Biossorção de cromo através da microalga spirulina platensis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Magro, Clinei Dal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade de Passo Fundo
Engenharias
BR
UPF
Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/327
Resumo: Grande parte dos processos industriais geram efluentes com alta carga poluidora, sendo que os metais tóxicos, dentre eles o cromo, são um dos componentes mais perigosos presentes nesses efluentes, os quais necessitam tratamento adequado para não causar graves danos ao meio ambiente e a saúde humana. Nesse sentido, buscam-se alternativas para tratar esses efluentes que sejam eficientes e viáveis no campo econômico e ambiental. Em trabalhos realizados com a microalga Spirulina platensis, a mesma apresentou capacidade para remoção de metais. O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial dessa biomassa, ativa e inativa, para biossorção de cromo (VI) bem como avaliar a capacidade da mesma para conversão do cromo (VI) em cromo (III), menos tóxico. Inicialmente foram feitos ensaios com a biomassa inativa utilizando-se efluente sintético (dicromato de potássio) contendo cromo (VI) e foram analisadas as variáveis mais influentes no processo (pH, concentração de biossorvente, tempo reacional, agitação, concentração inicial de cromo (VI) e pré-tratamento da biomassa). A partir das variáveis que apresentaram maior influência no processo, foram realizados novos ensaios buscando elevar os índices de biossorção passiva. A biomassa ativa da microalga foi cultivada em meio Zarrouk diluído a 50%, mantendo-se os experimentos em condições controladas de aeração, temperatura e luminosidade, onde foi adicionado solução de dicromato de potássio através do processo de batelada alimentada e foi avaliado periodicamente a variação de pH, crescimento microalgal e remoção de cromo (VI). Ao final dos experimentos de biossorção passiva, constatou-se que a microalga possui potencial para biossorção de cromo (VI), atingindo remoção de 100,39 mg.g-1, sendo o pH a variável que apresentou maior influência no processo. No processo de biossorção ativa, o crescimento celular foi afetado pela presença do metal nos cultivos, sendo que a microalga apresentou melhores índices de crescimento em menores concentrações de metal no meio. O processo de biosssorção ativa de cromo (VI) apresentou maior eficiência de remoção em menores concentrações do metal no meio, sendo que obteve-se índices de remoção de cromo (VI) de 65,23%. Do total do cromo (VI) removido do efluente, 90,42% foi convertido em cromo (III) e 9,58% ficou retido na biomassa, indicando o potencial da biomassa ativa da Spirulina platensis para remoção e conversão do cromo hexavalente em trivalente
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O objetivo desse trabalho foi avaliar o potencial dessa biomassa, ativa e inativa, para biossorção de cromo (VI) bem como avaliar a capacidade da mesma para conversão do cromo (VI) em cromo (III), menos tóxico. Inicialmente foram feitos ensaios com a biomassa inativa utilizando-se efluente sintético (dicromato de potássio) contendo cromo (VI) e foram analisadas as variáveis mais influentes no processo (pH, concentração de biossorvente, tempo reacional, agitação, concentração inicial de cromo (VI) e pré-tratamento da biomassa). A partir das variáveis que apresentaram maior influência no processo, foram realizados novos ensaios buscando elevar os índices de biossorção passiva. A biomassa ativa da microalga foi cultivada em meio Zarrouk diluído a 50%, mantendo-se os experimentos em condições controladas de aeração, temperatura e luminosidade, onde foi adicionado solução de dicromato de potássio através do processo de batelada alimentada e foi avaliado periodicamente a variação de pH, crescimento microalgal e remoção de cromo (VI). Ao final dos experimentos de biossorção passiva, constatou-se que a microalga possui potencial para biossorção de cromo (VI), atingindo remoção de 100,39 mg.g-1, sendo o pH a variável que apresentou maior influência no processo. No processo de biossorção ativa, o crescimento celular foi afetado pela presença do metal nos cultivos, sendo que a microalga apresentou melhores índices de crescimento em menores concentrações de metal no meio. O processo de biosssorção ativa de cromo (VI) apresentou maior eficiência de remoção em menores concentrações do metal no meio, sendo que obteve-se índices de remoção de cromo (VI) de 65,23%. Do total do cromo (VI) removido do efluente, 90,42% foi convertido em cromo (III) e 9,58% ficou retido na biomassa, indicando o potencial da biomassa ativa da Spirulina platensis para remoção e conversão do cromo hexavalente em trivalenteLargest part of the industrial processes generate wastewater with high pollutant load and toxic metals, including chromium, which is one of the most dangerous components present in effluents, that require proper treatment to prevent serious damage to the environment and human health. In this sense, seek alternatives for treating these effluents that are efficient and viable in the economic field and environmental. Spirulina platensis had showed capacity to metal removal in previous studies. The aim of this work was to assess the potential of the active and inactive biomass to realize the biosorption of chromium (VI) and verify the biomass capacity for the conversion of chromium (VI) to chromium (III) during the active biosorption. Initially the tests were performed with inactive biomass utilizing synthetic effluent (potassium dichromate) containing chromium (VI) beig studied the variables pH, concentration of biosorbents, reaction time, agitation, concentration initial chromium (VI) and pretreatment the biomass. With the variables that presented the greatest influence in the process, other tests were performed to increase levels of passive biosorption. The active biomass from microalgae cultivated in middle Zarrouk was diluted to 50%, keeping the experiments in controlled conditions of aeration, temperature and luminosity. Potassium dichromate solution was added through fed batch mode being assessed periodically the pH, the microalgal growth and the removal of chromium (VI). At the end of the experiments of passive biossorption it was found that the microalgae has potential for biosorption of chromium (VI), reaching removal 100,39 mg.g-1, the pH being the variable that most influenced the process. In the process of active biosorption, cell growth was affected by the presence of metal in the cultivations, being that the microalgae had the best growth rates in lower concentrations of metal in the middle. The process of biosorption active chromium (VI) showed higher removal efficiency at lower concentrations of metal in the middle, and there was obtained indices of removing chromium (VI) 65,23%. Of the total chromium (VI) removed from the effluent, 90,42% was converted into chromium (III) and 9,58% was retained in the biomass, indicating the potential of the active biomass of Spirulina platensis for removal and conversion of the hexavalent chromium to trivalentUniversidade de Passo FundoEngenhariasBRUPFPrograma de Pós-Graduação em EngenhariaColla, Luciane MariaCPF:88888888888Magro, Clinei Dal2018-01-10T17:55:51Z2015-09-032013-01-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMAGRO, Clinei Dal. Biossorção de cromo através da microalga spirulina platensis. 2013. 112 f. Dissertação (Mestrado em Engenharias) - Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, 2013.http://10.0.217.128:8080/jspui/handle/tede/327porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca de teses e dissertações da Universidade de Passo Fundo (BDTD UPF)instname:Universidade de Passo Fundo (UPF)instacron:UPF2018-01-10T17:55:51Zoai:tede.upf.br:tede/327Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttp://tede.upf.br/oai/requestbiblio@upf.br || bio@upf.br || cas@upf.br || car@upf.br || lve@upf.br || sar@upf.br || sol@upf.br || upfmundi@upf.br || jucelei@upf.bropendoar:2018-01-10T17:55:51Biblioteca de teses e dissertações da Universidade de Passo Fundo (BDTD UPF) - Universidade de Passo Fundo (UPF)false
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