Risk levels of Bemisia tabaci and TYLCV in areas of suitability for open field tomato cultivation under current and future climates

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Ramos, Rodrigo Soares
• Orientador(a): Picanço, Marcelo Coutinho
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: eng
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
• Área do conhecimento CNPq: Entomologia agrícola
• Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/32247

O objetivo deste trabalho foi modelar o risco de Bemisa tabaci e da virose Tomato Yellow Vírus Curl Virus em cultivos de tomate Solanum lycopersicum utilizando o MaxEnt e identificar os fatores climáticos que estão associados com a distribuição; além de determinar a dinâmica espaço-temporal de B. tabaci utilizando o CLIMEX (versão 4). Para tanto, este trabalho foi dividido em três capítulos, no primeiro capítulo foi modelado o risco de B. tabaci em cultivos de tomate em campo aberto para o presente e futuro (2050 e 2070), sendo identificado os fatores climáticos que estão associados a distribuição da praga. No segundo capítulo estudou-se o risco de dispersão do Geminivirus (Tomato Yellow Leaf Curl Virus) em cultivos de tomate sobre quatro cenários de mudanças climáticas (RCP’s 2.6, 4.5, 6.0 e 8.5). No terceiro capítulo foi determinado a variação sazonal de B. tabaci em cultivos de tomate bem como a influência do clima para espécie. Os modelos demonstram confiabilidade. Os resultados indicam que as mudanças climáticas irão impactar a distribuição do inseto praga B. tabaci, da planta hospedeira S. lycopersicum e da virose Tomato Yellow Leaf Curl Virus. Várias regiões em todo o planeta estão projetadas a serem favoráveis para TYLCV em áreas de adequabilidade para a B. tabaci em condições ótimas de cultivo de tomate em campo aberto. Os modelos dinâmicos climáticos espaço-temporal estão de acordo com as variações sazonais de B. tabaci, sendo que as variações sazonais influenciam a densidade de B. tabaci em cultivos comerciais de tomate, apresentando maiores intensidades de ninfas e adultos nos meses de outubro a dezembro. Assim, os resultados desse trabalho contribuem no processo de elaboração de estratégias para evitar a introdução e estabelecimento de B. tabaci e da virose (TYLCV) em locais adequados para cultivo do tomateiro, bem como a implementação de programas de manejo em áreas de atual ocorrência da espécie, especialmente em locais sob condições de alto risco, e em épocas onde há maior grau de susceptibilidade para a praga.