Telejornalismo e cidadania: análise do Jornal Nacional e do Jornal da Cultura

• Ano de defesa: 2009
• Autor(a) principal: Leal, Plínio Marcos Volponi [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Telejornalismo; Rede Globo; Jornal Nacional (Programa de televisão); Morro da Providencia (Rio de Janeiro, RJ); TV Cultura de São Paulo; Jornal da Cultura; TV News - Public and Private Television; Television News Framing
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89365

Esta pesquisa tem como objetivo: 1) investigar como são construídos os enquadramentos noticiosos televisivos no telejornalismo, por meio da análise comparativa de dois importantes telejornais brasileiros, sendo um de uma emissora comercial e o outro de uma público-educativa; 2) estudar o papel dos enquadres dos telejornais em um caso de violação dos direitos civis da cidadania. Para atingir tais objetivos, optamos por analisar o Jornal Nacional, a Rede Globo de Televisão, e o Jornal da Cultura de São Paulo, ambos veiculados no horário nobre da televisão brasileira. Definidos por Gitlin (1980, p. 6-7), os enquadramentos da mídia são padrões persistentes de cognição, interpretação e apresentação, de seleção, ênfase e exclusão, através dos quais os detentores de símbolos organizam de forma rotineira o discurso. Desta forma, enquadrar significa selecionar um aspecto de fato e satisfaze-lo, ao passo que as omissões podem ser igualmente fundamentais para conduzir a audiência. Para salientar os enquadramentos dessas emissoras televisivas distintas, escolhemos o caso do Morro da Providência, Rio de Janeiro, ocorrido em junho de 2008, que mostrou a participação do Exército na morte de três jornais e denúncia de propaganda política eleitoral feita por Marcelo Crivella. A análise mostra que os telejornais foram muito semelhantes e focalizam o aspecto informativo, não aproveitando este episódio para a educação cidadã dos brasileiros ou para reforçar os direitos humanos que foram violentamente violados