Avaliação biomecânica de quatro técnicas de estabilização ventral da articulação atlantoaxial de cão
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11449/192621 |
Resumo: | O objetivo desse estudo foi comparar, após avaliação biomecânica sob carga de flexão ventral, quatro técnicas de estabilização ventral da articulação atlantoaxial de cães, utilizando corpos de prova prototipados e guias de perfuração tridimensionais atlantoaxiais (GP3DAA). Vinte e oito corpos de prova, os quais representavam modelos caninos de atlas e áxis em condição de subluxação por agenesia do processo odontoide, foram impressos tridimensionalmente em ácido poli-lático e distribuídos igualmente em quatro grupos. Cada grupo representava uma técnica de estabilização ventral da articulação atlantoaxial: parafusos poliaxiais, parafusos transarticulares com efeito compressivo, múltiplos parafusos e cimento ósseo (PMMA) e nova placa atlantoaxial. Três GP3DAA foram confeccionados e cada qual foi utilizado durante a execução de uma das seguintes técnicas: parafusos poliaxiais, parafusos transarticulares e múltiplos parafusos e PMMA. Ao término das implantações, os corpos de prova foram submetidos à avaliação biomecânica sob carga de flexão ventral e, após obtenção dos resultados, foi possível comparar as técnicas. Todos os quatro métodos de estabilização foram capazes de realizar o suporte de carga fisiológica sem indícios de falha, todavia, o método de múltiplos parafusos e PMMA revelou-se significativamente mais rígido (p≤0,05) que as demais técnicas. A construção cimentada também foi a que melhor resistiu ao aumento agudo de carga de flexão ventral, suportando força máxima significativamente maior (p≤0,05) que os outros métodos. Não houve diferença estatística na resistência à flexão entre os grupos dos parafusos transarticulares e da placa atlantoaxial. O método dos parafusos poliaxiais foi significativamente menos resistente (p≤0,05) à flexão que os demais grupos. Portanto, a técnica de múltiplos parafusos e cimento ósseo revelou importantes vantagens biomecânicas, apresentando-se menos propensa à falha que os demais métodos avaliados. |
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Avaliação biomecânica de quatro técnicas de estabilização ventral da articulação atlantoaxial de cãoBiomechanical evaluation of four ventral stabilization techniques of the atlantoaxial joint of dogAtlasÁxisInstabilidade atlantoaxialProcesso odontoideO objetivo desse estudo foi comparar, após avaliação biomecânica sob carga de flexão ventral, quatro técnicas de estabilização ventral da articulação atlantoaxial de cães, utilizando corpos de prova prototipados e guias de perfuração tridimensionais atlantoaxiais (GP3DAA). Vinte e oito corpos de prova, os quais representavam modelos caninos de atlas e áxis em condição de subluxação por agenesia do processo odontoide, foram impressos tridimensionalmente em ácido poli-lático e distribuídos igualmente em quatro grupos. Cada grupo representava uma técnica de estabilização ventral da articulação atlantoaxial: parafusos poliaxiais, parafusos transarticulares com efeito compressivo, múltiplos parafusos e cimento ósseo (PMMA) e nova placa atlantoaxial. Três GP3DAA foram confeccionados e cada qual foi utilizado durante a execução de uma das seguintes técnicas: parafusos poliaxiais, parafusos transarticulares e múltiplos parafusos e PMMA. Ao término das implantações, os corpos de prova foram submetidos à avaliação biomecânica sob carga de flexão ventral e, após obtenção dos resultados, foi possível comparar as técnicas. Todos os quatro métodos de estabilização foram capazes de realizar o suporte de carga fisiológica sem indícios de falha, todavia, o método de múltiplos parafusos e PMMA revelou-se significativamente mais rígido (p≤0,05) que as demais técnicas. A construção cimentada também foi a que melhor resistiu ao aumento agudo de carga de flexão ventral, suportando força máxima significativamente maior (p≤0,05) que os outros métodos. Não houve diferença estatística na resistência à flexão entre os grupos dos parafusos transarticulares e da placa atlantoaxial. O método dos parafusos poliaxiais foi significativamente menos resistente (p≤0,05) à flexão que os demais grupos. Portanto, a técnica de múltiplos parafusos e cimento ósseo revelou importantes vantagens biomecânicas, apresentando-se menos propensa à falha que os demais métodos avaliados.The aim of this study was to compare, after biomechanical evaluation under ventral flexion load, four ventral stabilization techniques of the atlantoaxial joint of dogs, using 3D printing prototypes and atlantoaxial three-dimensional drill guide (AA3DDG). Twenty-eight prototypes, which represented atlas and axis models of dogs in subluxation condition due to agenesis of the odontoid process, were printed three-dimensionally in polylactic acid and distributed into four groups. Each group represented a ventral stabilization technique of the atlantoaxial joint: poliaxial screws, transarticular lag screws, multiple screws and bone cement (PMMA) and a novel atlantoaxial plate. Three AA3DDG were manufactured and each was used while performing one of the following techniques: poliaxial screws, transarticular lag screws and multiple screws and PMMA. After performing the techniques, the prototypes were submitted to biomechanical evaluation under ventral flexion load and, after obtaining the results, it was possible to compare the techniques. All four stabilization methods were able to perform physiological load support without evidence of failure, however, the multiple screws and PMMA method proved to be significantly more rigid (p≤0.05) than the other techniques.The cemented construction was also the one that best resisted the acute increase in the load of ventral flexion, supporting maximum force significantly greater (p≤0.05) than the other methods. There was no statistical difference in flexural strength between the transarticular lag screws and atlantoaxial plate groups. The poliaxial screws method was significantly less resistant (p≤0.05) to flexion than the other groups. Therefore, the multiple screw and bone cement technique revealed important biomechanical advantages, being less prone to failure than the other methods evaluated.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2018/03464-1Universidade Estadual Paulista (Unesp)Dias, Luís Gustavo Gosuen GonçalvesUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Ferreira, Danyelle Rayssa Cintra2020-05-23T13:53:12Z2020-05-23T13:53:12Z2020-02-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19262100093148133004102069P8porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-05T12:50:54Zoai:repositorio.unesp.br:11449/192621Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:34:42.459241Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O objetivo desse estudo foi comparar, após avaliação biomecânica sob carga de flexão ventral, quatro técnicas de estabilização ventral da articulação atlantoaxial de cães, utilizando corpos de prova prototipados e guias de perfuração tridimensionais atlantoaxiais (GP3DAA). Vinte e oito corpos de prova, os quais representavam modelos caninos de atlas e áxis em condição de subluxação por agenesia do processo odontoide, foram impressos tridimensionalmente em ácido poli-lático e distribuídos igualmente em quatro grupos. Cada grupo representava uma técnica de estabilização ventral da articulação atlantoaxial: parafusos poliaxiais, parafusos transarticulares com efeito compressivo, múltiplos parafusos e cimento ósseo (PMMA) e nova placa atlantoaxial. Três GP3DAA foram confeccionados e cada qual foi utilizado durante a execução de uma das seguintes técnicas: parafusos poliaxiais, parafusos transarticulares e múltiplos parafusos e PMMA. Ao término das implantações, os corpos de prova foram submetidos à avaliação biomecânica sob carga de flexão ventral e, após obtenção dos resultados, foi possível comparar as técnicas. Todos os quatro métodos de estabilização foram capazes de realizar o suporte de carga fisiológica sem indícios de falha, todavia, o método de múltiplos parafusos e PMMA revelou-se significativamente mais rígido (p≤0,05) que as demais técnicas. A construção cimentada também foi a que melhor resistiu ao aumento agudo de carga de flexão ventral, suportando força máxima significativamente maior (p≤0,05) que os outros métodos. Não houve diferença estatística na resistência à flexão entre os grupos dos parafusos transarticulares e da placa atlantoaxial. O método dos parafusos poliaxiais foi significativamente menos resistente (p≤0,05) à flexão que os demais grupos. Portanto, a técnica de múltiplos parafusos e cimento ósseo revelou importantes vantagens biomecânicas, apresentando-se menos propensa à falha que os demais métodos avaliados. |
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