A sátira limabarretiana em Numa e a Ninfa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Jonatan de Souza [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/139449
Resumo: No presente trabalho buscamos compreender como a sátira se constrói no romance Numa e a Ninfa, publicado pela primeira vez no jornal A Noite, no ano de 1915, por Lima Barreto. Na análise da construção do narrador irônico que movimenta a perspectiva satírica no romance, problematiza-se a representação da realidade política brasileira do início do século XX na obra do autor, ressaltando o tratamento dado aos temas da reforma arquitetônica ocorrida no Rio de Janeiro, do preconceito que permaneceu mesmo após a Lei Áurea, da ascensão do capitalismo nos anos iniciais da República, da imprensa que se tornou vítima da influência capitalista, da maneira como o autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma viu a sociedade carioca de seu tempo sem deixar de anunciar seu pensamento sobre a comunhão proposta à humanidade. Nesse sentido, consideramos como a sátira se realizou no Pré-Modernismo, antes de tudo retomando suas definições, lembrando textos publicados em revistas como O Pirralho, Revista Fon! Fon!, especialmente o artigo “Urupês”, de Monteiro Lobato. Ao reconhecer esses aspectos, realizamos a análise do romance, ressaltando os personagens caricaturizados, a ironia do narrador, a desmistificação dos personagens que representam líderes políticos e as perspectivas utópicas do autor que são antevistas na norma satírica, que desconstrói o status quo em favor de uma nova ordem.
id UNSP_38009190f9db1fa7859558708b740456
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/139449
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str
spelling A sátira limabarretiana em Numa e a NinfaLa sátira de Lima Barreto en Numa e a NinfaNuma e a NinfaSátiraLima BarretoPré-ModernismoNo presente trabalho buscamos compreender como a sátira se constrói no romance Numa e a Ninfa, publicado pela primeira vez no jornal A Noite, no ano de 1915, por Lima Barreto. Na análise da construção do narrador irônico que movimenta a perspectiva satírica no romance, problematiza-se a representação da realidade política brasileira do início do século XX na obra do autor, ressaltando o tratamento dado aos temas da reforma arquitetônica ocorrida no Rio de Janeiro, do preconceito que permaneceu mesmo após a Lei Áurea, da ascensão do capitalismo nos anos iniciais da República, da imprensa que se tornou vítima da influência capitalista, da maneira como o autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma viu a sociedade carioca de seu tempo sem deixar de anunciar seu pensamento sobre a comunhão proposta à humanidade. Nesse sentido, consideramos como a sátira se realizou no Pré-Modernismo, antes de tudo retomando suas definições, lembrando textos publicados em revistas como O Pirralho, Revista Fon! Fon!, especialmente o artigo “Urupês”, de Monteiro Lobato. Ao reconhecer esses aspectos, realizamos a análise do romance, ressaltando os personagens caricaturizados, a ironia do narrador, a desmistificação dos personagens que representam líderes políticos e as perspectivas utópicas do autor que são antevistas na norma satírica, que desconstrói o status quo em favor de uma nova ordem.En el presente trabajo buscamos comprender como la sátira se construye en la novela Numa e a Ninfa, publicado por primera vez en el periodico A Noite, el año 1915, por Lima Barreto. En el análisis de la construcción del narrador irónico que mueve la perspectiva satírica en la novela, se problematiza la representación de la realidad política brasileña del principio del siglo XX en la obra del autor, resaltando el tratamiento dado a los temas de la reforma arquitectónica que se ocurrió en Río de Janeiro, del prejuicio que se ha permanecido mismo tras la Ley Áurea, del ascenso del capitalismo en los años iniciales de la República, de la prensa que se torna víctima de las influencias capitalistas, de la manera como el autor de Triste fim de Policarpo Quaresma miró la sociedad carioca de su tiempo jamás olvidándose de expresar su pensamiento acerca de la comunión propuesta a la humanidad. Por lo tanto, consideramos como la sátira se realizó en el Pré-Modernismo, al comprender sus definiciones por medio de los textos publicados en periódicos como O Pirralho, Revista Fon! Fon!, y de manera especial el artículo “Urupês”, de Monteiro Lobato. Al reconocer esos aspectos, realizamos el análisis de la novela, destacando los personajes caricaturizados, la ironía del narrador, la desmitificación de los personajes que representan líderes políticos y las perspectivas utópicas del autor que son antevistas en la norma satírica, que desconstruye el status quo em favor de un nuevo orden.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)CNPq: 134001/2014-1Universidade Estadual Paulista (Unesp)Santini, Juliana [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Santos, Jonatan de Souza [UNESP]2016-06-13T12:40:21Z2016-06-13T12:40:21Z2016-05-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/13944900086783133004030016P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-11-11T06:09:07Zoai:repositorio.unesp.br:11449/139449Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-11T06:09:07Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv A sátira limabarretiana em Numa e a Ninfa
La sátira de Lima Barreto en Numa e a Ninfa
title A sátira limabarretiana em Numa e a Ninfa
spellingShingle A sátira limabarretiana em Numa e a Ninfa
Santos, Jonatan de Souza [UNESP]
Numa e a Ninfa
Sátira
Lima Barreto
Pré-Modernismo
title_short A sátira limabarretiana em Numa e a Ninfa
title_full A sátira limabarretiana em Numa e a Ninfa
title_fullStr A sátira limabarretiana em Numa e a Ninfa
title_full_unstemmed A sátira limabarretiana em Numa e a Ninfa
title_sort A sátira limabarretiana em Numa e a Ninfa
author Santos, Jonatan de Souza [UNESP]
author_facet Santos, Jonatan de Souza [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Santini, Juliana [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Jonatan de Souza [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Numa e a Ninfa
Sátira
Lima Barreto
Pré-Modernismo
topic Numa e a Ninfa
Sátira
Lima Barreto
Pré-Modernismo
description No presente trabalho buscamos compreender como a sátira se constrói no romance Numa e a Ninfa, publicado pela primeira vez no jornal A Noite, no ano de 1915, por Lima Barreto. Na análise da construção do narrador irônico que movimenta a perspectiva satírica no romance, problematiza-se a representação da realidade política brasileira do início do século XX na obra do autor, ressaltando o tratamento dado aos temas da reforma arquitetônica ocorrida no Rio de Janeiro, do preconceito que permaneceu mesmo após a Lei Áurea, da ascensão do capitalismo nos anos iniciais da República, da imprensa que se tornou vítima da influência capitalista, da maneira como o autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma viu a sociedade carioca de seu tempo sem deixar de anunciar seu pensamento sobre a comunhão proposta à humanidade. Nesse sentido, consideramos como a sátira se realizou no Pré-Modernismo, antes de tudo retomando suas definições, lembrando textos publicados em revistas como O Pirralho, Revista Fon! Fon!, especialmente o artigo “Urupês”, de Monteiro Lobato. Ao reconhecer esses aspectos, realizamos a análise do romance, ressaltando os personagens caricaturizados, a ironia do narrador, a desmistificação dos personagens que representam líderes políticos e as perspectivas utópicas do autor que são antevistas na norma satírica, que desconstrói o status quo em favor de uma nova ordem.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-06-13T12:40:21Z
2016-06-13T12:40:21Z
2016-05-30
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/139449
000867831
33004030016P0
url http://hdl.handle.net/11449/139449
identifier_str_mv 000867831
33004030016P0
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1800401096984756224