculados os par?metros fitossociol?gicos de densidade, frequ?ncia, domin?ncia e posi??o sociol?gica, e as esp?cies ordenadas segundo o valor de import?ncia ampliado (VIA). A diversidade e o padr?o espacial foram obtidos atrav?s do ?ndice de Shannon-Weaver e fun??o K de Ripley, respectivamente. Na ?rea II, realizou-se um invent?rio de prospec??o com mapeamento de todas as ?rvores de Bertholletia excelsa Bonpl. com dap ? 20 cm, totalizando 1.000 hectares. Para an?lise da estrutura diam?trica foram utilizadas t?cnicas multivariadas: an?lise de agrupamento e discriminante. Utilizaram-se para an?lise de agrupamento a dist?ncia euclidiana e o m?todo de Ward. O padr?o espacial foi definido por meio do emprego da fun??o univariada K de Ripley. Constatado o padr?o espacial, dividiu-se o mapa em unidades de 50 x 50 m, no qual foram simulados diferentes procedimentos de amostragem (Amostragem Casual Simples, Amostragem Sistem?tica e Amostragem Adaptativa em Cluster) com intensidade amostral de 15% e limite de erro de 10%. As compara??es entre os m?todos foram realizadas por meio do teste F de Graybill e an?lises da precis?o e exatid?o obtidas das 30 simula??es realizadas para cada procedimento. Na ?rea I foram registrados 1.022 indiv?duos, distribu?dos em 64 esp?cies arb?reas e 33 fam?lias. A diversidade registrada foi de 3,03 nats.ind-1. As seis esp?cies de maior VIA foram: Campsiandra laurifolia Beth., Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Mull.Arg, Glicoxylon pedicellatum Ducke, Tetragastris altissima (Aubl.) Swart, Vantanea parviflora Lam. e Mabea caudata Pax & K.Hoffm. O padr?o espacial da comunidade variou em fun??o da dist?ncia considerada, por?m foi predominantemente agregado. Os padr?es espaciais detectados para as esp?cies foram: predominantemente aleat?rio para a esp?cie Vantanea parviflora; completamente agregado para as esp?cies Hevea brasiliensis e Glicoxylon pedicellatum; predominantemente agregado para Campsiandra laurifolia, Tetragastris altissima e Mabea caudata. Na ?rea II, a distribui??o diam?trica de Bertholletia excelsa apresentou clara tend?ncia ? normalidade, enquanto que o padr?o espacial foi predominantemente aleat?rio. Os m?todos de amostragem adaptativos foram ineficiente e subestimam o n?mero de indiv?duos por hectare. Os procedimentos casual simples e sistem?tico podem ser utilizados para invent?rios florestais de Bertholletia excelsa desde que haja um aumento na intensidade amostral para valores acima de 44% da ?rea total.