A percepção sobre o uso da madeira de eucalipto pelos fabricantes do pólo moveleiro de Ubá-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Teixeira, Tatiana de Oliveira Borges
Orientador(a): Silva, Márcio Lopes da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9469
Resumo: O presente trabalho teve como principal objetivo analisar a percepção dos fabricantes do pólo moveleiro de Ubá-MG quanto à utilização da madeira de eucalipto para fabricação de móveis. A crescente restrição ambiental ao uso de madeiras provenientes de florestas nativas, exploradas de forma ilegal, e o distanciamento entre as zonas de produção e de consumo têm desencadeado profundas mudanças no setor moveleiro, que teve seu abastecimento de matéria-prima comprometido pela escassez de madeira e pelo conseqüente aumento nos seus custos de produção. Este cenário tem estimulado a utilização da madeira de reflorestamento, principalmente a de eucalipto. Com o avanço tecnológico, os problemas de algumas espécies desse gênero, como rachaduras e empenamentos, estão sendo sanados e a madeira de eucalipto tem obtido ganhos de qualidade e produtividade. Apesar disso, existe ainda uma certa resistência ao seu uso por parte dos fabricantes de móveis, onde pesam conceitos ultrapassados e mitos. Diante deste fato, elaborou-se um questionário que foi aplicado aos empresários do pólo moveleiro de Ubá que utilizam madeira maciça na fabricação de móveis, sendo 17 do segmento de sala de jantar, 21 do segmento de cama e 6 do segmento de móveis sob encomenda. Como resultado, observou-se que a maior parte dessas empresas é de pequeno porte e está no mercado há menos de dez anos. O consumo total de madeira maciça é da ordem de 987,5 m3 mensais, onde predominam as essências florestais de origem nativa. A experiência de uso da madeira de eucalipto foi constatada em 43,2% das empresas, devendo ser ressaltado que a maior parte tomou conhecimento das potencialidades do eucalipto, principalmente, através de representantes comerciais e feiras visitadas. Os principais fatores que influenciaram seu uso foram: o fato de a madeira ser proveniente de floresta plantada, ter características uniformes, além da escassez de madeira oriunda de florestas nativas. A grande maioria das empresas considera a madeira de ótima qualidade e o preço razoável. Das empresas que nunca usaram a madeira de eucalipto, 88% já ouviram falar das suas potencialidades, mas não usam porque têm pouco conhecimento sobre o assunto, faltam fornecedores, não há demanda por parte dos consumidores e consideram alto o preço dessa madeira. Conclui-se que a maioria das empresas tem interesse de usar a madeira de eucalipto no futuro, desde que elas tenham maiores informações e que o preço seja acessível.
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A crescente restrição ambiental ao uso de madeiras provenientes de florestas nativas, exploradas de forma ilegal, e o distanciamento entre as zonas de produção e de consumo têm desencadeado profundas mudanças no setor moveleiro, que teve seu abastecimento de matéria-prima comprometido pela escassez de madeira e pelo conseqüente aumento nos seus custos de produção. Este cenário tem estimulado a utilização da madeira de reflorestamento, principalmente a de eucalipto. Com o avanço tecnológico, os problemas de algumas espécies desse gênero, como rachaduras e empenamentos, estão sendo sanados e a madeira de eucalipto tem obtido ganhos de qualidade e produtividade. Apesar disso, existe ainda uma certa resistência ao seu uso por parte dos fabricantes de móveis, onde pesam conceitos ultrapassados e mitos. Diante deste fato, elaborou-se um questionário que foi aplicado aos empresários do pólo moveleiro de Ubá que utilizam madeira maciça na fabricação de móveis, sendo 17 do segmento de sala de jantar, 21 do segmento de cama e 6 do segmento de móveis sob encomenda. Como resultado, observou-se que a maior parte dessas empresas é de pequeno porte e está no mercado há menos de dez anos. O consumo total de madeira maciça é da ordem de 987,5 m3 mensais, onde predominam as essências florestais de origem nativa. A experiência de uso da madeira de eucalipto foi constatada em 43,2% das empresas, devendo ser ressaltado que a maior parte tomou conhecimento das potencialidades do eucalipto, principalmente, através de representantes comerciais e feiras visitadas. Os principais fatores que influenciaram seu uso foram: o fato de a madeira ser proveniente de floresta plantada, ter características uniformes, além da escassez de madeira oriunda de florestas nativas. A grande maioria das empresas considera a madeira de ótima qualidade e o preço razoável. Das empresas que nunca usaram a madeira de eucalipto, 88% já ouviram falar das suas potencialidades, mas não usam porque têm pouco conhecimento sobre o assunto, faltam fornecedores, não há demanda por parte dos consumidores e consideram alto o preço dessa madeira. Conclui-se que a maioria das empresas tem interesse de usar a madeira de eucalipto no futuro, desde que elas tenham maiores informações e que o preço seja acessível.The main objective of this work was to analyze the perception of the manufacturers of the furniture center of Ubá-MG, Brazil on the use of eucalyptus wood for the furniture production. The increasing environmental restraint on the use of wood from native forests, exploited in an illegal manner and the increasing distance among the production centers and consumers have been triggering deep changes in the furniture section: their supply of raw matter decreased by the scarcity of wood lead to a consequent increase in production costs. This situation has stimulating the use from reforestation plantings specially of eucalypt. With the technological advance, the problems of some species of this genus, such as splitting and bending, are being solved and the wood of eucalypts is gaining quality and productivity. In spite of this, there is still some resistance to its use on the part of the furniture manufacturers because of old concepts and myths. Facing these facts, a questionnaire was made and applied to the undertakers of the furniture center of Ubá who use solid wood for furniture production, including seventeen of the dining-room section, twenty-one of the bedroom section and six of the made to order furniture section. As a result it was observed that the majority of these enterprises are small ones and have been operating for less than ten years. The total consumption of solid wood is of around 987.5 m3 per month, predominantly forest species of native origin. The experience of using eucalypt wood was observed in 43.2% of the enterprises, and the majority of them learned about the eucalypt potentialities mainly through commercial representatives and visiting specialized fairs. The main factors that influenced its use were: the fact that the lumber comes from planted forest and have uniform characteristics, and the scarcity of wood from native forest. The great majority of the enterprises consider this wood to have optimal quality and a reasonable price. From the enterprises that have never used eucalypt wood, 88% have already learned about the potentialities but do not use it because they know little about it, there is a lack of suppliers, there is no consumers demand and they consider the price high. It was concluded that the majority of the enterprises is interested in the use of eucalypt wood in the future, once they get more information and once the price is accessible.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de ViçosaMadeira - ProdutosIndústria de móveis - Ubá (MG)MobiliárioEucaliptoCiências AgráriasA percepção sobre o uso da madeira de eucalipto pelos fabricantes do pólo moveleiro de Ubá-MGThe perception upon the use of eucalypt wood by the manufacturers of the furniture center of Ubá-MGinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Engenharia FlorestalMestre em Ciência FlorestalViçosa - MG2005-07-18Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf1738223https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9469/1/texto%20completo.pdfe7471055a4ec49fa8234c38ed193e068MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9469/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3619https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/9469/3/texto%20completo.pdf.jpg1dc7fa9628100213d99974f4ea5e28a3MD53123456789/94692017-02-09 22:00:28.618oai:locus.ufv.br:123456789/9469Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452017-02-10T01:00:28LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
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