Prevalência de hipertensão arterial e fatores associados em comunidades quilombolas do Rio Grande do Sul, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Pauli, Sílvia
Orientador(a): Neutzling, Marilda Borges
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/143074
Resumo: Introdução: Hipertensão é um dos principais fatores de risco para diversas doenças cardiovasculares agudas e crônicas, morte prematura e incapacidade. Há evidências de que seja mais prevalente e grave em indivíduos negros do que em brancos, porém os mecanismos que contribuem para essa diferença não são totalmente compreendidos. Todavia, fatores socioeconômicos, situação de discriminação racial e exclusão social podem influenciar fortemente a frequência, distribuição e causalidade das doenças mais incidentes entre a população brasileira afrodescendente, entre elas, a hipertensão. Nesse contexto, merecem atenção as comunidades quilombolas, que são núcleos populacionais de afrodescendentes, marcados por processos de discriminação e exclusão que imprimem em sua realidade um quadro socioeconômico bastante excludente em relação à população brasileira de modo geral. São escassos na literatura estudos que caracterizem sua situação de saúde. Tendo em vista o contexto de vulnerabilidade social e a magnitude que representa a hipertensão, entende-se que todos os esforços devem ser feitos a fim de viabilizar estudos direcionados ao conhecimento desse agravo na população de remanescentes de quilombolas do Rio Grande do Sul (RS). OBJETIVO: Identificar a prevalência e fatores associados à hipertensão arterial em adultos residentes em comunidades quilombolas do RS. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional, realizado em 2011 com adultos responsáveis por domicílios de comunidades quilombolas do RS. Foram selecionadas 634 famílias por amostragem proporcional ao tamanho, de 22 comunidades localizadas em 17 municípios gaúchos. O desfecho foi obtido através da pergunta: “Algum médico já lhe disse que você tem hipertensão (pressão alta)?”. Associações entre desfecho e variáveis explanatórias (demográficas, socioeconômicas, estilo de vida e de saúde) foram analisadas por regressão de Poisson, com variância robusta e entrada hierarquizada das variáveis. Por fim, foram calculadas as frações atribuíveis populacionais por componente (FAPC) para os fatores modificáveis associados à hipertensão. RESULTADOS: Foram entrevistados 589 adultos. Houve perda de 7% nas entrevistas em relação à amostra originalmente prevista. A maioria era do sexo feminino (64,9%), residia no perímetro rural (81,7%) era da raça/cor não branca (90,7%), recebia até ½ salário mínimo (63,3%) e 80% tinha menos de 8 anos de estudo. A média de idade foi de 45 anos (DP 17). 38,3% (IC95% 31,4%-45,1%) dos entrevistados referiu diagnóstico de hipertensão. Análise multivariada revelou associação com consumo excessivo de álcool (RP 0,52; IC95% 0,31-0,85), circunferência da cintura acima do adequado (RP 1,74; IC95% 1,41-2,15) e presença de diabetes (RP 1,38; IC95% 1,17-1,64). Idade apresentou associação direta e escolaridade mostrou-se inversamente associada à hipertensão. A análise da FAPC revelou que se os indivíduos tivessem 8 anos ou mais de estudo a prevalência de hipertensão arterial seria reduzida em 22,5%. CONCLUSÕES: A prevalência de hipertensão observada nas comunidades quilombolas do RS foi elevada. Cabe salientar a situação de vulnerabilidade dessa população, evidenciada, ao menos em parte, pela baixa escolaridade (80% sem ensino fundamental completo), baixa renda (63,3% recebem menos de ½ salário mínimo), grau de isolamento (81,7% residem em áreas isoladas do perímetro rural) e pelo fato de 90,7% da amostra ser da raça/cor não branca, o que provavelmente sujeita esses indivíduos a sofrerem discriminação racial e suas consequências adversas. Considerando-se a magnitude que representa a hipertensão e a extrema vulnerabilidade social desses grupos, políticas públicas que garantam seu acesso a direitos fundamentais (saúde, renda e escolaridade) poderiam ter impacto importante na diminuição da prevalência de hipertensão.
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spelling Pauli, SílviaNeutzling, Marilda Borges2016-06-29T02:20:00Z2016http://hdl.handle.net/10183/143074000992747Introdução: Hipertensão é um dos principais fatores de risco para diversas doenças cardiovasculares agudas e crônicas, morte prematura e incapacidade. Há evidências de que seja mais prevalente e grave em indivíduos negros do que em brancos, porém os mecanismos que contribuem para essa diferença não são totalmente compreendidos. Todavia, fatores socioeconômicos, situação de discriminação racial e exclusão social podem influenciar fortemente a frequência, distribuição e causalidade das doenças mais incidentes entre a população brasileira afrodescendente, entre elas, a hipertensão. Nesse contexto, merecem atenção as comunidades quilombolas, que são núcleos populacionais de afrodescendentes, marcados por processos de discriminação e exclusão que imprimem em sua realidade um quadro socioeconômico bastante excludente em relação à população brasileira de modo geral. São escassos na literatura estudos que caracterizem sua situação de saúde. Tendo em vista o contexto de vulnerabilidade social e a magnitude que representa a hipertensão, entende-se que todos os esforços devem ser feitos a fim de viabilizar estudos direcionados ao conhecimento desse agravo na população de remanescentes de quilombolas do Rio Grande do Sul (RS). OBJETIVO: Identificar a prevalência e fatores associados à hipertensão arterial em adultos residentes em comunidades quilombolas do RS. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional, realizado em 2011 com adultos responsáveis por domicílios de comunidades quilombolas do RS. Foram selecionadas 634 famílias por amostragem proporcional ao tamanho, de 22 comunidades localizadas em 17 municípios gaúchos. O desfecho foi obtido através da pergunta: “Algum médico já lhe disse que você tem hipertensão (pressão alta)?”. Associações entre desfecho e variáveis explanatórias (demográficas, socioeconômicas, estilo de vida e de saúde) foram analisadas por regressão de Poisson, com variância robusta e entrada hierarquizada das variáveis. Por fim, foram calculadas as frações atribuíveis populacionais por componente (FAPC) para os fatores modificáveis associados à hipertensão. RESULTADOS: Foram entrevistados 589 adultos. Houve perda de 7% nas entrevistas em relação à amostra originalmente prevista. A maioria era do sexo feminino (64,9%), residia no perímetro rural (81,7%) era da raça/cor não branca (90,7%), recebia até ½ salário mínimo (63,3%) e 80% tinha menos de 8 anos de estudo. A média de idade foi de 45 anos (DP 17). 38,3% (IC95% 31,4%-45,1%) dos entrevistados referiu diagnóstico de hipertensão. Análise multivariada revelou associação com consumo excessivo de álcool (RP 0,52; IC95% 0,31-0,85), circunferência da cintura acima do adequado (RP 1,74; IC95% 1,41-2,15) e presença de diabetes (RP 1,38; IC95% 1,17-1,64). Idade apresentou associação direta e escolaridade mostrou-se inversamente associada à hipertensão. A análise da FAPC revelou que se os indivíduos tivessem 8 anos ou mais de estudo a prevalência de hipertensão arterial seria reduzida em 22,5%. CONCLUSÕES: A prevalência de hipertensão observada nas comunidades quilombolas do RS foi elevada. Cabe salientar a situação de vulnerabilidade dessa população, evidenciada, ao menos em parte, pela baixa escolaridade (80% sem ensino fundamental completo), baixa renda (63,3% recebem menos de ½ salário mínimo), grau de isolamento (81,7% residem em áreas isoladas do perímetro rural) e pelo fato de 90,7% da amostra ser da raça/cor não branca, o que provavelmente sujeita esses indivíduos a sofrerem discriminação racial e suas consequências adversas. Considerando-se a magnitude que representa a hipertensão e a extrema vulnerabilidade social desses grupos, políticas públicas que garantam seu acesso a direitos fundamentais (saúde, renda e escolaridade) poderiam ter impacto importante na diminuição da prevalência de hipertensão.INTRODUCTION: Hypertension is a major risk factor for many acute and chronic cardiovascular diseases, premature death and disability. There is evidence that it is more prevalent and severe in black than in white populations, but the contributing mechanisms to this difference are not totally understood yet. However, socioeconomic factors, racial discrimination and social exclusion situations are strongly related to the frequency, distribution and causality of chronic diseases among the Afro-descendant Brazilian populations, including hypertension. In this context, quilombola communities deserve special attention. Quilombolas are settlements of African descendants, marked by discrimination and exclusion processes, printing an exclusionary socio-economic framework in their reality when compared to the Brazilian population in general. There are just a few studies in the literature that characterize their health status. Given their social vulnerability context and the important risk offered by high blood pressure, it is clear that an effort has to be made in order to enhance the knowledge about this disease in the quilombola population in Rio Grande do Sul state (RS). OBJECTIVE: To identify the prevalence of factors associated to arterial hypertension in household adults, residing in quilombola communities in Rio Grande do Sul state, Brazil. METHODS: Cross-sectional population-based study, conducted in 2011 with adult households in quilombola communities in the state of RS. We selected 634 families of 22 communities located in 17 RS municipalities, by sampling proportional to the size. The outcome was obtained by the question: “Has a doctor ever told you that you have hypertension (high blood pressure)?". Associations between the outcome and explanatory variables (demographic, socioeconomic, health and life style) were analyzed by Poisson regression, using robust variance and hierarchical input variables. The population attributable fractions were calculated by component (PAFC) for modifiable factors associated to hypertension. RESULTS: We interviewed 589 adults. Most women (64,9%), from the rural perimeter (81,7%), race/color non-white (90,7%), earning up to ½ minimum wage (63,3%) and 80% had less than 8 years of study. The average age was 45 years (SD 17). Hypertension diagnosis was reported by 38,3% (95% CI 31,4% - 45,1%) of the respondents. Multivariate analysis revealed an association with excessive alcohol consumption (OR 0,52, 95% CI 0,31 to 0,85), circumference of the waist above the recommended limit (PR 1,74, 95% CI 1.41 to 2,15) and presence diabetes (OR 1,38, 95% CI 1,17 to 1,64). Age had a direct association and educational level was inversely associated with hypertension. The PAFC analysis revealed that among individuals with eight years or more of study, the prevalence of hypertension was reduced by 22,5%. PAFC analysis revealed that for individuals with eight or more years of formal education, the prevalence of high blood pressure would be reduced by 22,5%. CONCLUSIONS: The prevalence of hypertension in the quilombola communities of RS is high. We emphasize the vulnerability of this population, evidenced by low educational levels, low income, geographical isolation and to the fact that 90,7% of the sample is non-white, subjecting these individuals to racial discrimination and its adverse consequences. Considering the magnitude of hypertension and the extreme social vulnerability of these groups, public policies that guarantee their access to fundamental rights (health, income and education) could have an remarkable impact in reducing the prevalence of hypertension.application/pdfporHipertensãoFatores de riscoQuilombolasGrupo com ancestrais do continente africanoEstudos transversaisArterial hypertensionRisk factorsVulnerable communitiesAfrican continent ancestry groupPrevalence studiesPrevalência de hipertensão arterial e fatores associados em comunidades quilombolas do Rio Grande do Sul, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em EpidemiologiaPorto Alegre, BR-RS2016mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000992747.pdf.txt000992747.pdf.txtExtracted Texttext/plain255322http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143074/2/000992747.pdf.txt53101012adde38d7e978e8632b85f488MD52ORIGINAL000992747.pdf000992747.pdfTexto completoapplication/pdf2399546http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/143074/1/000992747.pdf81d6586806389bfdd079f751bcc83810MD5110183/1430742024-01-10 04:35:45.266802oai:www.lume.ufrgs.br:10183/143074Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532024-01-10T06:35:45Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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