Diferenças de gênero na apresentação fenomenológica do transtorno obsessivo-compulsivo
Ano de defesa: | 2010 |
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Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11449/106080 |
Resumo: | Estudos prévios realizados em diferentes países demonstraram algumas importantes diferenças na apresentação clínica do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) entre homens e mulheres, incluindo a idade de início dos sintomas obsessivo-compulsivos (SOC), tipos de SOC, comorbidades, curso e prognóstico. Comparar as características fenomenológicas do TOC em homens e mulheres de uma grande amostra clínica multicêntrica brasileira, particularmente em relação à presença e gravidade de diferentes dimensões de SOC, curso clínico e prevalência de transtornos de eixo I comórbidos. Estudo transversal com 901 pacientes portadores de TOC (segundo critérios diagnósticos do DSM-IV) de oito centros universitários integrantes do Consórcio Brasileiro de Pesquisa em Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo, utilizando vários instrumentos de avaliação, incluindo: Questionário de História Natural do TOC, Escala de Yale-Brown (Y-BOCS), Escala Dimensional de Yale-Brown (DY-BOCS), Inventários de Beck para Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI), Escala de Avaliação Global de Tiques (YGTSS) e Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos do Eixo I do DSM-IV (SCID-I). A amostra foi composta por 516 mulheres (57,3%) e 385 homens (42,7%), com idade média de 34,4 (12,7) anos. Os homens apresentaram menor média de idade e eram mais frequentemente solteiros do que as mulheres. Estes, apesar de terem mais anos de estudo e nível econômico mais alto, estavam mais frequentemente desempregados. A idade média de início dos SOC não diferiu entre os gêneros, mas nos homens a interferência destes e a pior fase do transtorno ocorreram mais precocemente, assim como a busca por tratamento. Os homens receberam também psicoterapia e neurolépticos com mais frequência do que as mulheres, as quais apresentaram melhor resposta aos antidepressivos. No entanto, as pacientes tiveram escores... |
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Diferenças de gênero na apresentação fenomenológica do transtorno obsessivo-compulsivoTranstorno obsessivo-compulsivoFenomenologiaEstudos prévios realizados em diferentes países demonstraram algumas importantes diferenças na apresentação clínica do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) entre homens e mulheres, incluindo a idade de início dos sintomas obsessivo-compulsivos (SOC), tipos de SOC, comorbidades, curso e prognóstico. Comparar as características fenomenológicas do TOC em homens e mulheres de uma grande amostra clínica multicêntrica brasileira, particularmente em relação à presença e gravidade de diferentes dimensões de SOC, curso clínico e prevalência de transtornos de eixo I comórbidos. Estudo transversal com 901 pacientes portadores de TOC (segundo critérios diagnósticos do DSM-IV) de oito centros universitários integrantes do Consórcio Brasileiro de Pesquisa em Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo, utilizando vários instrumentos de avaliação, incluindo: Questionário de História Natural do TOC, Escala de Yale-Brown (Y-BOCS), Escala Dimensional de Yale-Brown (DY-BOCS), Inventários de Beck para Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI), Escala de Avaliação Global de Tiques (YGTSS) e Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos do Eixo I do DSM-IV (SCID-I). A amostra foi composta por 516 mulheres (57,3%) e 385 homens (42,7%), com idade média de 34,4 (12,7) anos. Os homens apresentaram menor média de idade e eram mais frequentemente solteiros do que as mulheres. Estes, apesar de terem mais anos de estudo e nível econômico mais alto, estavam mais frequentemente desempregados. A idade média de início dos SOC não diferiu entre os gêneros, mas nos homens a interferência destes e a pior fase do transtorno ocorreram mais precocemente, assim como a busca por tratamento. Os homens receberam também psicoterapia e neurolépticos com mais frequência do que as mulheres, as quais apresentaram melhor resposta aos antidepressivos. No entanto, as pacientes tiveram escores...Previous studies conducted in different countries have shown some important differences in clinical features of obsessive-compulsive disorder (OCD) between men and women, including age at onset of obsessivecompulsive symptoms (OCS), types of OCS, comorbidity, course and prognosis. To compare OCD phenomenological characteristics in male and female patients from a large multicenter clinical sample in Brazil, with special reference to the occurrence and severity of different symptom dimensions, clinical course and comorbid axis I disorders. A crosssectional study including 901 OCD patients (DSM-IV diagnostic criteria) from eight university centers that belong to the Brazilian Research Consortium on OCD Spectrum Disorders. All patients were evaluated using several structured instruments, including: the OCD Natural History Questionnaire, the Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS), the Dimensional Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (DY-BOCS), the Beck Depression and Anxiety Inventories, the Yale Global Tics Severity Scale (YGTSS) and the Structured Clinical Interview for DSM-IV Axis I Disorders (SCID-I). The sample was composed of 516 women (57.3%) and 385 men (42.7%) with a mean age of 34.4 (12.7) years old. Men were younger and more frequently single than women. Although the former presented higher educational and socioeconomic levels, they were more frequently unemployed. The mean age at symptoms onset did not differ between genders, but symptom interference and the worst phase of the disorder occurred earlier among men, as well as help seeking. Men also received more psychotherapy and antipsychotic medications than women, which presented a better response to antidepressants. Nevertheless, female patients presented higher mean scores in the Y-BOCS and in the Beck depression and anxiety inventories, and more suicide attempts. Among men, symptoms of the sexual/religious ... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Torres, Albina Rodrigues [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Torresan, Ricardo Cezar [UNESP]2014-06-11T19:35:14Z2014-06-11T19:35:14Z2010-08-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis184 f. : gráfs., tabs.application/pdfTORRESAN, Ricardo Cezar. Diferenças de gênero na apresentação fenomenológica do transtorno obsessivo-compulsivo. 2010. 184 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2010.http://hdl.handle.net/11449/106080000623997torresan_rc_dr_botfm.pdf33004064078P93837157956819433Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-16T06:04:58Zoai:repositorio.unesp.br:11449/106080Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:05:17.507132Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Estudos prévios realizados em diferentes países demonstraram algumas importantes diferenças na apresentação clínica do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) entre homens e mulheres, incluindo a idade de início dos sintomas obsessivo-compulsivos (SOC), tipos de SOC, comorbidades, curso e prognóstico. Comparar as características fenomenológicas do TOC em homens e mulheres de uma grande amostra clínica multicêntrica brasileira, particularmente em relação à presença e gravidade de diferentes dimensões de SOC, curso clínico e prevalência de transtornos de eixo I comórbidos. Estudo transversal com 901 pacientes portadores de TOC (segundo critérios diagnósticos do DSM-IV) de oito centros universitários integrantes do Consórcio Brasileiro de Pesquisa em Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo, utilizando vários instrumentos de avaliação, incluindo: Questionário de História Natural do TOC, Escala de Yale-Brown (Y-BOCS), Escala Dimensional de Yale-Brown (DY-BOCS), Inventários de Beck para Depressão (BDI) e Ansiedade (BAI), Escala de Avaliação Global de Tiques (YGTSS) e Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos do Eixo I do DSM-IV (SCID-I). A amostra foi composta por 516 mulheres (57,3%) e 385 homens (42,7%), com idade média de 34,4 (12,7) anos. Os homens apresentaram menor média de idade e eram mais frequentemente solteiros do que as mulheres. Estes, apesar de terem mais anos de estudo e nível econômico mais alto, estavam mais frequentemente desempregados. A idade média de início dos SOC não diferiu entre os gêneros, mas nos homens a interferência destes e a pior fase do transtorno ocorreram mais precocemente, assim como a busca por tratamento. Os homens receberam também psicoterapia e neurolépticos com mais frequência do que as mulheres, as quais apresentaram melhor resposta aos antidepressivos. No entanto, as pacientes tiveram escores... |
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