Treinamento intervalado de alta intensidade tradicional versus acumulado em ratos Wistar: efeitos do treinamento e destreinamento sobre fatores de risco para o diabetes Tipo II

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Mendes, Bruno Ferreira
• Orientador(a): Peixoto, Marco Fabr?cio Dias
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: UFVJM
• Link de acesso: http://acervo.ufvjm.edu.br/jspui/handle/1/1890
• topic: HIIT; Acumulado; Accumulated

O objetivo desse estudo foi comparar os efeitos do treinamento de 8 semanas com o HIIT (High Intensity Interval Training) ou treinamento intervalado de alta intensidade realizado em ?nica sess?o di?ria (HIIT tradicional) versus HIIT realizado em 3 sess?es de curt?ssima dura??o ao longo do dia (HIIT acumulado) sobre fatores de risco relacionados ao surgimento do diabetes tipo II em ratos Wistar jovens. Tamb?m tivemos como objetivo comparar nestes grupos os efeitos do destreinamento de 4 semanas sobre as mesmas vari?veis. Ratos adultos Wistar de 60 dias de idade foram divididos em 3 grupos, Sedent?rio, HIIT tradicional e HIIT Acumulado. O protocolo de treinamento f?sico foi realizado por 8 semanas, 5x/semana em esteira. Os animais do grupo HIIT tradicional realizavam uma ?nica sess?o di?ria de 12 minutos (6 est?mulos de 1 minuto a 85-100% VO2Max por 1 minuto de descanso passivo). J? os animais do grupo HIIT Acumulado realizavam 3 sess?es di?rias de 4 minutos (2 est?mulos de 1 minuto a 85-100% VO2Max por 1 minuto de descanso passivo). As 3 sess?es eram separadas por 4 horas de intervalo. Ap?s o per?odo de treinamento parte dos animais de cada grupo permaneceu por 4 semanas sem realizar o treinamento para avalia??o dos efeitos do destreinamento. Foram realizadas an?lises in vivo (calorimetria indireta, DEXA, teste de toler?ncia oral ? glicose e intraperitoneal ? insulina) e ex vivo (histologia do m?sculo esquel?tico e tecido adiposo e densidade mitocondrial do m?sculo esquel?tico). Em rela??o ao treinamento, quando comparados ao grupo sedent?rio, ambos os grupos HIIT tradicional e HIIT acumulado apresentaram: 1) maiores valores de VO2Max (27 e 25% maiores, respectivamente) e tecido livre de gordura (8% maior em ambos os grupos). N?o houve diferen?a estat?stica entre os grupos treinados para estas vari?veis. 2) menores valores de gordura visceral (18 e 68% menores, respectivamente), sendo que o grupo HIIT acumulado apresentou estatisticamente menores valores em rela??o ao grupo HIIT tradicional. 3) menor glicemia de jejum: (15 e 22% menores, respectivamente), menor glicemia em resposta ao teste de toler?ncia ? glicose (25 e 33% menores, respectivamente) e toler?ncia ? insulina (7 e 9% menores, respectivamente). O grupo HIIT acumulado apresentou estatisticamente menores valores de glicemia em resposta ? insulina quando comparado ao grupo HIIT tradicional. 4) maior n?mero de mitoc?ndrias saud?veis (59 e 141% maiores, respectivamente) e menor n?mero de mitoc?ndrias alteradas (87 e 96% menores, respectivamente) no musculo esquel?tico. Tanto para o n?mero de mitoc?ndrias saud?veis como alteradas houve diferen?a estat?stica entre os grupos treinados. Em rela??o ao destreinamento, ambos os grupos HIIT tradicional e HIIT acumulado apresentaram: 1) redu??o do VO2Max (20 e 19% de redu??o, respectivamente) e manuten??o do tecido livre de gordura. 2) Aumento da glicemia de jejum (10 e 21% de aumento, respectivamente) e manuten??o dos valores de glicemia em resposta ao teste de toler?ncia ? insulina. Em rela??o ? gordura visceral, apenas o grupo HIIT acumulado apresentou aumento da gordura visceral (74%) e aumento da glicemia em resposta ao teste de toler?ncia ? glicose (17%) ap?s o destreinamento. De uma forma geral o treinamento de 8 semanas com HIIT tradicional e HIIT acumulado promoveu adapta??es positivas e semelhantes sobre os fatores de risco para o diabetes tipo II e ap?s 4 semanas de destreinamento as adapta??es n?o foram totalmente abolidas.