As atividades humanas e a educação no pensamento de Hannah Arendt
Ano de defesa: | 2007 |
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Tipo de documento: | Dissertação |
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As atividades humanas e a educação no pensamento de Hannah ArendtVita activaModernidadeCrise da educação e ação138 f.Este texto trata da investigação sobre o pensamento de Hannah Arendt e alguns de seus intérpretes examinando as questões suscitadas pela autora sobre as atividades humanas e a educação. Os temas trabalho e educação são pensados a partir das categorias da vita activa. Faz abordagens sobre a Condição Humana, os efeitos do totalitarismo e a gradativa substituição da ação pela fabricação e o uso instrumental da educação. Considera a crise da educação nos termos propostos por Hannah Arendt, apresentando os aspectos do mundo moderno que a gerou, destacando os seguintes temas: os aspectos da crise do mundo moderno que efetivamente se revelaram na crise educacional; a separação entre a educação e a política; o papel da tradição e da autoridade em relação à educação; o mal da irreflexão como fator de alienação e a responsabilidade dos adultos frente ao mundo e à criança; o que podemos aprender a partir desta crise acerca da essência da educação; sobre a obrigação que a existência de crianças impõe a toda sociedade humana. Faço considerações sobre a relação educação, técnica e fabricação; educação, singularidade e performance técnica, tendo como pano-de-fundo a indagação: podem as categorias da vita activa oferecer algum fundamento para pensarmos a educação? Para respondê-la recorro a noções como: natalidade, pluralidade, discurso, fragilidade, finitude, imprevisibilidade, hospitalidade, compromisso de 8 abertura para o mundo comum, a conservação da tradição, milagre, esperança e promessa. Enfatizo a concepção de que a missão da educação é conservar a natalidade e reforço o argumento crítico daqueles que não aceitam que as instituições e atividades educacionais sejam reduzidas à visão instrumental do preparo de adultos e das novas gerações para as demandas do mercado de trabalho, ao desenvolvimento técnico e psicológico visando à formação de homens hábeis e competentes fazedores de instrumentos e coisas. A educação é um espaço privilegiado de ação, aparecimento e revelação de identidades - um quem, e não formar um para que. A educação, por ter sua essência na natalidade, é essencialmente ação. Considero a necessidade da redenção da ação ativando as potencialidades da própria ação, ou seja, através das duas faculdades intimamente ligadas à condição humana da pluralidade: as faculdades de perdoar, que é a potencialidade para desfazer o que foi feito e reconciliar-se com o passado e a tradição; e de prometer e de cumprir promessas, faculdade que diz respeito ao futuro, a potencialidade para criar segurança face ao caos da imprevisibilidade e recompor a riqueza da experiência política e o sentido do “fazer artifícios” para compor um mundo comum e não um cenário de exploração e desumanização.2011-12-09T11:42:02Z20072011-12-09T11:42:02Z2011-12-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://bibliodigital.unijui.edu.br/items/8ad38658-d2e0-4817-86a5-a81f30113bd2Dalcin, Alcindoporreponame:Repositório Institucional da UNIJUIinstname:Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI)instacron:UNIJUIinfo:eu-repo/semantics/openAccess2025-04-30T18:27:06Zoai:bibliodigital.unijui.edu.br:123456789/401Repositório InstitucionalPUBhttps://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/oai/requestbiblio@unijui.edu.bropendoar:2025-04-30T18:27:06Repositório Institucional da UNIJUI - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI)false |
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