Estilos de gestão do conhecimento e inovação em empresas de média e baixa tecnologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pavoni, Elóide Teresa
Orientador(a): Fracasso, Edi Madalena
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/17960
Resumo: Vários estudos tem enfatizado a importância de uma efetiva gestão do conhecimento na geração de inovações especialmente em se tratando de empresas de alta tecnologia. Mas poucos estudos levam em consideração que a gestão do conhecimento pode ser igualmente efetiva sem adequar-se a um só padrão, ou seja existem vários estilos de gestão do conhecimento que podem estar associados a diferentes níveis de inovatividade. Esta tese tem como principal objetivo investigar a relação entre estilos de gestão do conhecimento e inovatidade em empresas de média e baixa tecnologia. Na construção de um referencial para atender a este objetivo considerou-se a descrição predominante na literatura sobre quatro etapas do processo de gestão do conhecimento: criação, armazenamento, distribuição e aplicação do conhecimento. Para definição dos estilos de gestão do conhecimento partiu-se da tipologia de Choi e Lee (2003) que consideraram a orientação para o conhecimento tácito ou explícito dando origem a quatro estilos: passivo, sistêmico, humano e dinâmico. Uma das contribuições desta tese foi desenvolver um conjunto de indicadores que permitem classificar não só o estilo da gestão de conhecimento como um todo mas também em cada uma das suas etapas. Para determinar o nível de inovatidade das empresas foram considerados dez indicadores sendo na sua maioria de carater qualitativo. As proposições eram de que empresas de estilo passivo estariam associadas a baixo nível de inovatividade, empresas de estilo dinâmico, associadas a alto nível de inovatividade, enquanto que empresas com estilo de gestão do conhecimento de orientação humana ou sistêmica estariam associadas a médios níveis de inovatividade. O método consistiu no estudo de casos de oito empresas, cada uma de um segmento distinto, classificadas pelos critérios da OCDE como de media-alta, média-baixa e baixa tecnologia, e que fazem parte do meio e do final da cadeia produtiva. A coleta de dados foi feita por meio de entrevistas e dados secundários constantes de documentos e sites. Os resultados indicaram que apenas uma empresa classificada como de estilo passivo teve baixo nível de inovatividade enquanto que outra empresa também de estilo passivo teve nível médio de inovatividade. As duas empresas com mais alto nível de inovatividade tem estilos humano e sistêmico e não dinâmico como previsto. E as empresas de estilo sistêmico tem inovatividade variando de nível médio a alto. Concluiu-se, portanto, que as proposições não se confirmaram pois, não houve relação entre estilo de gestão do conhecimento e inovatividade em empresas de baixa e média tecnologia de diferentes segmentos e posição na cadeia produtiva. Isso indica que cada segmento, de indústrias de média e baixa tecnologia tem de encontrar um estilo de gestão do conhecimento que maximize a inovatividade, que não é necessariamente o estilo dinâmico. É possível que uma empresa tenha um estilo passivo com um nível de inovatividade compatível com as exigências do seu segmento industrial. Novos estudos poderão investigar o estilo de gestão do conhecimento e o nível de inovatividade mais efetivos para cada segmento industrial.
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Para definição dos estilos de gestão do conhecimento partiu-se da tipologia de Choi e Lee (2003) que consideraram a orientação para o conhecimento tácito ou explícito dando origem a quatro estilos: passivo, sistêmico, humano e dinâmico. Uma das contribuições desta tese foi desenvolver um conjunto de indicadores que permitem classificar não só o estilo da gestão de conhecimento como um todo mas também em cada uma das suas etapas. Para determinar o nível de inovatidade das empresas foram considerados dez indicadores sendo na sua maioria de carater qualitativo. As proposições eram de que empresas de estilo passivo estariam associadas a baixo nível de inovatividade, empresas de estilo dinâmico, associadas a alto nível de inovatividade, enquanto que empresas com estilo de gestão do conhecimento de orientação humana ou sistêmica estariam associadas a médios níveis de inovatividade. O método consistiu no estudo de casos de oito empresas, cada uma de um segmento distinto, classificadas pelos critérios da OCDE como de media-alta, média-baixa e baixa tecnologia, e que fazem parte do meio e do final da cadeia produtiva. A coleta de dados foi feita por meio de entrevistas e dados secundários constantes de documentos e sites. Os resultados indicaram que apenas uma empresa classificada como de estilo passivo teve baixo nível de inovatividade enquanto que outra empresa também de estilo passivo teve nível médio de inovatividade. As duas empresas com mais alto nível de inovatividade tem estilos humano e sistêmico e não dinâmico como previsto. E as empresas de estilo sistêmico tem inovatividade variando de nível médio a alto. Concluiu-se, portanto, que as proposições não se confirmaram pois, não houve relação entre estilo de gestão do conhecimento e inovatividade em empresas de baixa e média tecnologia de diferentes segmentos e posição na cadeia produtiva. Isso indica que cada segmento, de indústrias de média e baixa tecnologia tem de encontrar um estilo de gestão do conhecimento que maximize a inovatividade, que não é necessariamente o estilo dinâmico. É possível que uma empresa tenha um estilo passivo com um nível de inovatividade compatível com as exigências do seu segmento industrial. Novos estudos poderão investigar o estilo de gestão do conhecimento e o nível de inovatividade mais efetivos para cada segmento industrial.Several studies have emphasized the importance of effective knowledge management in the generation of innovations especially when it comes to high technology companies. But few studies take into account that knowledge management can be effective without adapting to a single standard, that is, there are several styles of knowledge management that may lead to different levels of innovativeness . The main objective of this thesis is to investigate the relationship between styles of knowledge management and innovativeness in medium and low technology enterprises. In building a framework to achieve this goal, we considered the predominant description in the literature which identifies four stages of knowledge management: creation, storage, distribution and application. The definition of the style of knowledge management began with the typology offered by Choi and Lee (2003) who considered that orientation towards explicit or tacit knowledge gave rise to four styles: passive, systemic, human and dynamic. One of the contributions of this thesis was to develop a set of indicators to classify not only the style of knowledge management as a whole but also each of the four stages involved. To determine the level of innovativeness of the firms, ten indicators were considered, most of which are of a qualitative character. The propositions were that passive style firms would be associated with a low level of innovativeness and dynamic style firms associated with the highest level of innovativeness, while firms with a human or systemic style of knowledge management would be associated with average levels of innovativeness. The method consisted of case studies in eight companies, each from a separate segment, classified by the OECD criteria as medium-high, medium-low and low technology, and placed the middle and the end of the productive chain. Data was collected through interviews and secondary data contained in documents and websites. The results indicated that only one firm was classified as a passive style and had low level of innovativeness while another company also had passive style and a medium level of innovativeness. The two firms with the highest levels of innovativeness had human and systemic styles and not dynamic had been as expected. And systemic style firms have innovativeness ranging from medium to high level. We therefore conclude that the propositions were not confirmed since there was no relationship between style of knowledge management and innovativeness in firms with low and medium technology from different segments and positions in the supply chain. This indicates that each segment of medium and low technology industries must find a method of knowledge management that maximizes innovativeness, which is not necessarily the dynamic style. Furthermore, it is possible for an enterprise to have a passive style of knowledge management with a level of innovativeness compatible with the requirements of its industry segment. Other studies may indicate for each industry which style of knowledge management may lead to higher performance in innovativeness.application/pdfporGestão do conhecimentoGestão empresarialInovaçãoProdutoTecnologiaKnowledge managementKnowledge management stylesInnovativenessProduct innovationMedium and low technology companiesEstilos de gestão do conhecimento e inovação em empresas de média e baixa tecnologiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2009doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000727497.pdf000727497.pdfTexto completoapplication/pdf889694http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17960/1/000727497.pdf514fa7f31e1d3e3ce93edd1f60013890MD51TEXT000727497.pdf.txt000727497.pdf.txtExtracted Texttext/plain370317http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17960/2/000727497.pdf.txt19cbf77332cf2d6eefc43f1b3be7eec8MD52THUMBNAIL000727497.pdf.jpg000727497.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1148http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/17960/3/000727497.pdf.jpga1b9c0a7863f0c9a1b2adec2ca2b1b3aMD5310183/179602018-10-10 08:15:37.019oai:www.lume.ufrgs.br:10183/17960Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-10T11:15:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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