Estresse oxidativo no modelo experimental de neurocisticercose extraparenquimatosa
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
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País: |
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/257682 http://lattes.cnpq.br/3937264101384858 |
Resumo: | A neurocisticercose (NCC) é causada pela presença larval de Taenia solium (T. solium), os cisticercos, no encéfalo de seres humanos que ingeriram ovos do parasita. A forma extraparenquimatosa da NCC tem um curso mais agressivo, pois os cistos localizados nos compartimentos do líquido cefalorraquidiano podem desencadear uma intensa reação inflamatória. Para estudar o estresse oxidativo, utilizamos um modelo experimental de NCC extraparenquimatosa em ratos. Os animais foram divididos em quatro grupos: 20 machos infectados, 20 fêmeas infectadas, 5 machos controle e 5 fêmeas controle. A inoculação foi realizada nos grupos infectados por meio da punção do espaço subaracnóideo da cisterna magna na transição occípito-cervical e injeção de 50 cistos viáveis de Taenia crassiceps (T. crassiceps). Após três meses da inoculação, todos os animais foram eutanasiados. O cérebro foi coletado e seccionado em dois hemisférios. Um hemisfério foi imediatamente congelado em nitrogênio líquido e armazenado em um freezer a -80°C para a avaliação dos indicadores de estresse oxidativo, com análises de malondialdeído (MDA) e carbonilação de proteínas. O outro hemisfério foi fixado em parafina para análise histológica. O nível de MDA foi significativamente mais elevado no grupo de ratos machos inoculados (p=0,0380), enquanto nas fêmeas inoculadas houve uma tendência de elevação. A carbonilação de proteínas indicou que tanto os grupos de machos (p=0,0066) quanto de fêmeas (p=0,0045) inoculados apresentaram valores mais altos. Na análise histológica, os grupos inoculados mostraram um escore significativamente mais elevado em comparação com os grupos controle. O estudo evidenciou a presença de estresse oxidativo no cérebro dos ratos, e as alterações observadas nos resultados de MDA e carbonilação indicam uma resposta alterada à NCC experimental. O modelo experimental de NCC demonstrou que o estresse oxidativo está presente. |
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Estresse oxidativo no modelo experimental de neurocisticercose extraparenquimatosaOxidative stress in the experimental model of extraparenchymal neurocysticercosisNeurocisticercoseTaenia crassicepsCisticercoseEstresse oxidativoA neurocisticercose (NCC) é causada pela presença larval de Taenia solium (T. solium), os cisticercos, no encéfalo de seres humanos que ingeriram ovos do parasita. A forma extraparenquimatosa da NCC tem um curso mais agressivo, pois os cistos localizados nos compartimentos do líquido cefalorraquidiano podem desencadear uma intensa reação inflamatória. Para estudar o estresse oxidativo, utilizamos um modelo experimental de NCC extraparenquimatosa em ratos. Os animais foram divididos em quatro grupos: 20 machos infectados, 20 fêmeas infectadas, 5 machos controle e 5 fêmeas controle. A inoculação foi realizada nos grupos infectados por meio da punção do espaço subaracnóideo da cisterna magna na transição occípito-cervical e injeção de 50 cistos viáveis de Taenia crassiceps (T. crassiceps). Após três meses da inoculação, todos os animais foram eutanasiados. O cérebro foi coletado e seccionado em dois hemisférios. Um hemisfério foi imediatamente congelado em nitrogênio líquido e armazenado em um freezer a -80°C para a avaliação dos indicadores de estresse oxidativo, com análises de malondialdeído (MDA) e carbonilação de proteínas. O outro hemisfério foi fixado em parafina para análise histológica. O nível de MDA foi significativamente mais elevado no grupo de ratos machos inoculados (p=0,0380), enquanto nas fêmeas inoculadas houve uma tendência de elevação. A carbonilação de proteínas indicou que tanto os grupos de machos (p=0,0066) quanto de fêmeas (p=0,0045) inoculados apresentaram valores mais altos. Na análise histológica, os grupos inoculados mostraram um escore significativamente mais elevado em comparação com os grupos controle. O estudo evidenciou a presença de estresse oxidativo no cérebro dos ratos, e as alterações observadas nos resultados de MDA e carbonilação indicam uma resposta alterada à NCC experimental. O modelo experimental de NCC demonstrou que o estresse oxidativo está presente.Neurocysticercosis (NCC) is caused by the larval presence of Taenia solium (T. solium), known as cysticerci, in the brains of humans who have ingested the parasite’s eggs. The extraparenchymal form of NCC has a more aggressive course because cysts located in the cerebrospinal fluid compartments can trigger an intense inflammatory reaction. To study oxidative stress, we used an experimental model of extraparenchymal NCC in rats. The animals were divided into four groups: 20 infected males, 20 infected females, 5 control males, and 5 control females. Inoculation in the infected groups was performed by puncturing the subarachnoid space of the cisterna magna at the occipito-cervical transition and injecting 50 viable cysts of Taenia crassiceps (T. crassiceps). After three months of inoculation, all animals were euthanized. The brains were collected and sectioned into two hemispheres. One hemisphere was immediately frozen in liquid nitrogen and stored in a -80°C freezer for evaluation of oxidative stress indicators, with analyses of malondialdehyde (MDA) and protein carbonylation. The other hemisphere was fixed in paraffin for histological analysis. The MDA level was significantly higher in the inoculated male rats (p=0.0380), while in the inoculated females, there was a trend towards elevation. Protein carbonylation showed that both the male (p=0.0066) and female (p=0.0045) inoculated groups had higher values. In the histological analysis, the inoculated groups exhibited a significantly higher score compared to the control groups. The study demonstrated the presence of oxidative stress in the rats' brains, and the observed changes in MDA and carbonylation results indicate an altered response to experimental NCC. The experimental model of NCC revealed that oxidative stress is present.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Zanini, Marco Antônio [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Generoso, Diego [UNESP]2024-10-08T18:42:49Z2024-10-08T18:42:49Z2024-08-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/11449/25768233004064006P8http://lattes.cnpq.br/39372641013848580000-0003-4486-5594porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-10-08T21:10:35Zoai:repositorio.unesp.br:11449/257682Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-10-08T21:10:35Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A neurocisticercose (NCC) é causada pela presença larval de Taenia solium (T. solium), os cisticercos, no encéfalo de seres humanos que ingeriram ovos do parasita. A forma extraparenquimatosa da NCC tem um curso mais agressivo, pois os cistos localizados nos compartimentos do líquido cefalorraquidiano podem desencadear uma intensa reação inflamatória. Para estudar o estresse oxidativo, utilizamos um modelo experimental de NCC extraparenquimatosa em ratos. Os animais foram divididos em quatro grupos: 20 machos infectados, 20 fêmeas infectadas, 5 machos controle e 5 fêmeas controle. A inoculação foi realizada nos grupos infectados por meio da punção do espaço subaracnóideo da cisterna magna na transição occípito-cervical e injeção de 50 cistos viáveis de Taenia crassiceps (T. crassiceps). Após três meses da inoculação, todos os animais foram eutanasiados. O cérebro foi coletado e seccionado em dois hemisférios. Um hemisfério foi imediatamente congelado em nitrogênio líquido e armazenado em um freezer a -80°C para a avaliação dos indicadores de estresse oxidativo, com análises de malondialdeído (MDA) e carbonilação de proteínas. O outro hemisfério foi fixado em parafina para análise histológica. O nível de MDA foi significativamente mais elevado no grupo de ratos machos inoculados (p=0,0380), enquanto nas fêmeas inoculadas houve uma tendência de elevação. A carbonilação de proteínas indicou que tanto os grupos de machos (p=0,0066) quanto de fêmeas (p=0,0045) inoculados apresentaram valores mais altos. Na análise histológica, os grupos inoculados mostraram um escore significativamente mais elevado em comparação com os grupos controle. O estudo evidenciou a presença de estresse oxidativo no cérebro dos ratos, e as alterações observadas nos resultados de MDA e carbonilação indicam uma resposta alterada à NCC experimental. O modelo experimental de NCC demonstrou que o estresse oxidativo está presente. |
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