Academics and politics in international relations : from the “golden age” to the “great gap”

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Barasuol, Fernanda Barth
Orientador(a): Silva, André Luiz Reis da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/187623
Resumo: Um dos mais recentes debates internos no campo das Relações Internacionais tem sido o debate sobre o “gap”, sobre a relação entre acadêmicos de RI e formuladores de políticas. Vários autores argumentam que o conhecimento produzido no campo se tornou cada vez mais irrelevante para a política e que os acadêmicos recuaram para a “torre de marfim”, ignorando as necessidades do “mundo real”. Essa visão pressupõe que as RI costumava ser uma disciplina orientada para a formulação de política externa, mas que veio se distanciando cada vez mais dos formuladores de políticas. A maioria dos autores envolvidos no debate, no entanto, não analisa essa suposição subjacente que orienta suas análises. Esta dissertação visa preencher esta lacuna, respondendo à questão "os acadêmicos de Relações Internacionais nos Estados Unidos mudaram seu envolvimento com relação à esfera da política?". Para fazer isso, dois tipos ideais de engajamento acadêmico foram desenvolvidos, e então usados para analisar dois períodos distintos: o imediato pós-Segunda Guerra Mundial (1945-1960) e o período atual (2000-2016). Esses tipos ideais são uma combinação dos fundamentos ideológicos do engajamento acadêmico (isto é, a auto percepção do papel social dos acadêmicos) com as restrições práticas impostas pela profissão. Os dois tipos ideais resultantes são os do “clérigo” (termo tomado emprestado do autor Julien Benda) e o intelectual engajado. Seguindo os autores do debate do “gap” esperava-se que os acadêmicos de RI tivessem transitado do tipo ideal “engajado” no primeiro período para o “clérigo”, no segundo. Isto foi apenas parcialmente confirmado.
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spelling Barasuol, Fernanda BarthSilva, André Luiz Reis da2019-01-03T04:02:01Z2018http://hdl.handle.net/10183/187623001079809Um dos mais recentes debates internos no campo das Relações Internacionais tem sido o debate sobre o “gap”, sobre a relação entre acadêmicos de RI e formuladores de políticas. Vários autores argumentam que o conhecimento produzido no campo se tornou cada vez mais irrelevante para a política e que os acadêmicos recuaram para a “torre de marfim”, ignorando as necessidades do “mundo real”. Essa visão pressupõe que as RI costumava ser uma disciplina orientada para a formulação de política externa, mas que veio se distanciando cada vez mais dos formuladores de políticas. A maioria dos autores envolvidos no debate, no entanto, não analisa essa suposição subjacente que orienta suas análises. Esta dissertação visa preencher esta lacuna, respondendo à questão "os acadêmicos de Relações Internacionais nos Estados Unidos mudaram seu envolvimento com relação à esfera da política?". Para fazer isso, dois tipos ideais de engajamento acadêmico foram desenvolvidos, e então usados para analisar dois períodos distintos: o imediato pós-Segunda Guerra Mundial (1945-1960) e o período atual (2000-2016). Esses tipos ideais são uma combinação dos fundamentos ideológicos do engajamento acadêmico (isto é, a auto percepção do papel social dos acadêmicos) com as restrições práticas impostas pela profissão. Os dois tipos ideais resultantes são os do “clérigo” (termo tomado emprestado do autor Julien Benda) e o intelectual engajado. Seguindo os autores do debate do “gap” esperava-se que os acadêmicos de RI tivessem transitado do tipo ideal “engajado” no primeiro período para o “clérigo”, no segundo. Isto foi apenas parcialmente confirmado.One of the latest internal debates in the field of International Relations has been the “gap debate”, regarding the relation between academics of IR and policymakers. Several authors argue that the knowledge produced in the field has become increasingly irrelevant for policy and that academics have retreated into the “Ivory tower”, ignoring the needs of the “real world”. This view assumes that IR used to be a policy-oriented discipline, but has grown ever more distant from policymakers. Most of the authors involved in the debate, however, do not analyze this underlying assumption that guides their analyses. This dissertation aims to fill this gap by addressing the question “have International Relations academics in the United States changed their engagement with the policy world?”. To do this, two ideal-types of academic engagement were developed, and then used to analyze two distinct periods: the immediate post-world War II (1945-1960) and the current period (2000-2016). These ideal-types are a combination of the ideological underpinnings of academic engagement (that is, the self-perception of the social role of academics) with the practical constraints of the profession. The two resulting ideal-types are those of the clerk (borrowing Julien Benda’s term) and the engaged intellectual. Following the authors of the “gap debate” it was expected that IR academics had transitioned from the “engaged” ideal-type in the first period to the “clerk”, in the second. This was only partially confirmed.application/pdfengRelações internacionaisPolítica externaEstados UnidosInternational RelationsIntellectualsAcademiaUnited StatesForeign PolicyAcademics and politics in international relations : from the “golden age” to the “great gap”info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPrograma de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos InternacionaisPorto Alegre, BR-RS2018doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001079809.pdf.txt001079809.pdf.txtExtracted Texttext/plain522286http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187623/2/001079809.pdf.txt1000c3deeb6a8d69a7e316086a49f05cMD52ORIGINAL001079809.pdfTexto completo (inglês)application/pdf2376322http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/187623/1/001079809.pdf410ac566c956fc0c357d8d1b06b23b99MD5110183/1876232021-05-26 04:46:27.70624oai:www.lume.ufrgs.br:10183/187623Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532021-05-26T07:46:27Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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