Imobilização de Saccharomyces cerevisiae em bagaço de cana-de-açúcar e alginato, para a produção de etanol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Guardiano, Jefferson lattes
Orientador(a): Carvalho Filho, Marco Aurélio da Silva lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Positivo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Industrial
Departamento: Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2268
Resumo: O etanol é considerado um biocombustível obtido a partir da cana-de-açúcar (Saccharum spp.), produzido por meio do processo de fermentação alcoólica, com a utilização de leveduras, as quais fazem a bioconversão dos açúcares disponíveis em seu caldo para o etanol. Desse processo têm-se como principais subprodutos o bagaço de cana, vinhaça e glicerol, que podem ser reaproveitados no processo ou para a obtenção do etanol de segunda geração, obtido através da hidrólise do bagaço de cana ou da bioconversão da vinhaça. Os maiores líderes quando se trata de produtividade de etanol são o Brasil, utilizando a cana-deaçúcar, e os Estados Unidos, fazendo o uso do milho. Diante do alto custo dos barris de petróleo e o volume de subprodutos gerados, têm-se interesse em investir em fontes de energia renováveis e/ou novas tecnologias aplicando os seus subprodutos. Com base nesse patamar, o etanol acaba sendo o biocombustível de maior interesse e o seu bioprocesso é comumente estudado, buscando novas metodologias, culturas de leveduras, formas de aperfeiçoar seus rendimentos e novas técnicas de reaproveitamento dos resíduos gerados. Partindo dessa ideia, a presente pesquisa objetivou por imobilizar a levedura Saccharomyces cerevisiae em bagaço de cana-de-açúcar utilizando duas técnicas de imobilização (adsorção em superfície e encapsulamento), que depois foi aplicado em um processo de fermentação alcoólica. Para isso, foi feita a formulação do meio de suporte, imobilizando a levedura em bagaço de cana e aprisionando com alginato de sódio. Esse imobilizado foi aplicado em testes de fermentação alcoólica, considerando duas temperaturas diferentes de incubação (28 °C e 34 °C) comparando a levedura livre com a levedura imobilizada. Posteriormente, essas amostras foram destiladas para as análises do seu teor alcoólico e de metabólitos secundários (acetaldeído, acetato de etila, 1-propanol, isobutanol, álcool isoamílico e acetato de isoamila) por cromatografia a gás (CG). Como resultado, obteve-se imobilização da levedura no suporte desenvolvido de forma adequada para a produção de etanol. Com relação aos resultados analíticos das fermentações, foi possível identificar diferenças significativas em produção de acetaldeído para as leveduras livres a 28 °C (21,65 mg.L-1 ), acetato de etila para as imobilizadas a 28 °C (26,37 mg.L-1 ), 1- propanol para as imobilizadas a 28 °C (20,46 mg.L-1 ) e isobutanol para as imobilizadas a 34 °C (37,64 mg.L-1 ). Não houve diferença significativa para as produções de etanol, acetato de isoamila e álcool isoamílico.
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spelling 2021-05-26T13:30:51Z20182021-05-26T13:30:51Z2018https://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/handle/123456789/2268O etanol é considerado um biocombustível obtido a partir da cana-de-açúcar (Saccharum spp.), produzido por meio do processo de fermentação alcoólica, com a utilização de leveduras, as quais fazem a bioconversão dos açúcares disponíveis em seu caldo para o etanol. Desse processo têm-se como principais subprodutos o bagaço de cana, vinhaça e glicerol, que podem ser reaproveitados no processo ou para a obtenção do etanol de segunda geração, obtido através da hidrólise do bagaço de cana ou da bioconversão da vinhaça. Os maiores líderes quando se trata de produtividade de etanol são o Brasil, utilizando a cana-deaçúcar, e os Estados Unidos, fazendo o uso do milho. Diante do alto custo dos barris de petróleo e o volume de subprodutos gerados, têm-se interesse em investir em fontes de energia renováveis e/ou novas tecnologias aplicando os seus subprodutos. Com base nesse patamar, o etanol acaba sendo o biocombustível de maior interesse e o seu bioprocesso é comumente estudado, buscando novas metodologias, culturas de leveduras, formas de aperfeiçoar seus rendimentos e novas técnicas de reaproveitamento dos resíduos gerados. Partindo dessa ideia, a presente pesquisa objetivou por imobilizar a levedura Saccharomyces cerevisiae em bagaço de cana-de-açúcar utilizando duas técnicas de imobilização (adsorção em superfície e encapsulamento), que depois foi aplicado em um processo de fermentação alcoólica. Para isso, foi feita a formulação do meio de suporte, imobilizando a levedura em bagaço de cana e aprisionando com alginato de sódio. Esse imobilizado foi aplicado em testes de fermentação alcoólica, considerando duas temperaturas diferentes de incubação (28 °C e 34 °C) comparando a levedura livre com a levedura imobilizada. 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Não houve diferença significativa para as produções de etanol, acetato de isoamila e álcool isoamílico.Ethanol is considered to be a biofuel obtained from sugar cane (Saccharum spp.), produced by means of the alcoholic fermentation process, with the use of yeasts, which make the bioconversion of the available sugars in their broth to the ethanol. This process has as its main by-products sugarcane bagasse, vinasse and glycerol, which can be recycled in the process or to obtain the second generation ethanol, obtained through the hydrolysis of sugarcane bagasse or the bioconversion of vinasse. The biggest leaders when it comes to ethanol productivity are Brazil, using sugarcane, and the United States, making use of corn. Given the high cost of oil barrels and the volume of by-products generated, they are interested in investing in renewable energy sources and / or new technologies by applying their by-products. Based on this level, ethanol ends up being the most important biofuel and its bioprocess is commonly studied, searching for new methodologies, yeast cultures, ways to improve its yields and new techniques to reuse the generated waste. Based on this idea, the present study aimed to immobilize Saccharomyces cerevisiae yeast in sugarcane bagasse using two immobilization techniques (surface adsorption and encapsulation), which was then applied in an alcoholic fermentation process. For this, the support medium was formulated, immobilizing the yeast in sugarcane bagasse and imprisoning with sodium alginate. This immobilized was applied in tests of alcoholic fermentation, considering two different temperatures of incubation (28 °C and 34 °C) comparing the free yeast with the immobilized yeast. Subsequently, these samples were distilled for analysis of their alcohol content and secondary metabolites (acetaldehyde, ethyl acetate, 1-propanol, isobutanol, isoamyl alcohol and isoamyl acetate) by gas chromatography (GC). As a result, yeast immobilization was obtained in the support suitably developed for the production of ethanol. In relation to the analytical results of the fermentations, it was possible to identify significant differences in acetaldehyde production for free yeasts at 28 °C (21,65 mg.L-1 ), ethyl acetate for immobilized at 28 °C (26,37 mg.L-1 ), 1-propanol for immobilized at 28 °C (20,46 mg.L-1 ) and isobutanol for those immobilized at 34 °C (37,64 mg.L-1 ). There was no significant difference for the production of ethanol, isoamyl acetate and isoamyl alcohol.porUniversidade PositivoPrograma de Pós-Graduação em Biotecnologia IndustrialUpBrasilPós-GraduaçãoCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BIOLOGIA GERALBiotecnologia industrialBiocombustíveisFermentaçãoLevedurasImobilização de Saccharomyces cerevisiae em bagaço de cana-de-açúcar e alginato, para a produção de etanolinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisCarvalho Filho, Marco Aurélio da Silvahttp://lattes.cnpq.br/3833309149531309Barga, Marcelo Calidehttp://lattes.cnpq.br/9857182828792398http://lattes.cnpq.br/2826963363380636Guardiano, Jeffersoninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sulinstname:Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)instacron:UNICSULORIGINALJefferson Guardiano.pdfJefferson Guardiano.pdfDissertaçãoapplication/pdf2605058http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2268/1/Jefferson%20Guardiano.pdfc81cc8bd0009d2d3233ac20ded0342b2MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://dev.siteworks.com.br:8080/jspui/bitstream/123456789/2268/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/22682021-05-28 13:04:53.837oai:repositorio.cruzeirodosul.edu.br:123456789/2268Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.cruzeirodosul.edu.br/oai/requestmary.pela@unicid.edu.bropendoar:2021-05-28T16:04:53Repositório Institucional da Universidade Cruzeiro do Sul - Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL)false
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