Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lima, Rodolfo de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/252280
Resumo: O Grupo Banco Mundial é um Aparelho Imperialista de Hegemonia (AIH), cuja função principal é a reprodução das relações de dependência e dominação entre as formações socioespaciais. Nos anos 80 do século XX, o Banco tornou-se um ator econômico, político e ideológico, com uma vasta influência na implementação da agenda neoliberal no mundo e em especial na América Latina. A partir da década de 90 o Banco incluiu em sua agenda o tema da redução da pobreza à estratégia de desenvolvimento rural como elemento necessário para o crescimento econômico, sob o viés neoliberal. Essa ideologia propagava que ao acessar mercados, camponeses, indígenas e quilombolas poderiam elevar sua competitividade e tornar-se empreendedores rurais. Nesse sentido, o Banco formula a abordagem de Alianças Produtivas (AP), que visava fortalecer cadeias agrícolas entre produtores rurais e compradores, por meio de investimentos produtivos, infraestrutura e insumos. Todavia, as chamadas cadeias produtivas, são, na realidade, dominadas pelo grande capital monopolista e suas multinacionais em diferentes setores do agronegócio. As AP começam a se territorializar pela América Latina no início da década de 2000, e em especial no Brasil no ano de 2006, por meio de projetos de desenvolvimento rural sustentável em nível estadual. Nesse ínterim, até 2008 foram desenvolvidos 10 projetos no valor de US$ 1,8 bilhão em diferentes estados do país. Com as APs, os Estados buscavam atenuar os conflitos de classe, concedendo aos camponeses, comunidades tradicionais e povos indígenas, parte da sua demanda por políticas de desenvolvimento territorial, mas por outro lado, dentro dos moldes do BM, ou seja, subordiná-los ainda mais ao capital monopolista. A ideologia da competitividade e do empreendedorismo possuem a função normalizadora e normatizadora deste processo. Procuraremos analisar a espacialização da política de AP – desenvolvimento rural, suas implicações para as famílias envolvidas, as relações entre território camponês, capital e Estado, sob a hipótese de que a sua implementação provoca efeitos normativos/normalizadores no território camponês à ideologia neoliberal. A metodologia proposta se fundamentou no levantamento bibliográfico e documental, assim como no trabalho de campo e entrevistas com a finalidade de uma análise comparativa em diferentes projetos. Nesse sentido, estudamos a implementação em São Paulo (Projeto Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado); no Paraná, (projeto PRÓ-RURAL); e em Santa Catarina (projeto de Competitividade Rural). Nossos resultados apontaram para a confirmação de nossa hipótese. Camponeses buscam nesses projetos formas de resistir a exploração, subordinando-se, ao mesmo tempo em que constroem diferentes formas de contraespaços. Por outro lado, os efeitos normativos/normalizados impõem limites à resistência e a reprodução camponesa, de tal modo que as APs não podem ser consideradas um modelo de desenvolvimento que seja adequado ao modo de produção camponês e enquanto alternativa de desenvolvimento territorial.
id UNSP_f334cd49ffb17b524523994c71bf394b
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/252280
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str
spelling Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa CatarinaContribución a la crítica de la política neoliberal en el campo brasileño: los arreglos espaciales de las Alianzas Productivas del Banco Mundial en São Paulo, Paraná y Santa CatarinaContribution to the critique of neoliberal policy in the Brazilian countryside: the spatial arrangements of the World Bank's Productive Alliances in São Paulo, Paraná and Santa CatarinaNeoliberalismoBanco MundialDesenvolvimento ruralAlianças ProdutivasTerritórioNeoliberalismWorld BankRural developmentProductive AlliancesTerritoryO Grupo Banco Mundial é um Aparelho Imperialista de Hegemonia (AIH), cuja função principal é a reprodução das relações de dependência e dominação entre as formações socioespaciais. Nos anos 80 do século XX, o Banco tornou-se um ator econômico, político e ideológico, com uma vasta influência na implementação da agenda neoliberal no mundo e em especial na América Latina. A partir da década de 90 o Banco incluiu em sua agenda o tema da redução da pobreza à estratégia de desenvolvimento rural como elemento necessário para o crescimento econômico, sob o viés neoliberal. Essa ideologia propagava que ao acessar mercados, camponeses, indígenas e quilombolas poderiam elevar sua competitividade e tornar-se empreendedores rurais. Nesse sentido, o Banco formula a abordagem de Alianças Produtivas (AP), que visava fortalecer cadeias agrícolas entre produtores rurais e compradores, por meio de investimentos produtivos, infraestrutura e insumos. Todavia, as chamadas cadeias produtivas, são, na realidade, dominadas pelo grande capital monopolista e suas multinacionais em diferentes setores do agronegócio. As AP começam a se territorializar pela América Latina no início da década de 2000, e em especial no Brasil no ano de 2006, por meio de projetos de desenvolvimento rural sustentável em nível estadual. Nesse ínterim, até 2008 foram desenvolvidos 10 projetos no valor de US$ 1,8 bilhão em diferentes estados do país. Com as APs, os Estados buscavam atenuar os conflitos de classe, concedendo aos camponeses, comunidades tradicionais e povos indígenas, parte da sua demanda por políticas de desenvolvimento territorial, mas por outro lado, dentro dos moldes do BM, ou seja, subordiná-los ainda mais ao capital monopolista. A ideologia da competitividade e do empreendedorismo possuem a função normalizadora e normatizadora deste processo. Procuraremos analisar a espacialização da política de AP – desenvolvimento rural, suas implicações para as famílias envolvidas, as relações entre território camponês, capital e Estado, sob a hipótese de que a sua implementação provoca efeitos normativos/normalizadores no território camponês à ideologia neoliberal. A metodologia proposta se fundamentou no levantamento bibliográfico e documental, assim como no trabalho de campo e entrevistas com a finalidade de uma análise comparativa em diferentes projetos. Nesse sentido, estudamos a implementação em São Paulo (Projeto Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado); no Paraná, (projeto PRÓ-RURAL); e em Santa Catarina (projeto de Competitividade Rural). Nossos resultados apontaram para a confirmação de nossa hipótese. Camponeses buscam nesses projetos formas de resistir a exploração, subordinando-se, ao mesmo tempo em que constroem diferentes formas de contraespaços. Por outro lado, os efeitos normativos/normalizados impõem limites à resistência e a reprodução camponesa, de tal modo que as APs não podem ser consideradas um modelo de desenvolvimento que seja adequado ao modo de produção camponês e enquanto alternativa de desenvolvimento territorial.The World Bank Group is an Imperialist Hegemonic Apparatus, whose main function is the reproduction of relations of dependence and domination between socio-spatial formations. In the 1980s, the Bank became an economic, political and ideological actor, with a vast influence in the implementation of the neoliberal agenda in the world and especially in Latin America. From the 1990s onwards, the Bank included the issue of poverty reduction in its rural development strategy as a necessary element for economic growth, under the neoliberal bias, on its agenda. This ideology propagated that by accessing markets, peasants, indigenous peoples and quilombolas could increase their competitiveness and become rural entrepreneurs. In this sense, the Bank formulates an approach of Productive Alliances (PA), which aimed to strengthen agricultural chains between rural producers and buyers, through productive investments, infrastructure and inputs. However, the so-called productive chains are, in reality, dominated by monopoly capital and its multinationals in different sectors of agribusiness. PAs began to spread across Latin America in the early 2000s, and especially in Brazil in 2006, through sustainable rural development projects at the state level. In the meantime, until 2008, 10 projects worth US$ 1.8 billion were developed in different states of the country. With the PA's, the States sought to mitigate class conflicts, granting to peasants, traditional communities and indigenous peoples, part of their demand for territorial development policies, but on the other hand, within the framework of the BM, that is, subordinated them even more to monopoly capital. The ideology of competitiveness and entrepreneurship have a normalizing and normalizing role in this process. We will try to analyze the spatialization of the PA policy - rural development, its leaderships for the families involved, the relations between peasant territory, capital and State, under the hypothesis that its implementation causes normative/normalizing effects of the peasant territory to the neoliberal ideology. The proposed methodology have based on a bibliographical and documental survey, as well as on field work and interviews with the purpose of a comparative analysis in different projects. In this sense, we have studied the implementation in São Paulo (Sustainable Rural Development Project – Microbacias II – Market Access); in Paraná, (PRÓ-RURAL project); and in Santa Catarina (Rural Competitiveness project). Our results pointed to the confirmation of our hypothesis. Peasants seek in these projects ways to resist exploitation, subordinating themselves, while building different forms of counter-spaces. On the other hand, the normative/normalized effects impose limits on peasant resistance and reproduction, so that PAs cannot be considered a development model that is appropriate to the peasant mode of production and as an alternative for territorial development.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP: 2019/11129-0Universidade Estadual Paulista (Unesp)Paula, Ricardo Pires deLima, Rodolfo de Souza2023-12-22T12:47:55Z2023-12-22T12:47:55Z2023-08-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfLIMA, Rodolfo de Souza. Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Orientador: Ricardo Pires de Paula. 2023. 315 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2023.https://hdl.handle.net/11449/25228091171517092250710000-0002-5050-9900porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-23T06:09:51Zoai:repositorio.unesp.br:11449/252280Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-12-23T06:09:51Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina
Contribución a la crítica de la política neoliberal en el campo brasileño: los arreglos espaciales de las Alianzas Productivas del Banco Mundial en São Paulo, Paraná y Santa Catarina
Contribution to the critique of neoliberal policy in the Brazilian countryside: the spatial arrangements of the World Bank's Productive Alliances in São Paulo, Paraná and Santa Catarina
title Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina
spellingShingle Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina
Lima, Rodolfo de Souza
Neoliberalismo
Banco Mundial
Desenvolvimento rural
Alianças Produtivas
Território
Neoliberalism
World Bank
Rural development
Productive Alliances
Territory
title_short Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina
title_full Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina
title_fullStr Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina
title_full_unstemmed Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina
title_sort Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina
author Lima, Rodolfo de Souza
author_facet Lima, Rodolfo de Souza
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Paula, Ricardo Pires de
dc.contributor.author.fl_str_mv Lima, Rodolfo de Souza
dc.subject.por.fl_str_mv Neoliberalismo
Banco Mundial
Desenvolvimento rural
Alianças Produtivas
Território
Neoliberalism
World Bank
Rural development
Productive Alliances
Territory
topic Neoliberalismo
Banco Mundial
Desenvolvimento rural
Alianças Produtivas
Território
Neoliberalism
World Bank
Rural development
Productive Alliances
Territory
description O Grupo Banco Mundial é um Aparelho Imperialista de Hegemonia (AIH), cuja função principal é a reprodução das relações de dependência e dominação entre as formações socioespaciais. Nos anos 80 do século XX, o Banco tornou-se um ator econômico, político e ideológico, com uma vasta influência na implementação da agenda neoliberal no mundo e em especial na América Latina. A partir da década de 90 o Banco incluiu em sua agenda o tema da redução da pobreza à estratégia de desenvolvimento rural como elemento necessário para o crescimento econômico, sob o viés neoliberal. Essa ideologia propagava que ao acessar mercados, camponeses, indígenas e quilombolas poderiam elevar sua competitividade e tornar-se empreendedores rurais. Nesse sentido, o Banco formula a abordagem de Alianças Produtivas (AP), que visava fortalecer cadeias agrícolas entre produtores rurais e compradores, por meio de investimentos produtivos, infraestrutura e insumos. Todavia, as chamadas cadeias produtivas, são, na realidade, dominadas pelo grande capital monopolista e suas multinacionais em diferentes setores do agronegócio. As AP começam a se territorializar pela América Latina no início da década de 2000, e em especial no Brasil no ano de 2006, por meio de projetos de desenvolvimento rural sustentável em nível estadual. Nesse ínterim, até 2008 foram desenvolvidos 10 projetos no valor de US$ 1,8 bilhão em diferentes estados do país. Com as APs, os Estados buscavam atenuar os conflitos de classe, concedendo aos camponeses, comunidades tradicionais e povos indígenas, parte da sua demanda por políticas de desenvolvimento territorial, mas por outro lado, dentro dos moldes do BM, ou seja, subordiná-los ainda mais ao capital monopolista. A ideologia da competitividade e do empreendedorismo possuem a função normalizadora e normatizadora deste processo. Procuraremos analisar a espacialização da política de AP – desenvolvimento rural, suas implicações para as famílias envolvidas, as relações entre território camponês, capital e Estado, sob a hipótese de que a sua implementação provoca efeitos normativos/normalizadores no território camponês à ideologia neoliberal. A metodologia proposta se fundamentou no levantamento bibliográfico e documental, assim como no trabalho de campo e entrevistas com a finalidade de uma análise comparativa em diferentes projetos. Nesse sentido, estudamos a implementação em São Paulo (Projeto Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado); no Paraná, (projeto PRÓ-RURAL); e em Santa Catarina (projeto de Competitividade Rural). Nossos resultados apontaram para a confirmação de nossa hipótese. Camponeses buscam nesses projetos formas de resistir a exploração, subordinando-se, ao mesmo tempo em que constroem diferentes formas de contraespaços. Por outro lado, os efeitos normativos/normalizados impõem limites à resistência e a reprodução camponesa, de tal modo que as APs não podem ser consideradas um modelo de desenvolvimento que seja adequado ao modo de produção camponês e enquanto alternativa de desenvolvimento territorial.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-12-22T12:47:55Z
2023-12-22T12:47:55Z
2023-08-31
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv LIMA, Rodolfo de Souza. Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Orientador: Ricardo Pires de Paula. 2023. 315 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2023.
https://hdl.handle.net/11449/252280
9117151709225071
0000-0002-5050-9900
identifier_str_mv LIMA, Rodolfo de Souza. Contribuição à crítica da política neoliberal no campo brasileiro: os arranjos espaciais das Alianças Produtivas do Banco Mundial em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Orientador: Ricardo Pires de Paula. 2023. 315 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2023.
9117151709225071
0000-0002-5050-9900
url https://hdl.handle.net/11449/252280
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1797790967846141952