Efeitos da exposição ao alumínio sobre parâmetros neurológicos, reprodutores, cardiovasculares e bioquímicos em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Martinez, Caroline Silveira lattes
Orientador(a): Wiggers, Giulia Alessandra lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pampa
Programa de Pós-Graduação: Doutorado em Bioquímica
Departamento: Campus Uruguaiana
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3363
Resumo: O Alumínio (Al) é o metal de maior exposição humana, no entanto os efeitos do metal em nível de exposição humana ainda são pouco conhecidos. Assim, o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos da exposição ao Al por 60 dias em dose equivalente a exposição humana ao metal através da dieta sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), Sistema Nervoso Periférico (SNP), sistema reprodutor masculino e sistema cardiovascular e, comparar com os efeitos de uma exposição alta ao metal com efeitos tóxicos conhecidos. Para isso, ratos Wistar com 3 meses de idade foram divididos em: 1) Grupo 1: baixas doses de Al, onde durante 60 dias os ratos receberam por água de beber: a) Controle – água ultrapura; b) Al na dose de 1,5 mg/kg de peso corporal e, c) Al na dose de 8,3 mg/kg de peso corporal e, 2) Grupo 2: alta dose de Al, onde durante 42 dias os ratos receberam por gavagem: a) Controle – água ultrapura; b) Al na dose de 100 mg/kg de peso corporal. O tratamento com Al mesmo em baixas doses prejudicou a memória de reconhecimento de objetos e promoveu o desenvolvimento de catalepsia nos ratos. Somado a isso, a exposição ao Al aumentou os níveis de espécies reativas de oxigênio (EROs) e de peroxidação lipídica, reduziu a capacidade antioxidante e inibiu a atividade da acetilcolinesterase no hipocampo dos animais. No SNP, o Al promoveu o desenvolvimento de alodínea mecânica, aumentou o estresse oxidativo sistêmico, induziu inflamação com recrutamento de macrófagos e, o metal foi capaz de depositar-se entre as fibras do nervo ciático. Já no sistema reprodutor masculino, a exposição ao Al reduziu a contagem espermática, a motilidade e a produção diária de espermatozides, aumentou a porcentagem de espermatozoides com anormalidades morfológicas, alterou a estrutura testicular, aumentou os níveis de estresse 14 oxidativo e a inflamação testicular, demonstrando que uma baixa concentração do metal nos testículos (3.35 μg/g) é o suficiente para comprometer a espermatogênese e a qualidade dos gametas masculinos. No sistema cardiovascular, o Al aumentou a pressão arterial sistólica, reduziu a resposta vasodilatadora a acetilcolina, aumentou a resposta vasoconstritora a fenilefrina, reduziu a modulação endotelial na resposta vasoconstritora, reduziu a biodisponibilidade de óxido nítrico, o envolvimento dos canais de potássio nas respostas vasculares e aumentou a produção de EROs principalmente via NAD(P)H oxidase e de prostanóides contráteis da via da COX-2. A exposição ao Al aumentou o estresse oxidativo em artérias aorta e mesentérica, reduziu a expressão de mRNA de eNOS e SOD1 e aumentou a expressão da isoforma da NAD(P)H oxidase 1, COX-2 e a expressão de TXA-2 R. Tomados em conjunto, nossos dados demonstram que a exposição subcrônica ao Al por 60 dias em baixa dose, que reflete a exposição humana ao metal através da dieta, alcança um limiar tóxico suficiente para promover efeitos adversos no SNC, SNP, sistema reprodutor masculino e sistema cardiovascular. Além disso, os efeitos de uma exposição em baixa dose são praticamente os mesmos de uma exposição alta ao metal.
id UNIP_2e16384296a5bba786d676ede2fccf09
oai_identifier_str oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/3363
network_acronym_str UNIP
network_name_str Repositório Institucional da UNIPAMPA
repository_id_str
spelling Wiggers, Giulia Alessandrahttp://lattes.cnpq.br/0319287015319197Castro, Marta Miguelhttp://lattes.cnpq.br/4993611020925724http://lattes.cnpq.br/8698043634494178Martinez, Caroline Silveira2018-09-24T15:48:42Z2018-09-24T15:48:42Z2017-12-13http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3363O Alumínio (Al) é o metal de maior exposição humana, no entanto os efeitos do metal em nível de exposição humana ainda são pouco conhecidos. Assim, o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos da exposição ao Al por 60 dias em dose equivalente a exposição humana ao metal através da dieta sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), Sistema Nervoso Periférico (SNP), sistema reprodutor masculino e sistema cardiovascular e, comparar com os efeitos de uma exposição alta ao metal com efeitos tóxicos conhecidos. Para isso, ratos Wistar com 3 meses de idade foram divididos em: 1) Grupo 1: baixas doses de Al, onde durante 60 dias os ratos receberam por água de beber: a) Controle – água ultrapura; b) Al na dose de 1,5 mg/kg de peso corporal e, c) Al na dose de 8,3 mg/kg de peso corporal e, 2) Grupo 2: alta dose de Al, onde durante 42 dias os ratos receberam por gavagem: a) Controle – água ultrapura; b) Al na dose de 100 mg/kg de peso corporal. O tratamento com Al mesmo em baixas doses prejudicou a memória de reconhecimento de objetos e promoveu o desenvolvimento de catalepsia nos ratos. Somado a isso, a exposição ao Al aumentou os níveis de espécies reativas de oxigênio (EROs) e de peroxidação lipídica, reduziu a capacidade antioxidante e inibiu a atividade da acetilcolinesterase no hipocampo dos animais. No SNP, o Al promoveu o desenvolvimento de alodínea mecânica, aumentou o estresse oxidativo sistêmico, induziu inflamação com recrutamento de macrófagos e, o metal foi capaz de depositar-se entre as fibras do nervo ciático. Já no sistema reprodutor masculino, a exposição ao Al reduziu a contagem espermática, a motilidade e a produção diária de espermatozides, aumentou a porcentagem de espermatozoides com anormalidades morfológicas, alterou a estrutura testicular, aumentou os níveis de estresse 14 oxidativo e a inflamação testicular, demonstrando que uma baixa concentração do metal nos testículos (3.35 μg/g) é o suficiente para comprometer a espermatogênese e a qualidade dos gametas masculinos. No sistema cardiovascular, o Al aumentou a pressão arterial sistólica, reduziu a resposta vasodilatadora a acetilcolina, aumentou a resposta vasoconstritora a fenilefrina, reduziu a modulação endotelial na resposta vasoconstritora, reduziu a biodisponibilidade de óxido nítrico, o envolvimento dos canais de potássio nas respostas vasculares e aumentou a produção de EROs principalmente via NAD(P)H oxidase e de prostanóides contráteis da via da COX-2. A exposição ao Al aumentou o estresse oxidativo em artérias aorta e mesentérica, reduziu a expressão de mRNA de eNOS e SOD1 e aumentou a expressão da isoforma da NAD(P)H oxidase 1, COX-2 e a expressão de TXA-2 R. Tomados em conjunto, nossos dados demonstram que a exposição subcrônica ao Al por 60 dias em baixa dose, que reflete a exposição humana ao metal através da dieta, alcança um limiar tóxico suficiente para promover efeitos adversos no SNC, SNP, sistema reprodutor masculino e sistema cardiovascular. Além disso, os efeitos de uma exposição em baixa dose são praticamente os mesmos de uma exposição alta ao metal.Aluminum (Al) is the most important environmental and human contaminant. While a good deal of research has been conducted on the acute toxic effects of Al, little is known about the effects of longer-term exposure at human dietary Al levels. Therefore, the purpose of this study was to investigate the effects of 60-day Al exposure at low doses on Central Nervous System (CNS), Peripheral Nervous System (PNS), male reproductive system and cardiovascular system for comparison with a model of exposure known to produce toxicity in rats. Three-month-old male Wistar rats were divided into two major groups: 1) Grou 1, low aluminum levels - rats were treated orally by drinking water for 60 days as follows: a) Control – received ultrapure drinking water; b) Aluminum at 1.5 mg/kg b.w. and c) Aluminum at 8.3 mg/kg b.w. and 2) Group 2, high aluminum level - rats were treated through oral gavages for 42 days as follows: a) Control – received ultrapure water; b) Aluminum at 100 mg/kg b.w. Al treatment even at low doses promoted recognition memory impairment seen in object recognition memory testing and catalepsy behavior in rats. Moreover, Al increased hippocampal reactive oxygen species (ROS) and lipid peroxidation levels, reduced antioxidant capacity and decreased acetylcholinesterase activity. On PNS, Al promoted the development of mechanical allodynia, increased inflammation in the sciatic nerve, systemic oxidative stress and, is able to be retained in the sciatic nerve. Regarding the male reproductive system, Al decreased sperm count, daily sperm production, sperm motility, normal morphological sperm, impaired testis histology; increased oxidative stress in reproductive organs and inflammation in testis, showing that low concentrations of Al in testes (3.35 μg/g) are sufficient to impair 16 spermatogenesis and sperm quality. On cardiovascular system, Al increased systolic blood pressure, decreased acetylcholine-induced relaxation, increased response to phenylephrine, decreased endothelial modulation of vasoconstrictor responses, the bioavailability of nitric oxide, the involvement of potassium channels on vascular responses, as well as increased ROS production from NAD(P)H oxidase and contractile prostanoids mainly from COX-2 in both aorta and mesenteric resistance arteries (MRA). Al exposure increased vascular ROS production and lipid peroxidation as well as altered the antioxidant status in aorta and MRA. Al decreased vascular eNOS and SOD1 mRNA levels and increased the NAD(P)H oxidase 1, COX-2 and TXA-2 R mRNA levels. Taken together, our data demonstrate that 60-day subchronic exposure to low doses of Al from feed and added to the water, which reflect human dietary Al intake, reaches a threshold sufficient to promote adverse effects on SNC, PNS, male reproductive system and cardiovascular system. Moreover, these effects were almost the same as Al exposure at much higher levels.porUniversidade Federal do PampaDoutorado em BioquímicaUNIPAMPABrasilCampus UruguaianaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICASMetalDisfunção cognitivaDisfunção periféricaQualidade espermáticaDisfunção vascularEstresse oxidativoInflamaçãoCognitive dysfunctionPeripheral neuropathySperm qualityVascular dysfunctionOxidative stressInflammationEfeitos da exposição ao alumínio sobre parâmetros neurológicos, reprodutores, cardiovasculares e bioquímicos em ratosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNIPAMPAinstname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)instacron:UNIPAMPATEXTCAROLINE MARTINEZ.pdf.txtCAROLINE MARTINEZ.pdf.txtExtracted texttext/plain139444https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3363/3/CAROLINE%20MARTINEZ.pdf.txt6f6bab87395e11a98442979f64adbc4fMD53ORIGINALCAROLINE MARTINEZ.pdfCAROLINE MARTINEZ.pdfapplication/pdf15483260https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3363/1/CAROLINE%20MARTINEZ.pdf336be2ac82e6f35a3e3945f6a2b3b533MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3363/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52riu/33632018-09-26 14:34:23.424oai:repositorio.unipampa.edu.br:riu/3363TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://dspace.unipampa.edu.br:8080/oai/requestsisbi@unipampa.edu.bropendoar:2018-09-26T17:34:23Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeitos da exposição ao alumínio sobre parâmetros neurológicos, reprodutores, cardiovasculares e bioquímicos em ratos
title Efeitos da exposição ao alumínio sobre parâmetros neurológicos, reprodutores, cardiovasculares e bioquímicos em ratos
spellingShingle Efeitos da exposição ao alumínio sobre parâmetros neurológicos, reprodutores, cardiovasculares e bioquímicos em ratos
Martinez, Caroline Silveira
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Metal
Disfunção cognitiva
Disfunção periférica
Qualidade espermática
Disfunção vascular
Estresse oxidativo
Inflamação
Cognitive dysfunction
Peripheral neuropathy
Sperm quality
Vascular dysfunction
Oxidative stress
Inflammation
title_short Efeitos da exposição ao alumínio sobre parâmetros neurológicos, reprodutores, cardiovasculares e bioquímicos em ratos
title_full Efeitos da exposição ao alumínio sobre parâmetros neurológicos, reprodutores, cardiovasculares e bioquímicos em ratos
title_fullStr Efeitos da exposição ao alumínio sobre parâmetros neurológicos, reprodutores, cardiovasculares e bioquímicos em ratos
title_full_unstemmed Efeitos da exposição ao alumínio sobre parâmetros neurológicos, reprodutores, cardiovasculares e bioquímicos em ratos
title_sort Efeitos da exposição ao alumínio sobre parâmetros neurológicos, reprodutores, cardiovasculares e bioquímicos em ratos
author Martinez, Caroline Silveira
author_facet Martinez, Caroline Silveira
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Wiggers, Giulia Alessandra
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0319287015319197
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Castro, Marta Miguel
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4993611020925724
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8698043634494178
dc.contributor.author.fl_str_mv Martinez, Caroline Silveira
contributor_str_mv Wiggers, Giulia Alessandra
Castro, Marta Miguel
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
Metal
Disfunção cognitiva
Disfunção periférica
Qualidade espermática
Disfunção vascular
Estresse oxidativo
Inflamação
Cognitive dysfunction
Peripheral neuropathy
Sperm quality
Vascular dysfunction
Oxidative stress
Inflammation
dc.subject.por.fl_str_mv Metal
Disfunção cognitiva
Disfunção periférica
Qualidade espermática
Disfunção vascular
Estresse oxidativo
Inflamação
dc.subject.eng.fl_str_mv Cognitive dysfunction
Peripheral neuropathy
Sperm quality
Vascular dysfunction
Oxidative stress
Inflammation
description O Alumínio (Al) é o metal de maior exposição humana, no entanto os efeitos do metal em nível de exposição humana ainda são pouco conhecidos. Assim, o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos da exposição ao Al por 60 dias em dose equivalente a exposição humana ao metal através da dieta sobre o Sistema Nervoso Central (SNC), Sistema Nervoso Periférico (SNP), sistema reprodutor masculino e sistema cardiovascular e, comparar com os efeitos de uma exposição alta ao metal com efeitos tóxicos conhecidos. Para isso, ratos Wistar com 3 meses de idade foram divididos em: 1) Grupo 1: baixas doses de Al, onde durante 60 dias os ratos receberam por água de beber: a) Controle – água ultrapura; b) Al na dose de 1,5 mg/kg de peso corporal e, c) Al na dose de 8,3 mg/kg de peso corporal e, 2) Grupo 2: alta dose de Al, onde durante 42 dias os ratos receberam por gavagem: a) Controle – água ultrapura; b) Al na dose de 100 mg/kg de peso corporal. O tratamento com Al mesmo em baixas doses prejudicou a memória de reconhecimento de objetos e promoveu o desenvolvimento de catalepsia nos ratos. Somado a isso, a exposição ao Al aumentou os níveis de espécies reativas de oxigênio (EROs) e de peroxidação lipídica, reduziu a capacidade antioxidante e inibiu a atividade da acetilcolinesterase no hipocampo dos animais. No SNP, o Al promoveu o desenvolvimento de alodínea mecânica, aumentou o estresse oxidativo sistêmico, induziu inflamação com recrutamento de macrófagos e, o metal foi capaz de depositar-se entre as fibras do nervo ciático. Já no sistema reprodutor masculino, a exposição ao Al reduziu a contagem espermática, a motilidade e a produção diária de espermatozides, aumentou a porcentagem de espermatozoides com anormalidades morfológicas, alterou a estrutura testicular, aumentou os níveis de estresse 14 oxidativo e a inflamação testicular, demonstrando que uma baixa concentração do metal nos testículos (3.35 μg/g) é o suficiente para comprometer a espermatogênese e a qualidade dos gametas masculinos. No sistema cardiovascular, o Al aumentou a pressão arterial sistólica, reduziu a resposta vasodilatadora a acetilcolina, aumentou a resposta vasoconstritora a fenilefrina, reduziu a modulação endotelial na resposta vasoconstritora, reduziu a biodisponibilidade de óxido nítrico, o envolvimento dos canais de potássio nas respostas vasculares e aumentou a produção de EROs principalmente via NAD(P)H oxidase e de prostanóides contráteis da via da COX-2. A exposição ao Al aumentou o estresse oxidativo em artérias aorta e mesentérica, reduziu a expressão de mRNA de eNOS e SOD1 e aumentou a expressão da isoforma da NAD(P)H oxidase 1, COX-2 e a expressão de TXA-2 R. Tomados em conjunto, nossos dados demonstram que a exposição subcrônica ao Al por 60 dias em baixa dose, que reflete a exposição humana ao metal através da dieta, alcança um limiar tóxico suficiente para promover efeitos adversos no SNC, SNP, sistema reprodutor masculino e sistema cardiovascular. Além disso, os efeitos de uma exposição em baixa dose são praticamente os mesmos de uma exposição alta ao metal.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-12-13
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-09-24T15:48:42Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-09-24T15:48:42Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3363
url http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/3363
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pampa
dc.publisher.program.fl_str_mv Doutorado em Bioquímica
dc.publisher.initials.fl_str_mv UNIPAMPA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Campus Uruguaiana
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Pampa
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNIPAMPA
instname:Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
instacron:UNIPAMPA
instname_str Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
instacron_str UNIPAMPA
institution UNIPAMPA
reponame_str Repositório Institucional da UNIPAMPA
collection Repositório Institucional da UNIPAMPA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3363/3/CAROLINE%20MARTINEZ.pdf.txt
https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3363/1/CAROLINE%20MARTINEZ.pdf
https://repositorio.unipampa.edu.br/jspui/bitstream/riu/3363/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 6f6bab87395e11a98442979f64adbc4f
336be2ac82e6f35a3e3945f6a2b3b533
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNIPAMPA - Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)
repository.mail.fl_str_mv sisbi@unipampa.edu.br
_version_ 1797225372544139264