Desempenho da agilidade em jovens adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Patrícia Chaves Antunes
Orientador(a): Marins, João Carlos Bouzas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/26499
Resumo: INTRODUÇÃO: A agilidade compreende uma das principais qualidades física de habilidade motora, estando presente em vários esportes como o Badminton, Basquetebol, Futebol, Futsal, Handebol, Rugby, Volei e Tênis. O diagnóstico desta qualidade física pode auxiliar a detectar jovens talentos esportistas ou, por outro lado, identificar jovens com deficiências motoras, auxiliando assim, ainda em tempo de uma solução. Tabelas normativas são importantes referenciais do Educador Físico para sua prática profissional. No Brasil não se tem dados normativos de dois testes usualmente utilizados nos EUA e na Europa sendo eles o Illinois Agility Test (IAT) e o T-Test Half (T-TH). OBJETIVOS: (1) Estabelecer curvas normativas do desempenho da agilidade para a população de jovens adolescentes escolares empregando os testes T- Test Half e Illinois Agility Tes; (2) Avaliar o nível de reprodutibilidade de cada um dos testes de agilidade T-Test Half e Illinois Agility Test; (3) Estabelecer a relação existente entre o desempenho obtido nos dois testes de agilidade T- Test Half e Illinois Agility Test. METODOLOGIA: Participaram do estudo um total de 649 jovens adolescentes escolares entre 14 e 18 anos, sendo 289 do sexo masculino (M) (67,786 ± 13,25 kg; 173,9 ± 6,3 cm) e 360 do sexo feminino (F) (60,140 ± 13,17 kg; 162,16 ± 6,18 cm)recrutados em uma escola da rede estadual de Minas Gerais, sediada na cidade em Belo Horizonte (MG). Foram aplicados dois testes de agilidade feitos em dias diferentes. Parte da amostra realizou um reteste em cada protocolo. Os testes foram aplicados por um único Educador Físico em uma quadra esportiva em diferentes horários ao longo do dia, realizados sem aquecimento, e com uma abordagem prévia de memorização do percurso e dinâmica antes de sua realização, com vestimenta da aula de Educação Física, sem estímulos verbais. Participaram do IAT 289 M e 360 F, sendo feito o reteste em 100 M e 87 F. Para o T-TH participaram 291 M e 293 F, sendo o reteste realizado por 130 M e 103 F. O tratamento estatístico compreendeu uma análise descritiva dos dados, além dos valores percentis P5 até P95 para classificação do desempenho divididas em seis faixas (Excelente; Muito acima da média; Acima da média; Regular; Abaixo da Média; Muito abaixo da média). Para avaliar a reprodutividade foi realizado o teste T de Student pareado, além da correlação de Pearson entre teste e reteste, bem como a comparação entre os diferentes testes (IAT vs T-TH). O teste de Bland& Altman foi utilizado para avaliar o coeficiente de correlação interclasse entre teste e reteste em cada protocolo, bem como entre os dois protocolos. RESULTADOS: Foram estabelecidos os seguintes valores de percentis para o IAT M (P5 < 17,76 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (19,37 seg) e P60 (20,24 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 21,21 seg como “Muito abaixo da média”. Para o IAT F foram estabelecidos (P5 < 20,84 seg para categoria “Excelente”; entre P40 (22,88 seg) e P60 (23,85 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 25,08 seg “Muito abaixo da média”. Para o T-TH M (P5 < 5,41 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (6,33 seg) e P60 (6,65 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 7,08 seg como “Muito abaixo da média”. Para o T- TH F foram estabelecidos (P5 < 6,39 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (7,28 seg) e P60 (7,53 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 7,84 seg. “Muito abaixo da média”. Para avaliação da reprodutibilidade nos meninos (n = 100) os valores de IAT de teste e reteste foram 19,45 ± 1,36 vs 18,85 ± 0,95 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,71. Entre as meninas (n = 87) os resultados foram 22,75 ± 1,98 vs 22,11 ± 1,78 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,78. O total de avaliados (n = 187) pelo teste de Bland e Altman apontou um ICC de 0,936. Os valores de T-TH de teste e reteste foram 6,32 ± 0,59 vs 6,04 ± 0,66 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,53 nos meninos (n = 130); Entre as meninas (n = 103) os resultados foram 7,31 ± 0,57 vs 6,98 ± 0,65seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,43. O total de avaliados (n = 233) pelo teste de Bland e Altman apontou um ICC de 0,809. Os resultados comparando os dois testes de agilidade (IAT vs T-TH) foram de 19,93 ± 1,60 vs 6,49 ± 0,67 seg com r = 0,45 nos meninos (n = 269) e 23,59 ± 2,06 vs 7,39 ± 0,68 seg nas meninas (n = 269) com r = 0,41.CONCLUSÕES: Foram elaboradas curvas de desempenho da agilidade para estudantes de ensino médio (14 e 18 anos), conforme sexo e tipo de teste empregado, colaborando para detecção de talento quando obtiver no IAT um rendimento menor ou igual a 17,76 seg para os meninos e 20,84 seg para as meninas. Para o TR-T os valores de excelência serão com desempenhos igual ou inferior a 5,41 seg nos meninos e 6,39 seg nas meninas. O IAT apresentou um bom índice de reprodutibilidade, sendo altamente recomendável sua aplicação como teste para avaliação da agilidade em jovens adolescentes de ensino médio. Contudo o T-TH requer maior nível de investigação, pois, os índices de reprodutividade não foram adequados. Não foi possível estabelecer uma relação clara entre o IAT vs T-TH.
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spelling Amorim, Paulo Roberto dos SantosOliveira, Patrícia Chaves Antuneshttp://lattes.cnpq.br/2232534791201854Marins, João Carlos Bouzas2019-08-06T16:34:09Z2019-08-06T16:34:09Z2018-08-31OLIVEIRA, Patrícia Chaves Antunes. Desempenho da agilidade em jovens adolescentes. 2018. 63 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2018.https://locus.ufv.br//handle/123456789/26499INTRODUÇÃO: A agilidade compreende uma das principais qualidades física de habilidade motora, estando presente em vários esportes como o Badminton, Basquetebol, Futebol, Futsal, Handebol, Rugby, Volei e Tênis. O diagnóstico desta qualidade física pode auxiliar a detectar jovens talentos esportistas ou, por outro lado, identificar jovens com deficiências motoras, auxiliando assim, ainda em tempo de uma solução. Tabelas normativas são importantes referenciais do Educador Físico para sua prática profissional. No Brasil não se tem dados normativos de dois testes usualmente utilizados nos EUA e na Europa sendo eles o Illinois Agility Test (IAT) e o T-Test Half (T-TH). OBJETIVOS: (1) Estabelecer curvas normativas do desempenho da agilidade para a população de jovens adolescentes escolares empregando os testes T- Test Half e Illinois Agility Tes; (2) Avaliar o nível de reprodutibilidade de cada um dos testes de agilidade T-Test Half e Illinois Agility Test; (3) Estabelecer a relação existente entre o desempenho obtido nos dois testes de agilidade T- Test Half e Illinois Agility Test. METODOLOGIA: Participaram do estudo um total de 649 jovens adolescentes escolares entre 14 e 18 anos, sendo 289 do sexo masculino (M) (67,786 ± 13,25 kg; 173,9 ± 6,3 cm) e 360 do sexo feminino (F) (60,140 ± 13,17 kg; 162,16 ± 6,18 cm)recrutados em uma escola da rede estadual de Minas Gerais, sediada na cidade em Belo Horizonte (MG). Foram aplicados dois testes de agilidade feitos em dias diferentes. Parte da amostra realizou um reteste em cada protocolo. Os testes foram aplicados por um único Educador Físico em uma quadra esportiva em diferentes horários ao longo do dia, realizados sem aquecimento, e com uma abordagem prévia de memorização do percurso e dinâmica antes de sua realização, com vestimenta da aula de Educação Física, sem estímulos verbais. Participaram do IAT 289 M e 360 F, sendo feito o reteste em 100 M e 87 F. Para o T-TH participaram 291 M e 293 F, sendo o reteste realizado por 130 M e 103 F. O tratamento estatístico compreendeu uma análise descritiva dos dados, além dos valores percentis P5 até P95 para classificação do desempenho divididas em seis faixas (Excelente; Muito acima da média; Acima da média; Regular; Abaixo da Média; Muito abaixo da média). Para avaliar a reprodutividade foi realizado o teste T de Student pareado, além da correlação de Pearson entre teste e reteste, bem como a comparação entre os diferentes testes (IAT vs T-TH). O teste de Bland& Altman foi utilizado para avaliar o coeficiente de correlação interclasse entre teste e reteste em cada protocolo, bem como entre os dois protocolos. RESULTADOS: Foram estabelecidos os seguintes valores de percentis para o IAT M (P5 < 17,76 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (19,37 seg) e P60 (20,24 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 21,21 seg como “Muito abaixo da média”. Para o IAT F foram estabelecidos (P5 < 20,84 seg para categoria “Excelente”; entre P40 (22,88 seg) e P60 (23,85 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 25,08 seg “Muito abaixo da média”. Para o T-TH M (P5 < 5,41 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (6,33 seg) e P60 (6,65 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 7,08 seg como “Muito abaixo da média”. Para o T- TH F foram estabelecidos (P5 < 6,39 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (7,28 seg) e P60 (7,53 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 7,84 seg. “Muito abaixo da média”. Para avaliação da reprodutibilidade nos meninos (n = 100) os valores de IAT de teste e reteste foram 19,45 ± 1,36 vs 18,85 ± 0,95 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,71. Entre as meninas (n = 87) os resultados foram 22,75 ± 1,98 vs 22,11 ± 1,78 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,78. O total de avaliados (n = 187) pelo teste de Bland e Altman apontou um ICC de 0,936. Os valores de T-TH de teste e reteste foram 6,32 ± 0,59 vs 6,04 ± 0,66 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,53 nos meninos (n = 130); Entre as meninas (n = 103) os resultados foram 7,31 ± 0,57 vs 6,98 ± 0,65seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,43. O total de avaliados (n = 233) pelo teste de Bland e Altman apontou um ICC de 0,809. Os resultados comparando os dois testes de agilidade (IAT vs T-TH) foram de 19,93 ± 1,60 vs 6,49 ± 0,67 seg com r = 0,45 nos meninos (n = 269) e 23,59 ± 2,06 vs 7,39 ± 0,68 seg nas meninas (n = 269) com r = 0,41.CONCLUSÕES: Foram elaboradas curvas de desempenho da agilidade para estudantes de ensino médio (14 e 18 anos), conforme sexo e tipo de teste empregado, colaborando para detecção de talento quando obtiver no IAT um rendimento menor ou igual a 17,76 seg para os meninos e 20,84 seg para as meninas. Para o TR-T os valores de excelência serão com desempenhos igual ou inferior a 5,41 seg nos meninos e 6,39 seg nas meninas. O IAT apresentou um bom índice de reprodutibilidade, sendo altamente recomendável sua aplicação como teste para avaliação da agilidade em jovens adolescentes de ensino médio. Contudo o T-TH requer maior nível de investigação, pois, os índices de reprodutividade não foram adequados. Não foi possível estabelecer uma relação clara entre o IAT vs T-TH.INTRODUCTION: Agility is one of the most important physical qualities, being present in several sports like Badminton, Basketball, Soccer, Futsal, Handball, Rugby, Volleyball and Tennis. The assessment of this physical quality can help to detect young sports talents or, on the other hand, to identify young people with motor problems, thus helping us to find an early solution. Normative tables are important references for the professional practice of the Physical Educator. In Brazil, there are no normative data for two tests frequently used in the USA and Europe: the Illinois Agility Test (IAT) and T-Test Half (T-TH). OBJECTIVES: (1) Establish normative agility performance curves for IAT and IAT in the high school population; (2) evaluate the level of reproducibility of each test; (3) establish the relationship between the performance achieved in the two agility tests. METODOLOGY: A total of 649 young schoolchildren between the ages of 14 and 18 participated in the study; 289 males (67.79 ± 13.25 kg, 173.9 ± 6.3 cm) and 360 females (F) (60.14 ± 13.17 kg, 162.2 ± 6.2 cm) were recruited at a public high school in Belo Horizonte (Minas Gerais). Two agility tests were assessed on different days. Part of the sample performed a retest in each protocol. The tests were applied by a single Physical Educator in a outdoor sports court at different times throughout the day, performed without warming up, dressing Physical Education class clothing, without any verbal stimuli, and after a previous approach to familiarize with the test and its dynamics. The IAT was performed by 289 M and 360 F, and the retest was done in 100 M and 87 F. Additionally, 291 M and 293 F participated in the T-TH, and the retest was performed by 130 M and 103 F. The statistical treatment comprised a descriptive analysis of the data, in addition to the percentile values from P5 (5%) to P95 (95%) for performance classification divided into six categories: Excellent; Far above average; Above the average; Regular; Below average; and Far below average. To evaluate the reproducibility, the Student's T-test was performed, as well as Pearson's correlation between test and retest, as well as the comparison between the different tests (IAT vs. T-TH). The Bland & Altman approach was used to evaluate the interclass correlation coefficient between test and retest in each protocol, as well as between the two protocols. RESULTS: The following percentiles were established for IAT in M:Below P5 (< 17.76 seg) for “Excellent;”; between P40 (19.37seg) and P60 (20.24seg) for “Regular”; and over P80 (>21.21 seg) for “Far below average”. For the IAT in F were established: Below P5 (< 20.84 seg) for “Excellent”; between P40 (22.88 seg) and P60 (23.85seg) for “Regular”; and over P80 (> 25,08 seg) for “Far below average”. On the other hand, for T-TH in M:Below P5 (<5.41 seg) for “Excellent”; between P40 (6.33 seg) and P60 (6,65 seg) for “Regular”; and over P80 (>7.08 seg) for Far below average”. Finally, the IAT in F were established: Below P5 (<6.39 seg) for “Excellent”; between P40 (7.28 seg) and P60 (7.53seg) for “Regular”; and over P80 (> 7.84 seg) for “Far below average”. For evaluation of reproductive performance in boys (n = 100) test re-test values for the IAT were 19.45 ± 1.36 vs. 18.85 ± 0.95 seg with a significant difference (p< 0.001) and a correlation of r=0.71.For girls (n = 87) the results were 22.75 ± 1.98 vs. 22.11 ± 1.78 seg with a significant difference ( p < 0.001) and a correlation of r= 0.78.The total of the evaluated in the IAT test and retest (n = 187) pointed an ICC value of 0.936in the Bland Altman approach.Test and retest values for the T-TH in boys (n = 130) were6.32± 0.59 vs. 6.04± 0.66segwith a significant difference ( p < 0.001) and a correlation of r=0.531; For girls (n = 103), results were 7.31± 0.57 vs. 6.98± 0.65 seg with a significant difference ( p < 0.001) and a correlation of r=0.437. The total of the evaluated in the T-TH test and retest (n = 233) pointed an ICC value of 0.809 in the Bland Altman approach. The results of comparing both agility tests (IAT vs. T-TH) were 19.93 ± 1.60 vs. 6.49 ± 0.67 seg with a r = 0.45 in boys and 23.59 ± 2.06 vs. 7.39 ± 0.68 seg with a r = 0,41. CONCLUSIONS: Agility performance curves were elaborated for high school students, according to gender and type of test used, collaborating to detect talent for IAT values lower than or equal to 17.76 sec for boys and 20.84 sec for girls. For TR-T, the values of excellence were with performances lower than or equal to 5.41 sec in boys and 6.39 sec in girls. The IAT presented a good index of reproductivity, being highly recommended its application as test to evaluate the agility in young adolescents of high school. However, T-TH requires a higher level of investigation, because the reproductive indexes were not adequate. It was not possible to establish a clear relationship between IAT vs T-TH.porUniversidade Federal de ViçosaAptidão física em jovensTestes de esforçoQualidade de vidaEducação FísicaDesempenho da agilidade em jovens adolescentesPerformance of agility in young adolescentsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Educação FísicaMestre em Educação FísicaViçosa - MG2018-08-31Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1300231https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26499/1/texto%20completo.pdfa646105ec2ce7266528080b8ad524a7cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/26499/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/264992019-08-06 13:34:29.041oai:locus.ufv.br:123456789/26499Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452019-08-06T16:34:29LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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OBJETIVOS: (1) Estabelecer curvas normativas do desempenho da agilidade para a população de jovens adolescentes escolares empregando os testes T- Test Half e Illinois Agility Tes; (2) Avaliar o nível de reprodutibilidade de cada um dos testes de agilidade T-Test Half e Illinois Agility Test; (3) Estabelecer a relação existente entre o desempenho obtido nos dois testes de agilidade T- Test Half e Illinois Agility Test. METODOLOGIA: Participaram do estudo um total de 649 jovens adolescentes escolares entre 14 e 18 anos, sendo 289 do sexo masculino (M) (67,786 ± 13,25 kg; 173,9 ± 6,3 cm) e 360 do sexo feminino (F) (60,140 ± 13,17 kg; 162,16 ± 6,18 cm)recrutados em uma escola da rede estadual de Minas Gerais, sediada na cidade em Belo Horizonte (MG). Foram aplicados dois testes de agilidade feitos em dias diferentes. Parte da amostra realizou um reteste em cada protocolo. Os testes foram aplicados por um único Educador Físico em uma quadra esportiva em diferentes horários ao longo do dia, realizados sem aquecimento, e com uma abordagem prévia de memorização do percurso e dinâmica antes de sua realização, com vestimenta da aula de Educação Física, sem estímulos verbais. Participaram do IAT 289 M e 360 F, sendo feito o reteste em 100 M e 87 F. Para o T-TH participaram 291 M e 293 F, sendo o reteste realizado por 130 M e 103 F. O tratamento estatístico compreendeu uma análise descritiva dos dados, além dos valores percentis P5 até P95 para classificação do desempenho divididas em seis faixas (Excelente; Muito acima da média; Acima da média; Regular; Abaixo da Média; Muito abaixo da média). Para avaliar a reprodutividade foi realizado o teste T de Student pareado, além da correlação de Pearson entre teste e reteste, bem como a comparação entre os diferentes testes (IAT vs T-TH). O teste de Bland& Altman foi utilizado para avaliar o coeficiente de correlação interclasse entre teste e reteste em cada protocolo, bem como entre os dois protocolos. RESULTADOS: Foram estabelecidos os seguintes valores de percentis para o IAT M (P5 < 17,76 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (19,37 seg) e P60 (20,24 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 21,21 seg como “Muito abaixo da média”. Para o IAT F foram estabelecidos (P5 < 20,84 seg para categoria “Excelente”; entre P40 (22,88 seg) e P60 (23,85 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 25,08 seg “Muito abaixo da média”. Para o T-TH M (P5 < 5,41 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (6,33 seg) e P60 (6,65 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 7,08 seg como “Muito abaixo da média”. Para o T- TH F foram estabelecidos (P5 < 6,39 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (7,28 seg) e P60 (7,53 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 7,84 seg. “Muito abaixo da média”. Para avaliação da reprodutibilidade nos meninos (n = 100) os valores de IAT de teste e reteste foram 19,45 ± 1,36 vs 18,85 ± 0,95 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,71. Entre as meninas (n = 87) os resultados foram 22,75 ± 1,98 vs 22,11 ± 1,78 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,78. O total de avaliados (n = 187) pelo teste de Bland e Altman apontou um ICC de 0,936. Os valores de T-TH de teste e reteste foram 6,32 ± 0,59 vs 6,04 ± 0,66 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,53 nos meninos (n = 130); Entre as meninas (n = 103) os resultados foram 7,31 ± 0,57 vs 6,98 ± 0,65seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,43. O total de avaliados (n = 233) pelo teste de Bland e Altman apontou um ICC de 0,809. Os resultados comparando os dois testes de agilidade (IAT vs T-TH) foram de 19,93 ± 1,60 vs 6,49 ± 0,67 seg com r = 0,45 nos meninos (n = 269) e 23,59 ± 2,06 vs 7,39 ± 0,68 seg nas meninas (n = 269) com r = 0,41.CONCLUSÕES: Foram elaboradas curvas de desempenho da agilidade para estudantes de ensino médio (14 e 18 anos), conforme sexo e tipo de teste empregado, colaborando para detecção de talento quando obtiver no IAT um rendimento menor ou igual a 17,76 seg para os meninos e 20,84 seg para as meninas. Para o TR-T os valores de excelência serão com desempenhos igual ou inferior a 5,41 seg nos meninos e 6,39 seg nas meninas. O IAT apresentou um bom índice de reprodutibilidade, sendo altamente recomendável sua aplicação como teste para avaliação da agilidade em jovens adolescentes de ensino médio. Contudo o T-TH requer maior nível de investigação, pois, os índices de reprodutividade não foram adequados. Não foi possível estabelecer uma relação clara entre o IAT vs T-TH.
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