Radiolários do coniaciano-maastrichtiano do Atlântico Equatorial e Sul : análise bioestratigráfica e paleoecológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Baecker Fauth, Simone
Orientador(a): Lemos, Valesca Brasil
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/28204
Resumo: Os radiolários do Cretáceo Superior do Atlântico equatorial e sul foram analisados a fim de identificar a fauna taxonomicamente, inferir afinidades faunísticas e estabelecer correlações bioestratigráficas. O método usual para recuperação de microfósseis foi utilizado para processar as 178 amostras do ODP Leg 108, ODP Leg 159 e DSDP Leg 75. Os radiolários foram recuperados em 81 amostras. A má-preservação dos radiolários do ODP Leg 159 impediu a sua utilização nesse trabalho. Associações de radiolários do Coniaciano ao Maastrichtiano foram recuperadas em amostras do ODP Leg 108 Site 661A e DSDP Leg 75 Site 530A. Foram identificadas 24 famílias, 51 gêneros e 86 espécies de radiolários, entre as quais uma espécie nova. No ODP Leg 108-661A foi reconhecida uma Zona de Intervalo Theocampe urna (Coniaciano–Santoniano) e para ambos os poços foram constatadas a Zona de Intervalo Amphipyndax pseudoconulus (Campaniano inferior–médio) e a zona de Amplitude Amphipyndax tylotus (Campaniano superior–Maastrichtiano). A fauna de radiolários do Coniaciano– Santoniano no Atlântico equatorial (ODP Leg 108-661A), bem preservada e diversificada é um dos raros registros de radiolários desse intervalo para o Atlântico equatorial e sul. A riqueza, diversidade e relativamente boa preservação da fauna do Campaniano inferior a médio do Atlântico equatorial (ODP Leg 108-661A), permite inferir águas com alta produtividade orgânica e deposição abaixo da zona de compensação de carbonato de cálcio; a fauna de radiolários menos diversificada registrada no DSDP Leg 75-530A pode estar relacionada à influência do ambiente deposicional, caracterizado por depósitos turbidíticos. As associações de radiolários do Atlântico equatorial e sul foram incluídas na Província de Latitudes Baixas a Médias. Os radiolários que abrangem o intervalo do Coniaciano–Campaniano inferior do Atlântico equatorial (ODP Leg 108-661A) caracterizam provavelmente uma comunidade de profundidade intermediária e uma comunidade de profundidade batialabissal foi inferida para as associações do Campaniano médio a Maastrichtiano.
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No ODP Leg 108-661A foi reconhecida uma Zona de Intervalo Theocampe urna (Coniaciano–Santoniano) e para ambos os poços foram constatadas a Zona de Intervalo Amphipyndax pseudoconulus (Campaniano inferior–médio) e a zona de Amplitude Amphipyndax tylotus (Campaniano superior–Maastrichtiano). A fauna de radiolários do Coniaciano– Santoniano no Atlântico equatorial (ODP Leg 108-661A), bem preservada e diversificada é um dos raros registros de radiolários desse intervalo para o Atlântico equatorial e sul. A riqueza, diversidade e relativamente boa preservação da fauna do Campaniano inferior a médio do Atlântico equatorial (ODP Leg 108-661A), permite inferir águas com alta produtividade orgânica e deposição abaixo da zona de compensação de carbonato de cálcio; a fauna de radiolários menos diversificada registrada no DSDP Leg 75-530A pode estar relacionada à influência do ambiente deposicional, caracterizado por depósitos turbidíticos. As associações de radiolários do Atlântico equatorial e sul foram incluídas na Província de Latitudes Baixas a Médias. Os radiolários que abrangem o intervalo do Coniaciano–Campaniano inferior do Atlântico equatorial (ODP Leg 108-661A) caracterizam provavelmente uma comunidade de profundidade intermediária e uma comunidade de profundidade batialabissal foi inferida para as associações do Campaniano médio a Maastrichtiano.The Upper Cretaceous radiolarians from the south and equatorial Atlantic were studied in order to identify taxonomically the fauna, infer faunal affinities and establish biostratigraphic correlations. The usual methodology for microfossil preparation was used in 178 samples from the ODP Leg 108, ODP Leg 159 e DSDP Leg 75. The radiolarians were recovered in 81 samples. The specimens from the ODP Leg 159 were not used in this study due to the poor preservation. Associations of Coniacian- Maastrichtian age were recovered in samples of ODP Leg 108 Site 661A and DSDP Leg 75 Site 530A. Twenty-four families, 51 genera and 86 species, being one of then new, were identified. In the ODP Leg 108-661 the interval zone Theocampe urna (Coniacian–Santonian) was recognized and for both cores the interval zone Amphipyndax pseudoconulus (lower to middle Campanian) and the amplitude zone Amphipyndax tylotus (upper Campanian–Maastrichtian) were also recognized The well preserved radiolarian fauna of Coniacian-Santonian in the equatorial Atlantic (ODP Leg 108-661A) is one of the rarest records of that age interval in the south and equatorial Atlantic. The richness, diversity and good preservation of fauna of lower to middle Campanian in the equatorial Atlantic (ODP Leg 108-661A) allows to infer high productivity oceanic conditions and deposition bellow the calcite compensation depth; the radiolarian fauna less diversified in the DSDP Leg 75-530A might be related to the influence of the depositional environment, characterized by turbiditic deposits. The radiolarian association of south and equatorial Atlantic was included in the low to middle latitudes province. The Coniacian–lower Campanian radiolarians of equatorial Atlantic (ODP Leg 108-661A) probably characterize an intermediate depth community, while a bathyal-abyssal depth community was infered for the middle Campanian- Maastrichtian interval.application/pdfporBioestratigrafiaRadiolariosPaleoecologiaRadiolários do coniaciano-maastrichtiano do Atlântico Equatorial e Sul : análise bioestratigráfica e paleoecológicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPrograma de Pós-Graduação em GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2009doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000769187.pdf.txt000769187.pdf.txtExtracted Texttext/plain248574http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28204/2/000769187.pdf.txt9112ba4b432accf31c93faef2e86e9daMD52ORIGINAL000769187.pdf000769187.pdfTexto completoapplication/pdf96728449http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28204/1/000769187.pdf7e12be9f45c38f361ae3b389c2623618MD51THUMBNAIL000769187.pdf.jpg000769187.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1213http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28204/3/000769187.pdf.jpg4a2c0bd97126eba073c2f7af9e19cc57MD5310183/282042018-10-08 09:13:51.563oai:www.lume.ufrgs.br:10183/28204Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-08T12:13:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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