Prevalência da entesite ungueal em portadores de psoríase cutânea, sem artrite psoriásica e sua correlação com as alterações ungueais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Venâncio, Vanessa Guimarães de Freitas Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unb.br/handle/10482/34842
Resumo: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2018.
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spelling Prevalência da entesite ungueal em portadores de psoríase cutânea, sem artrite psoriásica e sua correlação com as alterações ungueaisPsoríaseArtrite - psoríaseUltrassonografiaPsoríase - diagnósticoUnhasDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2018.Introdução: A entesite é considerada uma lesão precursora de artrite psoriásica. Os pacientes psoriásicos da forma exclusivamente cutânea já exibem entesites subclínicas tanto no tendão extensor dos dedos como nos tendões dos membros inferiores, principalmente nos portadores de lesões ungueais. Isso porque existe um paralelismo entre as entesites de articulações maiores e a entesite ungueal. Este estudo tem como objetivo fornecer dados de como ocorre a progressão da forma cutânea para a forma articular, para que, futuramente, aumente o diagnóstico precoce. Metodologia: Realizou-se estudo transversal com 50 pacientes portadores de psoríase cutânea e sem uso de tratamento sistêmicos. Esses foram submetidos ao exame clínico e ultrassonográfico das dez unhas das mãos. O aparelho utilizado foi LogicE (GEHealthCare) com transdutor linear em frequência de 20Mhz, para modo B ou escala de cinzas (G). Para o modo power Doppler (PD) foi utilizada frequência de 14,3Mhz, PRF0,7 e baixo filtro de parede. Utilizou-se uma escala semiquantitativa com graduação de 0-3 para modo B e PD. Foi considerado normal: G0, PD0 e PD1 em incidência longitudinal (L) e transversal (T). A medida do leito ungueal foi feita da lâmina ventral até a margem do periósteo. O índice de resistência (IR) foi medido segundo a equação: mínimo pico do fluxo sistólico – final do fluxo diastólico /fluxo sistólico em incidência longitudinal (IRL) e transversal (IRT). A análise estatística consistiu no cálculo de média e desvio padrão para variáveis quantitativas e no cálculo de frequência e porcentagem para variáveis qualitativas. Para comparação entre exame clínico e ultrassom foi feito o teste qui-quadrado. Para comparar os valores de IR, utilizou-se o teste F com correção de Bonferroni. Para analisar os níveis ultrassonográficos com a onicopatia, foi utilizado teste de tendência de Cochrane Armitage. Para analisar a correlação entre os achados ultrassonográficos e os tipos de alterações ungueais, foram usados modelos de regressão logística ajustados por equações de estimação generalizadas. Considerou-se significativo o valor de p < 0,05. Resultados: A idade média dos pacientes foi de: 47,78. PASI médio: 10,92 e NAPSI médio: 9,3. As alterações clínicas mais frequentes foram, em ordem decrescente: estrias longitudinais, pitting, onicolise e mancha em óleo. Em relação à prevalência da entesite ao ultrassom, demonstrou-se que todos os pacientes (100%) tinham pelo menos uma entesite ungueal. Quando analisada unha por unha, apenas 74 (14,91%) unhas eram normais ao exame ultrassonográfico (G0, PD0 e 1 em L e T). O ultrassom se mostrou mais sensível em detectar as alterações ungueais que o exame físico (P < 0,05). Valor médio do leito ungueal foi de: 1,9 mm com desvio padrão de 0,3 mm. O IR: 0,51 (0,12) em incidência L e IR: 0,54 (0,10) em incidência T. O IR se mostrou com valores menores (IR: 0,48) no nível 3 (P < 0,05). Quando se analisou o tipo de alteração clínica com ultrassom, foi encontrada a relação entre mancha em óleo e PD (P < 0,05). Pitting, sulco de Beau e onicólise se correlacionaram com o modo B (P < 0,05). Além disso, indentificou-se entesite em 86,98% das unhas normais. Conclusões: Existe uma alta prevalência de entesite subclínica nos pacientes portadores de psoríase cutânea. O ultrassom é mais sensível em detectar as alterações ungueais que o exame clínico. Não existe correlação entre onicopatia e exame ultrassonográfico alterado de maneira significante, pois várias unhas apresentam aumento da vascularização demonstrada pelo PD sem repercussão clínica. A mancha em óleo, quando presente, indica uma alta vascularização do leito ungueal. Unhas normais também apresentam entesite ungueal (exames alterados).Introduction: Enthesitis is considered a precursor lesion of psoriatic arthritis. Exclusively cutaneous psoriatic patients already exhibit subclinical enthesitis in both the extensor tendon of the fingers and in tendons of the lower limbs, especially in the patients with nail injuries. This is because there is a parallelism between the enthesitis of larger joints and the nail enthesitis. This study is a first step to understand how the disease progresses from the cutaneous form to the joint shape, so that, in the future, it increases the early diagnosis. Methodology: A cross-sectional study was performed with 50 patients with cutaneous psoriasis without systemic treatment. They were submitted to clinical and ultrasound examination of the ten nails of the hands. The device used was LogicE (GEHealthCare) with linear transducer in frequency of 20Mhz, for B mode or grayscale (G). For power Doppler (PD) mode was used frequency of 14.3Mhz, PRF0,7 and low wall filter. A semiquantitative scale with a graduation of 0-3 for mode B and PD was used. It was considered normal: G0, PD0 and PD1 in longitudinal (L) and transverse (T) incidence. The measurement of the nail bed was made from the ventral lamina to the margin of the periosteum. Resistance index (IR) was measured according to the equation: minimum peak systolic flow – end of diastolic flow / systolic flow in longitudinal (L) and transverse (T) incidence. Statistical analysis consisted of the calculation of mean and standard deviation for quantitative variables and the calculation of frequency and percentage for qualitative variables. A chi-square test was used to compare clinical and ultrasound examination. To compare the IR values, the F test with Bonferroni correction was used. In order to analyze ultrasonographic levels with onicopathy, the Cochrane Armitage trend test was used. To analyze the correlation between ultrasonographic findings and types of nail changes, logistic regression models were adjusted using generalized estimation equations. Significant p < 0.05 was considered significant. Results: The mean age was 47.78. Mean PASI: 10.92. Mean NAPSI: 9.3. The most frequent clinical alterations were, in descending order: longitudinal striae, pitting, onycholysis and oil stain. Regarding the prevalence of enthesitis on ultrasound, it was demonstrated that all patients (100%) had at least one nail enthesitis. When analyzed nail by nail, only 74 (14.91%) nails were normal at the ultrasonographic examination (G0, PD0 and 1 in L and T). Ultrasound was more sensitive in detecting nail abnormalities than physical examination (P < 0.05). Average nail bed value: 1.9 mm with standard deviation of 0.3 mm. The IR: 0.51 (0.12) in incidence L and IR: 0.54 (0.10) in T incidence. IR was shown with lower values (IR: 0.48) at level 3 (P < 0), 05). When analyzing which type of alteration correlates with ultrasound, the relationship between oil spot and PD (P < 0.05) was found. Pitting, Beau sulcus and onycholysis correlated with mode B (P < 0.05). In addition, enthesitis in 86.98% of the normal nails was found. Conclusions: There is a high prevalence of subclinical enthesitis in patients with cutaneous psoriasis. Ultrasound is more sensitive in detecting nail changes than clinical examination. There is no correlation between onicopathy and significantly altered ultrasound examination, since several nails present increased vascularization demonstrated by PD without clinical repercussion. The oil stain, when present, indicates a high vascularization of the nail bed. Normal nails also have nail altered exams.Faculdade de Medicina (FM)Programa de Pós-Graduação em Ciências MédicasCosta, Izelda Maria CarvalhoMendonça, José Alexandre deVenâncio, Vanessa Guimarães de Freitas Lima2019-06-17T18:27:01Z2019-06-17T18:27:01Z2019-06-172018-12-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfVENÂNCIO, Vanessa Guimarães de Freitas. Prevalência da entesite ungueal em portadores de psoríase cutânea, sem artrite psoriásica e sua correlação com as alterações ungueais. 2018. 104 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.http://repositorio.unb.br/handle/10482/34842A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2025-01-15T19:04:18Zoai:repositorio.unb.br:10482/34842Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2025-01-15T19:04:18Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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