Avaliação de diferentes métodos utili-zados para diagnóstico de infecção por Toxoplasma gondii em gestantes.

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Rodrigues, Nássarah Jabur Lot
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Gestantes; Diagnósticos; Toxoplasma gondii; Toxoplasmose; Zoonoses
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/236117

A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição mundial que pode infectar uma grande variedade de espécies animais e humanos. É causada pelo pro-tozoário Toxoplasma gondii (T. gondii), que causa doença de curso silencio-so. Os neonatos com toxoplasmose congênita podem exibir manifestações neurológicas, lesões oftálmicas, comprometimento auditivo e até a morte após o nascimento. Desta forma, durante o período gestacional é de grande importância o acompanhamento periódico por meio de diagnósticos labora-toriais para o bem estar do feto. A toxoplasmose associada à gestação apre-senta grande importância para a saúde pública devido à sua prevalência, e gravidade dos casos congênitos. O presente estudo teve como objetivo de-tectar anticorpos das classes IgM e IgG T. gondii em gestantes atendidas no Hospital das Clínicas da FMB Unesp, câmpus de Botucatu. Foram avaliados os resultados das sorologias pela técnica de Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), Teste de Avidez, Imunoensaio de Micropartículas com Quimi-luminescência (QL) e Aglutinação Direta Modificada (MAD). Os resultados fo-ram avaliados, de acordo com as variáveis pesquisadas, como idade, cor, raça, entre outras e os resultados obtidos nos exames realizados. Resulta-dos obtidos no teste de Imunoensaio de Micropartículas com Quimiolumines-cência com os obtidos nas demais provas, estabelecendo-se como padrão ouro a QL. Os resultados encontrados mostram correlação moderada nas técnicas QL e RIFI para imunoglobulina IgG e foi razoável para a imunoglo-bulina IgM. Os títulos mais frequentes foram 16, 64, 256 e 1024. Concluiu-se pela importância do diagnóstico realizado no início da infecção para preven-ção, e cuidados indicados para a gestante e o feto. Ressalta-se, que com o diagnóstico precoce no pré-natal pode se evitar de fato a transmissão ao ne-onato além de reduzir as complicações na transmissão congênita.