Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lopes, Priscila Rita Niquini Ribeiro
Orientador(a): Marins, João Carlos Bouzas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7291
Resumo: Naturalmente consumida em alguns alimentos e estando presente em certos medicamentos e suplementos alimentares, a cafeína é um recurso ergogênico nutricional que quando consumido de forma aguda, antes da realização de exercícios físicos, tem sido associada com o retardo da fadiga e aprimorar o desempenho. Esta dissertação é composta por dois artigos. O primeiro estudo teve como objetivo avaliar o efeito do consumo agudo de cafeína sobre as variáveis bioquímicas e de desempenho físico anaeróbico em homens e mulheres fisicamente ativos, se o fator sexo influencia neste comportamento, bem como identificar a presença de algum efeito ergolítico. Já no segundo estudo o objetivo foi avaliar o efeito do consumo agudo de cafeína sobre as variáveis bioquímicas e de desempenho físico em indivíduos fisicamente ativos divididos conforme o nível de consumo diário de cafeína (alto ou baixo), se o hábito de consumo influencia neste comportamento, bem como identificar a presença de algum efeito ergolítico. Em ambos os estudos os sujeitos da amostra foram os mesmos, sendo avaliados 16 homens (22,94 ± 11,68 anos; 78,57 ± 11,68 kg; 1,78 ± 0,05 m; 16,42 ± 6,57 %GC) e 16 mulheres (23,75 ± 2,21 anos; 60,36 ± 9,11 kg; 1,65 ± 0,07 m; 29,8 ± 6,74 %GC) classificados como fisicamente ativos. No primeiro estudo adotou-se um desenho que corresponde a um ensaio clínico randomizado tipo crossover. Nos dois dias de teste, separados por uma semana, foram coletadas amostras sanguíneas antes da ingestão das cápsulas (cafeína ou placebo) e imediatamente ao final do último teste, para a análise de glicose, creatina quinase (CK) total, ureia, ácidos graxos livres, cortisol, potássio e lactato. Foram oferecidas aos voluntários cápsulas de cafeína contendo 5 mg de cafeína/kg de massa corporal (MC). Após 40 minutos do consumo das cápsulas, os avaliados foram encaminhados para a realização dos protocolos de testes na seguinte ordem: resistência de força no leg press 45o, dinamometria manual, Squat Jump e ergômetro de braço (teste de Wingate). No segundo estudo, foi empregada a mesma estratégia metodológica do estudo anterior, porém os avaliados foram separados como alto consumidores e baixo consumidores de cafeína, classificados por um questionário quantitativo de frequência alimentar adaptado para a ingestão de cafeína, separando em G1 (alto consumo > 100 mg/dia) e G2 (baixo consumo < 100 mg/dia). Todos os testes experimentais foram realizados em semelhantes condições experimentais de temperatura e umidade relativa do ar. Os principais resultados do primeiro artigo apontam que, em relação às variáveis bioquímicas, houve aumento significante (p < 0,05) no T1 de coleta, para a glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol após o consumo da cafeína. Entre os homens a glicose, os ácidos graxos livres e o cortisol aumentaram significativamente (p < 0,05) em T1 com a cafeína. Já entre as mulheres esse aumento estatisticamente significante (p < 0,05) ocorreu na glicose e nos ácidos graxos livres. Na avaliação do desempenho foi observada melhora significante (p < 0,05) tanto entre os homens quanto entre as mulheres após o consumo de cafeína apenas no número de repetições, não sendo observada influência sobre a dinamometria, altura de salto, potência máxima e média e índice de fadiga. Não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre homens e mulheres para nenhuma das variáveis bioquímicas ou testes físicos avaliados. Os principais resultados do segundo artigo apontam que, em relação às variáveis bioquímicas, ocorreu aumento significante (p < 0,05) no T1 de coleta, para a glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol com o consumo da cafeína. No grupo do alto consumo a glicose, os ácidos graxos livres e o cortisol aumentaram significativamente (p < 0,05) em T1 com a cafeína. Já no grupo do baixo consumo o aumento significativo (p < 0,05) ocorreu para a glicose, creatina quinase, lactato e ácidos graxos livres. Na avaliação do desempenho foi observada melhora significante (p < 0,05) apenas para o número de repetições entre os dois grupos, não sendo observada influência sobre a dinamometria, altura de salto, potência máxima e média e índice de fadiga. Não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre os grupos alto consumo e baixo consumo para nenhuma das variáveis bioquímicas ou testes físicos avaliados. Foram informados como efeitos ergolíticos em ambos os trabalhos após o consumo da cafeína: ansiedade/agitação, aumento da motilidade gastrointestinal, diurese e sudorese, taquicardia, ânsia de vômito, tremores, tontura/fraqueza, insônia e calor. Como conclusões, o consumo de cafeína influenciou positivamente nas variáveis sanguíneas glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol. Em homens e mulheres a cafeína foi eficiente como recurso ergogênico para atividades anaeróbicas, apresentando resultados favoráveis sobre a resistência de força. O fator sexo não foi determinante sobre as respostas ao consumo de cafeína. Entre os grupos alto e baixo consumo, a cafeína proporcionou aumento significante (p < 0,05) da resistência de força. Além disso, influiu de forma semelhante como agente ergogênico independente do hábito de ingestão do indivíduo. Os efeitos ergolíticos relatados após o consumo da cafeína foram ansiedade/agitação, aumento da motilidade gastrointestinal, diurese e sudorese, taquicardia, ânsia de vômito, tremores, tontura/fraqueza, insônia e calor.
id UFV_ea60976d497bf390b75f360bdd414432
oai_identifier_str oai:locus.ufv.br:123456789/7291
network_acronym_str UFV
network_name_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
repository_id_str
spelling Albuquerque, Maicon RodriguesLima, Luciana MoreiraLopes, Priscila Rita Niquini Ribeirohttp://lattes.cnpq.br/6487942395299638Marins, João Carlos Bouzas2016-02-23T16:06:01Z2016-02-23T16:06:01Z2015-08-19LOPES, Priscila Rita Niquini Ribeiro. Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico. 2015. 93f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7291Naturalmente consumida em alguns alimentos e estando presente em certos medicamentos e suplementos alimentares, a cafeína é um recurso ergogênico nutricional que quando consumido de forma aguda, antes da realização de exercícios físicos, tem sido associada com o retardo da fadiga e aprimorar o desempenho. Esta dissertação é composta por dois artigos. O primeiro estudo teve como objetivo avaliar o efeito do consumo agudo de cafeína sobre as variáveis bioquímicas e de desempenho físico anaeróbico em homens e mulheres fisicamente ativos, se o fator sexo influencia neste comportamento, bem como identificar a presença de algum efeito ergolítico. Já no segundo estudo o objetivo foi avaliar o efeito do consumo agudo de cafeína sobre as variáveis bioquímicas e de desempenho físico em indivíduos fisicamente ativos divididos conforme o nível de consumo diário de cafeína (alto ou baixo), se o hábito de consumo influencia neste comportamento, bem como identificar a presença de algum efeito ergolítico. Em ambos os estudos os sujeitos da amostra foram os mesmos, sendo avaliados 16 homens (22,94 ± 11,68 anos; 78,57 ± 11,68 kg; 1,78 ± 0,05 m; 16,42 ± 6,57 %GC) e 16 mulheres (23,75 ± 2,21 anos; 60,36 ± 9,11 kg; 1,65 ± 0,07 m; 29,8 ± 6,74 %GC) classificados como fisicamente ativos. No primeiro estudo adotou-se um desenho que corresponde a um ensaio clínico randomizado tipo crossover. Nos dois dias de teste, separados por uma semana, foram coletadas amostras sanguíneas antes da ingestão das cápsulas (cafeína ou placebo) e imediatamente ao final do último teste, para a análise de glicose, creatina quinase (CK) total, ureia, ácidos graxos livres, cortisol, potássio e lactato. Foram oferecidas aos voluntários cápsulas de cafeína contendo 5 mg de cafeína/kg de massa corporal (MC). Após 40 minutos do consumo das cápsulas, os avaliados foram encaminhados para a realização dos protocolos de testes na seguinte ordem: resistência de força no leg press 45o, dinamometria manual, Squat Jump e ergômetro de braço (teste de Wingate). No segundo estudo, foi empregada a mesma estratégia metodológica do estudo anterior, porém os avaliados foram separados como alto consumidores e baixo consumidores de cafeína, classificados por um questionário quantitativo de frequência alimentar adaptado para a ingestão de cafeína, separando em G1 (alto consumo > 100 mg/dia) e G2 (baixo consumo < 100 mg/dia). Todos os testes experimentais foram realizados em semelhantes condições experimentais de temperatura e umidade relativa do ar. Os principais resultados do primeiro artigo apontam que, em relação às variáveis bioquímicas, houve aumento significante (p < 0,05) no T1 de coleta, para a glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol após o consumo da cafeína. Entre os homens a glicose, os ácidos graxos livres e o cortisol aumentaram significativamente (p < 0,05) em T1 com a cafeína. Já entre as mulheres esse aumento estatisticamente significante (p < 0,05) ocorreu na glicose e nos ácidos graxos livres. Na avaliação do desempenho foi observada melhora significante (p < 0,05) tanto entre os homens quanto entre as mulheres após o consumo de cafeína apenas no número de repetições, não sendo observada influência sobre a dinamometria, altura de salto, potência máxima e média e índice de fadiga. Não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre homens e mulheres para nenhuma das variáveis bioquímicas ou testes físicos avaliados. Os principais resultados do segundo artigo apontam que, em relação às variáveis bioquímicas, ocorreu aumento significante (p < 0,05) no T1 de coleta, para a glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol com o consumo da cafeína. No grupo do alto consumo a glicose, os ácidos graxos livres e o cortisol aumentaram significativamente (p < 0,05) em T1 com a cafeína. Já no grupo do baixo consumo o aumento significativo (p < 0,05) ocorreu para a glicose, creatina quinase, lactato e ácidos graxos livres. Na avaliação do desempenho foi observada melhora significante (p < 0,05) apenas para o número de repetições entre os dois grupos, não sendo observada influência sobre a dinamometria, altura de salto, potência máxima e média e índice de fadiga. Não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre os grupos alto consumo e baixo consumo para nenhuma das variáveis bioquímicas ou testes físicos avaliados. Foram informados como efeitos ergolíticos em ambos os trabalhos após o consumo da cafeína: ansiedade/agitação, aumento da motilidade gastrointestinal, diurese e sudorese, taquicardia, ânsia de vômito, tremores, tontura/fraqueza, insônia e calor. Como conclusões, o consumo de cafeína influenciou positivamente nas variáveis sanguíneas glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol. Em homens e mulheres a cafeína foi eficiente como recurso ergogênico para atividades anaeróbicas, apresentando resultados favoráveis sobre a resistência de força. O fator sexo não foi determinante sobre as respostas ao consumo de cafeína. Entre os grupos alto e baixo consumo, a cafeína proporcionou aumento significante (p < 0,05) da resistência de força. Além disso, influiu de forma semelhante como agente ergogênico independente do hábito de ingestão do indivíduo. Os efeitos ergolíticos relatados após o consumo da cafeína foram ansiedade/agitação, aumento da motilidade gastrointestinal, diurese e sudorese, taquicardia, ânsia de vômito, tremores, tontura/fraqueza, insônia e calor.Caffeine is a nutritional ergogenic aid consumed naturally in some foods and is present in certain medicines and dietary supplements. When consumed acutely, prior to physical exercise has been associated with the delay fatigue and improve performance. Two papers composed the present thesis. The first study aimed to evaluate the acute consumption of caffeine under biochemical parameters and the physical performance on men and women physically active, the gender factor influencing this behaviour, as well as identify the presence of any ergolytic effect. The second study aimed to evaluate the acute consumption of caffeine under biochemical parameters and its relationship with physically active subjects divided accordingly with the level of daily caffeine consumption (high or low), the consumption habits influencing this behaviour, as well as identify the presence of a possible ergolytic effect. On both studies the sampled subjects were the same, with 16 men (22,94 ± 11,68 years; 78,57 ± 11,68 kg; 1,78 ± 0,05 m; 16,42 ± 6,57 % CF) and 16 women (23,75 ± 2,21 years; 60,36 ± 9,11 kg; 1,65 ± 0,07 m; 29,8 ± 6,74 % CF) classified as physically active. On the first study, a draw was adopted corresponding to a clinical essay, randomized as crossover style. On the two testing days, separated by one week, the blood samples were collected before the ingestion of caffeine (caffeine or placebo) and immediately at the end of the last exam, for glycose analysis, creatine kinase (CK) total, urea, free fatty acids, cortisol, potassium and lactate. Capsules containing 5 mg of caffeine/kg of body mass (BM) were offered to the volunteers. After 40 minutes of the capsules consumption, the participants were guided to the exercises testing protocols, in the following order: strength resistance on the leg press 45°, manual dynamometry, squat jump and arm ergometer (Wingate Test). For the second study, the same methodology was applied, yet the subjects were separated as high and low consumers of caffeine, classified through a quantitative questionnaire of diet habits, adapted to caffeine consumption, separating in G1 ( high consumption ≥ 100 mg/day) and G2 ( low consumption < 100 mg/day). All the experimental tests were performed under similar conditions of temperature and relative humidity. The main results from the first paper showed that, regarding the biochemical parameters, there was a significative increase (p < 0,05) on the T1 group, for glycose, creatine kinases, lactate, free fatty acids and cortisol after the consumption of caffeine. Among the men group, the glycose, free fatty acids and cortisol increased significantly (p < 0,05) for the T1 with caffeine. Although, among the women this significantly statistical increase (p < 0,05) occurred for glycose and free fatty acids. On the performance evaluation, an improvement could be observed (p < 0,05) both among men as well as women after the caffeine consumption on the number of repetitions, there was no influence on dynamometry, jump height, maximum and medium potency and fatigue index. There was no significantly statistical difference (p > 0,05) between the men and women groups for none of the biochemical parameters or physical tests. The main results on the second paper showed that, regarding the biochemical parameters, a statistically significant increase occurred (p < 0,05) for the T1 group, for glycose, creatine kinase, lactate, free fatty acids and cortisol with the consumption of caffeine. For the group with high consumption, the glycose, free fat acids and cortisol increased significantly (p < 0,05) on T1 with the caffeine. Yet, for the low consumption group, the increase (p < 0,05) occurred for glycose, creatine kinase, lactate and free fat acids. For the performance evaluation a significant improvement could be observed (p < 0,05) both among high consumption as well as low consumption of caffeine on the number of repetitions, there was no influence on dynamometry, jump height, maximum and medium potency and fatigue index. There was no significant difference (p > 0,05) between the groups of high and low consumption for none of the biochemical parameters or physical tests. The ergolytic effects were informed on both studies after the consumption of caffeine: anxiety, motility gain, diuresis and sweating, tachycardia, urge to vomit, shakings, dizziness/weakness, insomnia and heat. To conclude, the consumption of caffeine showed influence on the blood parameters for glycose, creatine kinase, urea, lactate, free fat acids and cortisol. On both men and women, the caffeine was efficient as an ergogenic resource, regarding anaerobic activities, showing favourable results over strength resistance, furthermore, it influenced on a similar way as an ergogenic agent regardless the gender. Between the groups of high and low consumption, the caffeine was efficient as an ergogenic resource, showing favourable results over strength resistance, furthermore, it influenced on a similar way as an ergogenic agent regardless the intake habits of the participants. The ergolytic effects informed after the consumption of caffeine were anxiety, motility gain, diuresis and sweating, tachycardia, urge to vomit, shakings, dizziness/weakness, insomnia and heat.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoporUniversidade Federal de ViçosaCafeína - Efeito fisiológicoAtletas - NutriçãoAtletas - DesempenhoEducação FísicaEfeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbicoPossible ergogenic effects of caffeine intake under biochemical variables and anaerobic performanceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal de ViçosaDepartamento de Educação FísicaMestre em Educação FísicaViçosa - MG2015-08-19Mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:LOCUS Repositório Institucional da UFVinstname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)instacron:UFVORIGINALtexto completo.pdftexto completo.pdftexto completoapplication/pdf797141https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7291/1/texto%20completo.pdfc1f922fe519ed5fbad7e2e24ab65e1caMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7291/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTtexto completo.pdf.txttexto completo.pdf.txtExtracted texttext/plain229524https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7291/3/texto%20completo.pdf.txt7f46ae259f0c3a791b0ecc9d04d4579fMD53THUMBNAILtexto completo.pdf.jpgtexto completo.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3572https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7291/4/texto%20completo.pdf.jpg1b71ef5b592d2d6b87a73c3c3e1d5f3cMD54123456789/72912016-04-12 23:08:24.48oai:locus.ufv.br:123456789/7291Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.locus.ufv.br/oai/requestfabiojreis@ufv.bropendoar:21452016-04-13T02:08:24LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)false
dc.title.pt-BR.fl_str_mv Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico
dc.title.en.fl_str_mv Possible ergogenic effects of caffeine intake under biochemical variables and anaerobic performance
title Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico
spellingShingle Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico
Lopes, Priscila Rita Niquini Ribeiro
Cafeína - Efeito fisiológico
Atletas - Nutrição
Atletas - Desempenho
Educação Física
title_short Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico
title_full Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico
title_fullStr Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico
title_full_unstemmed Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico
title_sort Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico
author Lopes, Priscila Rita Niquini Ribeiro
author_facet Lopes, Priscila Rita Niquini Ribeiro
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt-BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6487942395299638
dc.contributor.none.fl_str_mv Albuquerque, Maicon Rodrigues
Lima, Luciana Moreira
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes, Priscila Rita Niquini Ribeiro
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Marins, João Carlos Bouzas
contributor_str_mv Marins, João Carlos Bouzas
dc.subject.pt-BR.fl_str_mv Cafeína - Efeito fisiológico
Atletas - Nutrição
Atletas - Desempenho
topic Cafeína - Efeito fisiológico
Atletas - Nutrição
Atletas - Desempenho
Educação Física
dc.subject.cnpq.fl_str_mv Educação Física
description Naturalmente consumida em alguns alimentos e estando presente em certos medicamentos e suplementos alimentares, a cafeína é um recurso ergogênico nutricional que quando consumido de forma aguda, antes da realização de exercícios físicos, tem sido associada com o retardo da fadiga e aprimorar o desempenho. Esta dissertação é composta por dois artigos. O primeiro estudo teve como objetivo avaliar o efeito do consumo agudo de cafeína sobre as variáveis bioquímicas e de desempenho físico anaeróbico em homens e mulheres fisicamente ativos, se o fator sexo influencia neste comportamento, bem como identificar a presença de algum efeito ergolítico. Já no segundo estudo o objetivo foi avaliar o efeito do consumo agudo de cafeína sobre as variáveis bioquímicas e de desempenho físico em indivíduos fisicamente ativos divididos conforme o nível de consumo diário de cafeína (alto ou baixo), se o hábito de consumo influencia neste comportamento, bem como identificar a presença de algum efeito ergolítico. Em ambos os estudos os sujeitos da amostra foram os mesmos, sendo avaliados 16 homens (22,94 ± 11,68 anos; 78,57 ± 11,68 kg; 1,78 ± 0,05 m; 16,42 ± 6,57 %GC) e 16 mulheres (23,75 ± 2,21 anos; 60,36 ± 9,11 kg; 1,65 ± 0,07 m; 29,8 ± 6,74 %GC) classificados como fisicamente ativos. No primeiro estudo adotou-se um desenho que corresponde a um ensaio clínico randomizado tipo crossover. Nos dois dias de teste, separados por uma semana, foram coletadas amostras sanguíneas antes da ingestão das cápsulas (cafeína ou placebo) e imediatamente ao final do último teste, para a análise de glicose, creatina quinase (CK) total, ureia, ácidos graxos livres, cortisol, potássio e lactato. Foram oferecidas aos voluntários cápsulas de cafeína contendo 5 mg de cafeína/kg de massa corporal (MC). Após 40 minutos do consumo das cápsulas, os avaliados foram encaminhados para a realização dos protocolos de testes na seguinte ordem: resistência de força no leg press 45o, dinamometria manual, Squat Jump e ergômetro de braço (teste de Wingate). No segundo estudo, foi empregada a mesma estratégia metodológica do estudo anterior, porém os avaliados foram separados como alto consumidores e baixo consumidores de cafeína, classificados por um questionário quantitativo de frequência alimentar adaptado para a ingestão de cafeína, separando em G1 (alto consumo > 100 mg/dia) e G2 (baixo consumo < 100 mg/dia). Todos os testes experimentais foram realizados em semelhantes condições experimentais de temperatura e umidade relativa do ar. Os principais resultados do primeiro artigo apontam que, em relação às variáveis bioquímicas, houve aumento significante (p < 0,05) no T1 de coleta, para a glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol após o consumo da cafeína. Entre os homens a glicose, os ácidos graxos livres e o cortisol aumentaram significativamente (p < 0,05) em T1 com a cafeína. Já entre as mulheres esse aumento estatisticamente significante (p < 0,05) ocorreu na glicose e nos ácidos graxos livres. Na avaliação do desempenho foi observada melhora significante (p < 0,05) tanto entre os homens quanto entre as mulheres após o consumo de cafeína apenas no número de repetições, não sendo observada influência sobre a dinamometria, altura de salto, potência máxima e média e índice de fadiga. Não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre homens e mulheres para nenhuma das variáveis bioquímicas ou testes físicos avaliados. Os principais resultados do segundo artigo apontam que, em relação às variáveis bioquímicas, ocorreu aumento significante (p < 0,05) no T1 de coleta, para a glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol com o consumo da cafeína. No grupo do alto consumo a glicose, os ácidos graxos livres e o cortisol aumentaram significativamente (p < 0,05) em T1 com a cafeína. Já no grupo do baixo consumo o aumento significativo (p < 0,05) ocorreu para a glicose, creatina quinase, lactato e ácidos graxos livres. Na avaliação do desempenho foi observada melhora significante (p < 0,05) apenas para o número de repetições entre os dois grupos, não sendo observada influência sobre a dinamometria, altura de salto, potência máxima e média e índice de fadiga. Não houve diferença estatisticamente significante (p > 0,05) entre os grupos alto consumo e baixo consumo para nenhuma das variáveis bioquímicas ou testes físicos avaliados. Foram informados como efeitos ergolíticos em ambos os trabalhos após o consumo da cafeína: ansiedade/agitação, aumento da motilidade gastrointestinal, diurese e sudorese, taquicardia, ânsia de vômito, tremores, tontura/fraqueza, insônia e calor. Como conclusões, o consumo de cafeína influenciou positivamente nas variáveis sanguíneas glicose, creatina quinase, lactato, ácidos graxos livres e cortisol. Em homens e mulheres a cafeína foi eficiente como recurso ergogênico para atividades anaeróbicas, apresentando resultados favoráveis sobre a resistência de força. O fator sexo não foi determinante sobre as respostas ao consumo de cafeína. Entre os grupos alto e baixo consumo, a cafeína proporcionou aumento significante (p < 0,05) da resistência de força. Além disso, influiu de forma semelhante como agente ergogênico independente do hábito de ingestão do indivíduo. Os efeitos ergolíticos relatados após o consumo da cafeína foram ansiedade/agitação, aumento da motilidade gastrointestinal, diurese e sudorese, taquicardia, ânsia de vômito, tremores, tontura/fraqueza, insônia e calor.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015-08-19
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-02-23T16:06:01Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-02-23T16:06:01Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv LOPES, Priscila Rita Niquini Ribeiro. Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico. 2015. 93f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7291
identifier_str_mv LOPES, Priscila Rita Niquini Ribeiro. Efeitos ergogênicos da ingestão de cafeína sobre variáveis bioquímicas e de desempenho anaeróbico. 2015. 93f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2015.
url http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7291
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Viçosa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:LOCUS Repositório Institucional da UFV
instname:Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron:UFV
instname_str Universidade Federal de Viçosa (UFV)
instacron_str UFV
institution UFV
reponame_str LOCUS Repositório Institucional da UFV
collection LOCUS Repositório Institucional da UFV
bitstream.url.fl_str_mv https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7291/1/texto%20completo.pdf
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7291/2/license.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7291/3/texto%20completo.pdf.txt
https://locus.ufv.br//bitstream/123456789/7291/4/texto%20completo.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv c1f922fe519ed5fbad7e2e24ab65e1ca
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
7f46ae259f0c3a791b0ecc9d04d4579f
1b71ef5b592d2d6b87a73c3c3e1d5f3c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv LOCUS Repositório Institucional da UFV - Universidade Federal de Viçosa (UFV)
repository.mail.fl_str_mv fabiojreis@ufv.br
_version_ 1794528758200270848