A longa duração e as estruturas temporais em Fernand Braudel: de sua tese O Mediterrâneo e o Mundo Mediterrânico na Época de Felipe II até o artigo História e Ciências Sociais : a longa duração (1949-1958)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cracco, Rodrigo Bianchini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93349
Resumo: Fernand Braudel defende a pesquisa histórica que prioriza a longa duração. Os próprios fundadores da revista dos Annales já pensavam a história a partir de longos períodos, contrapondo-se à história política dos séculos XVIII e XIX, ainda que Fernand Braudel afirme que a história política não é exclusivamente factual, nem condenada a sê-lo. Para entendermos como Fernand Braudel chega a esta posição é necessário refletir sobre as influências que o levaram a tal, dentre as quais e, principalmente, a tradição dos Annales. Portanto, buscaremos analisar as considerações sobre o tempo histórico em Lucien Febvre e Marc Bloch e como estas considerações incidem na nova grade do tempo proposta por Fernand Braudel. Analisaremos o tempo histórico em suas dimensões de “temporalidade” e “duração”, a “dialética da duração” e a forma como Fernand Braudel trabalha com o conceito de “estrutura”. O estudo das perspectivas metodológicas do grupo dos Annales, onde se situa nosso projeto, figura como pré-requisito para a compreensão dos métodos da historiografia contemporânea, em especial os ligados à Nova História. Devido à sistematização da nova proposta temporal para as pesquisas históricas realizada por Fernand Braudel e, principalmente, ao seu mérito de articular o meio, cultura e sociedade em trabalhos balizados pela “dialética das durações”, somos levados a tomar a sua obra como base para o atual trabalho.
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