A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Mafort, Kelli Cristine de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88778
Resumo: Procuro investigar as implicações sociais da hegemonia do agronegócio no campo brasileiro e sua relação com a perspectiva da realização de um amplo programa de Reforma Agrária. Para tal, desenvolvo uma pesquisa sobre um caso específico: a luta das mulheres da Via Campesina contra o grupo Cosan, colocando em evidência as tensões existentes entre dois projetos antagônicos. Analiso a questão a partir de um referencial teórico, cujo eixo central, foi delimitado anteriormente no projeto de pesquisa. Problematizo como a modernização conservadora, desenvolvida no período da Ditadura Militar, efetivou-se como uma resposta à questão da Reforma Agrária, que havia sido muito fomentada no período anterior. Procuro demonstrar como a modernização conservadora foi fundamental para desenvolver as bases da hegemonia atual no campo brasileiro: o agronegócio. Nesse contexto, a questão da Reforma Agrária, como uma possibilidade de desenvolvimento do capitalismo no campo, foi sendo superada. Diante disso, a Reforma Agrária pode ficar como uma tarefa para traz ou pode ser resignificada, trazendo novo sentido para a sociedade. Ambos os caminhos estão se defrontando na atualidade. Para entender o movimento do capital na agricultura, analiso o setor sucroenergético e mais especificamente, o caso da fusão entre as empresas Cosan e Shell, que deu inicio a criação do grupo Raízen. Procuro o sentido da Reforma Agrária resignificada através das ações desenvolvidas pelas mulheres da Via Campesina no período do dia internacional das mulheres. Tais lutas vinculam a conquista da Reforma Agrária ao enfrentamento contundente ao capital
id UNSP_29047b181f26e3732c369cb641960023
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/88778
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str
spelling A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via CampesinaAgroindústriaReforma agrariaMovimentos sociaisSocial movementsProcuro investigar as implicações sociais da hegemonia do agronegócio no campo brasileiro e sua relação com a perspectiva da realização de um amplo programa de Reforma Agrária. Para tal, desenvolvo uma pesquisa sobre um caso específico: a luta das mulheres da Via Campesina contra o grupo Cosan, colocando em evidência as tensões existentes entre dois projetos antagônicos. Analiso a questão a partir de um referencial teórico, cujo eixo central, foi delimitado anteriormente no projeto de pesquisa. Problematizo como a modernização conservadora, desenvolvida no período da Ditadura Militar, efetivou-se como uma resposta à questão da Reforma Agrária, que havia sido muito fomentada no período anterior. Procuro demonstrar como a modernização conservadora foi fundamental para desenvolver as bases da hegemonia atual no campo brasileiro: o agronegócio. Nesse contexto, a questão da Reforma Agrária, como uma possibilidade de desenvolvimento do capitalismo no campo, foi sendo superada. Diante disso, a Reforma Agrária pode ficar como uma tarefa para traz ou pode ser resignificada, trazendo novo sentido para a sociedade. Ambos os caminhos estão se defrontando na atualidade. Para entender o movimento do capital na agricultura, analiso o setor sucroenergético e mais especificamente, o caso da fusão entre as empresas Cosan e Shell, que deu inicio a criação do grupo Raízen. Procuro o sentido da Reforma Agrária resignificada através das ações desenvolvidas pelas mulheres da Via Campesina no período do dia internacional das mulheres. Tais lutas vinculam a conquista da Reforma Agrária ao enfrentamento contundente ao capitalSeeking to investigate the social implications of the hegemony of agribusiness in the Brazilian countryside and its relationship with the prospect of carrying out an extensive program of land reform. To this end, I develop a search on a specific case: the struggle of women of Via Campesina against the group Cosan, highlighting the tensions between two opposing designs. I analyze the issue from a theoretical framework whose central axis was defined previously in the research project. I discuss how the conservative modernization, developed during the military dictatorship, was accomplished as an answer to the question of land reform, which had been very encouraged in the previous period. Seeking to demonstrate how the conservative modernization was essential to develop the foundations of the current hegemony in the Brazilian countryside: agribusiness. In this context, the issue of land reform, as a possibility of development of capitalism in the countryside, was being overcome. Therefore, the Agrarian Reform can get a job as backwards or can be resignified, bringing new meaning to society. Both paths are facing today. To understand the movement of capital in agriculture, analyze the sugarcane industry and more specifically, the case of the merger between Cosan and Shell, who launched the creation of Raizen group. Seeking the meaning of Agrarian Reform resignified through the actions undertaken by the women of Via Campesina during the international day of women. Such struggles bind the conquest of Agrarian Reform to facing scathing capitalUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Pinassi, Maria Orlanda [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mafort, Kelli Cristine de Oliveira [UNESP]2014-06-11T19:23:37Z2014-06-11T19:23:37Z2013-03-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis134 f. : il. color.application/pdfMAFORT, Kelli Cristine de Oliveira. A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina. 2013. 134 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2013.http://hdl.handle.net/11449/88778000716013mafort_kco_me_arafcl.pdf33004030017P72116987457741370Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-29T06:13:39Zoai:repositorio.unesp.br:11449/88778Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-29T06:13:39Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina
title A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina
spellingShingle A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina
Mafort, Kelli Cristine de Oliveira [UNESP]
Agroindústria
Reforma agraria
Movimentos sociais
Social movements
title_short A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina
title_full A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina
title_fullStr A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina
title_full_unstemmed A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina
title_sort A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina
author Mafort, Kelli Cristine de Oliveira [UNESP]
author_facet Mafort, Kelli Cristine de Oliveira [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Pinassi, Maria Orlanda [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Mafort, Kelli Cristine de Oliveira [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Agroindústria
Reforma agraria
Movimentos sociais
Social movements
topic Agroindústria
Reforma agraria
Movimentos sociais
Social movements
description Procuro investigar as implicações sociais da hegemonia do agronegócio no campo brasileiro e sua relação com a perspectiva da realização de um amplo programa de Reforma Agrária. Para tal, desenvolvo uma pesquisa sobre um caso específico: a luta das mulheres da Via Campesina contra o grupo Cosan, colocando em evidência as tensões existentes entre dois projetos antagônicos. Analiso a questão a partir de um referencial teórico, cujo eixo central, foi delimitado anteriormente no projeto de pesquisa. Problematizo como a modernização conservadora, desenvolvida no período da Ditadura Militar, efetivou-se como uma resposta à questão da Reforma Agrária, que havia sido muito fomentada no período anterior. Procuro demonstrar como a modernização conservadora foi fundamental para desenvolver as bases da hegemonia atual no campo brasileiro: o agronegócio. Nesse contexto, a questão da Reforma Agrária, como uma possibilidade de desenvolvimento do capitalismo no campo, foi sendo superada. Diante disso, a Reforma Agrária pode ficar como uma tarefa para traz ou pode ser resignificada, trazendo novo sentido para a sociedade. Ambos os caminhos estão se defrontando na atualidade. Para entender o movimento do capital na agricultura, analiso o setor sucroenergético e mais especificamente, o caso da fusão entre as empresas Cosan e Shell, que deu inicio a criação do grupo Raízen. Procuro o sentido da Reforma Agrária resignificada através das ações desenvolvidas pelas mulheres da Via Campesina no período do dia internacional das mulheres. Tais lutas vinculam a conquista da Reforma Agrária ao enfrentamento contundente ao capital
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-03-13
2014-06-11T19:23:37Z
2014-06-11T19:23:37Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv MAFORT, Kelli Cristine de Oliveira. A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina. 2013. 134 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2013.
http://hdl.handle.net/11449/88778
000716013
mafort_kco_me_arafcl.pdf
33004030017P7
2116987457741370
identifier_str_mv MAFORT, Kelli Cristine de Oliveira. A hegemonia do agronegócio e o sentido da reforma agrária para as mulheres da Via Campesina. 2013. 134 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2013.
000716013
mafort_kco_me_arafcl.pdf
33004030017P7
2116987457741370
url http://hdl.handle.net/11449/88778
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 134 f. : il. color.
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv Aleph
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797790981934809088