Uso do semên ovino congelado em inseminação artificiais cervicais e fatores que afetam a fertilidade dos rebanhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pinheiro, Carlos Bayard Martins
Orientador(a): Moraes, José Carlos Ferrugem de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Ram
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/17455
Resumo: O melhoramento genético ovino carece de uma maior conexão genética entre os rebanhos, o que pode solucionado pelo uso mais intensivo do sêmen congelado. Entretanto, com os níveis tecnológicos atualmente disponíveis o sêmen congelado apenas pode ser empregado com eficácia diretamente no útero, dependendo de sincronização de estros e mão de obra especializada para as inseminações via laparoscopia. Uma outra alternativa é o uso de sêmen congelado com 200 milhões de espermatozóides por dose com inseminações efetuadas cerca de doze horas após a identificação do estro, preconizado para a inseminação artificial dos ovinos na Noruega pelos próprios produtores. O presente ensaio consta de uma adaptação local deste modelo com o objetivo geral de verificar a viabilidade de uso da inseminação cervical superficial com sêmen ovino congelado numa dose de 0,25 ml contendo 200 x 106 de espermatozóides em palhetas de 0,50 ml após cio natural, empregando baixo uso de insumos e mão de obra semi-qualificada. As observações foram procedidas em duas propriedades no Rio Grande do Sul, incluindo 1419 ovelhas das raças Merino, Ideal e Texel. Os resultados obtidos indicaram que as diferenças nas taxas de não retorno entre carneiros poderá ser minimizada através da utilização de outros métodos de análise e seleção de carneiros mais férteis após os procedimentos de congelamento/descongelamento, e, adicionalmente que a constatação de uma taxa de não retorno entre 25-35% nas distintas condições investigadas, permitem inferir que os sistemas investigados podem ser utilizados para interligar geneticamente rebanhos via uso de sêmen congelado.
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