Asteraceae arbóreas em fragmentos florestais de Santa Catarina : de identificação a interações com o clima
Ano de defesa: | 2019 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
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Link de acesso: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/6822 |
Resumo: | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. |
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Pereira, Renato ColaresGasper, André Luís deZanette, Vanilde CitadiniUniversidade do Extremo Sul Catarinense2019-05-06T19:49:46Z2019-05-06T19:49:46Z2019http://repositorio.unesc.net/handle/1/6822Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais.Asteraceae está entre as famílias botânicas mais ricas de Santa Catarina, ocorrendo em todas as formações florestais do Estado. Nestes ambientes é representada predominantemente por espécies arbóreas, heliófitas e de rápido crescimento. Considerando a grande riqueza e abundância dessas espécies nas florestas de Santa Catarina, propõe-se uma ferramenta de identificação para as espécies registradas pelo Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFFSC) e pela Flora do Brasil (FB). Foram consideradas apenas as espécies que apresentassem material oriundo de coletas dentro do Estado com registro em herbários. Registraram-se 26 espécies arbóreas de Asteraceae, das quais seis pertenciam ao gênero Baccharis, quatro para Piptocarpha e Vernonanthura, três para Symphyopappus e duas para Dasyphyllum. Entre os registros destaca-se que não foram encontradas coletas de Piptocarpha macropoda (DC.) Baker e Vernonanthura petiolaris (DC.) H.Rob., duas espécies com ocorrência citada pela FB. São apresentadas chaves de identificação, descrições morfológicas, mapas de ocorrência e figuras das espécies. A partir dos dados do IFFSC abordou-se a relação entre a abundância das espécies arbóreas de Asteraceae em Santa Catarina e determinadas variáveis abióticas. Foram utilizados métodos de estatística multivariada e modelos lineares generalizados. As análises apontam efeito significativo da temperatura mínima, radiação solar, velocidade média de ventos e precipitação sobre a estrutura da assembleia de Asteraceae. Dentre essas variáveis, a temperatura e a radiação solar mostraram-se bons preditores da riqueza do grupo, que apresentou preferência por locais com temperatura mínimas próximas a 7 °C e com menores valores de radiação solar. Vernonanthura discolor (Spreng.) H.Rob, Piptocarpha angustifolia Dusén ex Malme e Piptocarpha axillaris (Less.) Baker foram as espécies mais abundantes (mais de 70% da amostra), apresentando significativa flutuação dentro do gradiente de temperatura mínima: com a diminuição da temperatura tende a ocorrer a substituição de P. axillaris como principal elemento da assembleia por P. angustifolia e V. discolor.Asteraceae – IdentificaçãoCompostas (Botânica)Fragmentos florestaisBiodiversidadeMata AtlânticaAsteraceae arbóreas em fragmentos florestais de Santa Catarina : de identificação a interações com o climainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UNESCinstname:UNESCinstacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6822/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALRenato Colares.pdfRenato Colares.pdfapplication/pdf9054234http://repositorio.unesc.net/bitstream/1/6822/3/Renato%20Colares.pdf51779cfedce2b9fcfa3429559dcc6facMD531/6822oai:repositorio.unesc.net:1/68222019-06-18 15:31:55.954UNESCdspace@unesc.netTk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo= |
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