Somos expressão, não subversão! : a gurizada punk em Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Pereira, Angélica Silvana
Orientador(a): Garbin, Elisabete Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/8590
Resumo: Esta Dissertação tem como objetivo discutir as diversas tramas narrativas pelas quais jovens ditos punks narram si mesmos, narram os outros e como são narrados em diversos espaços sociais de Porto Alegre. Tais sujeitos se encontram em espaços públicos da cidade, partilhando e atribuindo significados às suas práticas, através de vestimentas, músicas, bandas e diversos materiais que produzem por e para jovens punks de diversos lugares do mundo. Esses materiais, bem como as histórias contadas por alguns desses jovens, evidenciam diferentes posições de sujeito que ocupam, a partir dos lugares e dos papéis sociais que assumem. Os caminhos teóricometodológicos para esse estudo foram calcados no campo teórico dos Estudos Culturais e na etnografia pós-moderna, tendo nos diários de campo sua base para a construção de dados, além de conversas transcritas, textos de fanzines e imagens. Nas análises, focalizei os modos como tais jovens são representados nas narrativas de si mesmos e dos ‘outros’ acerca do ser/estar punk em Porto Alegre hoje, ano de 2006. Analisei também os pertencimentos dos jovens ao movimento punk, através dos processos de identificação pelos quais constituem suas identidades. Observou-se que através das práticas culturais específicas da cultura punk os jovens com os quais estive em contato se constituem como sujeitos, pertencendo ao grupo. A idéia de que é possível revolucionar o mundo a partir de transgressões às ‘ordens’ sociais pode ser entendida como uma oferta identitária para esses jovens. Observaram-se ainda diversos modos de ser/estar punk hoje em Porto Alegre, os quais são produzidos por um estado da cultura chamado de condição pós-moderna.
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