Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Zarzecki, Micheli Stéfani lattes
Orientador(a): Boeira, Silvana Peterini lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Doutorado em Bioquímica
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5463
Resumo: A Esclerose Multipla (EM) é uma doença neurológica, crônica, autoimune, de caráter progressivo e não tem cura. Combinação de predisposição genética juntamente com fatores tóxicos ambientais podem ser determinantes no desencadeamento dessa doença. Os intomas variam entre motores, sensoriais e cognitivos. As manifestações clínicas variam muito de um individuo para outro, sendo um dos problemas na hora do tratamento dessa doença. A encefalomielite autoimune experimental (EAE) é um modelo que simula a esclerose múltipla do tipo Remitente-Recorrente (EMRR) em roedores. Evidências sugerem que a ativação da indoleamina-2,3-dioxigenase (IDO), a enzima limitadora da velocidade da via da quinurenina (VQ), desempenha um papel crucial nas doenças relacionadas à inflamação. O presente estudo teve como objetivo investigar o envolvimento do processo inflamatório e dos componentes do VQ em um modelo de EAE em camundongos. A compreensão da influencia dessa via poderá possibilitar a delimitação de alvos terapêuticos, bem como estudar a participação da vida da quinurenina nessa doença. Para isso a EAE foi induzida por imunização subcutânea (s.c.) com 200 μl de emulsão contendo 200 μg do peptídeo da proteína de oligodendrócito de mielina (MOG35-55) e 500 μg de extrato de Mycobacterium tuberculosis. Para identificar o papel do VQ na patogênese da EAE, os camundongos receberam o inibidor IDO (INCB024360) na dose de 200 mg/kg (por via oral) por 25 dias. Demonstramos que o inibidor de IDO mitigou os sinais clínicos da EAE, em paralelo com a redução dos níveis de citocinas (cérebro: córtex pré-frontal e hipocampo, medula espinhal, baço e linfonodo) e expressão do gene da proteína adaptadora de ligação de cálcio ionizada-1 (Iba-1) na região central sistema nervoso de camundongos com EAE. Além disso, o inibidor IDO causa uma diminuição significativa nos níveis de triptofano, quinurenina e metabólitos neurotóxicos de VQ, como 3-hidroxiquinurenina (3-HK) e ácido quinolínico (QUIN) no córtex pré-frontal, hipocampo, medula espinhal, baço e linfonodo em camundongos com EAE. A expressão de mRNA e a atividade enzimática de IDO e quinurenina 3- monooxigenase (KMO) também foram reduzidas pelo inibidor de IDO. Esses achados indicam que o processo inflamatório concomitante à ativação de IDO/VQ está envolvido nos mecanismos patogênicos da EAE. A modulação do VQ é um alvo promissor para um tratamento coadjuvante em paciente com EM.
id UNIP_003c305b7fae73e248fe11f73f274b4e
oai_identifier_str oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/5463
network_acronym_str UNIP
network_name_str Repositório Institucional da UNIPAMPA
repository_id_str
spelling Boeira, Silvana Peterinihttp://lattes.cnpq.br/4052693245472353http://lattes.cnpq.br/8185407130188213Zarzecki, Micheli Stéfani2021-04-05T11:39:21Z20212021-04-05T11:39:21Z2020ZARZECKI, Micheli Stéfani. Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos. 84 p. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Universidade Federal do Pampa, 2020.http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5463A Esclerose Multipla (EM) é uma doença neurológica, crônica, autoimune, de caráter progressivo e não tem cura. Combinação de predisposição genética juntamente com fatores tóxicos ambientais podem ser determinantes no desencadeamento dessa doença. Os intomas variam entre motores, sensoriais e cognitivos. As manifestações clínicas variam muito de um individuo para outro, sendo um dos problemas na hora do tratamento dessa doença. A encefalomielite autoimune experimental (EAE) é um modelo que simula a esclerose múltipla do tipo Remitente-Recorrente (EMRR) em roedores. Evidências sugerem que a ativação da indoleamina-2,3-dioxigenase (IDO), a enzima limitadora da velocidade da via da quinurenina (VQ), desempenha um papel crucial nas doenças relacionadas à inflamação. O presente estudo teve como objetivo investigar o envolvimento do processo inflamatório e dos componentes do VQ em um modelo de EAE em camundongos. A compreensão da influencia dessa via poderá possibilitar a delimitação de alvos terapêuticos, bem como estudar a participação da vida da quinurenina nessa doença. Para isso a EAE foi induzida por imunização subcutânea (s.c.) com 200 μl de emulsão contendo 200 μg do peptídeo da proteína de oligodendrócito de mielina (MOG35-55) e 500 μg de extrato de Mycobacterium tuberculosis. Para identificar o papel do VQ na patogênese da EAE, os camundongos receberam o inibidor IDO (INCB024360) na dose de 200 mg/kg (por via oral) por 25 dias. Demonstramos que o inibidor de IDO mitigou os sinais clínicos da EAE, em paralelo com a redução dos níveis de citocinas (cérebro: córtex pré-frontal e hipocampo, medula espinhal, baço e linfonodo) e expressão do gene da proteína adaptadora de ligação de cálcio ionizada-1 (Iba-1) na região central sistema nervoso de camundongos com EAE. Além disso, o inibidor IDO causa uma diminuição significativa nos níveis de triptofano, quinurenina e metabólitos neurotóxicos de VQ, como 3-hidroxiquinurenina (3-HK) e ácido quinolínico (QUIN) no córtex pré-frontal, hipocampo, medula espinhal, baço e linfonodo em camundongos com EAE. A expressão de mRNA e a atividade enzimática de IDO e quinurenina 3- monooxigenase (KMO) também foram reduzidas pelo inibidor de IDO. Esses achados indicam que o processo inflamatório concomitante à ativação de IDO/VQ está envolvido nos mecanismos patogênicos da EAE. A modulação do VQ é um alvo promissor para um tratamento coadjuvante em paciente com EM.Multiple sclerosis (MS) is a neurological, chronic, autoimmune disease, progressive in nature and has no cure. Combination of genetic predisposition together with toxic environmental factors can be decisive in triggering this disease. Symptoms vary between motor, sensory and cognitive. Clinical manifestations vary widely from one individual to another, being one of the problems when treating this disease. Experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) is a model that simulates remitting-recurrent multiple sclerosis (EMRR) in rodents. Active evidence that the activation of indoleamine-2,3-dioxigenase (IDO), an enzyme that limits the speed of the kynurenine pathway (KP), plays a crucial role in diseases related to inflammation. The present study aimed to investigate the involvement of the inflammatory process and the components of the KP in a model of EAE in mice. Understanding the influence of this pathway can enable the delimitation of therapeutic targets, as well as studying the participation of the life of quinurenine in this disease. For this, an EAE was induced by subcutaneous immunization (s.c.) with 200 μl of emulsion containing 200 μg of myelin oligodendrocyte protein peptide (MOG35-55) and 500 μg of Mycobacterium tuberculosis extract. To identify the role of VQ in the pathogenesis of EAE, the mice received the inhibitor IDO (INCB024360) at a dose of 200 mg/kg (orally) for 25 days. We demonstrated that the IDO inhibitor mitigated the clinical signs of EAE, in parallel with the reduction of cytokine levels (brain: prefrontal cortex and hippocampus, spinal cord, spleen and lymph node) and expression of the ionized calcium binding adapter gene (Iba-1) in the central nervous system of mice with EAE. In addition, the inhibitor IDO c’auses a decrease in levels of tryptophan, quinurenine and KP neurotoxic metabolites such as 3- hydroxyquinurenine (3-HK) and quinolinic acid (QUIN) in the prefrontal cortex, hippocampus, spinal cord, spleen and lymph node in mice with EAE. An mRNA expression. and an enzyme activity of IDO and quinurenine 3-monooxygenase (KMO) were also reduced by the IDO inhibitor. These findings indicate that the inflammatory process concomitant with the activation of IDO/VQ is related to the pathogenic mechanisms of EAE. A modulation of KP is a promising target for an adjunctive treatment in patients with MS.porUniversidade Federal do PampaDoutorado em BioquímicaUNIPAMPABrasilCampus UruguaianaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASEsclerose múltiplaDoença autoimuneMicrógliaAstrócitosIndoleamina-2,3-dioxigenaseVia da quinureninaInibidor da IDOINCB024360MicrogliaIndoleamine-2,3-dioxigenaseMultiple sclerosisAutoimmune diseaseAstrocytesKynurenine pathwayInvestigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongosInvestigation of the quinurenine pathway in the experimental autoimmune encephalomyelitis model in miceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPAORIGINALMICHELI STÉFANI ZARZECKI.pdfMICHELI STÉFANI ZARZECKI.pdfapplication/pdf4371249https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5463/1/MICHELI%20ST%c3%89FANI%20ZARZECKI.pdf05b9bf7498ca5b726eb8a809ed2420acMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81867https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5463/2/license.txtba21f2de58f2bed282863187a61580ffMD52TEXTMICHELI STÉFANI ZARZECKI.pdf.txtMICHELI STÉFANI ZARZECKI.pdf.txtExtracted texttext/plain119252https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5463/3/MICHELI%20ST%c3%89FANI%20ZARZECKI.pdf.txtf6cb808b3239f077b7cba5132d4e570bMD53riu/54632021-04-19 15:30:24.47oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/5463TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVU5JUEFNUEEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSAgYSBVTklQQU1QQSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCAKZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiAKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIApkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIApvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgVU5JUEFNUEEgb3MgZGlyZWl0b3MgYXByZXNlbnRhZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byAKb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gCk9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBVTklQQU1QQSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyAKYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2021-04-19T18:30:24Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Investigation of the quinurenine pathway in the experimental autoimmune encephalomyelitis model in mice
title Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos
spellingShingle Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos
Zarzecki, Micheli Stéfani
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Esclerose múltipla
Doença autoimune
Micróglia
Astrócitos
Indoleamina-2,3-dioxigenase
Via da quinurenina
Inibidor da IDO
INCB024360
Microglia
Indoleamine-2,3-dioxigenase
Multiple sclerosis
Autoimmune disease
Astrocytes
Kynurenine pathway
title_short Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos
title_full Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos
title_fullStr Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos
title_full_unstemmed Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos
title_sort Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos
author Zarzecki, Micheli Stéfani
author_facet Zarzecki, Micheli Stéfani
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Boeira, Silvana Peterini
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4052693245472353
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8185407130188213
dc.contributor.author.fl_str_mv Zarzecki, Micheli Stéfani
contributor_str_mv Boeira, Silvana Peterini
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Esclerose múltipla
Doença autoimune
Micróglia
Astrócitos
Indoleamina-2,3-dioxigenase
Via da quinurenina
Inibidor da IDO
INCB024360
Microglia
Indoleamine-2,3-dioxigenase
Multiple sclerosis
Autoimmune disease
Astrocytes
Kynurenine pathway
dc.subject.por.fl_str_mv Esclerose múltipla
Doença autoimune
Micróglia
Astrócitos
Indoleamina-2,3-dioxigenase
Via da quinurenina
Inibidor da IDO
INCB024360
Microglia
Indoleamine-2,3-dioxigenase
dc.subject.eng.fl_str_mv Multiple sclerosis
Autoimmune disease
Astrocytes
Kynurenine pathway
description A Esclerose Multipla (EM) é uma doença neurológica, crônica, autoimune, de caráter progressivo e não tem cura. Combinação de predisposição genética juntamente com fatores tóxicos ambientais podem ser determinantes no desencadeamento dessa doença. Os intomas variam entre motores, sensoriais e cognitivos. As manifestações clínicas variam muito de um individuo para outro, sendo um dos problemas na hora do tratamento dessa doença. A encefalomielite autoimune experimental (EAE) é um modelo que simula a esclerose múltipla do tipo Remitente-Recorrente (EMRR) em roedores. Evidências sugerem que a ativação da indoleamina-2,3-dioxigenase (IDO), a enzima limitadora da velocidade da via da quinurenina (VQ), desempenha um papel crucial nas doenças relacionadas à inflamação. O presente estudo teve como objetivo investigar o envolvimento do processo inflamatório e dos componentes do VQ em um modelo de EAE em camundongos. A compreensão da influencia dessa via poderá possibilitar a delimitação de alvos terapêuticos, bem como estudar a participação da vida da quinurenina nessa doença. Para isso a EAE foi induzida por imunização subcutânea (s.c.) com 200 μl de emulsão contendo 200 μg do peptídeo da proteína de oligodendrócito de mielina (MOG35-55) e 500 μg de extrato de Mycobacterium tuberculosis. Para identificar o papel do VQ na patogênese da EAE, os camundongos receberam o inibidor IDO (INCB024360) na dose de 200 mg/kg (por via oral) por 25 dias. Demonstramos que o inibidor de IDO mitigou os sinais clínicos da EAE, em paralelo com a redução dos níveis de citocinas (cérebro: córtex pré-frontal e hipocampo, medula espinhal, baço e linfonodo) e expressão do gene da proteína adaptadora de ligação de cálcio ionizada-1 (Iba-1) na região central sistema nervoso de camundongos com EAE. Além disso, o inibidor IDO causa uma diminuição significativa nos níveis de triptofano, quinurenina e metabólitos neurotóxicos de VQ, como 3-hidroxiquinurenina (3-HK) e ácido quinolínico (QUIN) no córtex pré-frontal, hipocampo, medula espinhal, baço e linfonodo em camundongos com EAE. A expressão de mRNA e a atividade enzimática de IDO e quinurenina 3- monooxigenase (KMO) também foram reduzidas pelo inibidor de IDO. Esses achados indicam que o processo inflamatório concomitante à ativação de IDO/VQ está envolvido nos mecanismos patogênicos da EAE. A modulação do VQ é um alvo promissor para um tratamento coadjuvante em paciente com EM.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-04-05T11:39:21Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021
2021-04-05T11:39:21Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ZARZECKI, Micheli Stéfani. Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos. 84 p. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Universidade Federal do Pampa, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5463
identifier_str_mv ZARZECKI, Micheli Stéfani. Investigação da via da quinurenina no modelo de encefalomielite autoimune experimental em camundongos. 84 p. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Universidade Federal do Pampa, 2020.
url http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5463
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pampa
dc.publisher.program.fl_str_mv Doutorado em Bioquímica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UNIPAMPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Uruguaiana
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pampa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIPAMPA
instname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
instacron:UNIPAMPA
instname_str Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
instacron_str UNIPAMPA
institution UNIPAMPA
reponame_str Repositório Institucional da UNIPAMPA
collection Repositório Institucional da UNIPAMPA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5463/1/MICHELI%20ST%c3%89FANI%20ZARZECKI.pdf
https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5463/2/license.txt
https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/5463/3/MICHELI%20ST%c3%89FANI%20ZARZECKI.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 05b9bf7498ca5b726eb8a809ed2420ac
ba21f2de58f2bed282863187a61580ff
f6cb808b3239f077b7cba5132d4e570b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
repository.mail.fl_str_mv sisbi@unipampa.edu.br
_version_ 1797225369992953856