Hass avocado behavior on different rootstocks and response to paclobutrazol applications

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Castro, Guilherme Dumbá Monteiro de
• Orientador(a): Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: eng
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
• Programa de Pós-Graduação: Fitotecnia
• Área do conhecimento CNPq: Melhoramento Vegetal
• Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/30941; https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.137

O mercado mundial de consumo e produção de frutas e hortaliças, assim como diversos outros setores, tem passado por rápidas mudanças, principalmente devido à pandemia da COVID-19. Os consumidores estão demonstrando mais interesse em uma alimentação saudável. O abacate é uma das frutas de maior destaque, quando se trata de novos hábitos alimentares. Com a crescente mudança de hábitos, antes do início da pandemia em 2020, e porque o abacate é uma fruta comprovadamente com muitos benefícios para a saúde, o consumo mundial de abacate aumentou de 3,5 milhões de toneladas em 2007 para 5,9 milhões de toneladas em 2018, e seu consumo médio no Brasil aumentou de 600 gramas/habitante/ano, em 2016, para 900 gramas em 2018. O Brasil tem se mostrado um importante player na cadeia do abacate, com área plantada crescendo a cada ano e com alta capacidade de fornecer produtos de qualidade em várias épocas do ano. Apesar disso, os níveis de produtividade ainda estão abaixo da média mundial, e existe uma crescente demanda para a implantação de novas áreas, com mais de 400 hectares apenas na região do Alto Paranaíba, no Estado de Minas Gerais. A agricultura sempre esteve presente na região. Assim, à necessidade de desenvolver pesquisas com as cultivares mais produzidas no país, não só por possibilitar avanços tecnológicos mundiais para esta cultura que movimenta milhões de dólares no mercado internacional; mas também, por ser um alimento de subsistência em países subdesenvolvidos. Os avanços dessa cultura permitem, mesmo que gradativamente, a redução da fome. O presente estudo teve como objetivo desenvolver e analisar dois artigos científicos que possam servir de base para o desenvolvimento de novas tecnologias para a região do Alto Paranaíba, uma das maiores produtoras de abacate de Minas Gerais. O primeiro artigo determina porta-enxertos mais adequados para a copa Hass cultivada na região do Alto Paranaíba por meio de análises fisiológicas, biométricas e de produção, permitindo melhor decisão na implantação do pomar. Neste trabalho, verificamos que todas as plantas Hass apresentaram comportamento fisiológico diferente quando enxertadas em diferentes cultivares, sem apresentar diferenças significativas no fator produtividade. As cultivares Ouro Verde e Hass mostraram-se as mais promissoras para uso como porta-enxerto no cerrado mineiro. O segundo artigo avalia o abacateiro cultivar Hass cultivado em oito diferentes doses de paclobutrazol, 0,0; 0,5; 0,25; 0,75; 0,85; 1,0; 2,0 e 3,0 g.m -1 (grama por metro linear de copa), com duas formas de aplicação, solo e via foliar, em quatro meses de aplicação, dezembro de 2021, março, maio e junho de 2022. Foram analisados comprimento da parte aérea, número e tipo de panículas e número de frutos. O paclobutrazol conseguiu reduzir o comprimento do fluxo vegetativo em todas as formas de aplicação; o produto também aumentou o número de panículas totais e panículas determinadas na planta, quando aplicados via solo, podendo levar a mais frutos. Com o desenvolvimento e continuação dos estudos realizados nesta tese, podemos aumentar a produção do estado de Minas Gerais, auxiliando também, na produção nacional. Poderemos produzir com mais qualidade e quantidade, utilizando métodos ainda não utilizados no mundo, desenvolvendo tecnologias para produtores de abacate de forma consciente e sustentável. Palavras-chave: Persea americana Mill. Paclobutrazol. Porta enxerto. Copa Hass.