Ferimento facial por projétil de arma de fogo: avaliação dos resultados e complicações de 52 pacientes tratados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gaetti-Jardim, Ellen Cristina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101068
Resumo: Traumas faciais em decorrência de ferimento por projétil de arma de fogo produzem lesões pérfuro-contuso que podem variar de acordo com o calibre da arma usada, da distância a partir do qual o paciente é baleado e da textura do tecido atingido. O tratamento de lesões maxilo-faciais por projétil de arma de fogo é ainda controverso em relação ao momento ótimo para a intervenção. A maioria dos autores recomenda tratamento conservador como a restauração oclusal e bloqueio maxilomandibular; postulamos que muitas lesões faciais por projétil de arma de fogo podem ser tratadas precocemente com técnicas de cirurgia aberta e fixação com sistemas de placas e parafusos. Nesse sentido, estudo retrospectivo de 12 anos - 2001 a 2012 - foi realizado buscando avaliar os resultados e complicações nos pacientes tratados por ferimentos por projétil de arma de fogo no esqueleto facial, tendo como elemento comparativo o tratamento indicado/realizado para os mesmos, tanto os pacientes que receberam reparo imediato e redução aberta e os que receberam tratamento cirúrgico fechado. Justifica-se a realização deste trabalho, já que ferimentos por projétil de arma de fogo faciais normalmente são associados com fraturas expostas que requerem intervenção cirúrgica imediata para limitação do dano e que em muitos casos podem ser tratados primariamente de forma definitiva, destinado a reparar o osso e os tecidos moles tão logo as condições clínicas permitam. De acordo com os resultados obtidos os pacientes vítimas de PAF facial podem ser tratados na urgência primariamente de forma aberta, pois os índices de complicação comparativamente ao grupo tratado de forma eletiva tardiamente foram similares
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