Perfil proteômico das infecções endodônticas em pacientes diabéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Loureiro, Caroline [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/244082
Resumo: Este estudo teve como objetivo determinar quantitativa e qualitativamente o perfil proteômico da periodontite apical (PA) em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 (DMT2) em comparação com pacientes não comprometidos sistemicamente e correlacionar a expressão proteica de ambos os grupos com suas funções biológicas. A amostra foi composta por 18 pacientes com PA assintomática divididos em dois grupos de acordo com a presença de DMT2: grupo diabético - pacientes com DMT2 (n = 9) e grupo controle - pacientes sistemicamente saudáveis (n = 9). Após a coleta, as amostras do canal radicular foram preparadas para análise proteômica usando cromatografia líquida de fase reversa e espectrometria de massa. A análise proteômica quantitativa sem marcadores foi realizada pelo software Protein Lynx Global Service. A diferença na expressão proteica entre os grupos foi calculada através do teste t (p < 0,05). As funções biológicas foram analisadas usando o banco de dados Homo sapiens do UniProt. Um total de 727 proteínas humanas foram identificadas em todas as amostras. Entre elas, foram quantificadas 124 proteínas comuns aos dois grupos, das quais 65 proteínas do grupo diabético apresentaram diferenças significativas em relação ao grupo controle: 43 proteínas suprarreguladas (p < 0,05) e 22 subreguladas (p < 0,05). Nenhuma diferença significativa foi observada na expressão proteica das 59 proteínas restantes (p > 0,05). A maioria das proteínas com diferenças na expressão estavam relacionadas à resposta imune/inflamatória. Lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos, Plastin-2, Lactotransferrina e 13 isoformas de imunoglobulinas foram reguladas positivamente. Em contrapartida, a proteína S100-A8, a proteína S100-A9, a histona H2B, a defensina 1 de neutrófilos, a defensina 3 de neutrófilos e a proteína induzível por prolactina foram reguladas negativamente. Foram demonstradas diferenças quantitativas na expressão de proteínas comuns aos grupos diabético e controle, principalmente relacionadas à resposta imune, estresse oxidativo, apoptose e proteólise. Esses achados revelaram vias biológicas que fornecem a base para apoiar os achados clínicos sobre a relação entre PA e DMT2.
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A análise proteômica quantitativa sem marcadores foi realizada pelo software Protein Lynx Global Service. A diferença na expressão proteica entre os grupos foi calculada através do teste t (p < 0,05). As funções biológicas foram analisadas usando o banco de dados Homo sapiens do UniProt. Um total de 727 proteínas humanas foram identificadas em todas as amostras. Entre elas, foram quantificadas 124 proteínas comuns aos dois grupos, das quais 65 proteínas do grupo diabético apresentaram diferenças significativas em relação ao grupo controle: 43 proteínas suprarreguladas (p < 0,05) e 22 subreguladas (p < 0,05). Nenhuma diferença significativa foi observada na expressão proteica das 59 proteínas restantes (p > 0,05). A maioria das proteínas com diferenças na expressão estavam relacionadas à resposta imune/inflamatória. Lipocalina associada à gelatinase de neutrófilos, Plastin-2, Lactotransferrina e 13 isoformas de imunoglobulinas foram reguladas positivamente. Em contrapartida, a proteína S100-A8, a proteína S100-A9, a histona H2B, a defensina 1 de neutrófilos, a defensina 3 de neutrófilos e a proteína induzível por prolactina foram reguladas negativamente. Foram demonstradas diferenças quantitativas na expressão de proteínas comuns aos grupos diabético e controle, principalmente relacionadas à resposta imune, estresse oxidativo, apoptose e proteólise. Esses achados revelaram vias biológicas que fornecem a base para apoiar os achados clínicos sobre a relação entre PA e DMT2.This study aimed to quantitatively and qualitatively determine the proteomic profile of apical periodontitis (AP) in Type 2 Diabetes Mellitus (T2DM) patients in comparison to systemically non-compromised patients, and to correlate the protein expression of both groups with their biological functions. The sample consisted of 18 patients with asymptomatic AP divided into two groups according to the presence of T2DM: diabetic group - patients with T2DM (n = 9) and control group - systemically healthy patients (n = 9). After sample collection, the root canal samples were prepared for proteomic analysis using reverse-phase liquid chromatography mass spectrometry. Label-free quantitative proteomic analysis was performed by Protein Lynx Global Service software. Differences in protein expression between groups were calculated using t-test (p < 0.05). Biological functions were analyzed using the Homo sapiens UniProt database. A total of 727 human proteins were identified in all samples. Among them, 124 proteins common to both groups were quantified, out of which 65 proteins from the diabetic group showed significant differences compared with the control: 43 up-regulated (p < 0.05) and 22 down-regulated (p < 0.05) proteins. No significant differences in protein expression were seen for the remaining 59 proteins (p > 0.05). Most proteins with differences in expression were related to immune/inflammatory response. Neutrophil gelatinase-associated lipocalin, Plastin-2, Lactotransferrin, and 13 isoforms of immunoglobulins were up-regulated. In contrast, Protein S100-A8, Protein S100-A9, Histone H2B, Neutrophil defensin 1, Neutrophil defensin 3, and Prolactin-inducible protein were down-regulated. Quantitative differences were demonstrated in the expression of proteins common to diabetic and control groups, mainly related to immune response, oxidative stress, apoptosis, and proteolysis. These findings revealed biological pathways that provide the basis to support clinical findings on the relationship between AP and T2DM.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)CAPES: 001FAPESP 2019/14995-0Universidade Estadual Paulista (Unesp)Jacinto, Rogério de Castilho [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Loureiro, Caroline [UNESP]2023-06-15T20:33:03Z2023-06-15T20:33:03Z2023-06-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/24408233004021073P5enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-08T06:20:33Zoai:repositorio.unesp.br:11449/244082Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-12-08T06:20:33Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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