Digestibilidade de diferentes ingredientes vegetais e de origem animal para rã-touro (Lithobates catesbeianus) pós-metamórfica em quatro classes de peso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Rafael Lucas de Oliveira
Orientador(a): Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28635
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.230
Resumo: A ranicultura, como atividade produtiva sustentável, necessita do desenvolvimento de dietas que atendem as necessidades nutricionais da rã-touro, sendo economicamente viáveis e que permitam o máximo aproveitamento dos nutrientes contidos na dieta. Desta forma, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de definir as digestibilidades de ingredientes vegetais e de origem animal para rã-touro (Lithobates catesbeianus) pós-metamórfica em quatro classes de peso. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 8x4, avaliando oito ingredientes (fubá de milho, farelo de soja, farelo de trigo, farelo de sorgo, farelo de arroz, farelo de aveia, farinha de peixe e farinha de carne e ossos) em quatro classes de peso (40g, 80g, 160g e 220g), com seis repetições e seis animais por unidade experimental. Foram utilizadas 1440 rãs-touro, divididas em quatro classes de peso, 40±10g, 80±10g, 160±10g e 220±10g. Após jejum de 96 horas, as rãs-touro foram submetidas à alimentação induzida com 5% do peso vivo do animal, através da metodologia da indução ao consumo e utilizando um dos alimentos testados, quais sejam, fubá de milho, farelo de soja, farelo de sorgo, farelo de trigo, farelo de arroz, farelo de aveia, farinha de peixe e farinha de carne e ossos. Para cada tratamento (ingrediente x classe), os animais alimentados foram distribuídos em 6 caixas de polietileno de 12 litros de volume útil com 500mL de água. O experimento foi realizado dentro de sala climatizada com controle de temperatura ajustado para 27,0oC constante e fotoperíodo de 12 horas de luz e 12 horas de escuro. Os animais permaneceram nas unidades experimentais até a total passagem do alimento pelo trato gastrointestinal. As amostras foram coletadas, armazenadas em freezer -20,0Co e os animais descartados. Em laboratório, as amostras foram liofilizadas e analizadas quando a composição em matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, matéria mineral e carboidratos não fibrosos, e determinados os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos nutrientes na rã-touro nas classes de peso de 40g, 80g, 160g e 220g. Os dados foram comparados estatisticamente por análise de variância com F a 1%, e detectando-se diferença, as médias foram comparadas com teste de Tukey com nível de significancia de 5%. A digestibilidade da matéria seca da farinha de peixe na classe de 40g é reduzida, aumenta na classe de 80g e se mantém estável na classes de 160g e 220g. A digestibilidade da proteína bruta da farinha de peixe é reduzida na classe de 40g em comparação com a 80g, 160g e 220g. A farinha de carne e ossos apresentou coeficiente de digestibilidade da proteína bruta de 84,37% na classe de 40g, superior ao encontrado para as classes de 80g (70,15%), 160g (57,13%) e 220% (51,96%). Os coeficientes de digestibilidade da proteína bruta de todos os ingredientes vegetais foram reduzidos nos animais da classe de 40g e estatisticamente diferente dos coeficientes das classes de 80g, 160g e 220g. A análise de extrato etéreo identificou a tendência de menor digestibilidade em todos os ingredientes vegetais para os animais de 40g, aumento da digestibilidade nos animais da classe de 80g e manténdo-se estatisticamente semelhante nas classes de 160g e 220g. O coeficiente de digestibilidade do extrato étero da farinha de peixe na classe de 40g foi de 55,63%, em 80g, 82,01%, em 160g, 87,77%, e em 220g, 67,47%. Os coeficientes de digestibilidade do extrato etéreo da farinha de carne e ossos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre nenhuma das classes avaliadas, variando de 71,28% a 89,03%. O farelo de arroz e o farelo de aveia são as fontes de carboidratos não fibrosos de melhor digestibilidade para a rã-touro em qualquer das classes avaliadas. As digestibilidades da matéria mineral e dos carboidratos não fibrosos da farinha de peixe e da farinha de carne e ossos, são estáveis entre as classes de peso. Conclui-se que os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos ingredientes fubá de milho, farelo de soja, farelo de trigo, farelo de sorgo, farelo de arroz, farinha de peixe, farelo de aveia e farinha de carne e ossos, mudam, principalmente, entre a fase de 40g e as fases subsequentes de 80g, 160g e 220g. A mudança se caracteriza pelo aumento da digestibilidade da matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo e matéria mineral. Há estabilidade na digestibilidade dos carboidratos não fibrosos entre as classes. Os ingredientes vegetais e de origem animal avaliados são boas fontes de nutrientes para a rã-touro, e a digestibilidade dos nutrientes muda conforma a classe de peso do animal. Palavras-chave: Rã-touro. Digestibilidade. Ingredientes. Nutrição. Dieta.
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spelling Silva, Rafael Lucas de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/3722552996608105Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto2022-02-08T18:59:55Z2022-02-08T18:59:55Z2021-07-22SILVA, Rafael Lucas de Oliveira. Digestibilidade de diferentes ingredientes vegetais e de origem animal para rã-touro (Lithobates catesbeianus) pós-metamórfica em quatro classes de peso. 2021. 83 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Animal) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2021.https://locus.ufv.br//handle/123456789/28635https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.230A ranicultura, como atividade produtiva sustentável, necessita do desenvolvimento de dietas que atendem as necessidades nutricionais da rã-touro, sendo economicamente viáveis e que permitam o máximo aproveitamento dos nutrientes contidos na dieta. Desta forma, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de definir as digestibilidades de ingredientes vegetais e de origem animal para rã-touro (Lithobates catesbeianus) pós-metamórfica em quatro classes de peso. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 8x4, avaliando oito ingredientes (fubá de milho, farelo de soja, farelo de trigo, farelo de sorgo, farelo de arroz, farelo de aveia, farinha de peixe e farinha de carne e ossos) em quatro classes de peso (40g, 80g, 160g e 220g), com seis repetições e seis animais por unidade experimental. Foram utilizadas 1440 rãs-touro, divididas em quatro classes de peso, 40±10g, 80±10g, 160±10g e 220±10g. Após jejum de 96 horas, as rãs-touro foram submetidas à alimentação induzida com 5% do peso vivo do animal, através da metodologia da indução ao consumo e utilizando um dos alimentos testados, quais sejam, fubá de milho, farelo de soja, farelo de sorgo, farelo de trigo, farelo de arroz, farelo de aveia, farinha de peixe e farinha de carne e ossos. Para cada tratamento (ingrediente x classe), os animais alimentados foram distribuídos em 6 caixas de polietileno de 12 litros de volume útil com 500mL de água. O experimento foi realizado dentro de sala climatizada com controle de temperatura ajustado para 27,0oC constante e fotoperíodo de 12 horas de luz e 12 horas de escuro. Os animais permaneceram nas unidades experimentais até a total passagem do alimento pelo trato gastrointestinal. As amostras foram coletadas, armazenadas em freezer -20,0Co e os animais descartados. Em laboratório, as amostras foram liofilizadas e analizadas quando a composição em matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, matéria mineral e carboidratos não fibrosos, e determinados os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos nutrientes na rã-touro nas classes de peso de 40g, 80g, 160g e 220g. Os dados foram comparados estatisticamente por análise de variância com F a 1%, e detectando-se diferença, as médias foram comparadas com teste de Tukey com nível de significancia de 5%. A digestibilidade da matéria seca da farinha de peixe na classe de 40g é reduzida, aumenta na classe de 80g e se mantém estável na classes de 160g e 220g. A digestibilidade da proteína bruta da farinha de peixe é reduzida na classe de 40g em comparação com a 80g, 160g e 220g. A farinha de carne e ossos apresentou coeficiente de digestibilidade da proteína bruta de 84,37% na classe de 40g, superior ao encontrado para as classes de 80g (70,15%), 160g (57,13%) e 220% (51,96%). Os coeficientes de digestibilidade da proteína bruta de todos os ingredientes vegetais foram reduzidos nos animais da classe de 40g e estatisticamente diferente dos coeficientes das classes de 80g, 160g e 220g. A análise de extrato etéreo identificou a tendência de menor digestibilidade em todos os ingredientes vegetais para os animais de 40g, aumento da digestibilidade nos animais da classe de 80g e manténdo-se estatisticamente semelhante nas classes de 160g e 220g. O coeficiente de digestibilidade do extrato étero da farinha de peixe na classe de 40g foi de 55,63%, em 80g, 82,01%, em 160g, 87,77%, e em 220g, 67,47%. Os coeficientes de digestibilidade do extrato etéreo da farinha de carne e ossos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre nenhuma das classes avaliadas, variando de 71,28% a 89,03%. O farelo de arroz e o farelo de aveia são as fontes de carboidratos não fibrosos de melhor digestibilidade para a rã-touro em qualquer das classes avaliadas. As digestibilidades da matéria mineral e dos carboidratos não fibrosos da farinha de peixe e da farinha de carne e ossos, são estáveis entre as classes de peso. Conclui-se que os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos ingredientes fubá de milho, farelo de soja, farelo de trigo, farelo de sorgo, farelo de arroz, farinha de peixe, farelo de aveia e farinha de carne e ossos, mudam, principalmente, entre a fase de 40g e as fases subsequentes de 80g, 160g e 220g. A mudança se caracteriza pelo aumento da digestibilidade da matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo e matéria mineral. Há estabilidade na digestibilidade dos carboidratos não fibrosos entre as classes. Os ingredientes vegetais e de origem animal avaliados são boas fontes de nutrientes para a rã-touro, e a digestibilidade dos nutrientes muda conforma a classe de peso do animal. Palavras-chave: Rã-touro. Digestibilidade. Ingredientes. Nutrição. Dieta.Frog farming, as a sustainable productive activity, requires the development of diets that meet the nutritional needs of the bullfrog, being economically viable and allowing the maximum use of the nutrients contained in the diet. Thus, the present work was carried out with the objective of defining the digestibility’s of vegetable and animal ingredients for post-metamorphic bullfrog (Lithobates catesbeianus) in four weight classes. A completely randomized design in an 8x4 factorial scheme was used, evaluating eight ingredients (corn meal, soybean meal, wheat bran, sorghum bran, rice bran, oat bran, fish meal and meat and bone meal) in four weight classes (40g, 80g, 160g and 220g), with six repetitions and six animals per experimental unit. 1440 bullfrogs were used, divided into four weight classes, 40±10g, 80±10g, 160±10g and 220±10g. After fasting for 96 hours, the bullfrogs were submitted to induced feeding with 5% of the animal's live weight, through the methodology of induction of consumption and using one of the tested foods, namely, corn meal, soybean meal, bran of sorghum, wheat bran, rice bran, oat bran, fish meal and meat and bone meal. For each class, the fed animals were distributed in 48 polyethylene boxes of 12 liters of useful volume with 500mL of water. The experiment was carried out inside an acclimatized room with temperature control adjusted to constant 27.0oC and a photoperiod of 12 hours of light and 12 hours of darkness. The animals remained in the experimental units until the complete passage of food through the gastrointestinal tract. The samples were collected, stored in a freezer at -20.0Co and the animals were discarded. In the laboratory, the samples were lyophilized and analyzed for the composition of dry matter, crude protein, ether extract, mineral matter and non-fibrous carbohydrates, and the true digestibility coefficients of nutrients in the bullfrog were determined in the 40g, 80g weight classes, 160g and 220g. Data were statistically compared by analysis of variance with 1% F, and detecting differences, the means were compared with Tukey test with a significance level of 5%. The dry matter digestibility of fishmeal in the 40g class is reduced, increases in the 80g class and remains stable in the 160g and 220g classes. The digestibility of crude protein from fishmeal is reduced in the 40g class compared to 80g, 160g and 220g. Meat and bone meal presented a crude protein digestibility coefficient of 84.37% in the 40g class, higher than that found for the 80g (70.15%), 160g (57.13%) and 220% (51 .96%). The crude protein digestibility coefficients of all vegetable ingredients were reduced in animals of the 40g class and statistically different from the coefficients of the 80g, 160g and 220g classes. The analysis of ether extract identified a trend of lower digestibility in all plant ingredients for animals weighing 40g, increased digestibility in animals of the 80g class and remaining statistically similar in the 160g and 220g classes. The digestibility coefficient of the ether extract of fishmeal in the 40g class was 55.63%, in 80g, 82.01%, in 160g, 87.77%, and in 220g, 67.47%. The digestibility coefficients of the ether extract of meat and bone meal did not show statistically significant differences between any of the evaluated classes, ranging from 71.28% to 89.03%. Fish meal and meat and bone meal are good sources of crude protein and ether extract for bullfrogs, being reduced in the 40g class and higher in the 80g, 160g and 220g classes. Rice bran and oat bran are the sources of non-fibrous carbohydrates with better digestibility for bullfrogs in any of the evaluated classes. The digestibility of mineral matter and non-fibrous carbohydrates in fishmeal and meat-and-bone meal is stable between weight classes. It is concluded that the true digestibility coefficients of the ingredients of vegetable origin corn meal, soybean bran, wheat bran, sorghum bran, rice bran and oat bran change mainly between the 40g phase and the phases batches of 80g, 160g and 220g. The change is characterized by increased digestibility of dry matter, crude protein, ether extract and mineral matter and stability in the digestibility of non-fibrous carbohydrates. The evaluated plant and animal ingredients are good sources of nutrients for the bullfrog, and the digestibility of nutrients changes depending on the animal's weight class. Keywords: Bullfrog. Digestibility. Ingredients. Nutrition. Diet.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal de ViçosaRã touro - Alimentação e raçõesDigestibilidadeMilho como raçãoFarelo de soja como raçãoFarelo de sorgo como raçãoFarelo de arroz como raçãoFarelo de aveia como raçãoFarinha de peixe como raçãoFarinha de carne e ossos como raçãoZoologia AplicadaDigestibilidade de diferentes ingredientes vegetais e de origem animal para rã-touro (Lithobates catesbeianus) pós-metamórfica em quatro classes de pesoDigestibility of different plant and animal ingredients for post-metamorphic bullfrog (Lithobates catesbeianus) in four weight classesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Biologia AnimalMestre em Biologia AnimalViçosa - MG2021-07-22Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf707477https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28635/1/texto%20completo.pdf12e97f8c60e1c725f5ab0f7acbb3defeMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/28635/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/286352022-02-08 16:00:47.111oai:locus.ufv.br:123456789/28635Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452022-02-08T19:00:47LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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Silva, Rafael Lucas de Oliveira
Rã touro - Alimentação e rações
Digestibilidade
Milho como ração
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Farelo de arroz como ração
Farelo de aveia como ração
Farinha de peixe como ração
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Zoologia Aplicada
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Zoologia Aplicada
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description A ranicultura, como atividade produtiva sustentável, necessita do desenvolvimento de dietas que atendem as necessidades nutricionais da rã-touro, sendo economicamente viáveis e que permitam o máximo aproveitamento dos nutrientes contidos na dieta. Desta forma, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de definir as digestibilidades de ingredientes vegetais e de origem animal para rã-touro (Lithobates catesbeianus) pós-metamórfica em quatro classes de peso. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 8x4, avaliando oito ingredientes (fubá de milho, farelo de soja, farelo de trigo, farelo de sorgo, farelo de arroz, farelo de aveia, farinha de peixe e farinha de carne e ossos) em quatro classes de peso (40g, 80g, 160g e 220g), com seis repetições e seis animais por unidade experimental. Foram utilizadas 1440 rãs-touro, divididas em quatro classes de peso, 40±10g, 80±10g, 160±10g e 220±10g. Após jejum de 96 horas, as rãs-touro foram submetidas à alimentação induzida com 5% do peso vivo do animal, através da metodologia da indução ao consumo e utilizando um dos alimentos testados, quais sejam, fubá de milho, farelo de soja, farelo de sorgo, farelo de trigo, farelo de arroz, farelo de aveia, farinha de peixe e farinha de carne e ossos. Para cada tratamento (ingrediente x classe), os animais alimentados foram distribuídos em 6 caixas de polietileno de 12 litros de volume útil com 500mL de água. O experimento foi realizado dentro de sala climatizada com controle de temperatura ajustado para 27,0oC constante e fotoperíodo de 12 horas de luz e 12 horas de escuro. Os animais permaneceram nas unidades experimentais até a total passagem do alimento pelo trato gastrointestinal. As amostras foram coletadas, armazenadas em freezer -20,0Co e os animais descartados. Em laboratório, as amostras foram liofilizadas e analizadas quando a composição em matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, matéria mineral e carboidratos não fibrosos, e determinados os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos nutrientes na rã-touro nas classes de peso de 40g, 80g, 160g e 220g. Os dados foram comparados estatisticamente por análise de variância com F a 1%, e detectando-se diferença, as médias foram comparadas com teste de Tukey com nível de significancia de 5%. A digestibilidade da matéria seca da farinha de peixe na classe de 40g é reduzida, aumenta na classe de 80g e se mantém estável na classes de 160g e 220g. A digestibilidade da proteína bruta da farinha de peixe é reduzida na classe de 40g em comparação com a 80g, 160g e 220g. A farinha de carne e ossos apresentou coeficiente de digestibilidade da proteína bruta de 84,37% na classe de 40g, superior ao encontrado para as classes de 80g (70,15%), 160g (57,13%) e 220% (51,96%). Os coeficientes de digestibilidade da proteína bruta de todos os ingredientes vegetais foram reduzidos nos animais da classe de 40g e estatisticamente diferente dos coeficientes das classes de 80g, 160g e 220g. A análise de extrato etéreo identificou a tendência de menor digestibilidade em todos os ingredientes vegetais para os animais de 40g, aumento da digestibilidade nos animais da classe de 80g e manténdo-se estatisticamente semelhante nas classes de 160g e 220g. O coeficiente de digestibilidade do extrato étero da farinha de peixe na classe de 40g foi de 55,63%, em 80g, 82,01%, em 160g, 87,77%, e em 220g, 67,47%. Os coeficientes de digestibilidade do extrato etéreo da farinha de carne e ossos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre nenhuma das classes avaliadas, variando de 71,28% a 89,03%. O farelo de arroz e o farelo de aveia são as fontes de carboidratos não fibrosos de melhor digestibilidade para a rã-touro em qualquer das classes avaliadas. As digestibilidades da matéria mineral e dos carboidratos não fibrosos da farinha de peixe e da farinha de carne e ossos, são estáveis entre as classes de peso. Conclui-se que os coeficientes de digestibilidade verdadeira dos ingredientes fubá de milho, farelo de soja, farelo de trigo, farelo de sorgo, farelo de arroz, farinha de peixe, farelo de aveia e farinha de carne e ossos, mudam, principalmente, entre a fase de 40g e as fases subsequentes de 80g, 160g e 220g. A mudança se caracteriza pelo aumento da digestibilidade da matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo e matéria mineral. Há estabilidade na digestibilidade dos carboidratos não fibrosos entre as classes. Os ingredientes vegetais e de origem animal avaliados são boas fontes de nutrientes para a rã-touro, e a digestibilidade dos nutrientes muda conforma a classe de peso do animal. Palavras-chave: Rã-touro. Digestibilidade. Ingredientes. Nutrição. Dieta.
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