Antibioticoterapia via oral versus endovenosa em crianças com câncer neutropênicas febris

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cagol, Ângela Rech
Orientador(a): Brunetto, Algemir Lunardi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/17440
Resumo: Introdução: Durante a década passada, todas as crianças com câncer submetidas à quimioterapia que apresentassem um episódio de neutropenia febril (NF) eram hospitalizadas e manejadas com antibioticoterapia endovenosa de largo espectro, independente de sua condição clínica. Neste estudo, os autores comparam o uso de antibioticoterapia endovenosa versus a oral. Pacientes e Métodos: Foram selecionadas todas as crianças com idade inferior a 18 anos, classificadas como baixo risco para complicações e neutropênicas. O estudo ocorreu entre 2002 a 2005, na Unidade de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes, divididos em grupo A e grupo B, eram randomizados a receberem terapia oral ou endovenosa. O tratamento utilizado para o grupo A foi ciprofloxacina e amoxicilinaclavulanato via oral e placebo endovenoso e para o grupo B, cefepime e placebo oral. Resultados: Foram selecionados 91 episódios consecutivos de NF em 58 crianças. Para os pacientes do grupo A, a taxa de falência foi de 51,2%, e a média de tempo de hospitalização foi de 8 dias (variação de 2-10). Para os pacientes tratados com antibioticoterapia endovenosa, a taxa de falência foi de 45,8%, e a média de tempo de hospitalização foi de 7 dias (variação de 3-10). Discussão: Neste estudo não houve diferenças entre o grupo oral versus a terapia endovenosa. Estudos randomizados com maior número de pacientes são necessários antes de padronizar a terapêutica oral como tratamento para esta população de pacientes.
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