Migração e territorialização: as dimensões territoriais dos nordestinos em Boa Vista/RR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Vale, Ana Lia Farias [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101426
Resumo: A migração de nordestinos para Roraima é caracterizada por redes sociais resultantes de uma corrente migratória. Este trabalho teve como objetivo identificar os motivos que levaram tantos nordestinos a traçar essa longa trajetória. Para tanto, foram aplicados questionários e realizadas entrevistas na cidade de Boa Vista, cidade que se destaca pela dinamicidade da infraestrutura e pela fronteira geopolítica. Num primeiro momento, foram analisadas as correntes migratórias existentes no país, destacando os fatores responsáveis por esse movimento. Em seguida foi realizado um levantamento da historicidade da migração no Nordeste, ressaltando o papel dos nordestinos como fornecedor de mão-de-obra a nível nacional, sob a ótica dos efeitos da seca. Também foi avaliado o papel da migração como deslocamento de força de trabalho do semi-árido para abrir fronteira na região equatorial, provocando uma adaptação a um novo ambiente físico e cultural totalmente diferente. A migração se faz em trajetórias variadas, expondo o migrante a múltiplas adversidades, como o câmbio da vida de agricultor a explorador de minas ou trabalhador urbano. O papel do migrante nordestino é destacado pela sua capacidade de (re) produzir seu espaço, tanto cultural como economicamente, em terras distantes, impondo territorialidades. Verificou-se o efeito que a migração exerce sobre o crescimento do capital e da força de trabalho no Estado de Roraima, ponto extremo do norte da Amazônia Brasileira, onde o nordestino é reconhecido pelo seu trabalho, pelo crescimento do comércio na economia roraimense, recebendo em troca uma sensível melhoria na qualidade de vida, algo tão almejado pelo sertanejo.
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