Análise morfológica de cones de guta-percha submetidos a diferentes tratamentos de desinfecção e sua influência na microinfiltração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Rosa, Patrícia Campos Ferreira da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90384
Resumo: Os cones de guta-percha precisam passar por um processo de desinfecção química rápida antes da obturação. Algumas soluções são capazes de agir em 1 minuto, mas se este período de imersão for prolongado, alterações podem ser causadas na estandardização dos cones, dificultando a adaptação ao canal radicular. Essa pesquisa avaliou as alterações morfológicas, em microscopia eletrônica de varredura (MEV), que ocorrem na superfície dos cones de guta-percha em períodos excedidos aos preconizados. Clorexidina 2% (CLX), hipoclorito de sódio 2,5% (NaOCL), ácido peracético 2% (AP) e solução de ácido peracético 0,25% (SAP) foram as soluções utilizadas nos períodos de 1 minuto, 30 minutos, 6 horas e 12 horas. Os grupos foram divididos de acordo com a solução e período de desinfecção (n=12). Os resultados indicaram que houve diferença estatística significante entre as soluções e períodos testados. Em 1 minuto, todas as soluções não diferiram do controle. Após 30 minutos, a SAP alterou significativamente a morfologia dos cones. O teste de espectrometria de energia dispersiva (EDS) indicou que todas as substâncias e períodos alteram a composição química dos cones de gutapercha. A relação da desinfecção na microinfiltração da obturação também foi avaliada nos grupos que sofreram desinfecção por 12 horas. O grupo da SAP apresentou diferença estatística significante em relação ao controle, pois 100% das suas raízes apresentaram infiltração. Os demais grupos da CLX, NaOCL e AP, embora sem diferença estatística significante, tiveram respectivamente 9, 8 e 8 do total de 12 das suas raízes com infiltração. Conclui-se que o processo de desinfecção pode causar alterações morfológicas se o período de imersão for excedido e que, além de alterarem a composição química dos cones de guta-percha, estas soluções podem influenciar no selamento da obturação
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